29 setembro, 2007

Osso + Território - Ateneu de Coimbra, 28/10/07

Vim aqui só deixar umas fotos do concerto que vi em Coimbra. Gostei de vários momentos do concerto de Território, pelo menos parecem-me mais estimulantes que os Veados com Fome(ex-banda de um dos membros). Musicalmente por vezes aproximam-se dos Excepter, o que é bom. Quanto a Osso, apesar de ambas as bandas terem sido prejudicadas pela qualidade de som, deu para sentir os seus drones densos e furiosos tocados com muita intensidade. Foi uma boa passagem por Coimbra e agradeço ao Bruno(osso) pelo convite.

Amorphis - Silent Waters [2007]

Já passaram 13 anos desde a edição de The Tales From the Thousand Lakes e poucos deverão ter sido os álbuns que ouvi tantas vezes quanto esse épico conto folk Finlandês. Foi dos primeiros que tive em Cd, mas também me fartei de o ouvir no walkman que me acompanhava para todo o lado. Toda a envolvente e estética atmosférica que o disco cria... Até aquele concerto em Paços de Ferreira com umas condições sonoras deploráveis e uma prestação bastante embriagada da banda eu adorei.
O álbum seguinte - Elegy - foi uma surpresa, com uma sonoridade mais limpa [até pela incorporação das vocalizações limpas], mais folk, prog e até psicadélica. E aquilo que comecei por estranhar, acabou por se entranhar e por se tornar noutro clássico. Infelizmente, daí para a frente, nenhum álbum conseguiu atingir o patamar alcançado por esses dois, acentuando-se progressivamente um decréscimo qualitativo. E digo isto tendo comprado todos os discos, até porque também nunca foram medíocres e vale-lhes o mérito de terem sido tudo menos previsíveis graças ao empreendimento experimental a que se dedicaram.
No ano passado - Eclipse - mostrou uns Amorphis com energia renovada. Uma nova direcção que não se inibiu de recuperar elementos do passado, inclusivamente algumas vocalizações guturais. Mas é neste Silent Waters que a relação com o passado se apresenta mais refinada. As guitarras debitam as leads e os riffs mais melódicos que congeminaram em anos, e o início até é especialmente pesado. A 2ª música - A servant - recupera a atmosfera do Tales e é um hino à eficácia da simplicidade. Tal como a acústica Enigma, a música mais curta do disco, não vive de estruturas complexas mas da harmonia dos detalhes que se prendem ao ouvido. A maior parte dos temas navega por entre alicerces que assentam na dicotomia dos elementos acústicos e eléctricos, numa dinâmica perfeita entre as partes mais agressivas e outras mais tranquilas e melancólicas, com a respectiva correspondência vocal. O único tema que considero menos conseguido é precisamente aquele que dá título ao álbum e que escolheram para single, aquela semelhança com Sentenced... Porque de resto, tirando o especial apego à A servant, até me é difícil destacar alguma música. Silent Waters é efectivamente um disco extremamente coeso e o melhor que os Amorphis fizeram nesta década.

28 setembro, 2007

Om - Pilgrimage [Southern Lord, 2007]

Por mim, podemos separar os Om em duas fases: Om antes de “At Giza”e Om depois de “At Giza”. Antes desse primeiro tema do “Conference of the Birds”, os Om eram praticamente uns Sleep sem guitarrista que recorria constantemente ao “Dopesmoker”. A partir daí tudo mudou, encontraram o seu som e este novo álbum é mais um passo em frente. É evidente que não se pode esperar grandes surpresas de uma banda com dois elementos, mas é notória a sua evolução e as diferenças para os trabalhos anteriores. Podia destacar pormenores como o número de temas, a duração dos mesmos ou até o artwork mas é na composição e na gravação que se encontram as grandes diferenças desta primeira rodela na enorme Southern Lord. Steve-o-produtor-que-todas-as-bandas-parecem-recorrer-hoje-em-dia Albini é um dos responsáveis com o seu som mais limpo e não tão dependente (talvez não seja este o adjectivo) do baixo de Al Cisneros. E repito o que disse aqui há uns tempos: ninguém grava bateria como ele e neste Pilgrimage consegue não só revelar um Chris Hakius mais criativo mas também dar um certo groove ao som dos Om. “Pilgrimage”, o tema homónimo que é repetido no fim, é a banda sonora para qualquer igreja; “Unitive Knowledge of the Godhead” apesar de curta vai agradar aos fãs de Sleep; “Bhima’s Theme” tem uma paragem a meio em que fica apenas Cisneros a tocar e cantar num tom acima do normal, quando a música volta a explodir é… ouçam!!!; por fim, o tal reprise de “Pilgrimage” numa versão mais curta em que só eles sabem qual foi a intenção. Grande álbum!! Talvez seja o mais fácil de digerir, ou se calhar até não, mas é sem dúvida mais um grande álbum! Para terminar, os Om nunca esconderam a sua face espiritual e Pilgrimage é o reflexo disso mesmo.
“In religion and spirituality, a pilgrimage is a long journey or search of great moral significance.” Nem mais…

Universal Tongue

"Universal Tongue is an underground diy label from Portugal, releasing metal, drone, noise plus whatever comes along..."

Ainda não conheço nenhuma das quatro edições mas vou começar exactamente pela última, "The Sea Was Here..." do I Am Sea Monster. Promete!!! Espreitar aqui: http://univtongue.blogspot.com/

26 setembro, 2007

Oceansize - Frames [Superball, 2007]

Os Oceansize parecem ter finalmente oficializado o seu divórcio com as canções. Se em “Everyone Into Position” ainda era possível encontrar um par de temas com uma estrutura relativamente standard, o fraco sucesso comercial do álbum parece ter dado mais força à banda para trilhar o seu próprio caminho, longe das pressões comerciais e fórmulas pré-concebidas do rock mainstream.
É neste contexto que surge “Frames”, o mais recente trabalho da banda de Manchester, composto por apenas 8 temas e perfazendo um total de 65 minutos. A abertura em crescendo com “Commemorative 9-11 T-shirt” mostra-nos uns Oceansize clássicos em topo de forma: um riff hipnótico em loop que vai crescendo com a adição de sucessivas camadas de guitarras, uma sessão rítmica complexa e poderosa, e a voz de Mike Vennart a dar apenas uns salpicos de cor aqui e ali. “Unfamiliar” segue na melhor tradição de rock alternativo a que a banda nos habituou no passado, com uma excelente melodia vocal - a espaços quase pop – a rasgar uma muralha de guitarras em fúria, naquela que é definitivamente a faixa mais acessível do álbum e por consequência o seu primeiro single.
A mudança apenas se começa a pressentir ao 4º tema, “Savant”, mais calmo e a apostar noutras texturas sonoras, muito graças à inclusão de teclados e de uma grandiosa secção de cordas. Torna-se clara a intenção da banda de explorar novas melodias e sonoridades diferentes do que fizeram no passado, uma aposta que se mantém nos temas seguintes, com especial destaque para a atmosfera densa e perturbante de “an old friend of the Christies” (uma referência ao clássico de terror “Sexta-Feira 13”).
Já perto do fim surge aquele que é o tema mais progressivo de todo o álbum, o ultra-pesado “Sleeping dogs and dead lions”, cujo nome de código durante a fase de composição era - muito apropriadamente - “Meshuggah”. O álbum encerra com o belíssimo e melancólico “The Frame”, um pouco à semelhança do que acontecia em “Everyone Into Position”.
O afastamento definitivo dos Oceansize em relação às fórmulas mais tradicionais de composição trouxe-lhes uma maior liberdade na procura de novas texturas para a sua sonoridade, preservando sempre a identidade que têm vindo a construir desde a sua estreia em “Effloresce”. Mas esta escolha acaba também por resultar naquele que é para mim o único defeito de “Frames”: a aposta exclusiva em temas longos e épicos acaba por tornar o álbum, como um todo, mais monótono do que os seus antecessores, que tinham o equilíbrio perfeito entre temas complexos e outros mais directos. Um pequeno defeito que não é de todo suficiente para estragar aquele que é certamente um dos melhores álbuns de 2007, e que vem confirmar os Oceansize como uma das mais inovadoras bandas no campo do rock progressivo da actualidade.


Luís Costa (baterista dos Madcab)

Mono: The Sky Remains The Same As Ever DVD


It contains the documentary footages filmed during the European tour in the winter of 2006 through the tours in Japan, Korea, US and Canada in 2007, including the recording session in Chicago. 100 minuntes long.
Temporary Residence Limited will be releasing this worldwide (except for Japan) in early 2008. We will have copies to sell on upcoming North American and European tours.
http://www.mono-jpn.com/e/index.html

Smartini nas Funáques

24 setembro, 2007

Abram alas aos Riding Panico

Grande concerto em Braga... venha o álbum!!!

21 setembro, 2007

A rodar

Bossk - .2
David Sylvian - When loud weather buffeted Naoshima
KTL - Eine Eiseme Faust In Einem Samthandschuh
Nadja - Radiance of Shadows
Om - Pilgrimage
Pelican - Pink Mammoth 10''
PJ Harvey - White Chalk
Rosetta - Wake/Lift
Scout Niblett - This fool can die now
Sleepmakeswaves - Sleepmakeswaves
Tephra - A Modicum of Truth

[Edit by Crestfall] - a metalada que vai rodar no carro nos próximos dias:
Between the Buried and Me - Colors
Down - III Over the Under
Every Time I Die - the Big Dirty
High on Fire - Death is this Communion
Rosetta - Wake Lift
Shels - Sea of the Dying Dhow
the Black Dahlia Murder - Nocturnal
Today is the Day - Axis of Eden
Turisas - the Varangian Way

Reverend Bizarre - III: So Long Suckers [2007]

Pois é, infelizmente este trabalho marca o fim dos Reverend Bizarre, mas pelo menos marca-o de uma maneira monumental. 7 temas que perfazem + de 120 minutos de música. Logo o 1º [They Used Dark Forces/Teutonic Witch, cuja segunda metade deu origem ao single com o mesmo nome e atingiu o 1º lugar do top Finlandês] tem quase meia hora e há mais 2 acima dos 25 minutos!
Não houve, nesta década [e já no final da anterior], outra banda que encarnasse o espírito Doom tão bem quando os RB o fizeram. A apropriação dos nomes Albert Witchfinder, Peter Vicar e Earl of Void conferiu-lhes o estatuto de um culto religioso do qual eram pregadores e seguidores. A descarada inspiração no legado Black Sabbath, Saint Vitus e Candlemass pode não ser apelativa para alguns, porque convenhamos que por aqui não há grandes novidades. Despojados de qualquer pomposidade ou arranjos complexos, são apenas 3 gajos com a simplicidade de uma guitarra, um baixo e uma bateria [em Caeser Forever aparece um tecladozinho perto do fim], que não fazem, como alguns, uma mera alegoria do Riff, vivem do Riff e para o Riff, em diferentes andamentos [ou lamentos], a trote ou em cavalgada moderada, mais directos ou mais prolongados, o omnipresente e poderoso Riff e a sua amiga secção rítmica, não esquecendo a carismática voz do General, doominam a arte. Este núcleo instrumental tão singelo consegue, também com a ajuda da produção ideal, criar uma atmosfera fantástica, e isto de manter a coisa interessante durante + de 120 minutos não deveria ser fácil... Esta cerimónia é um epítome Doom obrigatoríssimo para qualquer adepto do género. The Reverend is dead, long live the reverend... So Long Suckers.

KTL ao vivo

Álbum ao vivo deste projecto de SOMA e PITA apenas disponível em tour e... aqui

20 setembro, 2007

Porto em alta

Um novo espaço para concertos:
Uma nova loja de discos:

Milhões de Festa

Começa Amanhã


Todos os detalhes

Mammatus - The Coast Explodes (Holy Mountain; 2007)

O Space-rock foi associado sobretudo, no inicio dos anos 70, a bandas progressivas e psicadélicas como os Pink Floyd ou os Hawkwind. Ouviam-se longos instrumentais dominados pela experimentação, pelo fascínio em torno da ficção cientifica entre outros despertares da mente. Insterstellar Overdrive dos Pink Floyd é um hino a tudo isso. O Stoner agarrou nas potencialidades dos ácidos psicadélicos e juntou-lhes o peso dos Black Sabbath. Os Mammatus são filhos desta curta história - a sua música faz imaginar uma jam-session entre os Sleep e os Acid Mothers Temple. Em The Coast Explodes temos longos épicos cósmicos, fantasia experimental. Sons retro e riffs quentes tão saudáveis quanto uma composição dos Colour Haze. O Stoner tocado de forma ritualista, trechos Folk e o grito que antecipa a mais gloriosa das batalhas. Solos que se prolongam e transformam durante largos minutos engrandecendo o nosso espírito. Harmoniosas explosões de supernovas.

Myspace

19 setembro, 2007

Bossk + Humanfly @Fábrica de Som, 18/09/2007

Bossk
Que grande noite! Este ano está a ser pródigo em concertos memoráveis e ontem não foi excepção. Acho que nem deve ser o facto de ter sido aqui a malta do tasco a organizar que me está a deixar inebriado, foram de facto 2 concertos enormes. O som estava com um poder absurdo, os ouvidos que se queixem.
Tenho que confessar que dos humanfly pouco conhecia, mas o que vi bem que me convenceu. Os riffs iniciais [e apenas esses] lembraram-me uns Anathema por alturas do Pentecost III, sendo que na génese certamente que não desmentem influências que de uns Black Sabbath ou de uns Neurosis, apimentadas por uma queda para o Prog à lá Mastodon. Passam naturalmente de momentos muito directos para outros mais experimentais. No fim do concerto estavam estafados mas também muito satisfeitos.
Dos Bossk já sabia o que esperar musicalmente, mas aquela emissão sonora contundente associada à envolvente física, culminou numa experiência sensorial muito mais poderosa, moldada em diferentes estados desde as delicadas passagens ambientais à catarse proporcionada pelos crescendos monolíticos. O vocalista passou grande parte do tempo caladinho, ali ao nosso lado a abanar a cabeça, mas quando interveio... minha nossa, os olhos quase que lhe saltavam das órbitas oculares, aqueles berros saíram-lhe das entranhas! Brutal. O concerto acabou tarde, é certo, mas aqueles minutos passaram num instante... Concertos destes valem o esforço!
Humanfly
Obrigado ao pessoal da Fábrica e às meninas da bilheteira [desculpem lá] ;-)

18 setembro, 2007

Logo há concertaço(s)!!!

Bossk e Humanfly, duas promessas do metal alternativo inglês. Digamos que, e hoje que é dia de futebol, imaginem o Cristiano Ronaldo quando jogava na Selecção Sub-21. Os Bossk estão um pouco à frente (são os cabeças de cartaz da noite), são aquele jogador que já é chamado à Selecção A e em breve vai-se afirmar de vez. Esse momento acontecerá quando sair o ".2" já no próximo mês de Outubro, uma questão de tempo.
Mais duas bandas que se estreiam em Portugal via Amplificasom. A outra estreia é o local do concerto, a Fábrica de Som. Espaço agradável, malta amiga, agora é esperar que tudo corra bem. Apareçam, o bilhete é convidativo, a gente espera que a bola acabe e... vai ser uma grande noite!!! Até logo.

17 setembro, 2007

Orthodox: ensaio


Aquando da minha recente passagem por Sevilha, essa bela cidade, tive a felicidade de me encontrar com os Orthodox na sua sala de ensaios. Gajos porreiros, acessíveis, humildes e acima de tudo apaixonados pela música tocaram temas de ambos os álbuns, improvisaram durante largos minutos e ainda me fizeram a vontade e tocaram a "Mesto...". O novo álbum apesar de estar gravado desde Dezembro do ano passado vai sair no início do Outubro pela grande Southern Lord e é provavél que a vida deles mude um pouco, merecem.Na próxima Rock-a-Rolla (dentro de dias já a teremos) vão ser destacados e está previsto um concerto no Porto, novidades em breve ;)

15 setembro, 2007

Wade Matthews / Reuben Radding + Camilla Hannan


Wade Matthews
Reuben Radding
Camilla Hannan

Hoje,
PLANOB, 22h30

14 setembro, 2007

pg.lost

O novo EP - Yes I am - é um mimo. Comprar aqui.

Led Zeppelin reunion @London

Já se candidataram aos bilhetes? Vai ser por sorteio, e cada pessoa só terá direito a 2 no máximo. É aqui. Só vão custar a módica quantia de £125 + comissão de reserva. Pior vai ser depois, no Ebay e no mercado negro.

13 setembro, 2007

Grabba Grabba Tape + Margarita [Edit]


O Pessoal da Lovers arranjou um espaço para o concerto se realizar, será em Braga!

Grabba Myspace
Margarita Myspace

Sex, 14 Setembro, 2007 às 23:59h
Censura Prévia, Braga

12 setembro, 2007

Earth


Aqui fica uma entrevista interessante dada pelos Earth.
Ler na Pitchfork

Nile - Ithyphallic [2007]

O que é que um tipo espera encontrar num novo disco dos Nile? Um tipo não sei, mas eu conto com o ritual técnico do Death Metal selvagem, inspirado pela mitologia Egípcia e cirurgicamente interpretado. E até cheguei tarde ao fenómeno Nile. Por alturas dos 2 primeiros discos julgava que não era coisa para me agradar porque o meu interesse nesses terrenos se tinha desvanecido consideravelmente. Felizmente para mim, há uns anitos atrás numa casa algures ali como quem vai pelos confins de Gondomar, havia um cd do In Their Darkened Shrines encostado a um canto, e o seu proprietário forçou-me o empréstimo. Foi assim que compreendi a promiscuidade da relação entre o British Museum, o Templo de Dendur, e Cleópatra. Não sei se este fascínio Egípcio será coisa que aguente para sempre, mas acredito que enquanto os Nile existirem se manterão fiéis ao conceito, até porque jogam sozinhos no campeonato. E se é certo que com Ithyphallic não surpreendem nem distribuem o conjunto de chicotadas mais castigador de todo o sempre, certo é também que preservam e confirmam a capacidade criativa e arrojo técnico que demonstraram anteriormente. Não houve nenhum tema que tenha colado imediatamente da mesma forma como aconteceu por exemplo com Lashed to the Slave Stick no Annihilation of the Wicked, mas o todo é ultra potente. As introduções faraónicas com samples de gongos e instrumentos de sopro e as densas guitarras que acompanham a insanidade dos ritmos frenéticos impostos pela bateria do Kollias, balanceados pelas passagens mais arrastadas que se alongam com os intensos riffs doom, são componentes que se podem ouvir logo no tema de abertura - What Can Be Safely Written. Papyrus Containing the Spell to Preserve Its Possessor Against Attacks From He Who Is in the Water parece-me uma bela titulação e está longe de ser apenas um tema defensivo, pois até é daquelas chicotadas com trejeitos de porrada. O título de campeã da porrada vai no entanto para a curta e grossa The Essential Salts, aqueles Riffs são capazes de enjoos. A narrativa termina em compaixão, da forma mais lenta e épica com Even the Gods Must Die, que contempla um atmosférico e igualmente lento solo de despedida.

09 setembro, 2007

Sons do Mar



The Sea Organ (morske orgulje) is is a natural musical instrument, seventy meters long with thirty-five organ pipes built under the concrete. The musical pipes are located so that the sea water and wind movements produce musical sounds that are heard by passers by so that it achieves a communication with nature and promotes a unity of architecture and environment. As sea forces and energies are unpredictable in terms of tides and winds, this organ offers never-ending concert of numerous musical variations in which the performer is nature itself.

Ouvir
Info

07 setembro, 2007

Dillinger Escape Plan + Meshuggah @UK já era

Já não vai haver tour conjunta por terras inglesas. Num post publicado no myspace dos DEP pode-se ler:
Due to circumstances not in our control, Meshuggah Will not be appearing on this tour. I'll leave it up to them to do the explaining. We were looking forward to this more than any of you can imagine and we are just as disappointed as anyone. HOWEVER, we ARE in the process of confirming new bands for the tour, and will announce it shortly. Stay tuned.
E se um gajo já tivesse comprado os bilhetes de avião? :-s
Ainda numa de boas notícias:
As most of you know MOTA is no more. As a result I have started working on a new project called VIGILS. This project is much different than mota but still embraces similar elements. Check out the material here:www.myspace.com/blackvigils. check back often as i will be posting new songs very soon!

06 setembro, 2007

Rafael Anton Irisarri

Concerto - RAFAEL ANTON IRISARRI (USA)
Djset de Paulo Vinhas + TAM e Maruti 800
Myspace
08 Setembro: 23H
Passos Manuel

Estalo Cultural

Dia 7 Sexta
Dopo (Myspace)
Aquaparque (Myspace)
Klank Ensemble

Dia 8 Sábado
Tropa Macaca (Myspace)
!Calhau! (Myspace)

Velha-a-Branca
21h30
Braga

05 setembro, 2007

Rentrée Amplificasom

Bossk (uk) + Humanfly (uk)
Fábrica do Som, Terça-feira 18 de Setembro
5 Euros
Bossk

Formados em 2005, os Bossk são uma das maiores esperanças do Post-metal ambiental oriundo de Inglaterra. Após o lançamento do EP de estreia intitulado "1", rapidamente surgiu o interesse para uma reedição a nível mundial do mesmo trabalho. Em breve a banda dará que falar com o lançamento do seu segundo trabalho e um split cd com os The Ocean. "2" é o disco esperado através da editora Eyesofsound e conta com a ajuda de Magnus dos Cult of Luna. Os Bossk já partilharam palcos com bandas como Yndi Halda, Baroness, Capricorns, Amplifier, Ephel Duath ou Negura Bunget. Recomendado a fãs de Isis, Explosions in the Sky e Pelican!!!

Humanfly

A amostra de novos valores vindos de Inglaterra conta ainda com a presença dos Humanfly. O passado conta a história de uma passagem pela banda Canvas. No presente os Humanfly dedicam-se a uma sonoridade interessante misturando Post-metal e Rock psicadélico.
+info: http://www.myspace.com/humanfly

03 setembro, 2007

Fennesz no Porto

Notícia do dia, da semana e do mês:

O Clubbing está de regresso à Casa da Música, trazendo à Sala 2 dois grandes nomes da música experimental internacional. A mítica banda norte-americana Tuxedomoon, fundada em São Francisco por Blaine Reininger (violino e guitarra) e Steven Brown (saxofones e teclados), em 1977, mantém-se como um ícone do avant garde. Com Peter Principle (baixo) e Luc Van Lieshout (trompete), já na Europa, foram pioneiros na fusão do rock e do jazz com a electrónica. Ao longo de 30 anos, criaram êxitos incontornáveis como No Tears, In a manner of speaking e Desire, com sonoridades que passam pelo pós-punk, new wave e pelas bases electrónicas primitivas com influências étnicas, pop ou clássicas. Os Tuxedomoon apresentam esta noite o novo álbum Vapour Trails.

Entre a guitarra e o computador, Fennesz cria um universo sonoro único, baseado na electrónica mas com referências que vão da canção pop à música concreta ou sinfónica. Transcendendo as limitações ou a linguagem idiomática do instrumento, o músico austríaco explora o discurso improvisado sobre material gerado digitalmente. Christian Fennesz tem mantido, a partir de Viena, colaborações com vários músicos de vanguarda, com destaque para Ryuichi Sakamoto - este ano foi editado o álbum Cendre, em dueto, pela Touch - ou o trio Fenn O'Berg.

SALA 2 € 20
Tuxedomoon
Fennesz