31 janeiro, 2008

MV & EE with the Golden Road

Amanhã (dia 1) no Theatro Circo em Braga. 23h59 8euros.
MV + EE with the Golden Road - I Get Caves in There

Se correr bem lá estarei.

Chris Haikus deixa os Om

"Om is continuing forward with a new drummer and working on a new recording. Please check omvibratory.com and the band`s MySpace page for updates. A live vinyl only LP, Om - Live at Jerusalem, will be forthcoming. This is Chris Hakius' final release with the group. I personally apologize to east coast fans who planned on coming out to the shows. Please know that Om will be back in your area later in`08. Thank you to all of you. Live dates resume in late spring.
There is a LOT of new material on its way.
Shrinebuilder is also forging ahead.
See you all soon.
Al Cisneros"

Logo há pós-rock no Porto

30 janeiro, 2008

War Metal...

Os Lair of the Minotaur, banda que tivemos o prazer de trazer ao Porto no ano passado, vão lançar em Março um novo álbum, novamente via Southern Lord. O dito cujo vai-se chamar "War Metal Battle Master" e esta é a primeira amostra: Horde of Undead Vengeance

Ò gente de Trás-os-Montes!!!!

29 janeiro, 2008

Converge em Lisboa!

A Xuxa Jurássica acabou de anunciar no Bulletin Board do Myspace, um concerto dos Converge em Lisboa para o dia 19 de Julho. Ainda não se sabem quais as bandas suporte nem o local do concerto, mas esta é a notícia do mês!
O evento também já está registado no last.fm

25 janeiro, 2008

Meshuggah - ObZen [2008]

Os Meshuggah não são o prato mais simples de digerir, é tão fácil encontrar quem os adore como quem os odeie, ou o que pode ser mais polemicamente interpretado como quem os compreenda e quem não os compreenda. Uma coisa é certa, são muitos os músicos [novos e velhos] que os citam como influência e não se coíbem de integrar ritmos sincopados e compassos de marca em composições suas. Até os Metallica aquando das gravações do St.Anger afirmavam andar a consumir algumas doses de Meshuggah e que isso até se poderia vir a repercutir no disco [tá bem tá!].
Quando o Destroy Erase Improve rebentou em 95 eu não lhe dei grande atenção, isto para não dizer nenhuma. Se bem me lembro achei aquilo que ouvi uma monotonia pegada com chuga-chuga de exagero. Só depois do Chaosphere ter saído e o New millennium cyanide christ ter feito moça, é que comecei a absorver aquela estranha cadência frenética de ritmos fracturantes, envolvidos em duras doses de complexidade e brutalidade. A entender que aquilo que ao principio me parecia algo com pouco nexo, demasiado repetitivo e massacrante, fazia todo o sentido. As sinergias resultantes da convergência entre o thrash, o industrial, o math-rock, o progressivo, o post-cyber, e outras espécies que tal, definiam um universo polirrítmico selvagem, ultra hipnótico e absorvente. E a cada nova exploração e máquina insiste em experimentar outros níveis de peso e novas texturas, como aconteceu com a elasticidade incineradora de Nothing, e posteriormente com o memorável tema [I] de 20 minutos que pode ser dividido em várias partes distintas, e um conjunto de 13 [Catch Thirty Three] partes distintas que podem ser compreendidas como um todo.
Eis-nos em 2008 perante ObZen, e eis que a progressão se dá para trás, para a frente, para os lados e transversalmente, eis um compêndio das dimensões Meshuggah. E como os Meshuggah soam apenas e exclusivamente a eles próprios, qualquer que fosse a forma do conteúdo, revisão detalhada da matéria ou novas lições exploratórias, dificilmente sairia algo decepcionante.
O início do disco ao ritmo thrashado de Combustion até consegue invocar o impacto mais directo de Contradictions Collapse mas encorpado por uma maquinaria muito melhor oleada e ornamentada por um solinho de pinta. É dificil destacar temas num disco que tem rodado em continuo nos últimos 4 dias, mas adoro o constante martelanço da Bleed, o assombroso groove e o peso avassalador da Obzen, as mutações em cadência muito Nothing de Lethargica, e a vejam-só-como-nós-manjamos-desta-merda-e-podiamos-estar-aqui-durante-2-horas-que-isto-continuaria-a-ser-interessante-mas-em-vez-disso-ficamos-por-apenas-10-minutos-porque-o-disco-tem-que-acabar-e-para-a-próxima-haverá-mais-do-bem-bom que finaliza o álbum, e ainda por cima é primorosamente intitulada de Dancers to a discordant system.
Este disco é fascinante, talvez não tão "à frente" quanto se pensaria ou poderia esperar, mas serão precisos muitos lançamentos extraordinários para que ele não figure, pelo menos, no meu top 5 do ano. Ah, falta-me perceber se há algum tema conceptual por detrás deste ObZen...

Sons da Semana - Regresso ao passado...

Esta semana foi assim:

King Crimson - Starless And Bible Black
Penso que não há muito a escrever sobre os King Crimson. Geniais e obrigatórios. Rock Progressivo como já não se faz.
Ouvir: King Crimson - The Night Watch

John Fahey - America
Fahey é Deus! A minha aventura pela discografia dele continua, já não faltam muitos... pelo caminho vou encontrando vários discos belíssimos como este America. A guitarra acústica e os dedilhados são as armas que aqui tecem o Mundo.
Ouvir: John Fahey - The Waltz That Carried Us Away...

Jandek - Glasgow Monday
Jandek é um músico estranho. A discografia enorme e discos como este são autênticos confortos para os momentos mais melancólicos... Piano leve como nos Current 93, algumas palavras que se soltam e pouco mais....
Ouvir: Jandek - The Cell - Part Five

Frank Zappa - Burnt Weeny Sandwich
Esta semana quase que só ouvi discos da velha guarda (olá crest)... De Zappa roubo algumas palavras do que escrevi para King Crimson, genial e obrigatório. Com a diferença que o humor deste músico aliado à música que compunha tinha resultados do outro mundo.
Ouvir: Frank Zappa - Holiday In Berlin Full Blown

Corrupted - La Victima Es Tu Mismo
Penso que o joão já tinha aqui dito e com razão, os Corrupted são os maiores. Uma das melhores bandas de Metal de sempre. As músicas normalmente surgem carregadas de uma distorção densa, ritmos balanceados e a escuridão de onde só saem gritos de desespero - capazes de fazerem de muitas bandas de Death Metal um simples aperitivo melódico. Doom, Sludge, Drone, Crust... o mundo começa e acaba aqui. Obrigatório conhecer pelo menos o disco El Mundo Frio. Ah e são Japoneses :)
Ouvir: Corrupted - Los Colores del Cielo

24 janeiro, 2008

"Kindertotenlieder"





"Kindertotenlieder"
Gisèle Vienne
Dennis Cooper / Stephen O'Malley / Peter Rehberg

International collaboration
Kindertotenlieder is a collaboration between the French performance artists Gisèle Vienne, the American novelist Dennis Cooper and KTL, consisting of the musicians Stephen O’Malley and Peter Rehberg alias Pita.

Piercing performance
Together with black-metal inspired music, the performance brings fantasies, danger and infatuation to life. Dancers, musicians and life-sized dolls share the stage in a dizzy and disturbing performance about the horrible result of being unable to distinguish between fantasy and reality.
Dark fantasies
In Kindertotenlieder Gisèle Vienne takes a closer look at the fantasies that are portrayed in old customs and folklore. Many old tales are about protecting good people from something evil and punishing the wayward. Gisèle Vienne takes up these traditions as examples of sometimes brutal fantasies that are realized, often with the help of masks or dress-up. But what happens when someone doesn’t realize that it’s a “performance” – but thinks it’s reality?

Brutal Norwegian black-metal
The performance is also influenced by the violent events in and around the Norwegian black-metal band Burzum and Mayhem in the 1990s. The turbulence surrounding these bands culminated in a murder and a series of church fires before Burzum’s lead singer Varg Vikernes was finally arrested and put in prison.


Peça visual e sonora, +- 1h15.
3 de Maio (sábado), Gijón
21h
10€
Serve este tópico para inscrições, eu próprio farei as reservas.

Rapidinhas...

Behold...The Arctopus - Skullgrid (2007)
Apesar de instrumentais, os “Behold… The Arctopus” devem o seu som aos grandes DEP, referência mais que óbvia. Nada de errado nisso, antes pelo contrário, mas apesar das primeiras audições deste álbum de estreia serem interessantes, ao fim de algum tempo começa a cansar tal o desequilíbrio entre a técnica e a inspiração. Para já fica encostado na prateleira mas continuarei atento. Blood and Time - Untitled [Southern 2007]
Gravado especialmente para as Latitudes Sessions umas horas antes de um concerto londrino dos Neurosis, este é mais um trabalho paralelo mas muito recomendável para quem gosta da banda de Scott Kelly, aqui acompanhado pelos dois companheiros Noah Landis e Josh Graham. Cinco temas em cerca de 25 minutos que não serão novidade para quem já conhece o maravilhoso “At The Foot Of The Garden”. Território escuro e introspectivo. Obrigatório! Buried at Sea - Ghost [Neurot 2007]
Depois de terem terminado a curta carreira em 2004, nada fazia prever que voltassem. Mas, será mesmo que acabaram? Diz-se por aí que Sanford Parker (Minsk) e o resto da malta continuaram a compor e este “Ghost” é o resultado final, um tema de meia hora que respira doom e drone. Quando o ouvi, tinha o último de Overmars bem presente na mente por isso serve como referência para quem nunca os ouviu. Khanate e afins também são referências, mas digamos que este fantasma consegue ser mais acessível. E a capa, a capa é brutal. Compra obrigatória!Earth - The Bees Made Honey In The Lion's Skull [Southern Lord 2008]
Não gosto de escrever sobre discos que me marcam, sinto que todas as palavras acabam por ser inúteis, mas sim, preciso de dizer a toda a gente que este novo álbum dos Earth é brilhante. Depois de “Hibernaculum”, a banda regressa aos álbuns progredindo e evoluindo a obra que começara em “Hex…”. Mais rock, gospel e melódico que os dois anteriores, Dylan Carlson consegue sempre surpreender tudo e todos. Perfeito! Ele foi e continua a ser uma espécie de visionário e, sem dúvida, que está muito bem acompanhado. Outro destaque é a presença de Bill Friesel, arrisco a dizer que as texturas que o mesmo cria fazem falta nos temas onde não toca. Enfim, álbuns assim são raros e estou-me a guardar para o original, sai já no próximo mês. É que não há outra banda assim, não há. Dälek - Abandoned Language [Ipecac 2007]
Já o outro dizia: “não entendes o hip hop, não percebes o hip hop” e é verdade, não entendo nem quero entender. É um estilo que nada me diz e musicalmente falando pouco cativante. Mas como em tudo, há excepções, neste caso a mesma chama-se Dälek. Aqui não há bitches nem ouro, limusines ou provocações infelizes e a própria parede sonora vai para além do habitual no hip hop. É verdade que não tanto como em trabalhos anteriores, mas Dälek continua a ser um mundo à parte. De vez em quando preciso de álbuns assim…Daniel Higgs - Metempsychotic Melodies [Holy Mountain 2007]
Não hesitei em ouvir este disco, as edições da Holy Mountain são sempre interessantes e recomendáveis. Não sei é como o descrever. Talvez um free folk esquisito apimentado com meia dose de drones e dedilhados à John Fahey. Não sei. O que eu sei é que é muito bom, faz todo o sentido no catálogo desta editora, e dou cabeçadas na parede de arrependimento por não o ter conhecido mais cedo. Pelos vistos veio cá e… James Plotkin - Indirmek [Utech 2007]
James Plotkin é um dos gajos mais interessantes do metal moderno mas que continua a sofrer do síndrome Stephen O’ Malley. Não me interpretem mal, é um excelente músico/ produtor, mas só ao lado do SOMA é que atingiu o topo e ainda não voltou lá. É evidente que não vamos colocar tudo no mesmo saco, este é um álbum completamente diferente, mas apetece-me exigir mais dele. De qualquer maneira, é um disco interessante e vou definitivamente pegar nele em breve.Kalas - Kalas [Tee Pee Records 2006]
Projecto composto por músicos de S. Francisco em que Matt Pike é (apenas) o vocalista. Não é nada de outro mundo, mas é interessante qb para se dar um par de escutadelas, principalmente os fãs de High on Fire. Grower.Unsane - Visqueen [Ipecac 2007]
Provavelmente já não são novidade para ninguém, mas só com este “Visqueen” é que conheci esta instituição nova-iorquina com cerca de vinte anos. Abrasivo, sujo, sangrento, álbum de tomates para gente com tomates. Rock puro nas veias, quanto mais se ouve mais se quer injectar.

Everything is New

Para quem não sabe, esta Promotora foi o resultado da separação de Álvaro Covões e Luís Montez da Música no Coração. O motivo só eles sabem, mas o objectivo deste tópico é mesmo destacar o trabalho de Covões (e seus colaboradores, obviamente) na Everything is New. Gostos à parte, em cerca de um ano de existência, a EiN têm-nos oferecido uma série de concertos como há muito tempo não se via. Falo de concertos médios, “concertos de coliseu”. É evidente que uma empresa é para ganhar dinheiro, não se espere borlas, mas têm feito um excelente trabalho. Nota-se a vontade do querer mudar as coisas, espero que continue assim…
http://www.everythingisnew.pt/

"Shades of the Swarm"

Finalmente!! A caixa comemorativa do 10º aniversário da banda será posta à venda muito muito em breve. Limitada a 600, 250 p/ Conspiracy, 250 p/ Robotic Empire e 100 p/ a própria banda, a caixa de luxo vai conter todos os LPs da banda com artwork exclusivo:
Mosquito Control LP
The Red Sea LP
Celestial 2xLP
Sgnl05 LP
Sawblade LP
Oceanic 2xLP
Panopticon 2xLP
In The Absence Of Truth 2xLP
A dita cuja ainda trará um poster e, segundo a press-release, será um autêntico item de colecção no qual os fãs terão muito orgulho. O pior é o preço, 160€...
Edit: Euro tour 2008
13-04 RU Moscow @ Ikra Club
15-04 DE Hamburg @ Uebel & Gefaehrlich
16-04 DE Leipzig @ Conne Island
17-04 DE Bielefeld @ Forum
18-04 NL Tilburg @ Roadburn Festival
19-04 BE Hasselt @ Polsslag Festival
20-04 DE Karlsruhe @ Substage
22-04 AT Vienna @ Arena
23-04 DE Munich @ Feierwerk
25-04 CH Zurich @ Mascotte
26-04 FR Lyon (Feyzin) @ L'Epicerie Moderne
27-04 FR Nancy @ L'Autre Canal

23 janeiro, 2008

Aluk Todolo - Descension [Public Guilt 2007]

Descension, álbum de estreia dos franceses Aluk Todolo, mostra a banda a aprofundar os passos ocultos e esotéricos iniciados no 7”. Ritmos densos e obsessivos e guitarras em desarmonia num cruzamento estranho e frio entre o Black Metal e o Krautrock.
Espiritualista, hipnótico e bizarro mas muito recomendável.
http://www.myspace.com/aluktodolo

The Austrasian Goat - The Austrasian Goat [I Hate 2007]

“Austrasia” era o nome de uma terra esquecida, entre a França e a Alemanha. Séculos após séculos, o povo da Austrasia recusou a influência cristã e manteve uma relativa distância até ao século XVIII. Através dos tempos, esta terra manteve-se afastada de doenças e guerras, de névoas de sofrimento, manteve-se sempre serena. Era uma “ilha” de liberdade.
The Austrasian Goat, projecto solitário de um francês, é uma forma de celebrar uma singularidade cultural, independente de qualquer consideração nacional, e sem se preocupar com fronteiras. O seu lema é tão negro como a sua alma ferida. Black Funeral Doom para uma humanidade frágil.

Josué O Salvador em busca da Perdição

Já era alturinha de divulgar este interessante projecto enraizado em Coimbra. Trio stoner psicadélico inspirado em bandas como Kyuss, Electric Wizard, Sleep ou Moss mas com uma enorme vontade de experimentar e desconstruir. O melhor é mesmo ouvir, grande som!!

Xiu Xiu

Aqui fica uma entrevista interessante feita aos Xiu Xiu.
Ler

Para quem não conhece: Xiu Xiu – I Luv The Valley OH!

22 janeiro, 2008

Acid Mothers Temple

Para relembrar um dos melhores concertos que já vi, aqui fica um vídeo da mesma tour: ver

Dead Combo a gravar

Tó Trips e Pedro Gonçalves estão a gravar o quarto álbum da carreira. A rodela será editada em Abril pela Dead & Company e Carlos Bica será um dos convidados.
Concertos na agenda:
25/01 @ ZDB, Lisboa
10/07 @ Teatro Campo Alegre, Porto

"Lady Cobra" a 8 de Março

Finalmente!!! "Lady Cobra", o primeiro álbum dos Riding Panico, vai ser editado dia 8 de Março via Raging Planet. Venha ele e venham os concertos!!! http://www.myspace.com/ridingpanico

Phallusifer: the world's first black metal porn movie

21 janeiro, 2008

Festival para Gente Sentada

Sorrisos a 7 de Março

1. Message
2. BUZZ-IN
3. 放て!
4. Flower Sun Rain (PYG cover song)
5. Next Saturn
6. Dead destination
7. Your points is the umbrella
8. Full Song

Amoeba Records

Jesu (em baixo), OM, Daniel Johnston, Blonde Redhead, Six Organs of Admittance, The Shins, Andrew Bird, etc etc etc são alguns dos nomes que já passaram pelo(s) palco(s) desta loja americana. Até aqui nada de novo, mas o que mais me chamou a atenção foi a qualidade/ profissionalismo dos seus videos.

Jesu, 5/10/2007

O regresso do Hard Club?

"Há um projecto para a instalação do Hard Club no Mercado Ferreira Borges. Segundo apurámos, o documento terá sido apresentado à Câmara Municipal do Porto há já alguns meses. O concurso público a lançar agora pela Autarquia, tendo em vista a entrega da gestão do edifício a privados, poderia abrir as portas à reconversão idealizada."

19 janeiro, 2008

Mais No Wave

Saiu recentemente mais um livro sobre este tema:

Flashing through the New York underground in the late 1970s, No Wave was the ultimate anti-movement. Its bands consisted of artists and poets untrained in music, looking to explode rock and disappear before the smoke cleared. The primary perpetrators - Lydia Lunch's howling "Teenage Jesus and the Jerks", James Chance's skeletal Contortions, the dark-noise groups Mars and DNA - all drew on primitivism, performance art, and the avant-garde. They were best known for short songs and even shorter life-spans. "No Wave" traces the history of this influential genre from its most famous names down to its many offshoots and sidetracks. From early pioneers like Suicide and Glenn Branca, to forgotten treasures like Red Transistor and Bush Tetras, "No Wave" charts all the cracks and crevices of a surprisingly diverse movement. The book also delves into No Wave cinema, a vibrant underground scene where figures like Jim Jarmusch, Nick Zedd, and Steve Buscemi first cut their teeth. Illustrated with concert photos, record covers, and other ephemera of the times, and filled with quotes from those who were there, "No Wave" is the definitive guide to a genre whose sounds and ideas still vibrate through alternative culture today.

amazon

18 janeiro, 2008

Disfear - Live the Storm [2008]

Desculpem as palavras mas só me apetece escrever: Que disco do caralho!
Que simplicidade, que d-beat básico, que leads pequenas e deliciosas, que vicio de rock & raw! A produção contribui para um som menos cru, é verdade, o Mieszko já não está connosco, mas a intensidade e a energia são contagiantes. The furnace até abranda a batida e Phantom contem uma variedade e longevidade inesperadas.
Eu sei que isto não é revolucionário nem explora nada de novo e até posso, eventualmente, vir a considerá-lo monótono [qual quê!], mas neste momento estou-me a borrifar, crust & roll baby \oo/


"Beloved Music"

Apesar de ter sido lançado em 2006, aqui está um dos álbuns que merece a etiqueta de intemporal. Paul Flaherty e Chris Corsano, para quem não conhece saxofonista e baterista respectivamente, fazem desde "Beloved Music" um dos álbuns mais selvagens que já ouvi. Finalmente tenho-o em original e decidi destacar aqui no tasco. Lenda!

Este gajo está em todas!!!

"Documents 60 amateur women (unpretentious, unadorned and undressed) set to an original musical score by Thurston Moore".

17 janeiro, 2008

J2

Próximo Guapo

Deve sair em Fevereiro via Neurot, editora que raramente actualiza o site, o sucessor do excelente "Black Oni" que demorou mais do que o normal devido às mudanças de line-up na própria banda e aos projectos paralelos dos seus elementos (Miasma, Sunn 0))), Aethenor, etc). Este "Elixirs" foi escrito e gravado por Daniel O' Sullivan e David Smith, claro, e teve a participação de Jarboe, Alexander Tucker, Sara Hubrich e os outros dois membros actuais dos Guapo Kavus Torabi e James Sedwards. Venha ele!!!

16 janeiro, 2008

Secrecy de Volta

Mais outra banda lusitana que irá lançar um novo álbum em 2008! São os Secrecy e praticam uma sonoridade Rock 'n' Goth. Já partilharam palco com INKUBUS SUKKUBUS(UK), SANGUIS ET CINIS (AT) e STAR INDUSTRY (BE).

Steve Moore - The Henge [2007]

Comecei por engraçar com este disco sem no entanto o considerar extraordinário, e nem o considero melhor que o último Surface to Air dos Zombi, mas a estreia a solo de Steve Moore, uma das metades dos Zombi, não é um exercício muito diferente do sci-fi/horror retro filmscore que pratica em conjunto com A.E. Paterra. É um disco na mesma linhagem só que a parte inicial parece-me ter uma abordagem excessivamente 2001: A Space Odyssey, bem sinfónico e sci-fi. Todavia, há por aqui bastante variedade e experimentação. Ao 3º tema, The Henge/Ascension, dá-se uma viragem para o lado mais horror/suspense/ambient, com uns riffs e drones de guitarra desconhecidos no passado Zombi, promovendo umas paisagens bastante intrigantes. Dead tide é toda ela ambiente e soturna, sendo que a batida pulsante e os sintetizadores em cascata que dominam os quase 15 minutos de Cepheid, providenciam a derradeira viagem cósmica e encerram o disco de forma perfeita. As tensas convulsões dos últimos minutos provocam-me movimentos involuntários.

15 janeiro, 2008

Colleen confirma tour portuguesa

Tal como já tínhamos informado, a parisiense vem a PT para uma serie de concertos. As datas são as seguintes:
03/04 @ TAGV, Coimbra
04/04 @ Theatro Circo, Braga
05/04 @ CAE, Portalegre
06/04 @ TBA, Lisboa

Mike Patton: novo álbum em Março

Trata-se de um CD/DVD em que o DVD é um filme noir de vinte minutos de Derrick Scocchera, um amigo do próprio Patton que lhe pediu para compôr a banda sonora para o dito cujo. A "soundtrack" terá cerca de quarenta minutos e será uma mistura de blues, pop, jazz, lounge, rock... Enfim, Mike Patton. Fiquei curioso....

SupernaturalCat Records

O novo álbum dos Uffomamut já está gravado, vai-se chamar "Idolum" e estará cá fora em Abril. É possível ouvir dois previews no myspace da banda. Entretanto, relembro que a Amplificasom está a promover as bandas da Supernatural Cat, ou seja, Ufomammut, Lento e Morkobot. Se alguém estiver interessado em escrever sobre as mesmas para as suas publicações (zines, revistas, blogs, etc) entrem em contacto.
Para terminar, recomendo a crítica do Hiddentrack/ Other Newest One ao álbum "Lucifer Songs": http://www.hiddentrack.net/modules.php?name=Reviews&rop=showcontent&id=414
\oo/

Enough Records

Distracção, ainda não tinha elogiado a portuense Enough Records aqui no tasco apenas por distracção. É uma das melhores netlabels que conheço, daquelas que vale a pena espreitar o catálogo porque nos garante qualidade. É evidente que, tal como tudo, há sempre projectos menos interessantes e com os quais nos identificamos menos, mas fica aqui a recomendação. E, já agora, se alguém da Enough ler isto aqui ficam os nossos parabéns pelo excelente trabalho que têm vindo a fazer. http://enoughrecords.scene.org/

14 janeiro, 2008

Before the Rain @Fábrica de Som 11.01.08



+ Amplificasom DJ Set
Avec Mr. Nunes
Music of doubtful taste for an empty room

Depois da razoavelzinha prestação do André e da grandiosa selecção musical oferecida aqui pelo Je, veio o Sr. Nunes e arruinou a noite.