Isis - In The Absence of Truth
A tarefa dos Isis nunca seria fácil.
A cada novo lançamento eles tentam alterar ligeiramente a fórmula e incorporar novos elementos, nunca estagnando, mas também nunca perdendo o contacto com as suas raízes.
Desde o épico Sludgecore de Celestial, mas principalmente desde o mais denso e simultaneamente mais ambiental Post-metal genre-defining de Oceanic que a banda tem estado debaixo do radar de grande parte da comunidade Rockiana.
Poder-se-á dizer que in the Absence of Truth é a sequência lógica de Panopticon. Mas, desta vez, o tempo que me tomou a digerir o disco foi maior.
Depois da primeira audição completa do álbum, o que mais me surpreendeu, foi a forma como as guitarras já não desenbocavam nos crescendos de intensidade de forma avassaladora criando a muralha de distorção compacta habitual. Não é que os crescendos não estejam lá ou que o disco não tenha partes tão intensas como anteriormente, acontece que, as guitarras não estão é colocadas tão "à frente" como acontecia nos discos anteriores. Ao invés, a bateria faz-se notar mais que nunca, "enchendo" muito mais o disco, com ritmos mais tribais (Firdous E Bareen) e geralmente em compassos mais acelerados (Not in Rivers, But in Drops).
O Aaron também canta muito mais e tem mais melodia na voz, enquanto que as guitarras vagueiam durante longos momentos sem distorção ou com outros efeitos menos "distorcidos", em Garden of Light até há umas insinuações Shoegaze.
No global, fica-se com a impressão de que eles resolveram absorver algumas ideias dos seus amigos post-rockianos, e, só depois de ouvir o disco diversas vezes, se compreende o quão bem lhe assentam essas ideias. Só é pena que lhe falte um bocado de Grandiosidade Riffal!
As melhores:
Not in Rivers, But in Drops
Dulcinea
Over Root and Thorn
Holy Tears
Lançamento a 31 de Outubro @Ipecac.
12 Comments:
Concordo, a tarefa ñ seria fácil. Mas optaram e bem por ñ repetir técnicas e fórmulas de composição. Evoluíram. Quem queria um Panopticon 2? Eu não. Sim, nas primeiras audições senti falta das tais explosões, dos tais riffs arrepiantes mas...à medida que o vou ouvindo fico deliciado. Custou-me a entrar, talvez por estar com grande expectativa, mas neste momento estou seguro que é mais um grande momento na carreira deles. Outra coisa: também concordo quando te referes ao facto das guitarras estarem mais atrás mas ao vivo não se notará....
Eduardo, se leres isto faz o favor de me guardares uma cópia no dia 31 :P
Para o ano vou vê-los, TENHO mesmo que os ver ao vivo...
Falar em evolução é sempre relativo... souberam não repetir fórmulas ;-)
Eles vêm cá ainda este ano!! :-D
vêm?? onde?? :P
dia 5 de Novembro pavilhão Atlântico.
vai sonhando....
He is no man
Forever
Overflowing
She was his queen
She is her queen
A propósito de Isis, estava ligado ao Pandora a curtir um sonoro e apareceu-me uma banda na qual colei bastante, pelo menos na música que passou...
Tu, oh Crest, meu erudito de bolso, conheces Irepress? De certeza que sim... orienta aí!!! :D
Fui ao site deles - www.irepress.net - e vi que abriram para Isis dia 6 de Maio, não sei foi aonde, nos Esteites perhaps...
Pronto, fica a achega!
Irepress \oo/
faz uma semana que o ouço sem parar...
Não conheço Irepress, mas já estou a tratar disso :-P
ñ conheces?? fogo, então saquei a quem??
já ouviste? é mais prog ñ é?
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