Cult of Luna + Men Eater @Coimbra 21/04/2007
Coimbra viveu mesmo uma noite de maior encanto, particularmente as 150-200 pessoas que se deslocaram ao Convento de São Francisco.
Na semana passada, quando estava a ler uma critica a um concerto dos Cult of Luna, na última edição da Terrorizer, deparei-me com as seguintes observações: "Cult of Luna are tight and expansive, but their insistence on making the music the primary focus with little in the way of a show is thwarted by the very mechanism of live music"; "it's impossible to just turn up at a show and be sucked into their immersive, post-metal world"; E ainda a apreciação de que eles não aparentavam estar a fazer muito em palco. Eu até poderia dar um desconto se ele se referisse exclusivamente aquele concerto, até pode ter corrido mal, ou talvez a dinâmica não fosse a melhor, mas estas observações são generalizadas... Há diferentes bandas/sonoridades que se prezam a diferentes tipos de espectáculos, mas ninguém vai a um concerto de CoL para se pôr aos saltos, a dançar, ou a cantar as músicas. Não sei se esperaria um espectáculo pirotécnico, ou alguns malabarismos circenses, mas não é suposto a música ser o elemento central de um concerto? É um facto que oralmente não são muito expressivos, mas será que precisam de o ser? A intensidade da música e a energia despendida em palco não são suficientes? Para mim são/foram!
Ao contrário do que li [e como já tinha comprovado na anterior actuação na Casa da música], a envolvente é tal, que o impossível é não sermos arrastados para dentro do turbilhão. Os cerca de 80 minutos que eles permaneceram em palco passaram num ápice. Depois do som que os Men Eater tiveram [que não os impediu de terem uma actuação bem convincente], pensei que o de CoL também fosse estar uma porcaria, mas felizmente melhorou imenso, e estávamos à vontadinha mesmo perto do palco. A única coisa que lamento é não terem tocado a Leave Me Here nem a Back to Chapel Town, não se pode ter tudo... Dividiram irmãmente a setlist entre o Salvation e o Somewhere Along the Highway, e, não querendo particularizar, uma vez que tudo foi soberbo, devo referir que a Dark city, dead man, arrasou, foi simplesmente titânica. Voltem sempre que nós lá estaremos!
Antes do concerto ainda fomos à sessão de autógrafos na Mystica, onde não consegui articular nenhuma pergunta, e depois do concerto não resisti a gastar uns €€€ :-s
Dar city, dead man, 1ª parte
2ª parte
Finland
Echoes
Men Eater - Lisboa
Na semana passada, quando estava a ler uma critica a um concerto dos Cult of Luna, na última edição da Terrorizer, deparei-me com as seguintes observações: "Cult of Luna are tight and expansive, but their insistence on making the music the primary focus with little in the way of a show is thwarted by the very mechanism of live music"; "it's impossible to just turn up at a show and be sucked into their immersive, post-metal world"; E ainda a apreciação de que eles não aparentavam estar a fazer muito em palco. Eu até poderia dar um desconto se ele se referisse exclusivamente aquele concerto, até pode ter corrido mal, ou talvez a dinâmica não fosse a melhor, mas estas observações são generalizadas... Há diferentes bandas/sonoridades que se prezam a diferentes tipos de espectáculos, mas ninguém vai a um concerto de CoL para se pôr aos saltos, a dançar, ou a cantar as músicas. Não sei se esperaria um espectáculo pirotécnico, ou alguns malabarismos circenses, mas não é suposto a música ser o elemento central de um concerto? É um facto que oralmente não são muito expressivos, mas será que precisam de o ser? A intensidade da música e a energia despendida em palco não são suficientes? Para mim são/foram!
Ao contrário do que li [e como já tinha comprovado na anterior actuação na Casa da música], a envolvente é tal, que o impossível é não sermos arrastados para dentro do turbilhão. Os cerca de 80 minutos que eles permaneceram em palco passaram num ápice. Depois do som que os Men Eater tiveram [que não os impediu de terem uma actuação bem convincente], pensei que o de CoL também fosse estar uma porcaria, mas felizmente melhorou imenso, e estávamos à vontadinha mesmo perto do palco. A única coisa que lamento é não terem tocado a Leave Me Here nem a Back to Chapel Town, não se pode ter tudo... Dividiram irmãmente a setlist entre o Salvation e o Somewhere Along the Highway, e, não querendo particularizar, uma vez que tudo foi soberbo, devo referir que a Dark city, dead man, arrasou, foi simplesmente titânica. Voltem sempre que nós lá estaremos!
Antes do concerto ainda fomos à sessão de autógrafos na Mystica, onde não consegui articular nenhuma pergunta, e depois do concerto não resisti a gastar uns €€€ :-s
Dar city, dead man, 1ª parte
2ª parte
Finland
Echoes
Men Eater - Lisboa
23 Comments:
eu penso q o falarem entre as músicas e dizerem "obrigado" ia estragar todo aquele ambiente cénico. E é refrescante ir a um concerto em q n se acompanha as músicas com palminhas :)
ah e as fotos são da Lethe essa mestre do sépia lol
Concordo!
As fotos ficaram altamente, grande artista :-)
Isto não é um concerto de css, é um concerto de CoL e assim é que tem que ser.
Cada macaco no seu galho...
Eu ainda estou sem palavras e ainda não ouvi musica desde sábado. É verdade que toda a envolvência ajudou: ir com amigos em "excurssão", o bom tempo, o Convento, etc etc mas raios me partam se este não foi o concerto mais intenso em que já estive. ADOREI ADOREI ADOREI. Venha um novo álbum agora \oo/
Grandes fotos ;)
Concordo ... Acho que a música diz tudo e as palavras (feitas) apenas iriam contaminar o ambiente! Assim de repente, lembro-me que My Dying Bride também adoptam a mesma postura de COL.
Lethe - parabéns pelas fotos! Adoro particularmente da primeira - a sustentável leveza de um músico!
Cres - boa review e parabéns pelo empenho... em dedicares algum do teu escasso tempo aqui ao blog!
Novo álbum e novo concerto!! :-)
Não é uma review, são umas observações ;-) E tu é que te podes queixar do tempo que eu perco :-)
Tive oportunidade de ir ontem ao de Corroios e embora o local não seja dos melhores, arrisco-me a dizer que o concerto foi tão bom ou melhor que o concerto de 2005 na Casa da Música.
belo. intenso. :)
Que coisa, pá.
:')
Só achei pena não ter havido encore...
Obrigada pelos comentários das fotos :>
Tive no concerto de corroios, so tenho uma palavra para descrever aquilo que a que assiti, BRILHANTE!Nunca pensei que fosse assim, intenso,energetico(simm tem mais power que mts bandas que tocam as 200km/h), eu ate me arrepiava quando tocavam!Lindo tragam nos ca mais vezes que estarei sempre ca pros ver!
Comprei os 3 cds que me faltavam la!
faltou a leave me here, mas por outro acabar assim foi perfeito
E a "back to chappel town" que seria perfeita para o convento em Coimbra :P
lethe, eles nunca fazem encores. Fizeram uma vez e essa vez foi na Casa da Música. Sinceramente, se eles voltavam ao palco depois do estrondo que foi a última musica, o fim não ia ter o mesmo sabor...
Agora quero é um dvd com concerto, videos e um documentáriozinho em tour. Espero que seja para breve...
Tb acabaram com a Dark city em corroios?
afirmativo. :)
Que puja \oo/ :-)
Em pouco tempo vi dois concertos que vão ficar no grupo dos melhores de sempre. Cult of Luna e Akron/Family.
Ah grandes fotos!
A/F, nem digas nada, a que horas acabou? Faz lá um post...
E Katatonia pá, escreve três linhas sobre Katatonia para ficar registado (e meter inveja ao crest).
Cult of Luna foi um dos meus preferidos de sempre, marcou-me mesmo o raio do concerto \oo/
Btw, diz o Erik que Coimbra was special, shitty sound but definetely something to remember.
Pá o concerto de Akron/Family não sei a que horas acabou, deve ter sido por volta das 2h, quando cheguei a casa eram 2h30m...quanto a Katatonia não gostei muito do concerto... :p
Não? :-s Podias ser mais explícito...
Enviar um comentário
<< Home