11 maio, 2007

Josetxo Grieta no Pinguim: hoje!!!

JOSETXO GRIETA (país basco) + ARRINGTON DE DIONYSO (eua)
11 MAIO - Pinguim Café (R. de Belomonte, 67, Porto); 23h00

JOSETXO GRIETA
Grupo dos bascos Mattin, Iñigo Eguillor e Josetxo Anitua. Mattin, agora residente em Berlim, é conhecido pelas suas arrojadas improvisações para laptop, e atitude radical perante as convenções e lugares comuns da música contemporânea, misturando os extremos do noise e silêncio com teorias pós-marxistas, anti-copyright e independência basca e artística, tendo apresentado a sua música um pouco por todo o mundo e colaborado com Tony Conrad, Eddie Prévost, Oren Ambarchi, John Butcher, Radu Malfatti e Tim Barnes entre tantos outros. Aqui, junta-se a Eguillor e Anitua num colectivo que procura uma frescura quase pós-punk fora de controlo,misturando os géneros do rock mais ruidoso e psicadélico com a improvisação mais livre e poesia. Acabaram de editar um álbum com versões noise rock deVelvet Underground, que pretendem apresentar ao vivo numa tour da península ibérica + frança (que os próprios denominaram eating borders tour) -acompanhados nesta pelo saxofonista suíço Antoine Chessex (membro da banda drone doom monno). Deles podemos esperar tudo que esperaríamos de um concerto de Mattin: caóticos, confrontacionais, desafiadores e sempre inspirados."A velha concepção do Noise era a crença na liberdade, a nova concepçãodo Noise é atingir a liberdade. Tentar fixá-lo ou transformá-lo num estilo musical é tão fodido como acreditar na democracia. Os trabalhadores fabris dos séculos passados foram indirectamente os mais sustentados e brutais músicos de Noise. O reconhecimento do nosso passado deve estar sempre presente. Isto não quer dizer que o Noise sob a alçada do capitalismo possa ser uma actividade autónoma. Mas se nem a linguagem nem as bombas ajudam a destruir a realidade, o Noise pode ajudar a livrar-mo-nos da ansiedade. Precisamente por causa da sua indeterminância, o Noise é a mais sensual dasactividades humanas".


ARRINGTON DE DIONYSO
Arrington de Dionyso percorre territórios situados na fronteira entre o surrealismo, a tradição americana do rock'n'roll e o xamanismo. Estudante de etnomusicologia, dança Butoh e musicoterapia, Dionyso tem actuado em todo o Mundo com a sua banda Old Time Relijun ou a solo, com improvisações em clarinete baixo, berimbau de boca e voz, neste último caso seguindo uma tradição que o próprio atribui a um cruzamento entre o canto de garganta siberiano e a espiritualidade de Albert Ayler e Captain Beefheart. Auto-descrito como "O James Bond da improvisação", as suas actuações a solo distinguem-se por um delicado equilíbrio entre o êxtase e a loucura. Como actividades paralelas, Arrington de Dionyso conta a realização de workshops de improvisação vocal, exposições dos seus desenhos e pinturas, e a organização anual do Olympia Festival of Experimental Musics, nos EUA.


ATENÇÃO: Entrada limitada a 40 pessoas. Reservas por e-mail para esquilorecords@sapo.pt e soopa@soopa.org. Preço dos bilhetes: 5 euros com reserva por e-mail; 6 euros na porta. Reservem já para evitar desilusões.

8 Comments:

At 11.5.07, Blogger Crestfall said...

Vais?

 
At 11.5.07, Blogger ::Andre:: said...

Vou.. Apareçam lá depois do jantar.

 
At 11.5.07, Blogger Pedro Nunes said...

Vou a Mão Morta mas até curtia ver isso.

 
At 12.5.07, Blogger celtic said...

depois contem como foi.. era gajo para vê-los em aveiro.

 
At 12.5.07, Blogger Crestfall said...

Não fui :-\

 
At 12.5.07, Blogger Pedro Nunes said...

Como foi? Estava curioso pelo Arrington, já curtia algumas coisas da banda dele os Old Time Relijun.

 
At 14.5.07, Blogger Crestfall said...

Ouvi dizer que foi assustador O_O

 
At 14.5.07, Blogger ::Andre:: said...

O Arrington foi o menos marcante da noite mas já posto umas linhas sobre os concertos...

 

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