Vejo alguns de vocês a transmitirem aquilo que sentem e sentiram quando ouviram o novo dos Isis através da nossa shoutbox e, como também preciso de desabafar, fica aqui o tópico oficial para irmos falando sobre o disco.
- Não entro em comparações com álbuns anteriores, nunca o fiz nem nunca o farei. Percebo que o façam, mas não numa banda que pretende sempre evoluir e crescer (embora venha já o Jorge dizer que a evolução é relativa). Para quê um Panopticon 2 por exemplo? Não entendo algumas opiniões que leio por aí. Os Isis são daquelas bandas que fazem álbuns intemporais e hoje ainda ouço o Panopticon com toda a frescura, é como se fosse a primeira vez.
- Depois de ter a promo nas minhas mãos, esperei pelo momento ideal. Ouvi-o sábado pela primeira vez e até hoje rodou umas quatro vezes, uma delas com os phones nos ouvidos. A quem ainda não o fez aconselho, alguns temas estão cheios de pormenores deliciosos. Outra coisa que aconselho é esperarem pelo álbum oficial ou então por um rip de 320, só assim conseguirão captar tudo tal como este tipo de música merece.
- Tenho para mim que este é o álbum mais “progressivo” da banda, é talvez o álbum mais rigoroso nas suas estruturas e o álbum em que a banda mais se dedicou até hoje. As primeiras audições são fáceis para nos perdermos, mas à medida que o vamos ouvindo a recompensa é enorme e a viagem é incrível.
- Tirando a 20minutes/ 40 years que já a conhecia ao vivo, o primeiro e último temas são os mais “vistosos”. O último então, Threshold of Transformation, é o meu novo tema preferido dos Isis.
Para já é isto, ainda está a crescer, preciso de o ouvir mais umas cem vezes só nesta semana e entretanto estou à espera que comecem a surgir as entrevistas, as letras, o álbum com o respectivo artwork e tal para entender melhor o significado e conceito que estão por trás.
Vou ser sincero. Nunca fui grande fã de ISIS, talvez nunca lhes dei a devida atenção... Mas nunca me cativou. Este álbum ouvi... e já ouvi umas 4 vezes. Está muito bom mesmo. Está com uma puja \oo/ 4.5/5 para já
sou fa dos ISIS ha pouco menos d um ano, sim =(... mas este gajos sao definitivamente incriveis, a musica é genial! e este novo album nao fica por tras.. adorei o primeiro tema (um dos melhores da banda sem duvida), ja ouvi o album umas 13 vezes, mas ainda nao posso dizer muito, como disse o Andre, este album esta cheio de pormenores.
nao vou dizer se é o melhor album ou o pior album da banda, so posso dizer q esta muito perto dos 5/5!
Ouvi sempre de phones, André. Nem tive coragem de ouvir sem. É bem capaz de ser o disco mais "prog", sim. Já agora, sabes exactamente quais as faixas em que o Adam Jones participa? De resto, estou como tu, já li pessoal a dizer que isto é tipo um Absence II ou um Panapticon reciclado, e caramba, é tão destruidor ao disco, não concordo nada. Estou convencido que o álbum está do cacete. Vou continuar a desfrutar. Já agora, este Wavering é mesmo melhor que o Absence.
Quanto maior é a história de uma banda mais inevitável se torna a questão das comparações com os trabalhos anteriores, mesmo que o faças irracionalmente, não te abstrais daquilo que já conheces até porque é isso que te deixa com expectativa para ouvir algo novo. E a minha primeira experiência com o Wavering superou em muito a do In the Absence. Como te disse, adorei o som do disco, acho a produção soberba. No in the Absence os temas soavam-me bem isoladamente, ouvia-os amiúde, separadamente, mas aqui transmitem-me uma sensação de continuidade e coesão, com uma atmosfera rica em detalhes, os teclados e programações desempenham um papel termendamente relevante nesse aspecto. Muitas vezes carregam um feeling muito spacey. Concordo contigo quanto ao factor "progressivo". Há por aqui algumas leads melódicas pouco habituais, e a influência de Tool faz-se notar, eu diria que o Adam Jones contribui na faixa 2 e na 3. A 1 e a 8 são as mais vistosas porque são as mais pujantes, começam sem rodeios, com menos floreados, mas são igualmente ricas em ambiente. A 3ª tem uma secção ritmica do car*lho! Particularmente a partir do 7' minuto, emana umas vibrações... Cheira-me a climax ao vivo.
Olha que não foi no sábado que o começaste a ouvir, na melhor das hipóteses terás começado a ouvir para aí às 2h00/2h30 de domingo :)
Ouvi o album (sacado) a correr duas vezes e para já não vou tecer qualquer tipo de comentário. Vou esperar para comprar o album e passa-lo para o mp3 e depois tirar notas mas soa a Isis.
Luís, nunca é tarde para nada, a música depois de editada fica e cada um vai descobrindo ao seu ritmo. Mas, depois deste vai também descobrir os outros.
Tiago, pensei nisso por curiosidade, mas ainda não tentei descobrir nas minhas audições. Talvez o Crest tenha razão...
Crest, foi domingo foi :) Confesso que os chinelos cor-de-rosa me tiraram o climax, mas lá consegui superar esse trauma e mal cheguei ouvi-o. Anyway, concordo com tudo o que dizes.
não percebo porque é q dizer q soa ao panopticon é visto como uma má coisa, lá encontraram o niche deles e acho fixe. Foi o primeiro deles que ouvi e é aquele q melhor reconheço neste wavering radiant e é tudo. Stone to wake a serpent é a que tenho ouvido mais.
Trauma dos chinelos rosa? Nunca experimentaste outro calçado tão confortável e que te tenha feito sentir tão bem contigo próprio como aqueles chinelos, aposto!! Até porque se concordas com tudo o que disse ali em cima tb hás-de concordar com isto.
Mastodon começou a rodar hoje, e de qualquer maneira isso depois fica para outro tópico :)
Mais uma vez, mais um album de Isis, que nao me entra, é das poucas bandas que nao consigo suportar, ao ponto de nao conseguir escutar uma musica seguida até ao fim. Sou fã de muitas bandas prog, mas esta será sempre a unica que nao consigo nem conseguirei entender. De milhoes de bandas que ja ouvi ate hoje, Isis, sempre foi aquela que nunca marcou. É apenas uma opiniao. (:
Errr, mas os rips que por aí andam já são rips de cds! Depende é do encoder e da qualidade com que se ripa.
Oh Carlos, os Isis não são prog, só no contexto lato da dinâmica na constante evolução das composições em contraste com o verso-refrão-verso, e são ambiente. Isso de não conseguir ouvir uma música até ao fim é grave :-s Assim dificilmente entenderás Isis. Quais são as tuas bandas "prog" favoritas?
Já ouvi todos os albuns de Isis à excepção deste último Wavering Radiant, e essa relação com o progressivo é tão evidente como a relação com hardcore. O que não faz dos Isis nem progressivos nem hardcore.
Sendo que ainda há bandas de relevo claramente hardcore, o mesmo não acontece com o progressivo. Pelo menos não vejo nenhuma que o seja.
E posso levar este raciocinio mais longe e dizer que se não houvesse bandas como estas que têm tendência para ser aqui faladas mais dentro do post e outras como HRSTA, The Mars Volta ou Zechs Marquise o prog-rock estaria já morto.
Principalmente porque é um tipo de música muito datado...Mas isto já é uma divagação imensa...
Isis: vou ouvir e volto para dizer de minha justiça.
Oh António, não consigo concordar contigo, quanto a isso do prog ser datado, bem pelo contrário. O prog é intemporal e não vive de um momento ou algum movimento, moda, etc. Podes fazer música prog em qualquer década.
Quanto aos Isis, é certo que os aproximou um pouco mais do prog. Quanto ao hc, esse cada vez está mais longe.
Eu ca vou esperar até ao album sair, eu sei que é um doidisso de fazer iste, mas gosto com as minhas bandas de topo. Tenho me roido de inveja de voces todos que ja o ouviram, mas o espirito de sacrficio, pelo que leio vai valer apena. Ja agora tbm estou a fazer isto com o novo de mastodon.
Para mim é o melhor álbum dos Isis, ponto final. Talvez também por ser o seu mais progressivo, como disse o André. Se não for álbum do ano, tem pelo menos a canção do ano (Stone To Wake A Serpent).
Ainda me lembro da primeira vez que ouvi Isis, encontrei a Carry mesmo por acaso e fiquei hipnotizado... Tive acesso ao Oceanic logo que saiu e como acredito muito no timing das coisas, nunca nenhum album de Isis me dirá o mesmo que me diz o Oceanic. Rendi-me e fiquei fã da banda logo ali, e lembro-me também de mencionar o nome com o maior orgulho e ver que eram uma das "minhas" bandas. Depois veio o Panopticon, um disco mais atmosférico e que vive mais dos crescendos. Penso que encaixa melhor que qualquer outro no post-rock/metal. Todas as faixas são perfeitas e tem como convidado especial o meu baixista preferido. Outro favorito por estes lados. O mesmo já não se pode dizer do In The Absence Of Truth, que continha boas músicas, um passo de gigante em relação á técnica do Aaron Harris, mas que no entanto não me cativou. Como tinha ficado arrebatado pelos anteriores pensei que seria sempre a descer... O Wavering Radiant ouvi logo que encontrei um link para o sacar, não sei porquê mas tive fome de Isis, e depois de umas 8 ou 9 audições posso dizer que este trabalho é melhor que o anterior. Mais focado, mais coerente, as músicas fluem muito melhor. Existem mais pormenores e as guitarras estão mais trabalhadas, o que nos pode remeter para o termo prog, não como estilo mas como influência. Outra influência clara é Tool, o que para mim só abona o disco, e na Ghost Key temos o estilo inconfundivel do Adam Jones, é que não engana ninguém ;) Acho que este disco está mais negro também... Negritude que é contrastada pelo uptempo das músicas em relação ao anterior. É certo que ainda não ouvi muitos discos este ano, mas para já, Wavering Radiant ocupa o lugar cimeiro entre os melhores...
Vá, não comecem a empurrar o ITAOT para o fundo da tabela, eu amo-o tá? AMO-O!
Não agora a sério, anteontem estava a ouvir um disco de Camel que comprei ah já algum tempo. É um concerto deles em 1981, altura em que andavam a promover Nude. E então só pensava: "Bolas, não sei que ar respirou e que coisas comeu este pessoal da onda prog-rock dos 70's que nem eles se apercebem o quanto transcenderam e enriqueceram o universo musical da época! Tanta coisa boa, ainda hoje o é!" Imo, ISIS será um grupo do qual os vossos netos (ahahaha, sintam-se velhos!) poderão dizer palavras semelhantes. Antes deles, nunca se tinha visto um som assim, depois deles tudo o que vier terá mais um par de ombros de gigante em que se apoiar para certamente voltar a romper barreiras musicais... Som esse (o deles) que ninguém sabe muito bem definir e explicar, mas que permite a todos os que já ouviram ISIS dizer de uma faixa sem identificação: "Isto é ou não é ISIS", "isto tresanda ou não tresanda a ISIS" e esta sim, é a unica preocupação que tenho com o WR. Se é um puro ISIS, oh meus rapazes e moças, está garantido que o venero : DDD
Peço desde ja desculpa, se me nao me fiz entender como queria. Eu quando disse prog, nao disse no sentido exacto da palavra, como definiria bandas como ELP ou por ai. Referia-me ao que ouvi deste album, porque fui curioso e sei o nome que os Isis teem, (e nao era a primeira vez que uma banda me surpreenderia ao seu terceiro, quarto ou quinto album, o que fosse) mas nao sei se poderia ligar tambem a isso, porque acho que eles tambeem teem la um pouquinho de 'progressao' no crescimento das musicas.
Crestfall das minhas bandas favoritas de Prog no sentido da palavra (vou referir de todas as decadas): King Crimson, Yes, Emerson Lake and Palmer, Gentle Giant, os Can (apesar de ja ser muito diferente, conota-se), Popol Vuh, Gong, Camel, Baroness, Magma e os proprios Tool, com algumas das suas musicas, e muitas, muitas outras..
Eu sei que por ventura, nao sao de tempos iguais, ja que ouve uma evoluçao em tudo isto, mas sao as que mais me marcaram em termos de prog.. ja que perguntaste.
Claro que o album ja ai anda ripado do CD e com bom bitrate..se é para ser perfecionista em qualidade ripase para FLAC e nao para mp3... ainda nao ouvi com atençao assim que ouvir deixo a minha opniao :)
É um facto que isto de crescer tem o mérito de se conhecer algo que teve mais impacto em determinada altura das nossas fases musicais, e a desvantagem de tudo o que vem a seguir não conseguir reunir os mesmos créditos de então pois não somos as mesmas pessoas e acima de tudo, o contexto mudou e poucas bandas conseguem reinventar-se como muitos de nós saltamos entre estilos.
ISIS apareceu-me à frente na altura do Oceanic, e aquilo fazia tanto sentido e era tão excitante e tão crú que superou os GYBE e TOOL em número de vezes que me dei a apresentar a banda a amigos (eram as MINHAS BANDAS). Afinal, isto de mostrar bandas que os amigos vão gostar tem o seu q de adrenalina, esperamos que eles sintam a mesma excitação, escolhemos quem de certeza vai gostar de ouvir a banda X e Y, e quando se ouve um "epá, é fixe, mas..." ainda mais força se tem para achar que a coisa é capaz de ser melhor ainda do que nós pensavamos por não ser palha para todos os animais.
Então, e como estas coisas de excitação e emoção são únicas e raramente se repetem (sugiro a leitura do livro Musicofilia do neurologista britânico Oliver Sacks que fala do contexto neurológico da música), o novo de ISIS é um bom album, bem gravado, menos excitante do que o oceanic, mas tem bons temas (especialmente os mais orelhudos como o Stone to Wake a Serpent e Threshold of Transformation e Hall of the Dead) mas existem lá mts momentos me fazem carregar no skip track.
Esperar que a banda volte a ser o que era é como esperar que o casamento volte a ser o que era sem que haja mudanças de contexto. Acredito que eles estejam orgulhosos do álbum, afinal é bom material, e isso faz parte do circulo normal de uma banda. Assim como pessoas dizerem mal do que é novo, é um sindroma incontornável.
ISIS faz parte do meu histórico de bandas preferidas, sendo que já ouve umas 3 ou 4 que superaram o que o Oceanic me revelou. Anyay, ter ouvido o Oceanic tocado do início ao fim em Londres no KOKO dificilmente vai ser superado ;-).
Off the skin of water scumbled blue a ghostly steam-mist rises, as the frost- Chilled air kisses river surfaces and something changes. Something changes When two outsides touch like that, each sensing the touch of that sudden other.
As something changes when our wrists and fingers settle and slowly stroke Each other, taking time to savour the way we feel what's happening here: The cool of skin meeting the under-heat that blood is, and answering
Its delicate imperative with this smoulder-burn, this elemental shift from Earth to air and what begins to feel like fire, as if a ghost of soul shimmered Above the skin we share, the way those wavering radiant exhalations now
Curl their incessant ghost-shapes off the skin, air-kissed, of river water.
Oh Adriano, disseste tudo na primeira frase. Acho que acima de tudo as pessoas mudam e muitas vezes as bandas não se reinventam da forma como nós mais gostariamos que o fizessem. O mundo mudou, o nosso contexto mudou, o contexto da banda mudou, as expectitivas são diferentes. Num dia somos motivados por uma sonoridade no dia a seguir por outra. É a mesma coisa que eu não sentir a excitação de outrora pela chegada de um novo álbum de Sepultura como aconteceria se estivessemos a viver há 16 anos atrás. Isto não quer dizer que os novos trabalhos não possam ser bons ou mais excitantes. Para as pessoas que começam agora a descobrir as bandas podem até ser do mais excitante que existe. Posto isto, reitero o que escrevi lá em cima. A experiência com este disco continua a ser fabulosa. Não tenho vontade de fazer skip em nenhum momento.
Carlos, o sentido de progressivo nos Isis será mesmo esse! Boas cenas [para mim particularmente KC e Camel], e se és gajo para gostar de Baroness e Tool acho que com tempo poderás chegar a Isis ;)
Tenho algumas fotos, mas como aquilo estava apinhado nao fiquei mt à fente e a cerveja foi inimiga da perfeição com o mosh mais selectivo (leia-se organizado) que já tive oportunidade de assistir:
http://public.burocratik.pt/color/isis-1.jpg
http://public.burocratik.pt/color/isis-2.jpg
Ouvi dizer que vão lançar o concerto como extra do CD?
Como disse atrás o timing determina muito. Crest, tens toda a razão quando dizes "muitas vezes as bandas não se reinventam da forma como nós mais gostariamos que o fizessem"... Daqui a uns 3 albuns eles não vão ter metade do entusiasmo que tem agora da nossa parte, apesar de serem uma "daquelas" bandas. Isto porque eles mudarão e nós mudaremos. Adriano, ao contrário do Absence, este Wavering Radiant não me faz carregar no skip em nenhum momento!
Adriano, quem dera ter ido... fui tão burrinho... A partir de dia 1 de Abril podes encomendar o vinil aqui: http://www.conspiracyrecords.com/store/store_detail.php?id=7645
Neuroticon, também não exageres. Há bandas que acompanho há vários anos com o mesmo entusiasmo. A partir de determinada idade aka amadurecimento, tu apenas moldas os teus gostos mas não com aquela intensidade da passagem da adolescência para fase adulta.
Acho que o entusiasmo vai esmorecendo, talvez por aquilo que o Crest disse, as bandas evoluem e nós evoluimos e porventura acabamos por não evoluir da mesma maneira, há um conflito de interesses :p Depois há outra coisa, com o passar dos anos o efeito surpresa vai-se perdendo... A não ser é claro nos Melvins ;) (vénia)
PorFer, foi o próprio Aaron Turner que disse numa entrevista, o audio anda pela net... Disse tambem que contribui com uns sons na Wavering Radiant. O estranho é que na Ghost Key perto do final surgem uns sons típicos do que o Adam costuma fazer com a guitarra em Tool como aquele som típico da palheta a escorregar na corda(ouçam), mas ao que parece a tour em conjunto trouxe grandes influências... ;)
Sim, são esses os temas. Mas como o Aaron Turner nunca quer revelar quais sao as tematicas dos albuns ainda tenho esperança que teja a gozar para nao descobrirmos... é que na Ghost Key é a cara do Adam Jones!
So sei q o pessoal pode pensar q este album é novo e nao pode ser melhores q os anteriores... mas depois de ouvir o album mais de 30 vazes, posso ter a certeza q esta entre os melhores nao so dos ISIS, ma sim di genero musical e do 2009 SEM DUVIDAS!!
The 2LP will be released April 21 in an edition of 3000 copies, in a gatefold cover and pressed on 180 gram vinyl in following colors. - 100 transparent blue - 400 solid dark blue - 1000 solid yellow - 1500 black
Para os mais geeks, como eu, o Mike agora está no canal esquerdo enquanto o Aaron está no direito ficando assim igual às posições deles ao vivo. Oceanic, Panopticon e ITAOT é o contrário, Mike na direita e Aaron na esquerda.
ainda só ouvi um par de vezes mas parece me que o cd precisa de tempo para amadurecer. a priori, gosto bastante mais do que o ITAOT mas a voz limpa do aaron ainda me faz um pouco de espécie em algumas partes, se bem que acho que neste cd já se faz um melhor uso dela e não se sente tão forçada. já agora, sou o único a achar que a 1ª faixa é a mais fraquinha? não tem nenhum momento que me agarre a atenção, ao contrário das restantes músicas.
O Aaron diz uma cena muita interessante na entrevista à Rolla sobre os fãs de Isis. Há aqueles que adoram determinado álbum e querem que a banda faça música à volta disso, e há os fãs que apreciam a evolução. A banda está e estará mais virada a agradar o segundo grupo...
Essa dos fãs acontece com 99% das bandas. Uns querem e apreciam a mudança, outros querem mas não apreciam a mudança, e outro não querem mudança nenhuma. :-s
Bem, já ouvi o álbum em casa, no carro, no quarto, com phones, só falta na casa de banho e... está um album do carlh! Tal como o André, não vou tecer comparações com álbuns anteriores, não há necessidade disso, o objectivo de ISIS será mesmo a diferença e evolução. Comparo um bocado a reacção dos fãs ISIS com os de Callisto, onde ambas as bandas editaram álbuns muito bons e foram algo criticadas por não terem criado um Panopticon2/Noir2. Este novo de ISIS tem momentos muito intensos e foi muito bom o reencontro com um álbum de originais destes senhores. Venham mais destes.
Ja agora, vai mesmo existir uma versão japonesa com musica bonus?tou farto de procurar informaçao e não acho nada.Se me souberem dizer qual a faixa , qual a editora que vai lançar eu agradecia. :D
76 Comments:
- Não entro em comparações com álbuns anteriores, nunca o fiz nem nunca o farei. Percebo que o façam, mas não numa banda que pretende sempre evoluir e crescer (embora venha já o Jorge dizer que a evolução é relativa). Para quê um Panopticon 2 por exemplo? Não entendo algumas opiniões que leio por aí. Os Isis são daquelas bandas que fazem álbuns intemporais e hoje ainda ouço o Panopticon com toda a frescura, é como se fosse a primeira vez.
- Depois de ter a promo nas minhas mãos, esperei pelo momento ideal. Ouvi-o sábado pela primeira vez e até hoje rodou umas quatro vezes, uma delas com os phones nos ouvidos. A quem ainda não o fez aconselho, alguns temas estão cheios de pormenores deliciosos. Outra coisa que aconselho é esperarem pelo álbum oficial ou então por um rip de 320, só assim conseguirão captar tudo tal como este tipo de música merece.
- Tenho para mim que este é o álbum mais “progressivo” da banda, é talvez o álbum mais rigoroso nas suas estruturas e o álbum em que a banda mais se dedicou até hoje. As primeiras audições são fáceis para nos perdermos, mas à medida que o vamos ouvindo a recompensa é enorme e a viagem é incrível.
- Tirando a 20minutes/ 40 years que já a conhecia ao vivo, o primeiro e último temas são os mais “vistosos”. O último então, Threshold of Transformation, é o meu novo tema preferido dos Isis.
Para já é isto, ainda está a crescer, preciso de o ouvir mais umas cem vezes só nesta semana e entretanto estou à espera que comecem a surgir as entrevistas, as letras, o álbum com o respectivo artwork e tal para entender melhor o significado e conceito que estão por trás.
Continua… e continuem vocês também.
Obrigado por todas as boas informações sobre a música. Coloquei um link na minha página. Bom dia!
Vou ser sincero. Nunca fui grande fã de ISIS, talvez nunca lhes dei a devida atenção... Mas nunca me cativou. Este álbum ouvi... e já ouvi umas 4 vezes. Está muito bom mesmo. Está com uma puja \oo/ 4.5/5 para já
sou fa dos ISIS ha pouco menos d um ano, sim =(... mas este gajos sao definitivamente incriveis, a musica é genial! e este novo album nao fica por tras.. adorei o primeiro tema (um dos melhores da banda sem duvida), ja ouvi o album umas 13 vezes, mas ainda nao posso dizer muito, como disse o Andre, este album esta cheio de pormenores.
nao vou dizer se é o melhor album ou o pior album da banda, so posso dizer q esta muito perto dos 5/5!
Ouvi sempre de phones, André. Nem tive coragem de ouvir sem.
É bem capaz de ser o disco mais "prog", sim. Já agora, sabes exactamente quais as faixas em que o Adam Jones participa?
De resto, estou como tu, já li pessoal a dizer que isto é tipo um Absence II ou um Panapticon reciclado, e caramba, é tão destruidor ao disco, não concordo nada.
Estou convencido que o álbum está do cacete. Vou continuar a desfrutar. Já agora, este Wavering é mesmo melhor que o Absence.
Quanto maior é a história de uma banda mais inevitável se torna a questão das comparações com os trabalhos anteriores, mesmo que o faças irracionalmente, não te abstrais daquilo que já conheces até porque é isso que te deixa com expectativa para ouvir algo novo. E a minha primeira experiência com o Wavering superou em muito a do In the Absence. Como te disse, adorei o som do disco, acho a produção soberba. No in the Absence os temas soavam-me bem isoladamente, ouvia-os amiúde, separadamente, mas aqui transmitem-me uma sensação de continuidade e coesão, com uma atmosfera rica em detalhes, os teclados e programações desempenham um papel termendamente relevante nesse aspecto. Muitas vezes carregam um feeling muito spacey. Concordo contigo quanto ao factor "progressivo". Há por aqui algumas leads melódicas pouco habituais, e a influência de Tool faz-se notar, eu diria que o Adam Jones contribui na faixa 2 e na 3. A 1 e a 8 são as mais vistosas porque são as mais pujantes, começam sem rodeios, com menos floreados, mas são igualmente ricas em ambiente. A 3ª tem uma secção ritmica do car*lho! Particularmente a partir do 7' minuto, emana umas vibrações... Cheira-me a climax ao vivo.
Olha que não foi no sábado que o começaste a ouvir, na melhor das hipóteses terás começado a ouvir para aí às 2h00/2h30 de domingo :)
Oh naS, começaste a ver a luz!!
Ouvi o album (sacado) a correr duas vezes e para já não vou tecer qualquer tipo de comentário. Vou esperar para comprar o album e passa-lo para o mp3 e depois tirar notas mas soa a Isis.
Ainda ando hipnotizada pelo novo dos Mastodon.
incêndia, qual é a tua página? :)
Luís, nunca é tarde para nada, a música depois de editada fica e cada um vai descobrindo ao seu ritmo. Mas, depois deste vai também descobrir os outros.
Tiago, pensei nisso por curiosidade, mas ainda não tentei descobrir nas minhas audições. Talvez o Crest tenha razão...
Crest, foi domingo foi :)
Confesso que os chinelos cor-de-rosa me tiraram o climax, mas lá consegui superar esse trauma e mal cheguei ouvi-o. Anyway, concordo com tudo o que dizes.
Sophia, ouvir dois álbuns novos de duas bandas que gosto não dá para mim. Daqui a umas semanas ouço novo de Mastodon. O Scott Kelly sempre entra?
Entra, é na faixa homónima.
não percebo porque é q dizer q soa ao panopticon é visto como uma má coisa, lá encontraram o niche deles e acho fixe. Foi o primeiro deles que ouvi e é aquele q melhor reconheço neste wavering radiant e é tudo. Stone to wake a serpent é a que tenho ouvido mais.
I-SIS. não sei dizer mais nada.
tak, eu referia-me especificamente às críticas (negativas) que tenho lido onde todos esses fãs (?) esperariam um Panopticon parte 2.
Trauma dos chinelos rosa? Nunca experimentaste outro calçado tão confortável e que te tenha feito sentir tão bem contigo próprio como aqueles chinelos, aposto!! Até porque se concordas com tudo o que disse ali em cima tb hás-de concordar com isto.
Mastodon começou a rodar hoje, e de qualquer maneira isso depois fica para outro tópico :)
Saturnia conclusão sacaste o album em mp3, vais comprar o album para passares para mp3 para dares opnião. tá fixe...
Um rip do cd tem mais qualidade que um rip qualquer que sacas, tipo este da promo...
Verdade...
Mais uma vez, mais um album de Isis, que nao me entra, é das poucas bandas que nao consigo suportar, ao ponto de nao conseguir escutar uma musica seguida até ao fim. Sou fã de muitas bandas prog, mas esta será sempre a unica que nao consigo nem conseguirei entender. De milhoes de bandas que ja ouvi ate hoje, Isis, sempre foi aquela que nunca marcou. É apenas uma opiniao. (:
Carlos
Carlos, Isis embora tenha algumas influências, não é prog. :p
Não não é meu caro, é uma maldição! : DDDDD
Este WR ainda não ouvi nem vou ouvir leaks como já disse, quero o CD!
Oh tiago : ( estragas-te o esquema!
*o post qe fiz acima eh pra ser lido a seguir ao do carlos*
Errr, mas os rips que por aí andam já são rips de cds! Depende é do encoder e da qualidade com que se ripa.
Oh Carlos, os Isis não são prog, só no contexto lato da dinâmica na constante evolução das composições em contraste com o verso-refrão-verso, e são ambiente. Isso de não conseguir ouvir uma música até ao fim é grave :-s Assim dificilmente entenderás Isis. Quais são as tuas bandas "prog" favoritas?
Sorry Minimal. :(
BTW, a shoutbox de ISIS na last.fm tem sido um lulz fenomenal desde que apareceu o rip... e curtam http://www.last.fm/group/NEW+ISIS+SUCKS : DDDDD
Ahaha ao que esta gente se presta.
llol, foda-se. Quando saiu o novo dos Wolves também li cada coisa mais absurda. Dá vontade de ir para lá insultar.
facto: no last.fm as pessoas odeiam música.
o rip q tenho é a 192, chega, tá óptimo.
Já ouvi todos os albuns de Isis à excepção deste último Wavering Radiant, e essa relação com o progressivo é tão evidente como a relação com hardcore. O que não faz dos Isis nem progressivos nem hardcore.
Sendo que ainda há bandas de relevo claramente hardcore, o mesmo não acontece com o progressivo. Pelo menos não vejo nenhuma que o seja.
E posso levar este raciocinio mais longe e dizer que se não houvesse bandas como estas que têm tendência para ser aqui faladas mais dentro do post e outras como HRSTA, The Mars Volta ou Zechs Marquise o prog-rock estaria já morto.
Principalmente porque é um tipo de música muito datado...Mas isto já é uma divagação imensa...
Isis: vou ouvir e volto para dizer de minha justiça.
Oh António, não consigo concordar contigo, quanto a isso do prog ser datado, bem pelo contrário. O prog é intemporal e não vive de um momento ou algum movimento, moda, etc. Podes fazer música prog em qualquer década.
Quanto aos Isis, é certo que os aproximou um pouco mais do prog. Quanto ao hc, esse cada vez está mais longe.
Eu ca vou esperar até ao album sair, eu sei que é um doidisso de fazer iste, mas gosto com as minhas bandas de topo. Tenho me roido de inveja de voces todos que ja o ouviram, mas o espirito de sacrficio, pelo que leio vai valer apena. Ja agora tbm estou a fazer isto com o novo de mastodon.
Para mim é o melhor álbum dos Isis, ponto final. Talvez também por ser o seu mais progressivo, como disse o André.
Se não for álbum do ano, tem pelo menos a canção do ano (Stone To Wake A Serpent).
Ainda só ouvi um par de vezes, no máximo, e sem prestar grande atenção... mas deu para perceber que é ISIS. Preciso dizer mais?
PS - ouvi o novo de mastodon hoje, com alguma atençao..ta du cara**o
Ainda me lembro da primeira vez que ouvi Isis, encontrei a Carry mesmo por acaso e fiquei hipnotizado... Tive acesso ao Oceanic logo que saiu e como acredito muito no timing das coisas, nunca nenhum album de Isis me dirá o mesmo que me diz o Oceanic. Rendi-me e fiquei fã da banda logo ali, e lembro-me também de mencionar o nome com o maior orgulho e ver que eram uma das "minhas" bandas.
Depois veio o Panopticon, um disco mais atmosférico e que vive mais dos crescendos. Penso que encaixa melhor que qualquer outro no post-rock/metal. Todas as faixas são perfeitas e tem como convidado especial o meu baixista preferido. Outro favorito por estes lados.
O mesmo já não se pode dizer do In The Absence Of Truth, que continha boas músicas, um passo de gigante em relação á técnica do Aaron Harris, mas que no entanto não me cativou. Como tinha ficado arrebatado pelos anteriores pensei que seria sempre a descer...
O Wavering Radiant ouvi logo que encontrei um link para o sacar, não sei porquê mas tive fome de Isis, e depois de umas 8 ou 9 audições posso dizer que este trabalho é melhor que o anterior. Mais focado, mais coerente, as músicas fluem muito melhor. Existem mais pormenores e as guitarras estão mais trabalhadas, o que nos pode remeter para o termo prog, não como estilo mas como influência. Outra influência clara é Tool, o que para mim só abona o disco, e na Ghost Key temos o estilo inconfundivel do Adam Jones, é que não engana ninguém ;)
Acho que este disco está mais negro também... Negritude que é contrastada pelo uptempo das músicas em relação ao anterior.
É certo que ainda não ouvi muitos discos este ano, mas para já, Wavering Radiant ocupa o lugar cimeiro entre os melhores...
Vá, não comecem a empurrar o ITAOT para o fundo da tabela, eu amo-o tá? AMO-O!
Não agora a sério, anteontem estava a ouvir um disco de Camel que comprei ah já algum tempo. É um concerto deles em 1981, altura em que andavam a promover Nude. E então só pensava:
"Bolas, não sei que ar respirou e que coisas comeu este pessoal da onda prog-rock dos 70's que nem eles se apercebem o quanto transcenderam e enriqueceram o universo musical da época! Tanta coisa boa, ainda hoje o é!"
Imo, ISIS será um grupo do qual os vossos netos (ahahaha, sintam-se velhos!) poderão dizer palavras semelhantes. Antes deles, nunca se tinha visto um som assim, depois deles tudo o que vier terá mais um par de ombros de gigante em que se apoiar para certamente voltar a romper barreiras musicais...
Som esse (o deles) que ninguém sabe muito bem definir e explicar, mas que permite a todos os que já ouviram ISIS dizer de uma faixa sem identificação: "Isto é ou não é ISIS", "isto tresanda ou não tresanda a ISIS" e esta sim, é a unica preocupação que tenho com o WR. Se é um puro ISIS, oh meus rapazes e moças, está garantido que o venero : DDD
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Peço desde ja desculpa, se me nao me fiz entender como queria. Eu quando disse prog, nao disse no sentido exacto da palavra, como definiria bandas como ELP ou por ai. Referia-me ao que ouvi deste album, porque fui curioso e sei o nome que os Isis teem, (e nao era a primeira vez que uma banda me surpreenderia ao seu terceiro, quarto ou quinto album, o que fosse) mas nao sei se poderia ligar tambem a isso, porque acho que eles tambeem teem la um pouquinho de 'progressao' no crescimento das musicas.
Crestfall das minhas bandas favoritas de Prog no sentido da palavra (vou referir de todas as decadas): King Crimson, Yes, Emerson Lake and Palmer, Gentle Giant, os Can (apesar de ja ser muito diferente, conota-se), Popol Vuh, Gong, Camel, Baroness, Magma e os proprios Tool, com algumas das suas musicas, e muitas, muitas outras..
Eu sei que por ventura, nao sao de tempos iguais, ja que ouve uma evoluçao em tudo isto, mas sao as que mais me marcaram em termos de prog.. ja que perguntaste.
Carlos
Claro que o album ja ai anda ripado do CD e com bom bitrate..se é para ser perfecionista em qualidade ripase para FLAC e nao para mp3...
ainda nao ouvi com atençao assim que ouvir deixo a minha opniao :)
Não sei se já sabem mas a versão japonesa terá um tema bonus, para variar...
A intensidade/ emoção da entrada do último tema faz-me lembrar a So Did We...
É um facto que isto de crescer tem o mérito de se conhecer algo que teve mais impacto em determinada altura das nossas fases musicais, e a desvantagem de tudo o que vem a seguir não conseguir reunir os mesmos créditos de então pois não somos as mesmas pessoas e acima de tudo, o contexto mudou e poucas bandas conseguem reinventar-se como muitos de nós saltamos entre estilos.
ISIS apareceu-me à frente na altura do Oceanic, e aquilo fazia tanto sentido e era tão excitante e tão crú que superou os GYBE e TOOL em número de vezes que me dei a apresentar a banda a amigos (eram as MINHAS BANDAS). Afinal, isto de mostrar bandas que os amigos vão gostar tem o seu q de adrenalina, esperamos que eles sintam a mesma excitação, escolhemos quem de certeza vai gostar de ouvir a banda X e Y, e quando se ouve um "epá, é fixe, mas..." ainda mais força se tem para achar que a coisa é capaz de ser melhor ainda do que nós pensavamos por não ser palha para todos os animais.
Então, e como estas coisas de excitação e emoção são únicas e raramente se repetem (sugiro a leitura do livro Musicofilia do neurologista britânico Oliver Sacks que fala do contexto neurológico da música), o novo de ISIS é um bom album, bem gravado, menos excitante do que o oceanic, mas tem bons temas (especialmente os mais orelhudos como o Stone to Wake a Serpent e Threshold of Transformation e Hall of the Dead) mas existem lá mts momentos me fazem carregar no skip track.
Esperar que a banda volte a ser o que era é como esperar que o casamento volte a ser o que era sem que haja mudanças de contexto. Acredito que eles estejam orgulhosos do álbum, afinal é bom material, e isso faz parte do circulo normal de uma banda. Assim como pessoas dizerem mal do que é novo, é um sindroma incontornável.
ISIS faz parte do meu histórico de bandas preferidas, sendo que já ouve umas 3 ou 4 que superaram o que o Oceanic me revelou. Anyay, ter ouvido o Oceanic tocado do início ao fim em Londres no KOKO dificilmente vai ser superado ;-).
Off the skin of water scumbled blue a ghostly steam-mist rises, as the frost-
Chilled air kisses river surfaces and something changes. Something changes
When two outsides touch like that, each sensing the touch of that sudden other.
As something changes when our wrists and fingers settle and slowly stroke
Each other, taking time to savour the way we feel what's happening here:
The cool of skin meeting the under-heat that blood is, and answering
Its delicate imperative with this smoulder-burn, this elemental shift from
Earth to air and what begins to feel like fire, as if a ghost of soul shimmered
Above the skin we share, the way those wavering radiant exhalations now
Curl their incessant ghost-shapes off the skin, air-kissed, of river water.
-- Eamon Grennan, Poughskeepsie, N.Y.
Terá este poema servido de inspiracção?
Adriano, tens fotos?!!
Isis também vão ser capa da Decibel, uma revista americana parecido com a Rolla.
"Adam appears on Hall of the Dead and Wavering Radiant."
Oh Adriano, disseste tudo na primeira frase. Acho que acima de tudo as pessoas mudam e muitas vezes as bandas não se reinventam da forma como nós mais gostariamos que o fizessem. O mundo mudou, o nosso contexto mudou, o contexto da banda mudou, as expectitivas são diferentes. Num dia somos motivados por uma sonoridade no dia a seguir por outra.
É a mesma coisa que eu não sentir a excitação de outrora pela chegada de um novo álbum de Sepultura como aconteceria se estivessemos a viver há 16 anos atrás. Isto não quer dizer que os novos trabalhos não possam ser bons ou mais excitantes. Para as pessoas que começam agora a descobrir as bandas podem até ser do mais excitante que existe. Posto isto, reitero o que escrevi lá em cima. A experiência com este disco continua a ser fabulosa. Não tenho vontade de fazer skip em nenhum momento.
Carlos, o sentido de progressivo nos Isis será mesmo esse! Boas cenas [para mim particularmente KC e Camel], e se és gajo para gostar de Baroness e Tool acho que com tempo poderás chegar a Isis ;)
Entrevista exaustiva (44min) aqui: http://www.roadrunnerrecords.com/blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=116558
Tenho algumas fotos, mas como aquilo estava apinhado nao fiquei mt à fente e a cerveja foi inimiga da perfeição com o mosh mais selectivo (leia-se organizado) que já tive oportunidade de assistir:
http://public.burocratik.pt/color/isis-1.jpg
http://public.burocratik.pt/color/isis-2.jpg
Ouvi dizer que vão lançar o concerto como extra do CD?
a.
Como disse atrás o timing determina muito. Crest, tens toda a razão quando dizes "muitas vezes as bandas não se reinventam da forma como nós mais gostariamos que o fizessem"... Daqui a uns 3 albuns eles não vão ter metade do entusiasmo que tem agora da nossa parte, apesar de serem uma "daquelas" bandas. Isto porque eles mudarão e nós mudaremos.
Adriano, ao contrário do Absence, este Wavering Radiant não me faz carregar no skip em nenhum momento!
Neuroticon,
Concordo contigo, mas tens de entender uma característica minha :) Em todos os rádios que tive a tecla q se avaria é o Skip :D
É um bom album, alguem sabe onde se pode encomendar a versão vinil?
Adriano, quem dera ter ido... fui tão burrinho...
A partir de dia 1 de Abril podes encomendar o vinil aqui: http://www.conspiracyrecords.com/store/store_detail.php?id=7645
Neuroticon, também não exageres. Há bandas que acompanho há vários anos com o mesmo entusiasmo. A partir de determinada idade aka amadurecimento, tu apenas moldas os teus gostos mas não com aquela intensidade da passagem da adolescência para fase adulta.
Acho que o entusiasmo vai esmorecendo, talvez por aquilo que o Crest disse, as bandas evoluem e nós evoluimos e porventura acabamos por não evoluir da mesma maneira, há um conflito de interesses :p
Depois há outra coisa, com o passar dos anos o efeito surpresa vai-se perdendo... A não ser é claro nos Melvins ;) (vénia)
Oh, tás-te a contradizer com essa dos Melvins..
Preferem os teclados assim mais proeminentes ou mais abafados como antigamente?
Me gusta muito estes proeminentes.
a versao vai trazer uma musica bonus??? onde leram isso :OOOO
André, nada disso, não é contradição, é a excepção á regra ;)
e adam jones esta na musica "Hall Of The Dead"?? onde posso ver essas info?
PorFer, foi o próprio Aaron Turner que disse numa entrevista, o audio anda pela net... Disse tambem que contribui com uns sons na Wavering Radiant.
O estranho é que na Ghost Key perto do final surgem uns sons típicos do que o Adam costuma fazer com a guitarra em Tool como aquele som típico da palheta a escorregar na corda(ouçam), mas ao que parece a tour em conjunto trouxe grandes influências... ;)
Olha olha, não acertei nos temas :D
Os teclados estão melhores que nunca. Que tal aqueles orgão de igreja?
entao as musicas onde esta o Adam sao "Hall Of The Dead" e na propria "Wavering Radiant"??
Sim, por acaso agora os teclados estao mesmo brutais, tem um uso muito maior q nos outros albums!
Sim, são esses os temas.
Mas como o Aaron Turner nunca quer revelar quais sao as tematicas dos albuns ainda tenho esperança que teja a gozar para nao descobrirmos... é que na Ghost Key é a cara do Adam Jones!
Não sei se os teclados têm um uso maior, o que acho e disse-o anteriormente foi que desta vez a produção realçou-os mais.
Está um álbum do caralho, é o que vos digo...
So sei q o pessoal pode pensar q este album é novo e nao pode ser melhores q os anteriores... mas depois de ouvir o album mais de 30 vazes, posso ter a certeza q esta entre os melhores nao so dos ISIS, ma sim di genero musical e do 2009 SEM DUVIDAS!!
PorFer \m/
The 2LP will be released April 21 in an edition of 3000 copies, in a gatefold cover and pressed on 180 gram vinyl in following colors.
- 100 transparent blue
- 400 solid dark blue
- 1000 solid yellow
- 1500 black
Para os mais geeks, como eu, o Mike agora está no canal esquerdo enquanto o Aaron está no direito ficando assim igual às posições deles ao vivo. Oceanic, Panopticon e ITAOT é o contrário, Mike na direita e Aaron na esquerda.
ainda só ouvi um par de vezes mas parece me que o cd precisa de tempo para amadurecer. a priori, gosto bastante mais do que o ITAOT mas a voz limpa do aaron ainda me faz um pouco de espécie em algumas partes, se bem que acho que neste cd já se faz um melhor uso dela e não se sente tão forçada.
já agora, sou o único a achar que a 1ª faixa é a mais fraquinha? não tem nenhum momento que me agarre a atenção, ao contrário das restantes músicas.
O Aaron diz uma cena muita interessante na entrevista à Rolla sobre os fãs de Isis. Há aqueles que adoram determinado álbum e querem que a banda faça música à volta disso, e há os fãs que apreciam a evolução. A banda está e estará mais virada a agradar o segundo grupo...
Zé, acho mesmo que o primeiro tema tem muito por onde se lhe pegar...
Fosga-se oh andré, estragaste o comment 69!
Essa dos fãs acontece com 99% das bandas. Uns querem e apreciam a mudança, outros querem mas não apreciam a mudança, e outro não querem mudança nenhuma. :-s
Bem, já ouvi o álbum em casa, no carro, no quarto, com phones, só falta na casa de banho e... está um album do carlh!
Tal como o André, não vou tecer comparações com álbuns anteriores, não há necessidade disso, o objectivo de ISIS será mesmo a diferença e evolução. Comparo um bocado a reacção dos fãs ISIS com os de Callisto, onde ambas as bandas editaram álbuns muito bons e foram algo criticadas por não terem criado um Panopticon2/Noir2.
Este novo de ISIS tem momentos muito intensos e foi muito bom o reencontro com um álbum de originais destes senhores. Venham mais destes.
Era para deixar no 69 crest?
Pedro, que te sirva de inspiração :)
Ja agora, vai mesmo existir uma versão japonesa com musica bonus?tou farto de procurar informaçao e não acho nada.Se me souberem dizer qual a faixa , qual a editora que vai lançar eu agradecia.
:D
Daymare, como de costume. Nome do tema é que ainda não descobri.
Editorial Reviews
Product Description
Japanese pressing includes one bonus track. 2009.
http://www.amazon.com/Wavering-Radiant-Isis/dp/B001UJURBW
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