23 maio, 2011

Andy Rooney dixit

"Why am I an atheist? I ask you: Why is anybody not an atheist? Everyone starts out being an atheist. No one is born with belief in anything. Infants are atheists until they are indoctrinated. I resent anyone pushing their religion on me. I don’t push my atheism on anybody else. Live and let live. Not many people practice that when it comes to religion.”

6 Comments:

At 23.5.11, Blogger Susana Quartin said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 23.5.11, Blogger Susana Quartin said...

Bertrand Russell on God:
http://www.youtube.com/watch?v=2aPOMUTr1qw

 
At 24.5.11, Blogger r said...

Eu sou ateu, mas aí está demonstrada mais uma ideologia semelhante às crenças irracionais de muitos religiosos. Ser ateu não é não acreditar em coisa alguma. Ser ateu é acreditar que não há tal coisa como Deus ou deuses no sentido que uma ou mais religiões lhes dão.

Ou seja, ninguém nasce ateu, porque também ninguém nasce a acreditar que Deus não existe tal como não nasce a acreditar que há clorofila na relva.

Enfim, que bela ironia a de se ser crítico de algo quando se sofre do mesmo problema: falta de fundamentação para as usas ideias.

r.

 
At 24.5.11, Blogger ::Andre:: said...

R., como achas que nascemos?

 
At 29.5.11, Blogger Scometa said...

Pelo pipi de uma cegonha :D

Tenho que dar razão ao R. Somos uma tábua rasa, sem ideias preconcebidas. A genética pode demonstrar que existe predisposição para certas coisas, mas ninguém nasce crente ou ateu.

 
At 1.6.11, Blogger Ricardo said...

Nascemos pela barriga, se for cesariana, ou então tal como dito acima.

A tua pergunta ::Andre:: não pede outra resposta.

No entanto, se, de acordo como que se estava a discutir, julgas que nascemos ateus, o ónus da prova está do teu lado, pois se temos noção do que é uma pessoa com certas capacidades acreditar certas coisas (proposições ou afirmações), essa noção, muito ampla e, até indicação em contrário, muito aceite, implica que recém nascidos não acreditam coisa alguma.

Isto porque acreditar é um estado cognitivo que simplesmente depende de se ter conteúdos mentais que os recém nascidos só poderiam ter se nascessem com eles. E isto, se for defensável de todo, não será fácil. Pelo menos no que diz respeito a conteúdos específicos. Quanto a conteúdos estruturais até posso admitir, como uma linguagem do pensamento (language of thought, ver FODOR), ou algo nesse sentido também defendido por Chomsky, para quem certas estruturas linguísticas (sintaxe) são inatas e, portanto, não são adquiridas.
Mas conteúdos específicos como crenças? E ainda por cima sobre entidades que não têm, tanto quanto a nossa melhor ciência nos diz, papéis causais (que seriam a melhor explicação evolucionista para termos tais crenças, no sentido em que nos eram úteis pelos seus efeitos)?

Enfim, não me queria alongar tanto. Mas como gosto de ler este blog achei que aquele post era demasiado infeliz para fazer parte dele e não quis deixar de o afirmar.

r.

 

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