26 agosto, 2009

David Sylvian: Manafon em breve

O novo e aguardado álbum de David Sylvian verá a luz do dia em Setembro. Enquanto isso não acontece, é possível entretermo-nos com samples, videos, entrevistas, etc no site criado com o propósito de antecipar este lançamento: http://www.manafon.com/

Sabe-se que Manafon foi gravado entre Londres, Viena e Tóquio na companhia dos melhores: Fennesz, Evan Parker, Keith Rowe, Sachiko M, Otomo Yoshihide...

Ps: Wire

7 Comments:

At 26.8.09, Blogger Luis said...

Apesar de seguir o Sylvian há muitos anos e gostar da generalidade do output dele chateiam duas coisas:

- Porque raio custa $85 (+ portes) a edição especial do disco onde está incluído o DVD do documentário "Amplified Gestures". Segundo ele um dos objectivos da inclusão do DVD era mostrar aos menos conhecedores da cena improvisada uma pequena amostra das motivações, intenções, práticas etcs destes músicos. Mas com esse preço poucos o poderão ver.

- E por que raio masteriza ele sempre a voz tão alto em relação ao resto? Já o tinha feito no Blemish o que me chateou um pouco. E agora o mesmo.

Há muito mais para discutir, com mais ou menos polémica, sobre este álbum, mas para já apenas estes dois desabafos.

 
At 26.8.09, Blogger Hélder Costa said...

Capa bonita, o resto do artwork também, estou muito curioso para ouvir este álbum, adoro David Sylvian :D

 
At 26.8.09, Blogger ::Andre:: said...

O Blemish é o meu álbum preferido... A voz dele é excelente, muito segura e hipnotizadora, mas nunca tinha pensado nesse pormenor. Talvez nunca me tenha incomodado.

 
At 26.8.09, Blogger ::Andre:: said...

Que material para discussão é que tens aí Luís?

 
At 26.8.09, Blogger ::Andre:: said...

Terá a ver com o Keith Rowe e o Prévost no mesmo disco?

 
At 26.8.09, Blogger Luis said...

Apesar do Brilliant Trees e do Dead Bees on a Cake fazerem parte do meu imaginário da adolescência (e de ainda voltar a eles de tempos a tempos) - os caminhos iniciados com o Blemish e com o When Loud Weather Buffeted Naoshima são bem mais interessantes.

Material para discussão - isso há muito ;) E não, não tem a ver com o Rowe e o Prévost no mesmo disco (não tocam juntos no disco; e estou certo que ainda se respeitam enquanto músicos).

Uma das questões que mais está a apoquentar os defensores do improv é a questão do "maestro": o facto de ele ter gravado as improvisações e depois como iluminado pegou nelas, criou uma linha melódica, narrativa, etc, para lhes dar um qualquer "sentido" tornando-se as improvisações iniciais como uma espécie de papel de fundo. Mas na entrevista da Wire ele próprio diz que o que alguns músicos pensam estará longe do que ele pensa - e os músicos aceitaram participar livremente (provavelmente conhecedores do que se iria passar - e ligando ao anterior, não sei contudo se alguns saberiam da edição de luxo com o DVD e se teriam participado na mesma, pelo menos em relação ao documentário).

Outra das polémicas foi ele ter dado songwriting credits aos improvisadores das sessões iniciais mas não aos músicos que participaram nas sessões de overdubbing (como por ex. o John Tilbury).

Ainda há mais discussões aí pela net.

Eu só estou chateado com a edição de luxo - tirando isso, estou curioso em relação ao disco (mesmo com o meu problema relativamente ao facto de ele masterizar a voz alto de mais em relação ao resto para o meu gosto).

 
At 26.8.09, Blogger ::Andre:: said...

Ainda não comprei a Wire, ainda não li nada sobre o novo álbum, mas estou entusiasmado. Admira-me como é que ainda não leakou, estamos a menos de um mês...

 

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