Desabafos à hora do lanche
João - Não achas uma pena já não haver respeito pela obra que é um disco? Pelo objecto físico? Pelo culto de partilhar? Acho que seria interessante fazer algo tipo como fez o Teatro Maria Matos, mas mais regular e mais abrangente.
André - Eu respeito a obra, eu adoro o objecto... Junto-me aos que partilham a mesma cena, afasto-me e cada vez menos me preocupo com os outros.
João – Pois, claro, mas é uma pena até porque há pessoas a ouvirem as cenas, não passam é do mp3.
André – Talvez...
João – Na última Wax Poetics vinha um anúncio de uma editora ou distribuidora qualquer que dizia: If you absolutely insist on mp3s, at least buy them at a RECORD STORE. Halycon 10 years, now serving our music heroes as ones and zeros”
5 Comments:
Eu adoro os disquinhos, desde o acto de os comprar até o ritual de os pôr a tocar, a artwork, os livrinhos com as letras e afins... Os mp3 dão-me jeito para poder andar com a música para todo o lado, mas os discos tenho sempre que os ter... já estou como o outro: podia viver sem discos? Podia, mas não era a mesma coisa.
Disseste tudo...
Eheh que lema bonito, "now serving our music heroes as ones and zeros". Comprar mp3, não obrigado. Tb tou como o Sergio.
e há muitas coisas melhores que ser acordado pelo carteiro a tocar à campainha e a dizer que as encomendas não cabem na caixa do correio? :D
Tu compras discos Crest, tu organizas concertos, tu divulgas música, tu escreves sobre música. Respeitas a obra e o artista, mas há quem se fique apenas pelo mp3 que saca sem contribuir, é aí que a frase da editora quer chegar.
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