04 maio, 2011

As bandas de abertura mordem?

É um facto curioso. Engraçado até. Já repararam que quando as bandas de abertura sobem ao palco nós nunca nos chegamos à frente? Não hesitamos quando se trata dos headliners, mas nas primeiras partes deixamo-nos estar bem afastados. Não se trata de as desvalorizar e timidez também não o é. Que queremos nós? Ser conquistados?

16 Comments:

At 4.5.11, Blogger João Veiga said...

Ouvir com mais clareza, por exemplo, visto que não se conhecem as músicas :P

 
At 4.5.11, Blogger Scapegoatt said...

Ainda ontem testemunhei isso com os Spindrift. Acho sinceramente uma atitude um bocado fria. No entanto a banda sempre podia ter pedido ao povo para se chegar à frente. Ja visso isso acontecer mts vezes.

 
At 4.5.11, Blogger jorge silva said...

eu estou sempre à frente, e não é por causa da máquina porque já antes disso ia sempre para a frente. mas olha que já vi isso acontecer até às bandas principais...

 
At 4.5.11, Blogger Tiago said...

Se formos ver a nossa banda preferida, quase que podemos esquecer a primeira parte, a ansiedade não ajuda muito. E eu até costumo ir quase sempre para as filas da frente.

Mas sim, às vezes também acontece com o headliner, mas isso já depende mais da qualidade da performance, penso eu. Influencia tanto a banda ter um dia bom ou mau em termos de execução, como problemas técnicos de som. Pode prejudicar muito a interação bem como o mood do público.

Mas também concordo que algumas vezes queremos ser surpreendidos por as bandas de abertura.

 
At 4.5.11, Blogger vera viana said...

também não percebo porquê...
eu estou e estarei sempre na frente (nas grades, se possível) - muito embora o som não seja o melhor neste local, não há melhores condições para ver a performance dos músicos do que à frente.
não sei o que se passa com os outros, nunca percebi o problema.
e não é uma questão geracional, porque já antes faziam o mesmo.
é pena, porque os tipos esfalfam-se para cativar o público, que algumas vezes nem sabe o que perde...

 
At 4.5.11, Blogger tak said...

Gosto que me façam a corte, sou uma lady.

 
At 4.5.11, Blogger Bruno said...

depende da banda sempre. e de como dão ao litro. à partida como não conheço fico sempre a guardar pilhas para a cena que fui ver mas
fico com as orelhas no ar à espera que me surpreendam e nesse caso chego-me à frente!

isto leva-me a pensar noutro tópico de discussão - que bandas que viram sem conhecer a abrir e que partiram a louça toda?
eu tenho algumas:
yndi halda (c/ iliketrains)
plus ultra (sempre que os vi a abrir - deve ser tenebroso tocar depois deles)
circle (c/isis)(ainda hoje não percebo bem o que é que aconteceu ali mas a verdade é que fiquei colado o concerto todo)
arcade fire (em paredes de coura - fui para ver QOTSA)
The Kendolls (c/ Babyshakes que para além de giras não valiam grande coisa)

and so on.

 
At 4.5.11, Blogger Saturnia said...

Como se o facto de estarmos à frente medisse o amor que temos ou não pela banda e até a própria timidez!
já vi bandas que adorava à frente, no meio, atrás... depende do sítio onde te sentes mais à vontade e do teu estado de espírito.
Procuro essencialmente "sentir" a banda e se conseguir um bom local para os ver e ouvir ainda melhor!
Não é por nos chegarmos à frente que vamos ouvir melhor...
Penso que a banda e o sítio do concerto também influenciam bastante...

 
At 4.5.11, Blogger naSum said...

Eu gosto é disso. Principalmente no Porto Rio. É só entrar e ir mesmo lá para a frente :)

 
At 4.5.11, Blogger Maria Louceiro said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 4.5.11, Blogger Maria Louceiro said...

a culpa é da fumarada

 
At 4.5.11, Anonymous Anónimo said...

Eu já não ia para à frente à muito tempo, mas Cough em Barroselas teve mesmo de ser. De resto, gosto quando é a banda que leva as pessoas a se chegarem mais para a frente. Depende mesmo do estado de espírito de cada um e de como se sentem melhor a curtir o concerto.

 
At 4.5.11, Blogger Ocelot said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 4.5.11, Blogger Ocelot said...

Curiosamente no dia dos Russian Circles + Boris vai ser a primeira vez que vou a um concerto por causa de uma banda de abertura. Ainda não conheço muito bem Boris, mas gosto muito de Russian Circles e ainda não tive a oportunidade de os ver.

Normalmente quando não conheço a banda de abertura, eu gosto de ver essas bandas sem conhecer nada e já houve bandas que me surpreenderam-me perante esta situação (The AllStar Project quando abriram para God is an Astronaut no Passos por exemplo).

No entanto, penso que ás vezes a banda de abertura fica um pouco desenquadrada em relação ao headliner e acho que um exemplo perfeito foram os Powerdove no dia dos Swans, em que achei-os um pouco "perdidos" na Casa da Música. Gostei do concerto deles, mas de certeza que ia gostar mais se fosse a abrir para outra banda.

 
At 5.5.11, Blogger ::Andre:: said...

Ocelot: Russian c/ Boris é uma tour em que o headliner será rotativo, ou seja, em Lisboa poderão ser os japoneses a fechar a noite e no Porto os Circles. Uma coisa é certa: ambas tocarão o mesmo em todas as noites.

Quanto aos "desenquadranços", depende sempre da perspectiva de cada um. Tu não gostas, mas já nós preferimos noites ecléticas cujas bandas de abertura nada tenham a ver com o cabeça de cartaz. As razões são várias, mas uma delas é o porquê de "levares" com uma banda de determinado estilo se já tens o headliner quando podias tar a absorver outro diferente? Qual a piada? A mim nenhuma, não me motiva a chegar mais cedo, mas esta é obviamente a minha opinião.

Noites como Fujako a abrir MOTA, o Eugene ou o Jorge antes de Aluk ou Altar, o documentário antes de Bukkake, Circle antes de Isis, Coelho e Gustavo antes de Earth e Om, L'ocelle antes de L'Enfance, os Two White Monsters que se formaram para a primeira parte de Kayo Dot e agora estão em grande... Para nós são estas as noites interessantes.

 
At 5.5.11, Blogger tak said...

já se calavam com os circle, ainda dói

 

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