"tão atrás e tão à frente"
No momento em que se inicia a gravação de um novo registo de Process of Guilt (que pode ir sendo acompanhada, de forma mais ou menos subliminar aqui), enquanto se aguarda o resultado de mais um take a sair pelos monitores, há sempre espaço mental para as mais diversas divagações relacionadas com o underground musical.
Em plena época de regressos, marcada pelo retorno de nomes de bandas mais (ou menos) familiares, é impossível não pensar no processo cíclico de reciclagem do mundo musical, quando os (in)sucessos de ontem aspiram às modas do amanhã. No entanto, é precisamente para o raciocínio inverso que pretendo despertar o interesse, ou seja, o reavivar de sonoridades cuja amplitude nunca ultrapassou o submundo do underground e cuja maior notoriedade já foi alcançada há mais de 20 anos (o que deve equivaler, na conjuntura da época, a um valor de reconhecimento próximo do zero) e que serve, agora, de base descarada para o aparecimento de novas bandas, um pouco por todo o globo.
Se houver dúvidas sobre o tipo de sonoridade de que falo, a mesma versa, sobretudo, sobre “castanhada” (expressão vulgar que resume tudo o que envolva d-beat, blastbeat, grind, gritaria e muito desconforto auditivo...no bom sentido, claro), servindo, assim, este espaço para uma pequena chamada de atenção para algumas bandas que, de acordo com o que alguém me disse em conversa recente “estão tão atrás que já estão mais à frente”:
2 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Só coisinhas boas Hugo |m|
Abraço,
Roque
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