Noite Esquilo/Soopa: 11/05/2007
Surreal, foda-se, que noite surreal...
A sala de concertos aka cave do Pinguim é tudo menos isso, uma sala de concertos. Parece-se com aquele sítio onde se vai com os amigos comer uns tremoços e beber uns copos, nunca assistir a um concerto. Acredite-se ou não, esta noite não seria a mesma se tivesse acontecido noutro bar qualquer, tinha mesmo que ser no Pinguim.
Sem grandes atrasos, Arrington de Dionyso descalça-se e começa o seu ritual. Inspirado no xamanismo, ele envolve-nos no seu mundo improvisando com o seu clarinete, berimbau de boca e a sua voz. Mistura estranha mas interessante. Sublinhe-se as palavras “ritual” e “improviso”.
Por último e inesperadamente, surgiu Antoine Chessex (saxofonita dos Monno). Já tinha visto os Monno ao vivo, sabia +- o que iria sair dali e apesar de também ter sido curto, estes são um tipo de concertos que se querem assim: curtos mas intensos. Neste momento já sentia o cérebro a fervilhar, um zumbido nos ouvidos que durou a noite inteira. Mas valeu a pena, valeu mesmo. Como disse alguém depois de Josetxo Grieta “são estas coisas que se recordam”. E é verdade. Podíamos ter estado umas quinze ou vinte pessoas lá dentro, mas o que interessa é que ninguém se irá esquecer desta noite. Quem (ou)viu (ou)viu, quem não (ou)viu…




3 Comments:
11 minutos bem contadinhos, eheheh. Até me deixaste com pena de não ter ido.
Também gostava de ter ido... fica para a próxima. Isso quase me fez lembrar o concerto dos The Hospitals que durou nada mais nada menos que uns 20 minutitos para aí. ahaha
Deviam ter ido pá :P
Enviar um comentário
<< Home