16 novembro, 2009

Música suína

O homem que sabia demasiado chama a atenção para o facto de Matthew Herbert querer criar um porco para depois o abater e criar flautas com os seus ossos. Até onde pode chegar a estupidez humana?

20 Comments:

At 16.11.09, Blogger  said...

é arte. não percebes.

 
At 16.11.09, Blogger Crestfall said...

Mas e se ele o abater primeiramente para o comer e depois sim, utilizar os ossos para criar instrumentos musicais? Já validará a sua intenção ou será uma atrocidade da mesma dimensão?

 
At 16.11.09, Blogger Rodolfo said...

e ir ao talho/matadouro, não?

 
At 16.11.09, Blogger ::Cardoso:: said...

Confesso que nunca achei piada a este gajo. Aquela orquestra dele de comida foi das coisas mais idiotas que já vi até hoje. Ainda tinha alguma piada quando usava umas tábuas de passar a ferro e coisas do género.
Agora, se me dissessem que o rapaz tinha comprado uma quinta de porcos e que os ia matar a todos só para samplar os guinchos dos animais nos seus momentos finais... e que depois ia ficar anos em casa a fazer enchidos, rojões e aquelas papas de sangue e nunca mais ouviamos falar dele. Isso sim... dava-lhe valor

 
At 16.11.09, Blogger Ricardo Guimaraes said...

Gosto bastante dos discos Scale e Score, mas francamente, perdi a consideração por este homem, no que toca á sua ética e até moral que ele possa ter.

Criar e Matar algo com o grande intuito depois de usar os ossos para flautas é mórbido e revela um grande desvio mental, seja em nome da arte ou algo parecido.

Se queria ser inovador, como já fez com outras coisas, que o faça, agora isto fez-me lembrar um pouco um senhor dito artista que numa exposição deixou um cão morrer á fome para mostrar a indiferença das pessoas.

A arte é algo muito ambíguo, mas francamente há certos parâmetros morais que não são!

 
At 16.11.09, Blogger ::Andre:: said...

O Ricardo respondeu por mim. E no fundo no fundo, estas merdas dão é uma publicidade do caraças...

 
At 16.11.09, Blogger Luis said...

Uma questão provocadora. E o que dizer em relação à experimentação animal para fins científicos / médicos? Será muito diferente matar coelhos para experiências científicas e matar porcos para experiências musicais / artísticas? Não contribuem ambas (ciência e arte) para "melhorar" / aumentar / compreender a experiência humana?

 
At 16.11.09, Blogger Ricardo Guimaraes said...

Sim são diferentes e ambos reprováveis. Contudo, e baseando-me apenas no que eu apelido de "O menos Mau" é menos mau matar animais em prol da Ciência, do que matar animais em prol da Arte.

Por muito terapêutico que a música seja (que é mesmo) matar animais com esse objectivo é como já referenciei bastante mórbido e cruel, e a Arte não pode ser cruel, pode ser provocadora,polémica, agitadora de debates e outras instâncias....

Porquinhos e Leitões que não devem ser mortos pelo Matthew Herbert para continuar a sua veia experimentalista - 1

Matthew "MATAPORCOS" Herbert - 0

 
At 16.11.09, Blogger amebix said...

Luis:
Quando o homen surgiu os primeiros instrumentos eram feitos com partes de animais(ossos,peles),depois encontrou outros materiais que funcionavam na mesma,com a viviseção podia ser igual,simplesmente certo lobbys não deixam que ela acabe(sendo que eu creio que a viviseção ainda é justificada numa % infima de casosm nos dias de hoje).Da minha parte oponho-me as duas coisas,no geral,claro que tudo tem que ser vem analisado.Quanto aos debates acho mesmo muita boa ideia e conta com sugestões minhas.

 
At 16.11.09, Blogger Ricardo Guimaraes said...

Amebix, mas nessa altura, os animais eram mortos primeiros para serem consumidos, não mortos para serem usados para fins musicais.

Fico triste porque este senhor criou álbums e peças interessantes quer para cinema e outros certames.

Espero que ele volte atrás.

 
At 16.11.09, Blogger  said...

sinceramente, não vejo grande mal em criar um porco para abate, pelos comentários aqui expostos até parece que não é prática corrente. o potencial deste porco (partindo do princípio que se irá fazer proveito da carne) será melhor explorado do que a grande parte dos animais cuja carne comemos diariamente e sobre os quais não nos lamuriamos.

o que me parece é que este fulano (do qual nunca tinha ouvido falar) soube mediatizar algo completamente banal para usufruto próprio.

por outras palavras, o que se discute aqui não é arte mas sim marketing.

 
At 16.11.09, Blogger Unknown said...

Polémicas à parte, eu estou curioso é com o resultado MUSICAL que vai sair desta experiência.

 
At 16.11.09, Blogger Rodolfo said...

vide Zero Kama: pelo menos esses usaram ossos humanos, sempre causa mais impacto digo eu.

 
At 17.11.09, Blogger Mário Brun-u-ron said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 17.11.09, Blogger Mário Brun-u-ron said...

pensem bem. o porco se calhar vai crescer num ambiente todo verdinho cheinho de espacinho, comer um dietinha normalinha e não farinhinhas só para engordar. Vai ser um sortudo. os porcos que comemos são sujeitos a condições de merda, que(sendo a vossa sensibilidade coerente, o que não duvido nada) se a acompanhassem, custaria a comer carne de porco.
Mas ele não sabe que vai ser um instrumento musical, mas mesmo que soubesse...quem de vós-nós, chanfrados por musica, não preferia virar flauta, que churrasco ou no forno com um limão no cú??

 
At 17.11.09, Blogger Unknown said...

só vejo aqui comandantes do navio da moral a navegar no oceano da moralidade.

 
At 17.11.09, Blogger ::Andre:: said...

Só isso Koroshiya? É só isso que tens a dizer?

Victor, eu passo. Não estou nada curioso em ouvir o resultado final.

 
At 17.11.09, Blogger João Veiga said...

lol Baraka ou mesmo o Home.. são bons filmes para ver antes de discutir estas coisas :P

Como disse o zé (lol) está-se a discutir marketing e não arte

 
At 17.11.09, Blogger Adriano said...

next.

 
At 18.11.09, Blogger ::Andre:: said...

Acho que se está a discutir arte e marketing e os seus limites, não só uma nem outra. Opiniões e pontos de vista interessantes, fazemos deste assunto a primeira parte dum concerto em 2010? :)

 

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