Parece-me mais ser o Homem quem transporta dentro de si os instrumentos da sua própria destruição. Talvez este António Saraiva prefira outro sistema político, mais controlador, quem sabe?
“A democracy cannot exist as a permanent form of government. It can only exist until the voters discover that they can vote themselves largesse from the public treasury. From that moment on, the majority always votes for the candidates promising the most benefits from the public treasury with the result that a democracy always collapses over loose fiscal policy, always followed by a dictatorship. The average age of the world’s greatest civilizations has been about 200 years. These nations have progressed through this sequence: From bondage to spiritual faith; From spiritual faith to great courage; From courage to liberty; From liberty to abundance; From abundance to selfishness; From selfishness to apathy; From apathy to dependence; From dependence back into bondage.” – Alexander Fraser Tytler
Eu percebo isso perfeitamente e já tinhas Platão ou Aristóteles a escrever sobre as degenerações dos sistemas políticos há quase 2500 anos atrás.
Agora a ideia do eterno retorno, e de que as coisas serão sempre assim de uma forma ou de outra, causa-me uma certa aversão. Mas acaba por sustentar também a idéia de que são os Homens que falham, e não os conceitos.
Aliás, se considerarmos, segundo esse esquema do Tytler, que estamos algo entre o "selfishness to apathy" e o "apathy to dependance", penso que o video do Bill Maher que coloquei mais acima deste post responde de uma certa forma a essa questão.
Acho que se, nesta era da internet, as democracias degenerarem em ditaduras, então toda a humanidade está perdida.
Não coloquei o link pois queria mesmo que nos concentrassemos nessa frase, até nem aprecio nem o Saraiva nem o Sol.
Edu, porquê que a solução à democracia cuja definição está completamente ultrapassada seria a ditadura? São ambas invenções do homem, porque não inventar uma nova?
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Parece-me mais ser o Homem quem transporta dentro de si os instrumentos da sua própria destruição. Talvez este António Saraiva prefira outro sistema político, mais controlador, quem sabe?
“A democracy cannot exist as a permanent form of government. It can only exist until the voters discover that they can vote themselves largesse from the public treasury. From that moment on, the majority always votes for the candidates promising the most benefits from the public treasury with the result that a democracy always collapses over loose fiscal policy, always followed by a dictatorship. The average age of the world’s greatest civilizations has been about 200 years. These nations have progressed through this sequence: From bondage to spiritual faith; From spiritual faith to great courage; From courage to liberty; From liberty to abundance; From abundance to selfishness; From selfishness to apathy; From apathy to dependence; From dependence back into bondage.” – Alexander Fraser Tytler
Eu percebo isso perfeitamente e já tinhas Platão ou Aristóteles a escrever sobre as degenerações dos sistemas políticos há quase 2500 anos atrás.
Agora a ideia do eterno retorno, e de que as coisas serão sempre assim de uma forma ou de outra, causa-me uma certa aversão. Mas acaba por sustentar também a idéia de que são os Homens que falham, e não os conceitos.
Aliás, se considerarmos, segundo esse esquema do Tytler, que estamos algo entre o "selfishness to apathy" e o "apathy to dependance", penso que o video do Bill Maher que coloquei mais acima deste post responde de uma certa forma a essa questão.
Acho que se, nesta era da internet, as democracias degenerarem em ditaduras, então toda a humanidade está perdida.
Não coloquei o link pois queria mesmo que nos concentrassemos nessa frase, até nem aprecio nem o Saraiva nem o Sol.
Edu, porquê que a solução à democracia cuja definição está completamente ultrapassada seria a ditadura? São ambas invenções do homem, porque não inventar uma nova?
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