Fresnes (também) é amor
Se Roma é o amor, Fresnes é uma orgia. Ao line-up de Roma – Brötz, Pupillo e Love – há que adicionar Toshinori Kondo no trompete eléctrico, eis os Hairy Bones. Caralhos voadores me coisem se este não é um dos melhores discos que o carimbo “free-jazz” estampou nos últimos anos. Só os primeiros quinze minutos são autênticos acordes do armagedão. É música para ser tocada bem alto, para se ouvir mais alto ainda e no fim, lá para o minuto cinquenta, estamos tão cansados quanto o quarteto. Já nada mais há para dar, foi ENORME…
Brötzmann fará 70 anos no dia 6 de Março (esse mesmo dia em que teremos Scott Kelly e Orthodox por cá) e começa a impressionar-me cada vez mais o ritmo que ele impõe a si próprio não mostrando sinais de abrandar ou de se tornar meloso. Louvado seja, é uma força da natureza!
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