Rapidinhas
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Imaginam um trio turco a sacar uma cover da Lambada? Quem se iria lembrar? Muito bom e o álbum, cortesia Sublime Frequencies pois claro, também. Rock, psicadélico, surf… sempre com aquele cheirinho a kebab. Exotismos à parte, é até uma viagem bem diversa onde a banda mescla influências da sua região com a psicodelia do mundo criando um registo muito próprio. É ouvir!
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Não é usual encontrar-se free-jazz em sete polegadas, mas pelos vistos vem aí um LP (também via Northern Spy que é gerida por antigo pessoal da ESP) deste surpreendente duo italiano e talvez tenha servido para apalpar terreno. É para fãs de Arthur Doyle ou do mítico Duo Exchange de Rashied Ali e Frank Lowe, é para quem gosta de se exorcizar sem fritar o cérebro. Gostei! Tenho o radar ligado para o futuro álbum.
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Aprecio álbuns conceptuais. Mark Fell, um dos nomes da electrónica no ano passado editando este Multistability e UL8 via Mego, fala-nos aqui de multi-estabilidade, ou seja, a teoria/ conceito/ fenómeno em que quando confrontados com determinada figura a mesma pode ter uma interpretação ambígua. Embora não se aplique teoricamente à música, creio que o objectivo de Fell é mostrar que é igualmente subjectiva. O disco tem uma conotação académica/ filosófica, ele chega a dizer que "a música é uma tecnologia para a construção de uma experiência de tempo" e quer que cheguemos ao fim a reflectir no que ouvimos. É importante é não ouvi-lo a conduzir ou até na rua, chega a ser perigoso. Depois perceberão o porquê.
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Nos finais de sessenta, este natural de Tulva, era visto como uma ameaça pelas forças russas por cantar canções de protesto. Falsamente condenado por acusações de homicídio e tráfico de menores, Oiun passou 33 anos num campo de trabalho onde acabou por gravar este disco. São canções nada convencionais e bastante emocionantes em canto de garganta que, só por si, já é um reflexo sonoro bastante espiritual. Acompanhado de acordeão, quero acreditar que Oiun se manteve são por ter tal refúgio.
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Três miúdas numa de pop sonhador para fãs de Cocteau Twins, Beach House ou Nite Jewel. “Outer Limits”, o lado A, é a canção pop perfeita e nada mais há a acrescentar. Single do ano para se ouvir de t-shirt.
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Várias razões para nos deixarmos infectar por este EP: primeiro é um trabalho de Kevin Martin, no dicionário do Dub é sinónimo de obrigatório; segundo marca o regresso, apesar de subtil e num tema apenas – Catch a Fire, de Kevin com Broadrick pela primeira vez pós-Techno Animal; esse mesmo tema – uma reinterpretação de Skeng – tem Hitomi, a miúda que encanta no seu outro projecto King Midas Sound; quarto Roots Manuva reinterpreta a “Tune in”; quinto há remixes de Autechre e Scratcha DVA; sexto e finalmente porque me parece que este EP serve para fazer a ponte ganhando tempo entre London-esse-álbum-genial-Zoo (editado em 2008 também via Ninja Tune) e o próximo disco com dois mestres: Kevin, pois claro, e o produtor Adrian Sherwood. Ah, são dois 12’’!! Grande!
1 Comments:
Esse disco do Jooklo Duo é fantástico! Virginia Genta é uma das melhores descobertas dos últimos anos.
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