Remembrance: My Dying Bride "The Angel and The Dark River"
11 anos passaram desde o nascimento de um dos álbuns que mais marcaram a minha adolescência, ou até mesmo ... Quando o ouvi pela primeira vez - com o rádio sintonizado no mítico "Caronte Metálico" - algo mudou... O choro do violino, a voz melancólica de Aaron Stainthorpe, os teclados que fazem suster a respiração e , é claro, as letras que fazem sonhar e apelam à solidão da alma... Algo mudou, tudo mudou desde então... E é mágico pensar nos sacrifícios que se faziam para ter esta ou aquela música, o esperar ansiosamente pela chegada do "carteiro", da carta que continha "O" tal "disco", do tape-trading... Hoje está tudo à distância de um clique, e os sentimentos onde cabem?
"You can't expect to see him and survive
You'll swallow his tongue of thorns
His mouth, dripping with flies
In his glorious kingdom of fire
But I believe he wept
I will make them all lie down
Down where hope lies dying
With lust, you're kicking mankind to death
We live and die without hope
You tramp us down in a river of death
As I stand here now, my heart is black
I don't want to die a lonely man
This is a weary hour
This is a weary hour"
My Dying Bride, 1995 (The Cry Of Mankind, in "The Angel and The Dark River")
posted by Raquel Brandão @ 23.6.06
14 comments
14 Comments:
É um marco do metal, sem dúvida! Tanto que deve ser o elo de ligação, a preferência comum entre os saudosistas do Turn Loose The Swans e anteriores, e os apreciadores dos mais recentes, Light At The End Of The World ou até 34.788% Complete....
Aliás, quase se pode dizer que My Dying Bride e The Angel And The Dark River são um e o mesmo conceito.
Os dois últimos álbuns, o último em particular, são também obras primas a meu ver.
Que continuemos a "cortar os pulsos" ao som destas pérolas!
Esse disco trás boas recordações.
Tb vai fazer 11 anos que os fomos ver a Cascais ;)
O Tape-trading é que era! O Jorge k7s, a monga-chonga! Hoje em dia a facilidade para arranjar as coisas é tanta que por vezes nem se dá a devida atenção aos discos, é sacar sacar...
Os MDB não tem nenhum disco mau :)
Possíveis cotações na bolsa:
As the Flower Withers - 71/100
Turn Loose the Swans - 96/100
The Angel and the Dark River - 90/100
Like Gods of the Sun - 85/100
34.788%... Complete - 78/100
The Light at the End of the World - 88/100
The Dreadful Hours 83/100
Songs of Darkness, Words of Light - 85/100
Acho que os únicos álbuns que não levam com 100/100 são aqueles que temporariamente ficam a ganhar pó até que nos lembremos de pegar neles para matar saudades. :P
As The Flower Withers é o único que ainda não conheço (por culpa minha, já que por várias vezes tive oportunidade de o trazer da Piranha a 11€! :P).
De resto, The Light at the End of the World é o álbum que menos me encantou. Tanto quando saíu como em qualquer outra altura em que decida ouvi-lo. Não sei, por alguma razão que até eu falho em identificar, é o único trabalho deles que não me prende do princípio ao fim.
Mas quem sou eu para dizer que é um mau álbum?... Não é, mas pronto...
Possa, acho que tens que o ouvir com atenção, com phones, no escurinho. Tem músicas fantásticas, The Night He Died, Into The Lake Of Ghosts e o tema título The Light At The End Of The World, ouve a música e vai lendo a estória... Linda.
A minha cotação SAUDOSISTA:
The Angel and the Dark River - 100/100
"Come with me my friend, come and see the end
And let me swallow up your pain"
Por falar em saudade, lembrei-de Desire... Seria um bom post :)
Se calhar fui um bocado mão-de-vaca! 100/100 para todos.
Mmmmmmm pois...
Coitada da vaca! Sempre com associações à sua mão! Já agora a vaca tem mão?
2/10 para essa tentativa de ter piada :-\
André, faz lá um esforço para ouvir MDB, não sabes o que perdes.
lol. não posso comentar o disco. mas gostei da piada da rachel lolol
:) Nasum...
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