31 outubro, 2007

Before the Guilt

Dois grandes álbuns de duas bandas portuguesas que só há pouco tempo descobri. "Renounce" dos Process of Guilt e "...One Day Less" dos Before de Rain, ambos editados pela Major Label Industries. Descubram-nos!!!

17 Comments:

At 31.10.07, Blogger Unknown said...

Conheço melhor process of guilty do que before the rain.J vi process ao vivo com katatonia, e n gostei mt, acho que sao melhores em cd, pode ser que agora no concerto com the ocean eles estejam melhores. Before the rain so ouvi cd e é engraçado.

 
At 31.10.07, Blogger João said...

apesar de n ser mt o meu genro ate gostei de process ainda estou para acabar o de before the rain pk alguem n liga o slsk :|

 
At 31.10.07, Blogger Pedro Nunes said...

Na altura que saiu o disco o que eu escrevi:

Process of Guilt - Renounce

Após ediçao de duas demos os eborenses Process of Guilt chegam-nos agora com o disco de estreia, Renounce. Sete longas músicas que se arrastam numa aura negra, um certo fatalismo enterrado na melancolia. Alguma melodia, riffs cheios de alma à My Dying Bride, um jogo onde se tenta percepcionar as nossas dimensões interiores - estaremos a renunciar? As vozes são soturnas e graves, pensamos nos Morgion e é Doom/Death que nos invade, a música refugia-se no obscuro, arrasta-se e vive mais do ambiente criado do que propriamente da acumulação de vários instrumentos. Fala-se em Post-Doom e também se pode falar no vazio onde grande parte da terra mãe da banda, o Alentejo, está mergulhado. O metal nacional mantém a chama.

 
At 31.10.07, Blogger Nuno said...

Isto só vem acrescentar algo ao tópico colocado há uns dias...
Terrorizer ;P

 
At 31.10.07, Blogger João said...

e dai??

 
At 31.10.07, Blogger Crestfall said...

Não esperava que fosses gostar de Before the Rain, andré.

 
At 31.10.07, Blogger ::Andre:: said...

passou-me ao lado essa tua "review" pedro, tá porreira.

gostei de ambos apesar de não conhecer (nem ter muito interesse em) as inspirações destas bandas, sobretudo mdb.

 
At 31.10.07, Blogger Crestfall said...

Lá está, precisamente por isso é que não entendo como é que gostaste :-s

 
At 31.10.07, Blogger ::Andre:: said...

porque sou preguiçoso e não em apetece ouvi-los :/

 
At 5.11.07, Blogger Vítor Hugo said...

Eu também fiz uma review! =P

"A primeira vez que ouvi falar destes evorenses, torci o nariz!

Na altura - e mesmo agora, diga-se - as notícias de novas bandas nacionais revelava-se sempre frustrante, uma vez que quase todas insistiam - e vão insistindo - em praticar o chamado "metalcore", (mais) uma moda irritante, importada dos States.

Simplificando a coisa, são bandas cuja sonoridade vai buscar muito ao thrash e ao death metal técnico, logo, é pesadinho o quanto baste. Coisa que, no entanto, não encaixa lá muito bem quando se dá de caras com a fronha dos artistas... verdadeiros candidatos a metrossexuais, embarcados numa aparente competição para ver qual deles se sai com o penteado mais vanguardista... azeiteiro, no fundo!

Eu sei que a música é o que importa, mas estes jovens acabam por querer ir buscar demasiado de dois universos completamente distintos: a agressividade do thrash/death e o look MTV, sempre tão conveniente para engatar umas pitas!

O resultado... uma cagada!

Voltando aos Process Of Guilt; quando ouvi falar nestes tipos, pensei então que se encaixavam nessa tal moda recém importada e fechei permaturamente a porta.
Entretanto soube que iam abrir para Katatonia em ambos os concertos que os suecos vinham cá fazer. Desta feita, pensei: "bom, ou a cunha dos moços é tão grande quanto a merda do som que praticam, ou algo não é bem como eu estou a pensar!"

Já no Sá da Bandeira, a coçar-me todo para ver Katatonia, estes alentejanos começam a debitar a descarga... há que chamar os bois pelos nomes... fui buscar os queixos ao chão!

Há já muito tempo que não me deliciava assim com uma banda nacional, bem como há já muito tempo que não ouvia doom-metal desta estirpe (esquecendo por momentos nomes óbvios como My Dying Bride ou até Opeth).

A primeira coisa que me fizeram lembrar até foi Type O Negative, num dos seus registos mais arrastados. Os riffs são poderosos e bem, bem lentos, com gemidos melódicos a alternar entre uma e outra guitarra. A voz é predominantemente gutural (e que gutural!!!), tendo harmonias de vozes limpas aqui e ali, mas sempre em tons bem graves, à la Peter Steele.

O único defeito (e mesmo isto, é relativo), é o facto de o andamento das músicas se tornar talvez demasiado lento para o seu próprio bem. Mas isto apenas ao vivo. Porque ouvir isto no quarto ou nos phones, meus amigos...

Para quem aprecia o género, isto é uma dádiva! Desde o Egg Nightmare dos Joker que eu não ouvia uma banda portuguesa com tanta frequência.

No final do concerto, maravilhado e com vontade de me redimir do meu juízo prematuro, lá fui à banca dos rapazes comprar o álbum por 12eur. Uma pechincha, se formos a ver bem a coisa!"

Já a Before The Rain, não achei tanta piada...

 
At 5.11.07, Blogger Crestfall said...

Bonito! Só foi pena falares em azeiteirada e estragares tudo com a referência a esses icones da dita, Joker :-p

 
At 6.11.07, Blogger ::Andre:: said...

boa poison ;)

quem são esses joker?

 
At 8.11.07, Blogger Vítor Hugo said...

Os Joker são uma banda que começou por lançar um álbum na onda de Poison ou Motley Crue... mas o azar deles foi não se chamarem nem Poison, nem Motley Crue... senão, o Crest até era capaz de gostar! =P Ou de respeitar, vá...
Depois lançaram um segundo (e último) álbum, gravado em Inglaterra com o Mastern Bailey (produtor de muitos anos de Paradise Lost), bem mais experimental (e, para mim, sublime... mas isso sou eu que não pesco nada disto e só gosto de parolada).
Depois... evaporaram-se, pelos vistos!

Não sei bem porquê, se por saudosismo ou renascimento eminente, mas alguém abriu um MySpace deles:
http://www.myspace.com/jokerrockpt

No Ermal de 2004 (onde até encontrei o Crest) cruzei-me com o Rui Duarte, dos RAMP, que vinha com uma long-sleeve de Joker. Perguntei-lhe (já que ele é lá da terra deles... mais ou menos!):
"Então e esses gajos, pá (apontando para a camisola)? Que é feito deles?"
A resposta foi um kaput gestual, como quem diz... kaput! :/

 
At 8.11.07, Blogger Crestfall said...

O Marsten Bailey trabalhou com uma série de bandas portuguesas nessa altura, entre as quais os Ramp.

Olha ali a Easy Come and Go para ouvir!! Isto estava sempre a dar na tv :-D

 
At 8.11.07, Blogger ::Andre:: said...

Btw, os Ramp ainda existem?

 
At 8.11.07, Blogger Vítor Hugo said...

"Olha ali a Easy Come and Go para ouvir!! Isto estava sempre a dar na tv :-D"

Bons tempos, bons tempos... :"/

 
At 9.11.07, Blogger Crestfall said...

Existem :-p

E os tempos do headbangers ball com a Vanessa Warwick

 

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