Radiohead - In Rainbows [2007]
Já há por aí tanta tinta e tantos caracteres que não estou com muita vontade de escrever estas linhas. Aliás, o álbum saiu dia 10 e no dia 11 já se podia ler críticas sobre o mesmo. Impressionante, não é? O histerismo à volta dos Radiohead é tanto que deve haver quem escreva “reviews” mesmo antes dos álbuns saírem. Bem, o que interessa é que eles estão de volta…
Quatro anos depois de “Hail to the Thief”, os 'head regressam aos originais com uma excelente estratégia de marketing (sim, não passa disso não vem mudar nada e já havia músicos menos conhecidos a fazê-lo). Eu confesso que não fiquei muito entusiasmado, levei um certo tempo até encontrar o timing certo para colocar os phones nos ouvidos, inclusive nas primeiras audições dei por mim a carregar no stop mais vezes do que seria de esperar. Mas agora, umas dezenas depois, tenho a dizer que de facto temos álbum. Cheguei-me a perguntar se este seria mesmo um álbum no seu todo ou apenas um conjunto de canções solitárias, mas sim, sinto que elas se interligam e fazem deste “In Rainbows” um estado de espírito. Um estado de espírito que apesar do péssimo nome, do artwork um pouco desinspirado e de ser menos experimental, é um grande álbum de canções que abrange diferentes estilos - rock, pop, folk, reggae, shoegaze, jazz - com uma identidade apenas. Não há temas fracos, não há momentos em demasia, é os Radiohead em grande forma embora me sinta forçado a destacar o maravilhoso Thom Yorke, um dos melhores vocalistas que já ouvi e mesmo assim continua-me a surpreender.
Confesso que não é o meu disco preferido, consigo imaginar algumas destas canções mais longas e experimentais mas os Radiohead são uma das melhores bandas deste universo musical, fazem de cada álbum uma experiência obrigatória ainda que nem sempre nos agrade completamente. No mundo perfeito, os putos teriam aulas de Radiohead na escola ou no mínimo aulas para se ouvirem grandes álbuns, álbuns como este. Tenho dito. Agora venha esse concerto em Portugal, estarei lá!
A tocar: Reckoner
Quatro anos depois de “Hail to the Thief”, os 'head regressam aos originais com uma excelente estratégia de marketing (sim, não passa disso não vem mudar nada e já havia músicos menos conhecidos a fazê-lo). Eu confesso que não fiquei muito entusiasmado, levei um certo tempo até encontrar o timing certo para colocar os phones nos ouvidos, inclusive nas primeiras audições dei por mim a carregar no stop mais vezes do que seria de esperar. Mas agora, umas dezenas depois, tenho a dizer que de facto temos álbum. Cheguei-me a perguntar se este seria mesmo um álbum no seu todo ou apenas um conjunto de canções solitárias, mas sim, sinto que elas se interligam e fazem deste “In Rainbows” um estado de espírito. Um estado de espírito que apesar do péssimo nome, do artwork um pouco desinspirado e de ser menos experimental, é um grande álbum de canções que abrange diferentes estilos - rock, pop, folk, reggae, shoegaze, jazz - com uma identidade apenas. Não há temas fracos, não há momentos em demasia, é os Radiohead em grande forma embora me sinta forçado a destacar o maravilhoso Thom Yorke, um dos melhores vocalistas que já ouvi e mesmo assim continua-me a surpreender.
Confesso que não é o meu disco preferido, consigo imaginar algumas destas canções mais longas e experimentais mas os Radiohead são uma das melhores bandas deste universo musical, fazem de cada álbum uma experiência obrigatória ainda que nem sempre nos agrade completamente. No mundo perfeito, os putos teriam aulas de Radiohead na escola ou no mínimo aulas para se ouvirem grandes álbuns, álbuns como este. Tenho dito. Agora venha esse concerto em Portugal, estarei lá!
A tocar: Reckoner
7 Comments:
Começaste de atrás, mas estou a ver que adoraste/estás a adorar.
Eu ainda não ouvi e nem vai ser nos próximos dias que o vou fazer.
Este álbum entrou-me muito bem no ouvido, de tal maneira que o ouvi carradas de vezes de seguida como quem o ouve só uma vez. Acho que só por isso já é um excelente álbum, fora o resto...
Concordo que isto foi uma manobra de marketing, mas acho que foi mais que isso, serviu para dar um abanam no mercado e se esta iniciativa não morrer solteira é capaz de fazer moça. O Trent Reznor também anda a fazer um bom trabalho nesse sentido.
Espero que as editoras um dia vejam o download de álbuns como um aleado e não como um inimigo. Um dia...
É facil agora fazerem isto, então e se não fosse a editora estes anos todos, onde é que eles estavam??
Pois...o Trent Reznor já anda há imenso tempo a dizer isto. Lembro-me de um especial sobre o Year Zero na revista do público em que ele dizia que se na sua juventude existisse o download, não tinha gasto um tostão em música, uma vez que as editoras discográficas roubam os artistas e consumidores à força toda.
Aliás é mais prático verem um dos poucos homens da música que respeito pela sua postura ao longo destes anos. Nem subindo nas tabelas de vendas, mudou a sua postura coerente...
http://youtube.com/watch?v=IFXivarypE4
o mesmo vídeo mas com melhor qualidade
http://youtube.com/watch?v=L-kWEpPHR34
mas nem é preciso ir mais longe, aqui em Portugal, os Madcab disponibilizaram o seu álbum na integra para download.
É uma forma de se darem a conhecer que pode trazer frutos mais tarde (espectáculos).
Mas também concordo parcialmente com o Sobral, o que seria do Thom Yorke enquanto músico, se não tivessem os bolsos já cheios para, se dar a estes luxos que nem foi o pioneiro...
pra kaso nao gostei do disco :|
Concordo com o Bruno acerca de uma iniciativa para além do marketing...
Ainda não ouvi este disco mas adorei o The Eraser do Thom Yorke.
crest, comecei de pé atrás por preguiça mas é um grande álbum. não é marcante, pelo menos para mim, mas tem canções muito muito boas.
quanto à iniciativa, eles fizeram isso porque podem, porque são os 'head e não editavam nada há quatro anos. a partir do dia em que isto esteja banalizado não terá impacto nenhum...
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