As primeiras audições de Secret House revelam que...
- valeu a pena esperar anos (pelo menos dois, ouve-se falar nisto desde que a banda se chamava Vessel)
- não vale a pena esperar pelos riffs de Isis ou a escuridão dos Khanate
- é um álbum para se ouvir sozinho e nunca acompanhado
- é uma exploração moderna do minimalismo
- é um álbum denso mas vazio
- é um disco para flutuar num quarto escuro
- pode ser um trabalho niilista
- Aaron Turner (Isis) é mesmo um génio e este é capaz de ser o seu melhor trabalho de sempre: a guitarra transmite uma mensagem inconcebível de sossego enquanto a voz angustia-nos relaxadamente
- James Plotking está envolvido em mais um excelente álbum/ projecto
- Tim Wyskida raramente enfatiza os pratos, é o elemento mais discreto mas altamente importante
- estará no meu top 5 de 2009
- não vale a pena esperar pelos riffs de Isis ou a escuridão dos Khanate
- é um álbum para se ouvir sozinho e nunca acompanhado
- é uma exploração moderna do minimalismo
- é um álbum denso mas vazio
- é um disco para flutuar num quarto escuro
- pode ser um trabalho niilista
- Aaron Turner (Isis) é mesmo um génio e este é capaz de ser o seu melhor trabalho de sempre: a guitarra transmite uma mensagem inconcebível de sossego enquanto a voz angustia-nos relaxadamente
- James Plotking está envolvido em mais um excelente álbum/ projecto
- Tim Wyskida raramente enfatiza os pratos, é o elemento mais discreto mas altamente importante
- estará no meu top 5 de 2009
9 Comments:
já anda aí? :D
Melhor trabalho de sempre do A.Turner? Não concordo man.
Só ouvi superficialmente, mas arrisco-me a dizer que me agradaram mais os discos do ano passado de Ascend e Asva...
Estou na segunda música e a adorar o_o.
E isto não tem nada a ver com Ascend em termos do "mood" da música. Nada mesmo.
tenho de ouvir isto
Neuroticon, curioso mencionares os Asva pois tinha pensado escrever algo do tipo que este álbum está para 2009 como o WYDNIF para 2008.
Em relação ao Aaron, está num alto nível criativo. Pá, Turner a soar a Scott Walker? Não é para todos...
Curioso esta nova geração de experimentalistas (e bloggistas) andarem com o nome de Scott Walker debaixo da língua. Entendo porquê o referem, sou um fan do mesmo e considero-o ainda como o músico mais intrigante da cena actual, mas correndo o risco de puxar um pouco a corda, esta vertente mais experimentalista de bandas supostamente "mais metal" ficam ainda mt atrás de outros esforços de músicos mais electrónico/ambiental/new classical.
Como não costumo dizer coisas assim da boca para fora sem deixar referências, tentem ouvir por exemplo:
- Svarte Greiner - Knive
- Kreng - L'Autopsie Phénoménale De Dieu
- Klumpes Ahmad - In bed we trust
- Richard Skelton - Marking Time
é tudo mais cinematográfico, igualmente árido e hostil qb.
O metal quanto a mim tem mt a dar, mas dificilmente é das coisas mais interessantes que tem saído quando tentam coisas novas quando comparado com as florescências do catálogo da Type e Miasmah. E o melhor de tudo é que se procuram ambiente niilistas e deprimentes, está tudo aqui, apenas com melhores músicos e paisagens sonoras um pouco mais interessantes que os recentes esforços de grey machine e este Joris IMHO ;-)
Reforço a excepção do álbum de Ben Frost - By the throat (alguém já ouviu isto??) onde o baixista metaleiro Borgar Magnasson dos Crowpath (http://www.youtube.com/watch?v=ymTLNlxj63A) faz a coisa soar tanto sublime como fresca com o peso que todos procuramos por aqui.
Gostava mesmo de ver mais pessoal de metal juntar-se a valores de outras zonas musicais e não cairem em albuns como este de Jodis que certamente vão ficar esquecidos em pouco tempo, again IMHO.
É a tua opinião Adriano, tão válida e bem-vinda como qualquer outra :)
É evidente que nestas coisas da música é díficil ser-se imparcial e acaba-se defendendo o que mais se gosta, mas as tuas observações poderiam dar origem a um café bastante agradável.
Primeiro terias era que pesquisar o blog e reparares que o autor deste tópico não só já escreveu sobre vários álbuns da Type como assistiu a concertos de Helios, Midaircondo ou do próprio Greiner e para dizer a verdade a comparação só faz sentido considerando que todos estes projectos têm em comum o facto de (tentarem) quebrarem barreiras nos seus espectros musicais.
Em relação à malta do metal "juntar-se a valores de outras zonas" há n de situações que provavelmente não estás a par e um exemplo óbvio são os KTL.
Esse café tem de ser combinado :)
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