18 junho, 2010

Saramago

José Saramago (1922 - 2010)
Mal os telejornais avançaram com esta triste info irritou-me ver que cada canal se dirigia a José Saramago como o Nobel isto e o Nobel aquilo. O Saramago não era Nobel nenhum, o Saramago foi um grande escritor, dos melhores que alguma vez tivemos e o "Ensaio..." não foi o seu único grande livro.
Desliguem a tv e partilhem aqui os vossos livros preferidos, com que trabalho o conheceram, momentos (a deliciosa polémica sobre o Caim, por exemplo), etc etc. R.I.P.

11 Comments:

At 18.6.10, Blogger Ska said...

Hm... O meu livro preferido foi talvez o Evangelho. Mas acho que o que mais admirava, mais do que a história, era a maneira como a contava.

 
At 18.6.10, Blogger noisea said...

Um escritor que gosto bastante. Falta-me pouco para ter todos os romances.

peace.
Pedro Nunes

 
At 18.6.10, Blogger Unknown said...

Conheci com o Memorial do Convento (obrigatorio na escola) e quase ao mesmo tempo com As Intermitências Da Morte!

Um génio na escrita!

 
At 18.6.10, Blogger Filipe S. said...

Portugal precisava de mais pessoas como este génio polémico e corajoso. Adorei tudo que li dele, e gostei muito deste último "Caim". Acima de tudo gosto e admiro a linguagem utilizada por ele. R.I.P. José Saramago, estamos contigo

 
At 18.6.10, Blogger ::Andre:: said...

Não me faz confusão apenas comichão, mas o homem acabou de morrer e a Fnac já colocou no seu site um separador só com livros do Saramago. Todos sabemos que quando alguém morre as vendas disparam, deve ser isso que me faz comichão.

 
At 18.6.10, Blogger Match Girl said...

O meu primeiro contacto com a obra de Saramago foi com O Homem Duplicado em 2004.
Abri o livro numa página à sorte e depois de ter finalizado um parágrafo apenas, tive que o trazer comigo.
Foi uma surpresa descobrir que Saramago tinha uma escrita tão genial e inteligente. Sinceramente não imaginava que assim fosse, pois apesar de perceber algumas das razões das declarações que fazia, e posições que tinha, conseguia por vezes roçar a ignorância.
A partir desse momento comprei todas as obras que se seguiram de onde destaco As Intermitências da Morte que achei deliciosa.

 
At 18.6.10, Blogger nuno Koglek said...

Um dos poucos artistas portugueses que teve a coragem de dizer as verdades que doem...

Tal como muita gente comecei a conhecer Saramago pelo Memorial do Convento. A polémica em relação ao último livro, o Caim, foi desnecessária e rídicula, mas que traduz o pensamento do povo que recebeu o Papa da forma que se viu.
Admiro-o em quase todos os aspectos, até mesmo no seu 'duvidoso' patriotismo, pois se um ministro da cultura tivesse vetado um prémio europeu de literatura a uma obra minha, faria o mesmo que ele, sentia vergonha do meu país...

Como o Filipe Santos disse, vai faltar (e falta) muita gente com o carisma de Saramago em Portugal!
Descansa em Paz!

 
At 21.6.10, Blogger Unknown said...

Intermitências da Morte é genial.
Mas aquele livro que eu só queria mesmo saber como é que acabava foi o "Homem Duplicado". Depois de ler o fim só me lembro de ficar completamente parvo com a frase que lá estava escrita. Magnífico.
Não há um livro de José Saramago que não goste.

 
At 21.6.10, Blogger ::Andre:: said...

"A polémica em relação ao último livro, o Caim, foi desnecessária e rídicula"
Para além de ser a sua opinião (logo nunca rídicula), creio que também foi uma bela estratégia de marketing. Concordas?

 
At 22.6.10, Blogger nuno Koglek said...

Dcp André responder so agora :\
Eu penso que nao foi uma estrategia de marketing sequer, pois o que Saramago disse na altura não foi nada de mais impressionante com o que ele desde sempre afirmou...

Mas pronto, o contexto em que o disse talvez tenha ajudado à polémica...

 
At 23.6.10, Blogger Fabricio Vieira said...

O Saramago é muito querido e estudado aqui no Brasil. Sua leitura costuma até ser obrigatória em muitos vestibulares de acesso às Universidades. Sem dúvida, um grande escritor. RIP.

 

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