The Future Sound Of Music
No príncipio era o verbo. Depois veio a melodia e a música nasceu.
Com o advento dos processos de gravação e distribuição, a música tornou-se numa arte de fácil acesso e que viria a acompanhar-nos quase ininterruptamente. Ora, isto pode formular o seguinte problema, será que a familiaridade com determinada arte (seja a música, o cinema, ou a pintura) nos abstrai do seu significado artístico para passar a ser um produto de consumo?
Em boa verdade, no século XX a música tornou-se, quase na totalidade um produto de uma indústria.
A Folk e o Bluegrass tornaram-se populares, e deram lugar ao Jazz, ao Blues e ao Country. Ainda hoje, estes três géneros musicais são vistos como a base da mais popular etiqueta musical atribuída, o Rock.
Chuck Berry, Bo Diddley e Elvis Presley foram decisivos para o rock chegar ás massas.
Os Beatles tornaram-no um fenómeno mundial. As restantes variações já toda a gente as conhece, Black Sabbath e Led Zeppelin são os suspeitos do costume no que respeita ao Heavy Metal. Os King Crimson, Pink Floyd e Yes estão entre os gigantes do Rock de contornos progressivos, com variações como o Sinfónico ou o Krautrock.
Esta extravagância do progressivo saturou-se e como resposta nasceu o Punk, com os Ramones, Sex Pistols ou The Clash. Os anos oitenta parecem ter sido ainda mais produtivos, No Wave de Nova Iorque, Hardcore Punk na Costa Oeste assim como o Grunge, enquanto o Shoegaze e o Dream Pop davam os primeiros passos deste lado do oceano. O Heavy Metal desenvolveu-se em ramos cada vez mais extremos, Thrash, Death e Black são os mais populares.
Hoje em dia nota-se que o Sludge e o Post-Rock ou o Post-Metal estão muito em voga, mas tal como todos os outros géneros, estes vão acabar por se metamorfosear e dar lugar a outras etiquetas, talvez ainda mais parvas.
Assim, qual será o género musical do futuro? Quais vão ser os elementos-chave da música que os nossos filhos ouvirão no futuro?
Com o avanço e disponibilização dos métodos digitais, o processo criativo tornou-se democrático, já foi assim com o Punk (o culpado por hoje em dia quase toda a gente tocar um instrumento) e a facilidade de gravação permite-nos hoje em dia criar música ainda com menos esforço, seja ele físico, mental ou monetário.
Assim, no limite, todos criaremos música para nós próprios ouvirmos? Essa democratização vai resultar de que forma? As barreiras músicais entre géneros vão desaparecer sendo tudo "música" apenas?
Há uns meses atrás foi publicada uma reportagem que mostrava que nas 100 músicas mais vendidas do ano passado, poucas ou nenhumas eram Rock. Todos correram a anunciar o seu tão aguardado final. Será que é mesmo desta que ele é definitivamente enterrado?
Com o advento dos processos de gravação e distribuição, a música tornou-se numa arte de fácil acesso e que viria a acompanhar-nos quase ininterruptamente. Ora, isto pode formular o seguinte problema, será que a familiaridade com determinada arte (seja a música, o cinema, ou a pintura) nos abstrai do seu significado artístico para passar a ser um produto de consumo?
Em boa verdade, no século XX a música tornou-se, quase na totalidade um produto de uma indústria.
A Folk e o Bluegrass tornaram-se populares, e deram lugar ao Jazz, ao Blues e ao Country. Ainda hoje, estes três géneros musicais são vistos como a base da mais popular etiqueta musical atribuída, o Rock.
Chuck Berry, Bo Diddley e Elvis Presley foram decisivos para o rock chegar ás massas.
Os Beatles tornaram-no um fenómeno mundial. As restantes variações já toda a gente as conhece, Black Sabbath e Led Zeppelin são os suspeitos do costume no que respeita ao Heavy Metal. Os King Crimson, Pink Floyd e Yes estão entre os gigantes do Rock de contornos progressivos, com variações como o Sinfónico ou o Krautrock.
Esta extravagância do progressivo saturou-se e como resposta nasceu o Punk, com os Ramones, Sex Pistols ou The Clash. Os anos oitenta parecem ter sido ainda mais produtivos, No Wave de Nova Iorque, Hardcore Punk na Costa Oeste assim como o Grunge, enquanto o Shoegaze e o Dream Pop davam os primeiros passos deste lado do oceano. O Heavy Metal desenvolveu-se em ramos cada vez mais extremos, Thrash, Death e Black são os mais populares.
Hoje em dia nota-se que o Sludge e o Post-Rock ou o Post-Metal estão muito em voga, mas tal como todos os outros géneros, estes vão acabar por se metamorfosear e dar lugar a outras etiquetas, talvez ainda mais parvas.
Assim, qual será o género musical do futuro? Quais vão ser os elementos-chave da música que os nossos filhos ouvirão no futuro?
Com o avanço e disponibilização dos métodos digitais, o processo criativo tornou-se democrático, já foi assim com o Punk (o culpado por hoje em dia quase toda a gente tocar um instrumento) e a facilidade de gravação permite-nos hoje em dia criar música ainda com menos esforço, seja ele físico, mental ou monetário.
Assim, no limite, todos criaremos música para nós próprios ouvirmos? Essa democratização vai resultar de que forma? As barreiras músicais entre géneros vão desaparecer sendo tudo "música" apenas?
Há uns meses atrás foi publicada uma reportagem que mostrava que nas 100 músicas mais vendidas do ano passado, poucas ou nenhumas eram Rock. Todos correram a anunciar o seu tão aguardado final. Será que é mesmo desta que ele é definitivamente enterrado?
1 Comments:
Eu acho que o rock está cada vez mais gasto e com poucas ideias, mas não o vejo a morrer tão cedo, de qualquer forma. As pessoas ainda gostam do rock, nem que seja daquele mais antigo.
Mas pode ser que um dia apareça uma banda que torne as coisas mais frescas.
Em todo o caso, a música electrónica deve ser a que menos saturação deve ter sofrido. A cada passo ouve-se projectos interessantes.
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