Não acredito que vá reagir muito bem. Manuel Mota é conhecido pela sua abordagem experimentalista da guitarra eléctrica, e muito pouco rock (que é o que o público vai querer). O trabalho de Mota tem toda a legitimidade de existir e é reconhecido por isso, mas algo me diz que não vai funcionar para a primeira parte dos SY no Porto (ainda por cima se vai tocar a solo)...
Já com os Gala Drop, a conversa é outra e acho que é uma óptima escolha.
Hmm, não sei. Acredito que para algumas pessoas até vá ser interessante, dependerá talvez da forma como "entendem" os Sonic Youth (não era bem este o termo que queria, mas...).
No meu caso, eu não conheço o trabalho do Manuel Mota, mas tendo em conta que este parece partilhar com a banda uma abordagem da guitarra eléctrica diferente do usual, que à partida foi o que me cativou nos SY e continua a ser aquilo que mais aprecio neles, acho que vou gostar. Provavelmente não encaixará muito bem no contexto do concerto principal, mas eu não sou um apologista fervoroso da ideia de que a 1ª parte deva ser assim. Resumindo, estou curioso.
Após esta notícia o meu bilhete (26 euros) valorizou. Aprecio imenso o trabalho do Mota, a escolha é excelente, e quem me conhece sabe que gosto de noites ecléticas. Se vai funcionar? Claro que vai, a questão é se o público vai respeitar.
Entre os Gala Drop/ Manuel Mota e os Youth deviam estar os CAVEIRA, seria uma noite ainda melhor...
Só estava a alimentar uma provável discussão. Percebo o porquê da escolha do Mota, sobretudo pelas parcerias e projectos que alguns elementos dos sonic youth têm traçado... A questão do ecletismo acho que não pode justificar todo o tipo de escolhas. De qualquer forma, partilho um pouco da visão do André, de que os públicos devem ser confrontados com experiências novas, independentemente dos juízos posteriores que se venham a fazer. Dito isto, depois contem-me como foi.
7 Comments:
Aguardo por saber como o público reagiu a um músico como o Manuel Mota.
Quanto a Gala Drop, gosto muito.
pedro nunes
Não acredito que vá reagir muito bem. Manuel Mota é conhecido pela sua abordagem experimentalista da guitarra eléctrica, e muito pouco rock (que é o que o público vai querer). O trabalho de Mota tem toda a legitimidade de existir e é reconhecido por isso, mas algo me diz que não vai funcionar para a primeira parte dos SY no Porto (ainda por cima se vai tocar a solo)...
Já com os Gala Drop, a conversa é outra e acho que é uma óptima escolha.
Hmm, não sei. Acredito que para algumas pessoas até vá ser interessante, dependerá talvez da forma como "entendem" os Sonic Youth (não era bem este o termo que queria, mas...).
No meu caso, eu não conheço o trabalho do Manuel Mota, mas tendo em conta que este parece partilhar com a banda uma abordagem da guitarra eléctrica diferente do usual, que à partida foi o que me cativou nos SY e continua a ser aquilo que mais aprecio neles, acho que vou gostar. Provavelmente não encaixará muito bem no contexto do concerto principal, mas eu não sou um apologista fervoroso da ideia de que a 1ª parte deva ser assim. Resumindo, estou curioso.
Após esta notícia o meu bilhete (26 euros) valorizou. Aprecio imenso o trabalho do Mota, a escolha é excelente, e quem me conhece sabe que gosto de noites ecléticas. Se vai funcionar? Claro que vai, a questão é se o público vai respeitar.
Entre os Gala Drop/ Manuel Mota e os Youth deviam estar os CAVEIRA, seria uma noite ainda melhor...
quero ver gala drop no porto
Vieram cá há uns tempos fazer a primeira parte de Religious Knives. Aliás, devia era ter sido o contrário.
Só estava a alimentar uma provável discussão. Percebo o porquê da escolha do Mota, sobretudo pelas parcerias e projectos que alguns elementos dos sonic youth têm traçado... A questão do ecletismo acho que não pode justificar todo o tipo de escolhas. De qualquer forma, partilho um pouco da visão do André, de que os públicos devem ser confrontados com experiências novas, independentemente dos juízos posteriores que se venham a fazer. Dito isto, depois contem-me como foi.
pedro nunes
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