Remember, remember, the 11th of September
Tipicamente de esquerda, muitas vezes sou o quadro vivo do cliché do "defensor dos oprimidos". Ontem vi o documentário Children of Gaza. Há uns dias atrás vi o Waiting for armageddon. Sentado no sofá, impotente, perplexo. 70 anos passados da II Guerra Mundial e é para isto que caminhamos.
Todas as notícias que tenho acompanhado, as minhas próprias pesquisas caseiras, tudo me faz mais pensar na verdadeira importância do debate sustentado e da reflexão. Neste mundo de extremismos, onde o consumo é o analgésico que nos blinda o olhar do que realmente importa, onde a justiça para todos é mesmo só para alguns, onde cada vez mais os debates são munidos de argumentação desprovida de racionalidade - somos nós, os "anestesiados", que vamos invariavelmente sofrer as consequências.
Até quando?
19 Comments:
Eduardo, o problema é que "o povo é quem mais ordena", mas é da cadeira do café e "Grândola Vila Morena" fica longe para caraças pá!
Scometa: eu sou um típico apocalíptico e afirmo: todas as civilizações caem, inexoravelmente, um dia.
por algum motivo estranho e que não compreendo, nós (os ocidentais) começámos a acreditar na invencibilidade da nossa civilização, mercê talvez de grandes avanços tecnológicos, industriais e medicinais.
mera ilusão.
eu até gosto de viver nestes tempos do fim que, de facto, me proporcionam as evidências - ou os sinais que soa mais profético - que a coisa está mesmo encaminhada.
para uns o facto do mundo ir acabar (em breve, afirmo) servirá de desculpa para deixar de pagar o crédito, ou as prestações da casa quiçá; para mim, é uma motivação para melhorar o que conseguir (em mim, no próximo e no mundo) enquanto conseguir e ao longo da minha curta vida compreendi que se todos fizessem o mesmo, o mundo seria muito mais agradável para todos.
a início fiquei triste por constatar que certas pessoas (e arrisco até, uma larga maioria das pessoas) se encontrava satisfeita com a sua pequena amostra de vida, felizes até, e não cultivavam expectativas elevadas para o futuro (e não por não acreditarem que o futuro fosse negro). eventualmente compreendi que é mesmo assim que as pessoas são: sem expectativas elevadas ou a pretensão de se elevarem acima da sua condição.
entretanto já li muitos livros e parece que não só é assim, como sempre o foi desde os tempos imemoriais. uns estão insatisfeitos, outros bastante satisfeitos, sendo que os últimos tendem a ser a maioria. enquanto a satisfação for superior à insatisfação nenhuma mudança ocorrerá.
so sing a long e, à maneira de Sócrates, aprendamos uma ária de flauta antes de sermos executados... é só mesmo isso que interessa agora.
Que as civilizações caiem já se sabe, mas isso faz parte da evolução (natural ou forçada).
O que gostaria mesmo de saber é que revolta é esta que achas que ia mudar o paradigma actual. Podes explicar melhor?
a,
a beleza da coisa é mesmo essa: não há maneira de alterar o paradigma nos nossos tempos. so sing along disse eu, e falava mesmo a sério.
seja como for a única revolta possível é mesmo a pessoal e não a colectiva; e esta revolta individual só se adequa a quem já sabe que não vai nunca ganhar a guerra.
qual a utilidade de tal revolta então? do ponto de vista utilitarista, nenhum. do ponto de vista transcendental, imensa.
eu subscrevo na íntegra (e a vários níveis) o axioma hermético "assim em cima, como em baixo" e assim, acredito que a nossa "realidade" chamemos-lhe assim, está intimamente ligada a uma outra, supra-sensível, que é afectada pela nossa e que, pelo seu lado, afecta a nossa também recíprocamente.
infiro assim que o que se passa aqui, com todos os seus augúrios funestos, passa-se também noutros termos, noutros "locais". mas acredito igualmente que este axioma não nos diz só respeito a nós enquanto eleitos da criação (ahah. pun intended) mas ao restante de tudo o que existe e não existe (ou que se encontra para além das nossa capacidade de o inteligir) e desse modo, determinadas circunstâncias ou situações acabam por interferir no tal "em cima" e, subsequentemente, no nosso "em baixo", não sendo a decisão de alterar tudo exclusivamente nossa.
(ateus, não me apedrejem já aqui, não estou a falar de deus).
ainda que a decisão fosse inteiramente nossa, o afastamento daquilo a que alguns Perenealistas definiram como o "centro espiritual original", a que nos propusemos, de um modo consciente ou não, abraçando o materialismo ou, melhor dito, a quantidade em detrimento da qualidade, colocou-nos a todos num caminho do qual não se regressa e cujo fim derradeiro é a materialização absoluta e a aniquilação de toda e qualquer espiritualidade genuína.
(desta "falsa espiritualidade" temos imensos exemplos à vista todos os dias: desde a corrupção de valores de instituições como o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo até aos fenómenos do tipo New Age com os quais nos cruzamos sob a forma de "Yoga sem Hinduísmo", "Zen sem Budismo" e outros tantos facilitismos que prometem os benefícios sem os sacrifícios).
assim, despojados já que nos encontramos dessa tal espiritualidade, dificilmente conseguimos interferir ou sequer participar nessa tal outra "realidade" e reverter a tendência.
ainda assim, não tenho bem a certeza se alguma vez foi, de facto, possível reverter a tendência na medida em que os ciclos tendem a cumprir-se, perpétuos e indiferentes às nossas questões mais profundas (que são nada). era muita veleidade decidirmos quais as estações do ano que quereríamos ter, maior ainda seria querer ter algo a dizer relativamente a ciclos que nos escapam no plano sensível.
so sing along e abracemos os nossos tempos que são os que temos, com toda a sua dor, agonia e convulsões, próprias aliás, dos moribundos.
para os optimistas não há boas notícias lamento, mas em toda a miséria existe sempre algum tempo para a alegria e mesmo para o belo, se vos serve de consolo.
Acho que não provármos o materialismo, já que estamos por cá, é equivalente a entrar numa geladaria e barafustar que só estão a vender calorias e condenar as pessoas à obesidade.
Convenhamos que o que dizes faz algum sentido, e partilho de grande parte, mas dificilmente conseguirás uma espiritualidade mais "correcta" se colocares de lado tudo o que nos faz humanos. Aliás, eu parava hoje mesmo de fazer o que faço pois é de todo irrelevante, mas importante no mundo actual. Podia voltar a ter ovelhas e ir para um monte ouvir SUN O)))) num walkmen em vez do Ipod, e achar que era assim que ia conseguir estar em sintonia com o nível acima ou abaixo, não me cheira que ia ser mais feliz ou realizado. Menos stressado? Certamente.
Acredito que é a individualidade humana (não a colectiva) que importe nesta suposta "evolução". Mesmo assim, tudo o que dizes são as regras do jogo, e todos os valores menos positivos que referes podem até ser a razão do porquê estarmos cá todos nesta existência.
Vai-se andando :)
a,
Oh Rodolfo, safaste-te de boa, eu já tinha a pedra na mão :D
Não te parece que o afastamento do "centro espiritual original" se tornou compreensivelmente inevitável a partir do momento em que surgem as religiões monoteístas e se advogam detentoras da verdade absoluta? Por mais que a filosofia subjacente seja transversal a todas elas, os princípios dogmáticos são por si só castradores da liberdade intelectual individual e propulsores desse tal afastamento. Como é que se descobre ou recupera essa espiritualidade genuína?
O conceito heraclitiano de eterno retorno é hoje algo corroborado pela ciência, quando são conhecidos os eventos catastróficos que moldaram o planeta desde o seu ínicio. Muitos destes eventos tiveram um profundo impacto nas primeiras civiliações, que viam nas grandes cheias, terramotos, cheias, super-vulcões, etc, como uma manifestação divina. Não é à toa que as primeiras civilizações, assim que desenvolvem a escrita começam por relatar exactamente esses eventos sob a forma de actos de deuses.
Vivemos numa paz relativa aos grandes eventos catastróficos, que irão certamente ocorrer e que irão moldar toda a estrutura politica de todas as civilizações como as conhecemos. Mas até isso acontecer, será o próprio Homem a dar conta da queda e destruição inerente ao auto-colapso dessas civilizações. A grande diferença entre o ontem e o hoje, é que nós, os do Ocidente, estamos à distância de um clique apenas para percebermos as razões do colapso. E no entanto nada fazemos. Porque no fundo somos iguais aquilo que eramos há 4 mil anos atrás.
O Homem é um ser por natureza temente, seja a Deus, seja simplesmente à mudança. É o chamado instinto de auto-preservação. Esse temor perante a mudança é aquele que está na base de todos os conflitos, pois esse temor é aproveitado pela raça política para justificar todos os jugos civilizacionais que vimos através da história.
"so sing along e abracemos os nossos tempos que são os que temos, com toda a sua dor, agonia e convulsões, próprias aliás, dos moribundos."
Acho, sinceramente, uma falta de respeito para com os activistas que andam por aí no mundo. Há quem queira ir andando e há quem queira andar!
O so sing a long remete-me para alguém que passa o tempo a falar nos grandes feitos históricos ou a escrever poemas para a próxima e mais deprimente canção de sempre. Os anos e a vida passam. Ao passarem reparamos que ela é mais curta que as contas que fizemos. O indivíduo chega ao fim da vida, se lhe correr bem, frustrado, com um grande vazio. No entanto, sempre a lamuriar-sem com problemazinhos da vida. É para isso que ela serve? Para uns poderá ser.
Por outro lado, há quem procure algum grão de justiça e se atire para o mundo na tentativa de mudar pelo menos uma realidade microscópica. Só isso é capaz de satisfazer a existência desse indivíduo.
Uns perdem mais tempo a olhar para si mesmos, outros preferem ser despertadores das realidades que muitas vezes desconhecemos.
Não é sentado que se faz alguma coisa.
O cerne da questão é este:
"o problema é que 'o povo é quem mais ordena', mas é da cadeira do café e "Grândola Vila Morena" fica longe para caraças pá!"
"o problema é que 'o povo é quem mais ordena', mas é da cadeira do café e "Grândola Vila Morena" fica longe para caraças pá!"
Bem, eu concordo e não concordo com isto. O povo é lesto em manifestar-se contra o encerramento de escolas, de centros de saude, contra as reformas na educação. Nisto o povão é versado. Agora, onde estão as manifestações por causa do estado da justiça, que é a maior vergonha do nosso país? Onde estão as grandes manifestações contra o desemprego jovem, contra os recibos verdes, contra a situação precária dos estagiários, abusados por entidades empregadoras que se aproveitam deste buraco para nunca reempregar os estagiários no fim do mesmo?
E foi exectamente isso que eu disse:
"'o povo é quem mais ordena', mas é da cadeira do café"...
Seria efectivamente quem mais ordenaria se não se limitasse à conversa de barbeiro.
exactamente*
crest: não creio que o problema do afastamento do centro original resida no surgimento dos monoteísmos, nem com os dogmas - que de certo modo sempre existiram ainda que sob outras formas.
específicamente nas religiões do Livro vemos exemplos de tentativas de reaproximação aos tais centros: os cristãos com a escolástica e determinadas ordens religiosas, os judeus com a cabala ou o sufismo dos muçulmanos.
antes destes tivemos o exemplo do monoteísmo de Akhnaton por exemplo, de sólida base pagã e mistérica...
não creio que seja nas religiões que se vai encontrar a causa do afastamento; todas elas tentaram de algum modo religar-se à origem.
perguntas-me como se descobre ou recupera essa espiritualidade? oh amigo quando eu souber, conhecerei a glória dos alquimistas que criam a pedra filosofal! mas eu aviso-te quando tal suceder ;)
scometa: gosto do heraclito de éfeso, por acaso gosto, e tenho pena que restem tão poucas coisas de sua autoria pois aparentava perceber do ofício.
a minha perspectiva da coisa transcende a óptica estritamente política (e até humana) se me fiz bem entender.
quanto ao estarmos a um clique de compreender as razões do colapso, tenho as minhas reservas.
não que não concorde contigo, mas o teu ponto de vista é incompleto para a minha concepção.
priscilla: longe de mim desrespeitar os activistas desse mundo, pelo contrário que o meu pessimismo seja um incentivo na pior das hipóteses. sendo eu próprio um activista e agente activo de mudança não compreendo em que é que a minha visão e o desejo de mudar são incompatíveis.
asseguro que não perco muito tempo a falar de feitos históricos nem tenho interesse (nem os dotes poéticos) em escrever a mais deprimente canção de todos os tempos.
creio que não me fiz entender muito bem... olhando para mim, e para os outros, vejo-me efectivamente como um despertador de realidades, lamento se não são tão positivas quanto as que gostaríamos.
concordo que não é sentados que se faz o que quer que seja e por isso, raramente páro nestas minhas demandas.
não concordo mesmo é que o "povo é quem mais ordena"... nunca foi, nem o será. existem coisas que estão fora do alcance e era delas que falava.
o povo, na melhor das hipóteses, ordena a política (tendo essa sorte) mas a política é nada.
a vida não são instituições sociais ou organizações; querer limitá-la a simples maneirismos intelectuais é querer, voluntariamente, ser cego.
os governos, os partidos, as igrejas e os clubes de futebol e a miríade de pequenas inutilidades que nos toldam a verdadeira visão são mais prejudiciais do que benéficas, mas é delas que nós gostamos e então tornámo-las imortais e a base fundamental da nossa existência - pelo meio, esquecemo-nos do resto, todo o resto.
mais além, através destes mecanismos entendemos que nós éramos efectivamente o paradigma da vida. que viver era isto que nós fazíamos e tudo o resto um cenário simpático para esse grande drama.
choca-me estar no século XXI e constatar que muitas pessoas ainda vêem o mundo nesses termos: o que é que os humanos podem fazer pelos humanos? como se o mundo fosse a humanidade.
mas é só a minha opinião não te preocupes priscilla. ainda não me reconheceram como profeta e como tal, o que digo é só uma visão poética do que sinto, ainda não é um dogma.
andré e scometa: ainda nessa do povo é quem mais ordena e fora do plano metafísico.
mostrem-me uma revolução que não tenha sido feita por militares ou para-militares. não me ocorre nenhuma; o povo está-se borrifando para a mudança mas tendo-a, prontamente sai à rua a comemorá-la ou a condená-la.
o povo quer é minis e tremoços para acompanhar as reclamações.
Rodolfo: a questão do religar, ou até numa outra concepção, reler, num sentido de reler/reinterpretar a origem, era um fundamento muito forte na crença das primeiras proto-religiões e do seu desenvolvimento futuro.
Akhenaton e Nefertiti criaram sim a religião do Aton, mas até que ponto não foi um revolta contra o pai? Ou para reunir nele um maior poder contra a grande influência dos sacerdotes egípcios e do culto de Amun?
A ideia de unicidade e da origem primeira é de facto precedente da cultura hebraica, e já Mircea Eliade o tinha encontrado também em muitos cultos polinésios. Mas para mim todas estas proto-religiões são panteísmos. Que depois derivaram numa elaboração sofisticada da ideia de origem e criação.
Mitos e religiões, a diferença é ténue. E o que importa, no que diz respeito ao tópico, é perceber que estas nossas avaliações intrínsecas do fenómeno religioso infelizmente não chegam para mudar o ódio que grassa no mundo espiritual
Rdolfo,
essa mudança que preconizas é uma mudança que obriga a um profundo auto-conhecimento. Concordo contigo que o mundo não é dos humanos, mas neste momento nós somos os únicos aqui capazes de conceptualizar o mundo em que vivemos, e com isso sujeitá-lo à mudança. Com esta capacidade de conceptualizar e criar simbolos, muito provavelmente poderemos sobreviver enquanto raça a grandes catástrofes, e levar o Homem numa cada vez maior exploração do espaço.
A questão politíca e da organização social é, assim como a história das religiões, algo complexo. O Homem sem instituições políticas não é nada, e a meu ver, muito mais isso do que achar que o Homem é um ser religioso. Antes, é um ser social, e foi a partir da nossa organização em sociedades primárias que construimos os mitos fundadores da nossa origem, e não o contrário.
O que acontece, é que de todas as coisas boas que o Homem é capaz de fazer, o instinto que nos governa a maioria é o de egoísmo e sede de poder. O mal enquanto conceito ético e moral tem sido vitorioso.
"não concordo mesmo é que o "povo é quem mais ordena"... nunca foi, nem o será. existem coisas que estão fora do alcance e era delas que falava. o povo, na melhor das hipóteses, ordena a política (tendo essa sorte) mas a política é nada."
Rodolfo creio que o propósito deste tópico cinge-se a questões políticas. Se a política não significasse assim tanto não poderíamos fazer análises aprofundadas sobre a história, sobre os impérios, sobre as estratégias geopolíticas e sobre os domínios que existiram e existem em consequência das conquistas. Existem povos que estão a sofrer injustiças de gravidade maior a que o mundo deve estar atento. Se o povo não ordenasse de nada teria significado a revolução francesa, a revolução dos jovens estudantes no Irão e por aí em diante.
“os governos, os partidos, as igrejas e os clubes de futebol e a miríade de pequenas inutilidades que nos toldam a verdadeira visão são mais prejudiciais do que benéficas, mas é delas que nós gostamos e então tornámo-las imortais e a base fundamental da nossa existência - pelo meio, esquecemo-nos do resto, todo o resto. “
Falar sobre verdadeira visão, verdades e verdade dão sempre resultados que poderão atingir lugares frágeis e vulneráveis. Ainda assim aprofundar questões epistemológicas poderá despoletar uma participação activa neste blogue à pala deste insurgimento. Deixa-me só referir que concordo que essa miríade de entidades que nomeias poderá ser mais prejudicial do que benéfica, mas ainda assim colmata a vida de algumas pessoas.
“choca-me estar no século XXI e constatar que muitas pessoas ainda vêem o mundo nesses termos: o que é que os humanos podem fazer pelos humanos? como se o mundo fosse a humanidade.”
Rodolfo esse é o pensamento que vigora e por isso estamos a contribuir para a apatia geral que existe. Não achas que tem que haver um tempo de mudança? Eu não quero esperar, eu prefiro contribuir e há várias formas de o fazer.
priscilla: se o tópico é sobre política, ok.
não só acho que tem de haver um tempo de mudança, como vai existir um tempo de mudança... mas não já, em breve e, segundo a minha interpretação concerteza, não vai depender de nós e das nossas acções.
contribui de todos os modos que conseguires, melhora-te e melhora o mundo à tua volta; esse é o sentido de aprender uma ária de flauta antes de morrer.
eu faço isso diariamente, independentemente de saber que o colapso é eminente.
sou vegetariano, activista dos direitos dos animais, aderente do bushido e practicante de kendo e todos os dias me esforço para aprender alguma coisa e, podendo, dar uma mãozinha ao próximo; o meu pessimismo é um catalizador e, novamente, não vejo incompatibilidade.
[ocasionalmente faço activismo religioso, quando me esqueço que a minha fé não é proselitista, e prego as virtudes do paganismo a quem as quer ouvir :)]
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