Anjos & Demónios: a primeira parte
2011 começa lindamente com mais um trabalho de Dylan Carlson e companhia. A sua namorada – Adrienne Davies – mantém-se nas baquetas, foram-se Don McGreevy e Steve Moore, e a primeira parte deste “anjos e demónios” dá as boas vindas a Lori Goldston no violoncelo e Karl Blau no baixo.
Eu confesso que a sinopse da editora me deixou confuso e sublinho pouco do que foi dito. As referências aos tuaregs Tinariwen, por exemplo, foram exageradas. Ou serão apenas uma inspiração? Esperar-se-ia uma grande diferença sonora se assim fosse e a verdade é que os Earth têm-se renovado, tirando o hiatus pré-Hex, com desvios e alterações subtis. Com o mestre na sua melhor forma e Lori e o seu violoncelo, é o que acontece. A sua presença, mesmo com a Fender Telecaster de Dylan a liderar, não é apenas simbólica e verificamos isso mesmo em temas como a “Hell’s Winter” onde transporta toda a melodia do tema.
De qualquer maneira, seria erro crasso limitar-me a analisar (salvo seja) este disco, este belíssimo disco, por aquilo que foi dito e não por aquilo que transmite a nível musical. Os Earth são A banda deste espectro e um carinho especial por eles mora aqui. Prometo que não influencia qualquer opinião, mas se por aí ainda não rodou, preparem-se para um dos melhores discos dos últimos tempos. Sempre um prazer.
Eu confesso que a sinopse da editora me deixou confuso e sublinho pouco do que foi dito. As referências aos tuaregs Tinariwen, por exemplo, foram exageradas. Ou serão apenas uma inspiração? Esperar-se-ia uma grande diferença sonora se assim fosse e a verdade é que os Earth têm-se renovado, tirando o hiatus pré-Hex, com desvios e alterações subtis. Com o mestre na sua melhor forma e Lori e o seu violoncelo, é o que acontece. A sua presença, mesmo com a Fender Telecaster de Dylan a liderar, não é apenas simbólica e verificamos isso mesmo em temas como a “Hell’s Winter” onde transporta toda a melodia do tema.
De qualquer maneira, seria erro crasso limitar-me a analisar (salvo seja) este disco, este belíssimo disco, por aquilo que foi dito e não por aquilo que transmite a nível musical. Os Earth são A banda deste espectro e um carinho especial por eles mora aqui. Prometo que não influencia qualquer opinião, mas se por aí ainda não rodou, preparem-se para um dos melhores discos dos últimos tempos. Sempre um prazer.
6 Comments:
Confesso que fiquei um pouco desiludido. O álbum é bom, alias, muito bom, mas dos Earth espero sempre a superação. Este disco faz-me lembrar um cd2 do Bees.
parece-me ter mais corpo e sabor que o bees. é uma espécie de vinho com um bom estágio de envelhecimento. gostei. é um prazer realmente.
Este comentário foi removido pelo autor.
Também fiquei um pouco desiludido, mas tal como aconteceu com o Bees, espero apreciar o novo muito mais depois de ouvir as músicas ao vivo.
Concordo que a descrição que se fazia do album tem pouco a ver aquilo a que ele me soa.
Também achei um bocado um rehash do Bees, mas em vez de teclados mora por lá um violoncelo.
Além disso tou á espera da segunda parte para o julgar melhor!
É, apesar de tudo o meu disco preferido do ano, mas que tem sido bastante ameaçado pelo novo Æthenor!
No geral, concordo com o que foi dito. Na própria Rolla o Dylan esclarece-nos sobre as influências, comparações com o Bees...
Beto, ainda bem que tocas no Æthenor, não tenho ouvido outra coisa.
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