ILDJARN: Transcendentalmente Necro.
Um careca misantropo (não confundir com o Ihsahn, de quem foi colega na banda de dess metal teenchunga da praxe - por sinal das últimas experiências vividas em sociedade), bastante hiperactivo no pináculo da sua carreira (era mesmo preciso álbuns com 18 músicas?), inquilino actual de uma qualquer cabana de pinho no meio das florestas intermináveis norueguesas, debitou de 1992 a 1996 do mais puro vitriol musical no formato baterista japonês, guitarra, baixo, vozes re-vomitadas e gravado num 4 pistas. Se acham que o Transilvanian Hunger é intragável e o Nattens Madrigal pior do que 50 fritadeiras em uníssono, Ildjarn é uma refeição completa de ódio+bestialidade+tortura audial que levará à ebulição os vossos ouvidinhos de menina.
Não recomendo um registo em particular porque não recomendo que ouçam de todo, mas podem sempre começar pela compilação "Ildjarn-Nidhogg" que contém a hipnótica "Eksistensens Jeger". Infelizmente, como muitos conterrâneos seus, foi contagiado pela febre dos midis e myfirstcasios tendo lançado umas quantas peças de música ambiente inspirada na natureza nórdica, por sinal bastante relaxante whatever.
Sempre que vejo na rua um hipster de bigode envergando uma tshirt com o logo de Darkthrone (true story), chego a casa ao fim do dia, oiço a Mørklagt Sti e nada de valor foi perdido.
Recomendo ainda a participação do nosso amigo em Sort Vokter ("Lyrical themes: Nature, Folklore", mas com carecas em vez de hipsters-rednecks) com o maravilhoso e ímpar "Folkloric Necro Metal" (gravado com altos teores de THC inalados, para os fãs de bandas com "bong" como sufixo/prefixo).
Não recomendo um registo em particular porque não recomendo que ouçam de todo, mas podem sempre começar pela compilação "Ildjarn-Nidhogg" que contém a hipnótica "Eksistensens Jeger". Infelizmente, como muitos conterrâneos seus, foi contagiado pela febre dos midis e myfirstcasios tendo lançado umas quantas peças de música amb
Sempre que vejo na rua um hipster de bigode envergando uma tshirt com o logo de Darkthrone (true story), chego a casa ao fim do dia, oiço a Mørklagt Sti e nada de valor foi perdido.
Recomendo ainda a participação do nosso amigo em Sort Vokter ("Lyrical themes: Nature, Folklore", mas com carecas em vez de hipsters-rednecks) com o maravilhoso e ímpar "Folkloric Necro Metal" (gravado com altos teores de THC inalados, para os fãs de bandas com "bong" como sufixo/prefixo).
7 Comments:
Se não meteres Bone Awl ou o primeiro de Ash Pool és um ovo podre.
Sort Vokter \o/.
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O belo do Black Metal dos anos 90 <3
Acho que se perdeu esta vibe necro que existia antigamente e desde os 00's acho que nada conseguiu igualar aquela podridão, mas como tu és o expert podias recomendar mais umas cenas assim como estes Ildjarn ;)
Parece que estou em 1996 outra vez a ver o Vasquinho (agora nacionalmente famoso por causa de um tal video num teleférico em guimarães) a entrar no Dominó bar, com a sua tshirt de Mayhem e um copo de sangue de gato acabado de matar, e a beber aquilo de penalty. Portanto, podem tentar vir aqui dizer que os Black Metal dos 90 é que era mauzão e IRC e mais não sei o quê, mas se nunca beberam um pinguinho de sangue de gato não passam de umas meninas.
Verdade. Eu nunca fiz isso nem nunca apanhei um bocado de cérebro de um atropelado na linha de comboio como outra famosa personagem... :)
Neuroticon, experimenta Bone Awl e Ride for Revenge.
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