31 outubro, 2006

Aereogramme - My Heart Has A Wish That You Would Not Go (2006)

Eis o álbum que mais tem tocado por aqui nos últimos dias. Não posso dizer que esteja surpreendido pois sempre confiei no valor destes barbudos mas não esperava uma mudança tão significativa (elogio). Os 'Gramme amadureceram muito desde o último "Sleep and Release" (Matador) e a prova está aqui na estreia pela Chemikal Underground: álbum intenso; melódico; passagens líricas que nos fazem acordar a cantar; violinos que dão um ar épico às canções; Craig B (vocalista) canta melhor que nunca e nem chegamos a sentir falta dos seus habituais "berros"...
É como se o "Sleep.." fosse a escuridão e com este "My heart..." vissem a luz do dia, ou parte dela. É sem dúvida um passo muito ambicioso, passo esse que lhes vai abrir muitas portas, espero eu. Neste momento, se houvesse uma Champions League de bandas os Aereogramme seriam com certeza a presença escocesa...
Aqui fica alguma info:
http://www.aereogramme.co.uk/
www.myspace.com/aereogrammeofficial
http://www.sotu.co.uk/

SY: The Destroyed Room: B-sides and Rarities

01 Fire Engine Dream [2003, previously unreleased Sonic Nurse outtake]
02 Fauxhemians [2001, from the Noho Furniture Sessions and the All Tomorrow's Parties 1.1 compilation]
03 Is It My Body? [1991, from the 2 x 7" Alice Cooper Tribute]
04 Razor Blade [1994, B-side from the "Bull in the Heather" single]
05 Blink [1999, from the Pola X soundtrack]
06 Campfire [2000, from the At Home With the Groovebox compilation]
07 Loop Cat [2003, from the You Can Never Go Fast Enough compilation]
08 Kim's Chords [2003, Japanese bonus track from Sonic Nurse]
09 Beautiful Plateau [2003, Japanese bonus track from Sonic Nurse]
10 Three Part Sectional Love Seat [2001, previously unreleased track from the Noho Furniture Sessions]
11 Queen Anne Chair [2001, previously unreleased track from the Noho Furniture Sessions]
12 The Diamond Sea [1995, LP version with alternate ending; B-side from "The Diamond Sea" single]

Sai dia 11 de Dezembro...

30 outubro, 2006

Saso - The Middle Ages

Provavelmente há, ou vai haver, muita gente a pensar que os Saso terão dado um passo na direcção certa.
O meu disco preferido vai continuar a ser o 1º. Este, que é o 3º, até se ouve sem dificuldade, mas não durante muito tempo. Acho que esta inclinação para o indie simplificou em demasia a sonoridade dos Saso. Dedicaram-se a fazer canções e perderam alguma da originalidade que emanavam. As diferentes texturas empregadas anteriormente perderam profundidade e diluíram-se.
Apesar de tudo continuam com uma tonalidade sorumbática incutida pelos sintetizadores e pela guitarra que lhes vai dando alguma chama. É pena que essa chama seja demasiadamente débil.

A rodar...

Aereogramme - My Heart Has a Wish That You Would Not Go (2006)
Cat Power - eMusic Session EP (2006)
De Rosa - Mend (2006)
Deftones - Saturday Night Wrist (2006)
El Perro del Mar - El Perro del Mar (2006)
LCD Soundsystem - 45'33 Nike (2006)
Luis Costa - All Those Different Colours (2006)
Sachiko - You Never Atone For (2006)
Saso - The Middle Ages (2006)
Thurston Moore + My Cat Is An Alien - From The earth To The Spheres (2004)

Tim Hecker - Mirages (2004)

27 outubro, 2006

A tour começa hoje!!

http://www.myspace.com/enablers

The Esoteric - Subverter

Estava eu para aqui a ouvir isto pela xª vez e a pensar que se os Coalesce, os Killing Joke, a Devin Townsend Band, os Black Flag e com jeitinho os Mastodon [faixa 10 - clone culture and the cutup method] combinassem uma escapadela para ir às francesinhas ali ao Bufete Fase, provavelmente não haveria espaço para toda a gente. No entanto, se num processo criativo se juntassem em estúdio para uma sessão de gravações, talvez o resultado final soasse parecido com este 2º álbum dos Americanos the Esoteric. Álbum este que está muito bem conseguido mas, ao contrário do que tinha acontecido com o 1º, não me cativou de imediato. Para azar dos meus colegas, após algumas audições tornou-se viciante.
Baralharam um Hardcore/Space/Metal ligeiramente diferente, menos abrasivo e com menos mudanças rítmicas mas ao mesmo tempo com uma maior robustez. As vocalizações também me parecem mais expressivas e mais frequentemente "limpas" e completamente perceptíveis. É difícil destacar qualquer música porque o disco é muito compacto [aplicação correcta da designação compact disc :-s] e flui extraordinariamente bem.
Como alguém fez o favor de disponibilizar e como a banda agradece - "the new record is in stores...steal it from the internet if you have to, but we'd really like you to pick up a copy...records are art too..." - AQUI fica a bolacha.

Cat Power no Porto

Confirma-se o regresso de Chan Marshall ao Porto. O Concerto será no dia 5 de Dezembro no Cinema Batalha e os bilhetes variam entre os 20 e os 25 euros.

Apse @ Mercedes: Hoje


APSE (EUA)
27 OUT (Sex)
O Meu Mercedes (Ribeira/Porto)
23:00
6eur
Depois de muitos pedidos, o Mouco volta ao ataque e deixa de lado o
verão interminável...

Os APSE marcam o regresso tribal, inconformado. São o post-tudo dividido entre NY e Boston. O som deste quinteto lembra uns Oneida de agora e uns Sonic Youth de 84, com uma atitude extremamente cortante em directo. Genuinos e excitantes, acabam sempre por ceder em tensas melodias paisajisticas, deixando-nos indefesos para os inesperados golpes sónicos.
Um turbilhão multicolor para a última sexta de Outubro. A não perder!

Ouçam:
http://www.myspace.com/apse
http://www.apsemusic.com/

www.omouco.com

26 outubro, 2006

10/11 todos ao Mercedes


ENABLERS @ Mercedes
10 de Novembro, Sexta 23h
7€

Faltam 2 semanas para o 1º concerto Amplificasom. Apareçam!

Oriundos de São Francisco (USA), os Enablers são uma banda composta por 4 excelentes músicos que transportam no seu reportório colaborações com vários projectos fundamentais no panorama da música contemporânea como Swans, Tarnation, Nice Strong Arm, Broken Horse e Toiling Midgets. Em Novembro vão estrear-se em Portugal com uma data única no Porto no dia 10. Mestres de uma sonoridade singular e intensa, a experiência que é proporcionada por um concerto de Enablers não deixa, certamente, ninguém indiferente.

O quarteto conta com a seguinte discografia, editada pela Neurot Recordings :

“Ouput Negative Space” CD (2006)

“End Note” CD (2004)

Reviews de Output Negative Space:

southern.net: “This is a band, and a record that's far, far greater than the sum of it's parts. Something special.”

popmatters.com: “A release like Output Negative Space is a reminder of why I listen to music. This is the sound of a band going out on a limb. Enablers are doing something so markedly different from every other band, that you realize the only sense of obligation they feel is to their muse.”

dustedmagazine.com: “When I saw them play live it was just so amazing…The guys in enablers are such totally nice genuine and intense people. The music they make together is obviously the product of a pretty special group of artists.”

Slug Magazine: “This record compliments itself and stands alone as a true work of original hipster art.”

Underworld Mag: “O vocalista soa a Denis Leary possuído por Johnny Cash”

Reviews de End Note:

drownedinsound.com: “If only we could, then this album would be the stuff of legend. As it stands, it’s a highlight of 2004”

Stylus Magazine: “There’s something special going on in End Note... Trust me: you’ll find yourself driving past your destination, waiting for the last word and note before circling back towards your life.”

Spendid Ezine: “This combination of evocative words and engaging music makes End Note feel important, like these moments contain secrets critical to our existence. This is dense, heavy stuff, and I don't mean "heavy" in a metal sense. This is what the Beatniks were after, and what few achieved, either then or since. As such, the Enablers have made a worthwhile statement, both musical and literary.”

TimeOut New York: “End Note equally stresses the importance of both Simonell i's texts and the band's expressive investigations of tension and release. Enablers' first-rate debut doesn't just raise the bar for verse-infused postpunk - it deftly rewrites the book.”

Panache: “Singer/spastic frontman Pete Simonelli knows how to tell a story. If you think you are too tough to listen to poetry go see Enablers live, you'll probably change your mind after Pete spills whiskey in your ear and pisses in your pocket.”

Drownedinsound Live Review: “Our drinks are dry; our dreams enriched by tales of ones gone awry. We leave. The night air cools the burn born of the overuse of the word visceral. Yet nothing else so simple truly sticks. One fears that no words can ever really do Enablers justice, and that appreciative silence stemming from minutes too many to count stood mesmirised is critical commendation enough."

+ info/samples em:
http://www.myspace.com/enablers
http://www.enablerssf.com/audio.html
http://www.neurotrecordings.com/home.aspx

25 outubro, 2006

my father my king

Futuro...

Mais um a não perder: Animal Hospital no Porto

Animal Hospital é Kevin Micka (The Common Cold) com uma guitarra, bateria e algum equipamento electrónico a criar ambientes atmosféricos e dinâmicos.
Vai estar no Uptown a fazer a primeira parte dos Neptune já no próximo dia 15.

http://www.animalhospitalmusic.com/
http://www.myspace.com/animalhospital

Mercury Tilt Switch

Uma banda edita um álbum, disponibiliza-o no seu site e faz grandes tours pelo UK fora. Edita um segundo álbum, torna a partilhá-lo com toda a gente, mais uma tour e…. a banda sobrevive. Afinal é possível.
Parabéns a estes escoceses sobretudo pela coragem de ir contra a corrente.

http://www.mtsonline.co.uk/

CAVEIRA – Cena Espírita (2006)

Vive-se um bom momento musical em Portugal. Nunca vi tanta gente com iniciativa, vontade e empenho. Ele é revistas, zines, jornais, lojas, blogs, promotoras, e claro, bandas. Bandas para todos os gostos e feitios. Os CAVEIRA (assim mesmo) são um trio de free-rock e vêm de Sacavém. Pedro Gomes (guitarra) e Rita Vozone (baixo) fazem um duelo de distorção e riffs confusos, e Joaquim Albergaria (bateria) é o eixo dessa batalha riffal. O melhor mesmo é comprovar esta viagem sónica ao vivo. Pode soar a barulho, pode soar a ruído mas quando bate bate mesmo. Mais: têm os melhores títulos de canções de sempre!!
Não vão certamente agradar a toda gente mas que ninguém me venha com merdas e dizer que em Portugal não se passa nada. A solução para essa gente é comprar mais um disco dos Queen, o natal está a chegar….
CAVEIRA \oo/

Isis – Clearing the Eye (DVD)

Enquanto eles me continuarem a dar razões sou e sempre serei suspeito a falar sobre esta banda, é uma daquelas que está lá mesmo no top.
Infelizmente nunca os vi ao vivo por isso este dvd é sobretudo para fãs como eu que nunca tiveram a oportunidade de sentir a beleza sonora in loco.
O dvd é composto por vários vídeos captados entre 2001 e 2005 com uma câmara apenas fazendo-nos sentir no meio do público, a qualidade não é o mais importante mas satisfaz na maior parte das vezes; concerto completo na Austrália e aqui já falamos de algo profissional com um som e imagem excelentes, é o mais próximo de termos os Isis na nossa sala de estar; vídeo da In Fiction (único oficial até à data) realizado por Josh Graham; duas galerias de fotos e ainda a discografia completa…. Que mais se pode querer? Para além disso o booklet é fenomenal, não só pelo seu artwork e imagens que acompanham o folhear das páginas mas por toda a informação que ele contém. É como se este dvd possuísse livro de instruções para irmos consultando à medida que o vamos vendo. Mas, e porque há sempre mas, há um senão: o facto da editora Ipecac não ter chegado a acordo com Seldon Hunt fez com que o documentário que este realizou na tour europeia de 2005 não fosse incluído. Com isto o dvd seria perfeito, sendo assim fica-se pelo quase e espera-se que esse mesmo documentário veja a luz do dia brevemente.
Estaria a exagerar se dissesse que este dvd é o fim de um capítulo na carreira dos Isis até porque eles continuam e continuarão a tocar material antigo nos concertos, mas a julgar pelas novas faixas que aí vêm é sem dúvida um virar de página, um maravilhoso virar de página.

Mogwai – Zidane: A 21st Century Portrait OST (2006)

17 câmaras acompanharam o francês Zinedine Zidane durante hora e meia num jogo de futebol. Os gritos, cânticos e insultos foram postos de lado, a banda sonora desta vez foi dos dispensam-apresentações Mogwai. Não sei qual foi o resultado final desta junção porque ainda não a vi mas a julgar pela parte dos escoceses aposto numa vitória. Cada vez mais calmos e intensos, esta banda sonora já merece por si só um espaço na prateleira.
Um grande jogador, uma grande banda...

24 outubro, 2006

Year of No Light - Nord

De França têm-se ouvido bons sons nos últimos tempos. Depois do excelente disco de Cortez - Initial - chegou agora a vez da Radar Swarm Records editar [em CD] o álbum de estreia dos Year of no Light, a banda de Johan Sebenne, responsável da editora.
E que estreia esta é!
[Mais] Uma obra de Pós-rock-hardcore-sludge-gaze que cativa desde as primeiras melodias dos acordes semi-distorcidos de Sélénite até à estática Synth de La Bouche de Vitus Bering.
Não têm sido poucos os discos aqui comentados que difundem a sua sonoridade reverberante pelas mesmas planícies ambientais [EITS<->Neurosis e tal]. Para juntar e expandir esse magote temos mais esta pérola. E, apesar de o disco encaixar nesse compartimento, que já de si engloba coisas bem distintas, as ideias aqui expressas não correm o risco de saturação pois ultrapassam barreiras estilísticas.
No Myspace deles referem uma citação curiosa e aceitável relativa à Demo: "The Cure playing Sludge".
Nord é um álbum que pode ser tudo menos monótono. Preenchido por partes densas e agressivas contrapostas com melodia e beleza etérea. Obscuridade e Luz atraindo-se.
Os sintetizadores desempenham um papel fulcral em quase todas as composições, mas principalmente nas instrumentais como em Librium ou L'oeil Dans L'oeil, que invocam Stars of the Lid e Eluvium , mas também em Somnanbule [efeitos e texturas à Jesu/Godflesh] ou no último tema com uma inclinação bem Doom e opressiva.
E, como a variedade é oferecida, também há músicas orientadas à guitarra como a devastadora Tu As Fait De Moi Un Homme Meilleur ou a planante Par Economie Pendant La Crise.

Vá, isto é uma compra obrigatória. Pode ser adquirido directamente à editora por apenas 10€ [aqui] e, segundo o André, vem numa caixinha de cartão toda bonita [Já vendeste o meu? :-P].
+info

20 outubro, 2006

A rodar...

Animal Hospital - Animal Hospital (2004)
Boris - Vein (2006)

Mercury Tilt Swtch - Kiprono (2006)
Mogwai - Zidane A 21st Century Portrait OST (2006)
Spylacopa & Souvenir's Young America - Split (2006)
Swans - Swans are Dead (live 95-97) (1998)
The Red Krayola - Introduction (2006)

Converge - No Heroes

E eles dão-lhe.
Depois da devastação provocada com Jane Doe - um dos discos desta década -, You Fail Me foi assim como que uma investida mais experimental e menos caótica, mas que não deixou de ser muito bem conseguida.
Logo no 1º tema de No Heroes - Heartache - conseguimos perceber que a intensidade sónica está de regresso à forma mais visceral, mas depois de ouvir o disco todo, encontramos um balanceamento entre o agressivo e o progressivo.
O disco progride insensível a prolongamentos lógicos num efeito montanha-russa. Se nos primeiros temas - todos com menos de 2 minutos - a cavalaria anda à solta, chegados a Weight of the World, temos uma onda sonora sludge do tipo Old Man Gloom que desemboca no tema que dá título ao disco e que é bem directo, sem grandes complexidades mas muito incisivo. De seguida, Plagues forma-se de maneira compassada mas com uma energia muito poderosa e distorcida. Na música mais longa e mais surpreendente, Grim Heart/Black Rose atinge-se o cume da montanha, numa exploração ambiental que até lembra Mastodon e Tool (não, não estou com alucinações pré-concerto), e que conta com a colaboração de um vocalista que eu não consegui descobrir quem é. Orphaned é o tema com atitude mais punk e mais melódica, com o baixo a marcar o ritmo. Daí para a frente há mais de tudo e tudo de bom, com arranjos mais complexos do que nos primeiros temas, mas numa avalanche frenética com a mesma causticidade.
Hardcore/Metal/Math/Sludge/Grind, venha quem vier, estes tipos jogam num campeonato só deles.

O disco em samples

The Wire Festival @ Casa da Música 1/2 Dezembro 2006

Special two day festival curated by The Wire's Tony Herrington celebrating various mutant strains of outsider sounds from the UK. Featuring Spring Heel Jack, Volcano The Bear, Blood Stereo, Alexander Tucker, The Bohman Brothers, Aufgehoben and more tbc.
Porto Casa da Musica, 1-2 December

18 outubro, 2006

Porcupine Tree - Arriving Somewhere DVD

Este DVD demorou o seu tempo porque os Porcupine Tree gostam de nos presentear com material de qualidade, mas valeu bem a pena.
Mesmo assim, tal como eles já tinham avisado na sua homepage, o tempo não foi o suficiente para percorrer e editar as 250 horas de gravações realizadas nos últimos 4 anos, de maneira a que o documentário fosse incluído no 2º DVD.
Esse é mesmo o único defeito desta edição, se é que a não inclusão de alguma coisa pode ser considerada um defeito!
O 1º disco contem a gravação de um concerto da Tour do Deadwing em Chicago realizado há precisamente 1 ano. Ver um concerto completo em DVD ou noutro formato qualquer no conforto do lar não é coisa fácil. Depois de o ver uma vez, geralmente sirvo-me apenas da pista sonora, ponho-o a tocar e vou fazer outras coisas. Felizmente o DTS 5.1 aqui registado - obviamente supervisionado pelo Steven Wilson - é excepcional. Só por isso já valeu a pena, e é garantido que vai sofrer de rotação regular.
A imagem também é muito apelativa, sempre em planos diferentes e modificada com efeitos, muitas vezes com um aspecto propositadamente granulado e com várias texturas e distorções.
Das 16 músicas que compõem a tracklist, gostei particularmente de ver a inclusão de Mother and Child Divided e So Called Friend, dois extraordinários outtakes das sessões de Deadwing. A interpretação da Hatesong é fantástica, Gavin Harrison - baterista - é soberbo, o homem toca que mete nojo! E a actuação termina em beleza com a envolvência acústica de Trains.
O 2º disco não é nada de especial, lá está, falta o documentário, mas até podiam nem ter feito uma edição dupla, ou por outro lado podiam ter incluído toda a actuação no Rockpalast. De qualquer maneira temos o clássico Radioactive Toy e a excelente - olha estes tempos à Meshuggah - Futile, tema apenas incluído no CD promocional com o mesmo título. E para ver com atenção também há a curiosa Cymbal Song e uma enorme photo gallery.
Imprescindível.

Fennesz em Portugal

4th November@ Numero Festival - Sao Jorge Cinema, Lisbon (Portugal)

11th November@ Festival Internacional de Cinema, Villa do Conde (Portugal) [Gustav Deutsch 'Film.Ist' w. Martin Siewert, Werner Dafeldecker, Burkhard Stang]

http://www.fennesz.com/live/

16 outubro, 2006

Comets on Fire + CAVEIRA @Porto-rio

( Comets on Fire By 7)

O Blue Cathedral é do catano, é.
Não fui muito à bola com o Avatar, não. Mas as músicas ao vivo resultam, é verdade. E resultam muito bem.
O Douro viveu uma bela noite sónica no passado sábado.
O Rock/Hard-rock mais tradicional e mais "limpo" deste último disco é libertado em palco de uma maneira visceral, que o torna mais interessante e desencadeia um reboliço impressionante no palco de reduzidas dimensões do Porto-rio.
A paixão destilada pelos músicos é visível e sentida durante toda a actuação, eles não se limitam a interpretar as músicas, eles recriam-nas e vivem intensamente cada momento. On fire, mesmo!
Quanto aos CAVEIRA, devo dizer que era capaz de ter adorado, não fora a guitarrista. O ruído produzido pela guitarra da mulher era demasiadamente dissonante e estava alto demais. Acredito que esse até fosse o objectivo, mas para mim não resultou. Além de que ela parecia um bocado perdida enquanto os outros 2 estavam possuídos :-)

Heavens - Patent Pending (Epitah, 2006)

"Patent Pending" roda por aqui há várias semanas e já era tempo de lhe dar um destaquezinho. É com ele que os Heavens de Matt Skiba (Alkaline Trio) e o seu "roommate" Josiah Steinbeck (F-Minus) se estreiam. Trata-se de um disco recheado de boas canções com inspirações nos anos 80 que irá agradar tanto aos fãs das bandas acima referidas como aos de Sisters of Mercy ou até Interpol.
É pop, é rock, é catchy.

Concertos: Agenda e novidades

Podemos comprar música, muita música, mas não há nada que se compare a um concerto. Faltam dois meses e meio para o fim do ano e a agenda é grande:

27/10 Apse @ Mercedes
05/11 Mastodon + Tool @ Atlântico
08/11 Rafael Toral @ Casa da Música
10/11 Enablers @ Mercedes
11/11 Linda Martini @ Tertúlia Castelense
24 e 25/11 Festival para Gente Sentada* @ Santa Maria da Feira
25/11 Bypass @ Casa da Música
1 e 2/12 Below the Radar** @ Casa da Música
04/12 John Zorn & Mike Patton @ Theatro Circo
10/12 Amplifier + Opeth @ Hard Club
16/12 The Red Krayola @ Theatro Circo

Rumor: Cat Power @ Casa da Música


*ainda sem qualquer nome
**o tal festival co-programado com a Wire

13 outubro, 2006

Mais de mil cometas em fogo

no Porto-rio durante este fim-de-semana.
Hoje 21h30: More than a Thousand + Hills Have Eyes + One Hundred Steps (5 Euros) - O novo disco dos MTAT - Volume II : The Hollow - será editado ainda durante este mês.
Amanhã 22h00: Comets on Fire + CAVEIRA (8 Euros).

Rock on.

Oxygen @ B-Flat, 12-10-2006

Apetece-me dividir este concerto em quatro pontos:

Começo por perguntar se hoje em dia ainda há alguém com vontade de ir a um bar "descobrir" ou conhecer uma banda? Cada vez mais vejo as pessoas na conversa o tempo todo. Incomodativo. Ainda por cima quando um concerto pede silêncio, que foi o caso de ontem.


O B-Flat era um espaço agradável. Digo era pois as novas instalações tão muito longe daquilo que foi o antigo espaço. Não há decoração, não há nada que o distinga. Metam uma mesa de bilhar lá no fundo e não fica muito diferente do Café Leixões. Não sei qual é a vontade ou o objectivo de cada um mas se eu tivesse um bar queria-o diferente, queria-o único. Olhem para o Tertúlia Castelense, por exemplo. Os preços estão na média, não deu para tirar grandes conclusões do som por causa do estilo da banda, e agrada-me que tenham uma agenda eclética. Mas há que fazer mais, Matosinhos merece um ponto de referência. O Blá-Blá está adormecido há anos, O B-Flat tem muito a fazer e, bem, o Estado Novo (se é que ainda se chama assim) parecia estar cheio......

Este concerto foi um filme-concerto, coisas diferentes portanto. O filme apresentado foi o "Decasia" do Bill Morrisson e tenho a dizer que é um exercício abstracto, algo confuso e demasiado longo. A mensagem está lá, não a consegui captar mas está lá.

Posto isto, falta-me falar do mais importante: a banda. Os Oxygen são uma banda portuense e estão numa fase de remodelação. Editaram um álbum há uns dois anos talvez mas desde aí tiveram várias mudanças ao nivel da formação. Hoje em dia são apenas dois elementos: Hélder Costa no baixo e keyboards e Nuno Maciel no laptop e outros "instrumentos" relacionados com a música deste projecto.
A tarefa não era fácil. Se por um lado o facto do filme ser abstracto lhes dava margem de manobra, por outro o facto de ser longo (70 minutos) tornava-o muito exigente. Teve altos e baixos mas a sensação que se fica é que eles cumpriram, estão sem dúvida de parabéns. Em certas partes senti que as imagens e o filme se fundiam, não penso que deva haver melhor elogio.

Não sei quando o novo álbum será editado mas há aqui material que não pode nem deve ser posto de lado, é a minha opinião. Os Oxygen estão no bom caminho e sábado repetem a dose na Fábrica de Som. Confirmem.

http://www.myspace.com/0xyg3n

12 outubro, 2006

Tides - Resurface (2006)

Há uns tempos discuti com um amigo se as bandas instumentais estavam na moda ou se era o facto de apreciarmos este estilo que nos levava à procura de mais. Não sei se chegamos a alguma conclusão mas isso agora também não interessa. O que interessa é se a banda é boa ou não, certo? E neste caso é.
Os Tides vêm de Nova Iorque e acabam de se estrear nestas lides com "Resurface", editado pela Teenage Disco Bloodbath Records (pior nome de sempre?). Recomendado a fãs de Pelican, Red Sparowes e por aí fora, creio que não desiludirá também aos fãs de Isis ou Neurosis. Aliás, em certas ocasiões lembram-me os primeiros mas sem voz, claro.
Como o Jorge disse anteriormente, estes álbuns não precisam de palavras, precisam é de serem sentidos.

Eits: news

Os Explosions in the Sky acabaram de gravar o novo álbum e pelos vistos tão entusiasmados com o resultado. Agora só temos de esperar pela primavera.

http://www.explosionsinthesky.com/news.php

10 outubro, 2006

Primeiro concerto Amplificasom: Enablers

É verdade, o Amplificasom vai-se estrear na organização de concertos e as primeiras vitimas são os americanos Enablers. Vêm de São Francisco (USA), editam pela Neurot, têm elementos ex-Swans e vão-se estrear em Portugal de hoje a um mês com uma data única no Porto.
Fico-me por aqui, neste momento só queríamos mesmo partilhar esta novidade.

Enablers @ Mercedes
10 de Novembro, sexta

Até já...

Rádio

Hoje de manhã, indeciso sobre qual seria a minha banda sonora no trajecto casa-trabalho lembrei-me que já não ouço rádio há anos.
Será que têm aparecido novas estações? Ou mudanças nas mais conhecidas? O António Sérgio tem andado por onde? Mas alguém ainda ouve rádio??

Hard Club Parte 2

COMUNICADO À IMPRENSA

Relativamente às recentes notícias divulgadas pela comunicação social cumpre-nos dizer o seguinte:

O Hard Club ao abrigo da Lei da Imprensa tem o direito de exigir que seja reposta a verdade no conteúdo das noticias divulgadas, ou seja, o Hard Club não tem de dar nenhuma entrevista exclusiva ao jornal Correio da Manhã, apenas visa com este comunicado rebater os pontos da notícia que considera falsos, sem necessidade de efectuar mais esclarecimentos.
Assim:

A) O título da notícia não está correcto quando afirma "ao fim de 8 anos de conturbada existência". O Hard Club apenas teve a sua actividade paralisada no ano de 2002, como aliás é de conhecimento geral, relativamente a situações que se prendiam com o melhoramento das condições de funcionamento inerentes ao estabelecimento e que foi conseguida com êxito, continuando o Hard Club a laborar ate à presente data dentro da normalidade como qualquer outra empresa.

B ) Totalmente falso que o Hard Club "vai encerrar as sua portas devido ao elevado montante de dívidas acumulado", não correspondendo, tal afirmação, de todo à verdade, sendo que o Hard Club vai continuar a sua actividade gozando de estabilidade para tal e continuando a assegurar, como aliás, tem feito até agora, todos os compromissos assumidos.

C) É inexacta a informação que refere que o Hard Club vai encerrar as suas portas, já que apenas vai ser alterada a sede da empresa. O Hard Club continuará assim a exercer sua actividade apenas mudando o espaço físico.

D) O Hard Club desconhece o fim ou destino que vai ser dado à actual sede, se é para restaurante ou outra coisa qualquer!

E) Relativamente à questão que surge relacionada com a Câmara Municipal de Gaia, desmentimos que tenha sido dito um "projecto com oito anos que nem sempre foi pacífico", muito pelo contrário, as relações institucionais e culturais entre a Câmara Municipal de Gaia e o Hard Club, foram sempre pautadas, ao longo dos anos, por um clima de cordialidade, cooperação e reconhecimento mútuo na dinamização cultural da cidade, cujo nome se projecta não só no país mas também além fronteiras, como revelam os milhares de participantes que aí afluíram e continuam a afluir.

F) "Problemas de carácter legal e económicos" o Hard Club como qualquer empresa que labore teve questões de carácter legal e económico a resolver tendo conseguido superar todos os problemas que, naturalmente foram surgindo e alcançando a estabilidade pretendida.

Sem mais.

HARD CLUB

09 outubro, 2006

Metal: A Headbanger's Journey

Ontem houve cineminha lá por casa. Um dos pratos da ementa foi Metal: A Headbangers Journey.
Este documentário foi idealizado e realizado por Sam Dunn, um antropólogo metaleiro - provavelmente mais metaleiro antropólogo - de 30 anos residente no Canadá, que resolveu pegar nos seus ensinamentos académicos e encetar uma viagem com o intuito de traçar a história do Heavy Metal desde as suas raízes nos Blues das classes operárias Americanas e na música clássica de Wagner passando pelos sons tribais Africanos e culminando no Tritone de Black Sabbath. Outra das missivas de Dunn foi identificar e expôr os motivos que levam a que seja um estilo marginalizado pelas grandes massas mas que por outro lado tem uma comunidade que lhe dedica uma devoção extrema.
Do Reino Unido à Noruega, passando pelo Wacken na Alemanha e pelos USA, inclui diversas entrevistas com personalidades de diferentes gerações, como Tony Iommi, Alice Cooper, Bruce Dickinson, Geddy Lee, Dio, Rob Zombie, Lemmy, Cannibal Corpse, Slayer, Lamb of God, Girlschool, Arch Enemy, Slipknot, Enslaved, ... Bem como com alguns fãs. Só é pena que muitas delas sejam extremamente superficiais, acontecendo o mesmo com a explanação das diferentes ramificações do Metal. Até se pode considerar que há muita gente "importante" que não foi sequer ouvida, mas compreende-se que um filme não pode durar 10 horas!
Particularmente interessantes e hilariantes são as entrevistas com Dee Snider dos Twisted Sister em que são apresentados alguns excertos do seu testemunho na Parents Music Resource Center; com Ronnie James Dio em que este está constantemente a atacar o egocêntrico Gene Simmons dos Kiss; e com os Mayhem que dizem rigorosamente nada :-s. Já na entrevista com Bruce Dickinson, quase que sentimos a vibração do "velho" puto que tem finalmente o prazer que conhecer pessoalmente um dos seus ídolos dos tempos da adolescência.
Levando em consideração aspectos como a religião, a condição social, o género e a sexualidade, a violência, também contém comentários e opiniões de Produtores, Djs, de uma famosa Groupie cujo nome me escapa, Sociólogos, Musicólogos, etc.
Para os aficcionados da música em geral, mas principalmente para o metaleiro que há em nós.
Quem se está a borrifar, pode continuar, tal como Dunn afirma no fim do documentário, "We're doing just fine without you".

Hard Club fecha portas no final do ano

"O Hard Club vai fechar portas devido ao elevado montante de dívidas acumuladas, adianta o Correio da Manhã. O jornal adianta ainda que o espaço de Vila Nova de Gaia pode ser vendido a particulares que o transformarão num restaurante de luxo. A gerência do espaço, assegurada por Kalú, dos Xutos & Pontapés, está também a tentar assegurar um novo local para manter em funcionamento o clube, também na área do Porto."

Digging @ Louie Louie

Na compra de 4 artigos de valor entre 5€ e 12.50€ nós oferecemos o mais caro dos quatro!

::Andre::
Slint - Slint
The Zephyrs - A year to the day
Mike Vainio - In the land of the blind one-eyed is king
Oferta: Mono - One step more and you die

Crestfall
Lid - In the Mushroom
Crowbar - Time Heals Nothing
Crowbar - Broken Glass
Oferta: Clutch - Robot Hive / Exodus

06 outubro, 2006

Insomnium - Above the Weeping World

Se este disco fosse composto apenas pelas músicas pares, dava um EP fantástico (10/10). As impares não são más, bem longe disso, ficam é a perder quando comparadas com as suas adjacentes.
Ao 3º álbum, estes Finlacos continuam a fazer o que bem fazer sabem. Não há sinais de inovação ou progressão, há "apenas" uma boa dinâmica e a consolidação de uma sonoridade que lhes permite criar boas músicas, poderosas, cheias de melodia e capazes de transmitir uma enxurrada de emoções.
Apesar da banda viver em débito permanente para com o Death Metal melódico made in Suécia, há uma certa ambiência na sua sonoridade que me recorda o clássico Tales From the Thousand Lakes dos seus compatriotas Amorphis. Em parte devido às profundas vocalizações guturais e ao cheiro a folklore finlandês, mas também particularmente graças a algumas passagens acústicas como na Change of Heart em que se ouve o Hammond bem lá ao fundo. Além disso também está presente por diversas vezes aquela negritude melancólica típica de outros conterrâneos seus, os suicidas Sentenced. No entanto, não é um sentimento pessimista que nos assola, é antes uma melancolia reconfortante.
Comparações à parte, o segredo no trabalho dos Insomnium está associado à harmonia das guitarras, a força dos Riffs e as melodias das Leads. As composições não tem nada de complexo mas são terrivelmente viciantes. Algumas camadas de partes acústicas elevam o som de uma maneira épica, oiça-se o refrão de Devoid of caring. A produção é a ideal, nada é demasiadamente polido, as vocalizações estão niveladas com os instrumentos e há um pleno preenchimento atmosférico.
Um disco obrigatório para qualquer adepto ou ex-adepto de Death Metal melódico, e faltou mencionar que também há por aqui qualquer coisa de Opeth nas transições acústicas.

The coisa

Colleen: Nine lives


"Teenage tapes complete with bad handwriting and a truck wheel cut-up photo for the Sonic Youth albums"
"A few of my favourite things"
"My Viola Da Gamba and CD Collection"

Colleen's Nine Lives in brief:
The Beatles - 'A Day In The Life'

Pixies - 'Bossanova'
My Bloody Valentine - 'Isn't Anything'
Low - 'Words'
This Heat - 'This Heat'
Autechre - 'LP 5'
Java - 'Pays Sounda - Musique et Chants Traditionnels'
Lou Harrison - 'Double Concerto for Violin, Cello and Javanese Gamelan'
OST - 'Tous Les Matins Du Monde'John Coltrane - 'My Favourite Things'

Artigo completo aqui:http://www.boomkat.com/article.cfm?id=9

Shellac: Novo álbum em 2007

The forthcoming Shellac record, the band's first since 1000 Hurts in 2000, will be called Excellent Italian Greyhound -- originally what drummer Todd Trainer would say to his dog instead of "good boy," it was quickly adopted by the band to refer to anything praiseworthy. "If you're familiar with our stuff you probably won't be surprised," Albini says. "I guess Todd has a cowbell now, so that's new." Touch and Go has tentative plans to release the album in early 2007, and the band has a couple spring shows planned for the UK, which may turn into the nucleus of a European tour.

http://www.chicagoreader.com/features/stories/themeter/060929/

04 outubro, 2006

Somewhere in Time - Circulus

Da página da RiseAbove:
"Filled with visions of feckless scarecrows, errant knights and the quiet joys of candlelight, the debut full-length album (The Lick On The Tip Of An Envelope Yet To Be Sent) by these medieval minstrels, Circulus , gave those brief hot summer months of 2005 a soundtrack of ancient wind instruments, 70s Moog synthesisers and ghostly harmonies.Now they are back and have moved five centuries into the future, creating a Baroque-Rock album of the highest caliber. Clocks are like people should see Circulus jump forward in terms of success as well as era’s."

Desta vez o Lee Dorrian passou-se. Não estou a ver como é que os Circulus se enquadram no catálogo da Rise Above. Pelo menos no que à música diz respeito, porque pelo lado alucinogénico consigo facilmente compreender a familiaridade com a casa.
O Psych-baroque-folk-medieval-fantasy-rock gravado por estas entidades é um bocado estranho, a flauta irrita por vezes, mas ao fim de umas rodadas até que se entranha.
Encontro por aqui um bocado de Nick Drake (Velocity Races), Sopor Aeternus (To the Fields), Porcupine Tree (Reality's a Fantasy), e provavelmente vou encontrar outras coisas, sejam elas reais ou meras fantasias :-s

Info: http://www.myspace.com/circulus

5 euros...


Finalmente comprei-o!!!

03 outubro, 2006

Afinal...

4 Ways of the Death

The Pratchett Funny Way


The Swedish Viking Way
Amon Amarth - With Oden On Our Side (2006)
Fate of Norns não foi um grande disco mas este é um regresso em grande. A mitologia nórdica ainda faz estragos. Começa com pujança e termina com melodia.
BolachaI

The American Classical Brutal Way
Skinless - Trample the Weak, Hurdle the Dead (2006)
Classical mas fresca.
Gostei dos vários samples alusivos ao tema da guerra e não somente, "You guys scare me ahahah, signed Satan" :-s
A cover de Wicked World dos Black Sabbath está muito porreira.
BolachaII

The Aussie Tech-Fast Way
Psycroptic - Symbols of Failure (2006)
Um bocado técnico demais, não tem o groove de Necrophagist (Se bem que o inicio da 3ª faixa parece mesmo NP!), mas vale bem a pena perder um bocado de tempo a ouvir isto.
BolachaIII

BI: Steve Albini

Nome: Steve Albini
Idade: 44
Nacionalidade: Americana
Instrumento: Guitarra, voz / Produtor
Bandas: Big Black, Rapeman, Shellac
Outros: Após o fim dos Big Black ele ficou conhecido não só pelo seu mau feitio mas também por trazer ao de cima o melhor de cada banda. Produziu Pixies, Breeders, Tad e entretanto formou os Rapeman que não passaram de um álbum e um EP. Hoje em dia é membro dos enormes Shellac e continua a produzir, consta-se que já ultrapassou os 1000 álbuns. Nirvana, PJ Harvey, Slint, Fugazi Electrelane, Scout Niblett, Mono, Mogway, GYBE, Low, Neurosis, High on Fire são algumas dessas bandas. É também dono da Electrical Audio.

02 outubro, 2006

BI: Thurston Moore

Nome: Thurston Moore
Idade: 48
Nacionalidade: Americana
Instrumento: Guitarra, voz
Bandas: Sonic Youth e várias colaborações/projectos paralelos
Outros: Palavras para quê?

Para começar o mês...