30 novembro, 2006

Novo colaborador: Pedro

Depois de uma reunião suada de várias horas, finalmente chegamos a um acordo: Pedro Nunes é o nosso novo reforço aqui no blog. O seu contrato exige um esforço financeiro mas temos a certeza que os seus textos irão agradar os nossos estimados leitores.

Pedro, bem-vindo ao tasco e faz deste o teu/nosso blog.

Tim Hecker - Harmony in Ultraviolet (2006)

Nunca é tarde, nunca é tarde para nada nem mesmo para conhecer um músico que acaba de editar o seu quarto álbum (ou quinto, depende das perspectivas).
Apenas conhecendo este trabalho posso dizer que as referências mais evidentes passam por Fennesz, Pan Sonic, Biosphere, Windy & Carl ou o lado mais ambiental de Brian Eno mas, pelos vistos, este senhor de Montreal é também um fã assumido de metal. Esse "fanatismo" levou-o a diversas colaborações tais como a homenagem que fez aos Van Halen ou aos concertos e remixes com os Isis.
É, sem dúvida, um tipo de som para os fãs da electrónica minimalista e abstracta mas duvido que um qualquer adepto de drone (até mesmo do mais pesado) não vá gostar disto. Eu apaixonei-me. É uma tempestade hipnótica, é uma canção de embalar sofisticada, é um álbum oceânico e estou a adorar, a adorar...

29 novembro, 2006

Genghis Tron - Death Mountain Mouth

E a propósito de novidades musicais, aqui está um disco que não sendo [muito] novo, tem um novo som.
A introdução à euforia cinética que resulta da aceleração/brecagem do turbilhão musical minuciosamente composto e decomposto pelos 3 nerds que coordenam a máquina GT pode ser difícil de assimilar pois não lembra [a] ninguém. O EP de estreia, Cloak of Love, já era bem interessante. No entanto, os diferentes elementos não estavam tão sofisticadamente mesclados como agora. A colagem das batidas electrónicas sobre a agressividade grind soava mais forçada.
Para compreender a habilidade deste Electro/Grind imagine-se a conjugação da energia de DEP, a insanidade sónica de Converge [Kurt Ballou produziu o disco], a velocidade de Brutal Truth, com as batidas cirúrgicas de Autechre e as ambiências de Boards of Canada. Ah, e também temos o momento Meshuggah em Greek Beds, a samplagem industrial em White Walls [A faixa mais electronicamente pesada?] e alguns samples ao estilo Nintendo a fazer lembrar Horse the Band.
As inconstâncias rítmicas e as várias texturas electrónicas aplicadas resultam caoticamente conexas quer nas suas aplicações mais complexas quer na simplicidade dos momentos mais belos e calmos e nunca soam despropositadas. Se bem que deve haver muito boa gente que pensa o contrário. O tema que dá título ao disco funciona em espiral e é um bom exemplo disso, começa rápido e caótico com o típico blast beat grindcore abrandando para uma toada completamente electrónica e acelerando até ao infinito embrulhado em várias camadas numa melodia de guitarra extremamente catchy.
Um álbum que não é imediato e que pode causar ataques de caspa em alguns ouvidos mal preparados.

Azevedo Silva

"Um dia um miúdo na idade da acne agarrou numa guitarra e aprendeu a tocar. Hoje já não é miúdo e toca um som maduro e melancólico, com canções que bebem das suas influências mas que vão para além delas. Azevedo Silva lançou agora a primeira demo, "Clarabóia", onde os temas estão carregados de verdade e imperfeições que os tornam humanos e naturais. Podíamos dizer que a música devia ter sempre este aspecto artesanal e caseiro. É isto que as torna ainda mais especiais."

Aqui vão as datas nortenhas:
Dec 7 2006
Casa Viva 167
Praça do Marquês de Pombal, 167

Porto

Dec 8 2006
Velha-a-Branca Estaleiro Cultural
Braga

Dec 9 2006
Associação Espontânea
Vila Real

Ouçam as músicas, saquem a demo, leiam as críticas e confirmem as datas dos concertos. Tudo isto aqui:
http://www.myspace.com/projectoparalelo
Boa sorte Azevedo.

Discos para o Christmas

Já é altura de começar a pensar nas ofertas de natal.
Esta época é tão fértil em novidades musicais, tanta coisa para descobrir, que até nem sei por onde começar. Os nossos artistas favoritos nunca se esquecem de nós. E há sempre fantásticas compilações carregadinhas de novos hinos de natal [Espero ansiosamente pelo Now 756363 Christmas Edition]. Só estou um bocado ressentido com os Queen [O André também deve estar]! Este ano não há nada?
Às tantas ainda me vou oferecer alguma destas maravilhas:
U2 - U218 Singles
Oasis - Stop The Clocks Collection
Jamiroquai - The Singles 1992-2006
Moby - Go:The Very Best Of
Depeche Mode - Best of
Take That - The Platinum Collection
Sugababes - Overloaded : The Singles Collection
George Michael - Twenty Five (25)
Abba - Number Ones
Sarah Brightman - Diva: The Singles Collection
Aerosmith - Devil’s Got A New Disguise:The Very Best Of
Neil Diamond - The Best Of Neil Diamond
Corrs - Dreams : The Collection
P.O.D. - Greatest Hits: The Atlantic Years (Até estes gajos tem um Greatest Hits!!!?)
Staind - The Singles 1996 - 2006 (LOL)
...
...
Vejam lá, se me quiserem oferecer alguma coisa...

28 novembro, 2006

Factory Records

A Factory vai lançar o livro «Factory Records: The Complete Graphic Novel» que lembra a sua história gráfica em 224 páginas. O livro recorda todas as capas e posters de concertos. A recolha foi feita por Matthew Robertson.

DD

KTL - Kindertotenlieder (2006)

Stephen "Sunn 0)))" O’Malley veio até à europa encontrar-se com Peter “Pita” Rehberg e o resultado é este "Kindertotenlieder".
Sinceramente ainda não me deixei convencer, é um pouco perturbador (algumas das faixas até foram gravadas num castelo em plena tempestade!!). Mas visto que se trata de uma banda sonora para uma peça que estreará em França no próximo ano, talvez o resultado final seja o pretendido. Não me desiludiu, também não me encantou. Talvez esteja apenas cansado de tantas colaborações pois O'Malley continua a ser o rei do drone. Desta vez passo à frente... ou volto mais tarde.

2006: As listinhas... Dos outros

Ainda falta mais de um mês para o fim do ano e algumas publicações já compilaram as listas dos discos que consideram ser o melhor que foi editado em 2006. Discos de 2005 é que não deviam valer... Deve estar relacionado com as diferentes datas em diferentes mercados.
É para ir actualizando.

Decibel Magazine Albums of the Year
1. Mastodon - Blood Mountain
2. Battle of Mice - A Day of Nights
3. Converge - No Heroes
4. Nachtmystium - Instinct: Decay
5. Cult of Luna - Somewhere Along the Highway
6. Jesu - Silver
7. Celtic Frost - Monotheist
8. Enslaved - Ruun
9. Tragedy - Nerve Damage
10. Gojira - From Mars to Sirius
11. Agalloch - Ashes Against the Grain
12. Burst - Origo
13. Isis - In the Absence of Truth
14. Akercocke - Words...
15. Taint - The Ruin of Nova Roma
16. Craft - Fuck the Universe
17. The Hope Conspiracy - Death Knows Your Name
18. Napalm Death - Smear Campaign
19. Planes Mistaken For Stars - Mercy
20. Iron Maiden - A Matter of Life and Death
21. Suffocation - s/t
22. Fucked Up - Hidden World
23. Dragonforce - Inhuman Rampage
24. Jucifer - If Thine Enemy Hunger
25. Killswitch Engage - As Daylight Dies
26. Katatonia - The Great Cold Distance
27. Unearthly Trance - Trident
28. Goatwhore - A Haunting Curse
29. Scott Walker - The Drift
30. Genghis Tron - Dead Mountain Mouth
31. Made Out of Babies - Coward
32. Engineer - Reproach
33. Lamb of God - Sacrament
34. Boris - Pink
35. Kylesa - Time Will Fuse Its Worth
36. Protest the Hero - Kezia
37. Cretin - Freakery
38. The Sword - Age of Winters
39. Mogwai - Mr. Beast
40. First Blood - Killafornia

Rock-A-Rolla's Top 30 Albums Of The Year
01 Melvins - (A) Senile Animal
02 Sunn O))) & Boris - Altar
03 Peeping Tom - Peeping Tom
04 Othrelm - Behold The Arctopus
05 John Zorn - Moonchild
06 Dub Trio - New heavy
07 Zombi - Surface To Air
08 Liars - Drum's Not Dead
09 Jesu - Silver
10 Isis - In The Absence Of Truth
11 Kayo Dot - Dowsing Anemone With Copper Tongue
12 Converge - No Heroes
13 Whitehouse - Ascetici-sts
14 Wolf Eyes - Human Animal
15 Subtle - For hero, For Fool
16 Boris - Pink
17 Wizardzz - Hidden City
18 Slayer - Christ Illusion
19 Current 93 - Black Ships Ate The Sky
20 Yellow Swans - Psychic Secession
21 Made Out Of babies - Coward
22 Unearthly Trance - The Trident
23 The Residents - Tweedles
24 OOIOO - Taiga
25 Ghostdigital - In Cod We Trust
26 Grief - Alive
27 Oxbow - Love That's Last
28 Jamie Saft & Merzbow - Merzdub
29 Jazkamer - Metal Music Machine
30 Acid Mothers Temple - Starless & Bible Black Sabbath

RumoreMag Top 20 Albums Of The Year
1) TV On The Radio - Return To Cookie Mountain
2) Converge - No Heroes
3) Junior Boys - So This Is Goodbye
4) Mastodon - Blood Mountain
5) Gnarls Barkley - St. Elsewhere
6) Ali Farka Toure - Savane
7) Isis - In Absence Of Truth
8) The Knife - Silent Shout
9) Wolfmother - Om.
10) Radio Birdman - Zeno Beach
11) Sonic Youth - Rather Ripped
12) Josh Rouse - Subtitulo
13) Hot Chip - The Warning
14) Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am, That's What I'm Not
15) Cat Power - The Greatest
16) Current 93 - Black Ships Ate The Sky
17) Thom Yorke - The Eraser
18) Midlake - The Trials Of Van Occupather
19) The Racounteurs - Broken Boy Soldier
20) Tool - 10.000 Days

Kingblind.com Top 20 Albums of 2006
#1 Mastodon – "Blood Mountain"
#2 Band of Horses – "Everything All Of The Time"
#3 Tom Waits – "Orphans: Brawlers, Bawlers and Bastards"
#4 Bonnie 'Prince' Billy – "The Letting Go"
#5 Mogwai- "Mr Beast"
#6 Gnarls Barkley - "St. Elsewhere"
#7 Jenny Lewis with The Watson Twins - "Rabbit Fur Coat"
#8 Yo La Tengo - "I am Not Afraid Of You and I Will Beat Your Ass"
#9 TV On The Radio - "Return To Cookie Mountain"
#10 The Raconteurs - "Broken Boy Soldiers"
#11 The Hold Steady- Boy and Girls in America
#12 Yeah Yeah Yeah's- Show your Bones
#13 Arctic Monkeys – "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not"
#14 Sufjan Stevens – "The Avalanche"
#15 The Flaming Lips – "At War With The Mystics"
#16 Melvins:: (A) Senile Animal
#17 Elf Power:: Back to the Web
#18 James Hunter:: People Gonna Talk
#19 Be your own pet:: S/T
#20 Cut Chemist:: The Audience's Listening

Delusions of Adequacy Overall Staff List 2006
1. Acid Mothers Temple - Starless & Bible Black Sabbath
2. Sonic Youth - Rather Ripped
3. Kayo Dot - Dowsing Anemone With Copper Tongue
4. The Long Winters - Putting the Days to Bed
5. Band of Horses - Everything All the Time
6. Decemberists - The Crane Wife
7. Liars - Drum's Not Dead
8. Owen - At Home With Owen
9. Joanna Newsom - Ys
10. Bob Dylan - Modern Times
11. Candy Bars - Cutting Tigers in Half and Understanding Narravation
12. TV On the Radio - Return to Cookie Mountain
13. Ghostface Killah - Fish Scale
14. Yo La Tengo - I Am Not Afraid of You and I Will Beat Your Ass
15. Destroyer - Destroyer's Rubies
16. Beirut - Gulag Orkestar
17. Mahogany - Connectivity!
18. Now It's Overhead - Dark Light Daybreak
19. Neko Case - Fox Confessor Brings the Flood
20. Old Crow Medicine Show - Big Iron World
21. The Brother Kite - Waiting For the Time to be Right
22. Calexico - Garden Ruin
23. Comets On Fire - Avatar
24. Fiery Furnaces - Bitter Tea
25. Hinkley - Estate Sale
26. The Knife - Silent Shout
27. Margot and the Nuclear So and So's - The Dust of Retreat
28. Moneen - The Red Tree
29. Om - Conference of the Birds
30. Paik - Monster of the Absolute
31. Portastatic - Be Still Please
32. Bonnie "Prince" Billy - The Letting Go
33. Belle & Sebastian - The Life Pursuit
34. Field Music - Write Your Own History
35. Grails - Black Tar Prophesies Vol. 1,2, & 3
36. Hold Steady - Boys & Girls in America
37. Johnny Cash - American V: A Hundred Highways
38. Mastodon - Blood Mountain
39. Parts & Labor - Stay Afraid
40. Tim Hecker - Harmony in Ultraviolet
41. Tom Waits - Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards
42. Cat Power - The Greatest
43. Elvis Costello & Allen Toussaint - The River in Reverse
44. Johann Johannsson - IBM 1401: A User's Manual
45. Lambchop - Damaged
46. Sunset Rubdown - Shut Up I Am Dreaming
47. Keith Fullerton Whitman - Lisbon
48. Man Man - Six Demon Bag
49. Nas - Hip Hop is Dead
50. Wolf Eyes - Human Animal

BW&BK Brave Picks 2006
01) VOIVOD – Katorz (The End)
02) SLAYER – Christ Illusion (Warner)
03) I – Between Two Worlds (Nuclear Blast)
04) WOLF – The Black Flame (Prosthetic)
05) DEICIDE - The Stench Of Redemption (Earache)
06) SATYRICON – Now, Diabolical (Century Media)
07) ENSLAVED – Ruun (Tabu)
08) MOTORHEAD – Kiss Of Death (Sanctuary)
09) NAPALM DEATH - Smear Campaign (Century Media)
10) IRON MAIDEN – A Matter Of Life And Death (EMI)
11) BLIND GUARDIAN – A Twist In The Myth (Nuclear Blast)
12) MASTODON – Blood Mountain (Relapse/Warner)
13) HAMMERS OF MISFORTUNE – The Locust Years (Cruz Del Sur)
14) CONVERGE – No Heroes (Epitaph)
15) AMON AMARTH – With Oden On Our Side (Metal Blade)
16) DISMEMBER – The God That Never Was (Regain)
17) INTO ETERNITY – The Scattering Of Ashes (Century Media)
18) CANNIBAL CORPSE - Kill (Metal Blade)
19) JORN – The Duke (AFM)
20) OSI – Free (InsideOut)
21) LAMB OF GOD – Sacrament (Epic)
22) AGALLOCH – Ashes Against The Grain (The End)
23) CELTIC FROST – Monotheist (Century Media)
24) ANGTORIA – God Has A Plan For Us All (Listenable)
25) INSOMNIUM – Above The Weeping World (Candlelight)
26) IHSAHN – The Adversary (Candlelight)
27) AMORPHIS – Eclipse (Nuclear Blast)
28) WITCHERY – Don’t Fear The Reaper (Century Media)
29) GRAVE - As Rapture Comes (Century Media)
30) BLACK LABEL SOCIETY - Shot To Hell (Roadrunner)
31) KATATONIA – The Great Cold Distance (Peaceville)
32) CRADLE OF FILTH – Thornography (Roadrunner)
33) STONE SOUR – Come What(ever) May (Roadrunner)
34) FALCONER – Northwind (Metal Blade)
35) EIDOLON – The Parallel Otherworld (Escapi)
36) BEYOND FEAR – Beyond Fear (SPV)
37) KORPIKLAANI – Tales Along This Road (Napalm)
38) MELIAH RAGE - The Deep And Dreamless Sleep (Screaming Ferret)
39) BLACK STONE CHERRY - Black Stone Cherry (Roadrunner)
40) NACHTMYSTIUM – Instinct:Decay (Battle Kommand)
41) THE DEVIN TOWNSEND BAND – Synchestra (InsideOut)
42) KATAKLYSM – In The Arms Of Devastation (Nuclear Blast)
43) ISIS – In The Absence Of Truth (Ipecac)
44) MY DYING BRIDE – A Line Of Deathless Kings (Peaceville)
45) CATHEDRAL - The Garden Of Unearthly Delights (Nuclear Blast)
46) JON OLIVA’S PAIN – Maniacal Renderings (AFM)
47) DISSECTION - Reinkaos (The End)
48) ASUNDER – Works Will Come Undone (Profound Lore)
49) KEEP OF KALESSIN – Armada (Tabu)
50) ANGEL BLAKE – Angel Blake (Metal Blade)
51) MISERY INDEX - Discordia (Relapse)
52) WEDNESDAY 13 - Fang Bang (Rykodisc)
53) FIREWIND - Allegiance (Century Media)
54) MICHAEL SCHENKER GROUP – Tales Of Rock ‘n’ Roll (Armageddon Music)
55) VENOM - Metal Black (Sanctuary)
56) CHEAP TRICK – Rockford (Big 3)
57) NEGLECTED FIELDS – Splenetic (Aghast)
58) ANTAEUS – Blood Libels (Norma Evangelia Diaboli)
59) EVERGREY – Monday Morning Apocalypse (InsideOut)
60) STRAPPING YOUNG LAD – The New Black (Century Media)'
61) DEADBOY AND THE ELEPHANT MEN – We Are Night Sky (Fat Possum)
62) HERESI – Psalm II: Infusco Ignis (Total Holocaust/Hydra Head)
63) GLENN HUGHES – Music For The Divine (Frontiers)
64) DIRTY RIG – Rock Did It (Escapi)
65) DECAPITATED - Organic Hallucinosis (Earache)
66) GOATWHORE - A Haunting Curse (Metal Blade)

FireSideOMeter 2006 Year in Review
01. Mastodon – Blood Mountain
01. Killswitch Engage – As Daylight Dies
02. Boysetsfire – The Misery Index, Notes from the Plague Years.
03. William Elliott Whitmore – Song of the Blackbird
04. Joanna Newsom – Ys
05. Red Sparrows – Every heart shines towards the red sun.
06. Only Living Witness – Prone Mortal Form/innocents 2006 Re-Release
07. Regina Spektor – Begin to Hope
08. Suffocation – S/T
09. Scissorfight – Jaggernaut
10. The Pipettes – We are the Pipettes

Terrorizer Albums of the Year: Writer's Poll 2006
01. Celtic Frost - Monotheist
02. Enslaved - Ruun
03. Killing Joke - Hosannas from the Basements of Hell
04. Negura Bunget - Om
05. Deicide - The Stench of Redemption
06. Iron Maiden - A Matter of Live and Death
07. Jesu - Silver
08. Melechesh - Emissaries
09. Converge - No Heroes
10. Mastodon - Blood Mountain
11. I - Between Two Worlds
12. Nachtmystium - Instinct: Decay
13. Napalm Death - Smear Campaign
14. Madder Mortem - Desiderata
15. Anaal Nathrakh - Eschaton
16. Isis - In the Absence of Truth
17. Sunn0)))/ Boris - Altar
18. Gorgoroth - Ad Majorem Sathanas Gloriam
19. Ministry - Rio Grande Blood
20. Antaeus - Blood Libels
21. Melvins - (A) Senile Animal
22. Blut Aus Nord - MoRT
23. Indesinence - Noctambulism
24. Katatonia - The Great Cold Distance
25. Current 93 - Black Ships Ate the Sky
26. Suffocation - Suffocation
27. Cannibal Corpse - Kill
28. The Meads of Asphodel - Damascus Steel
29. Soltitude Aeturnus - Alone
30. Darkthrone - The Cult is Alive
31. Sick of it All - Death to Tyrants
32. Satyricon - Now, Diabolical
33. Whitehouse - Aesceticists
34. The Angelic Process - Coma Waering
35. Drudkh - Blood in Our Wells
36. Skullflower - Tribulation
37. Amon Amarth - With Oden on Our Side
38. Shora - Malval
39. Ignite - Our Darkest Days
40. Lamb of God - Sacrament

Revolver Top 20 Albums of the Year 2006
01. Lamb of God - Sacrament
02. Mastodon - Blood Mountain
03. Deftones - Saturday Night Wrist
04. Gojira - From Mars To Sirius
05. Converge - No Heros
06. My Chemical Romance - The Black Parade
07. Battle of Mice - A Day of Nights
08. Slayer - Christ Illusion
09. Dragonforce - Inhuman Rampage
10. Tool - 10,000 Days
11. AFI - December-Underground
12. Isis - In The Absence of Truth
13. Celtic Frost - Monotheist
14. Underoath - Define the Great Line
15. Trivium - The Crusade
16. Melvins - (A)Senile Animal
17. Nachtmystium - Instinct: Decay
18. The Sword - Age of Winters
19. Kylesa - Time Will Fuse Its Worth
20. Sodom - Sodom

Rock Sound's TOP 75 OF 2006
01 THE BRONX 'The Bronx'
02 CONVERGE 'No Heroes'
03 ISIS 'In The Absence Of Truth'
04 MUSE 'Black Holes And Revelations'
05 KYLESA 'Time Will Fuse Its Worth'
06 MY CHEMICAL ROMANCE 'The Black Parade'
07 SLAYER 'Christ Illusion'
08 KILLSWITCH ENGAGE 'As Daylight Dies'
09 MASTODON 'Blood Mountain'
10 PANIC AT THE DISCO 'A Fever You Can't Sweat Out'
11 UNDEROATH 'Define The Great Line'
12 DEFTONES 'Saturday Night Wrist'
13 BILLY TALENT 'Billy Talent II'
14 CULT OF LUNA 'Somewhere Along The Highway'
15 THESE ARMS ARE SNAKES 'Easter'
16 THIS WILL DESTROY YOU 'Young Mountain'
17 CURSIVE 'Happy Hollow'
18 TOOL '10,000 Days'
19 LACUNA COIL 'Karmacode'
20 THE AUTOMATIC 'Not Accepted Anywhere'
21 ABOMINABLE IRON SLOTH 'Abominable Iron Sloth'
22 BRAND NEW 'The Devil And God Are Raging Inside Me'
23 THE SWORD 'Age OF Winters'
24 LOSTPROPHETS 'Liberation Transmission'
25 TRIVIUM 'The Crusade'
26 ¡FORWARD, RUSSIA! 'Give Me A Wall'
27 GET CAPE. WEAR CAPE. FLY 'The Chronicles Of A Bohemian Teenager'
28 PLANES MISTAKEN FOR STARS 'Mercy'
29 NORMA JEAN 'Redeemer'
30 GALLOWS 'Orchestra Of Wolves'
31 IN FLAMES 'Come Clarity'
32 PARAMORE 'All We Know Is Falling'
33 CELTIC FROST 'Monotheist'
34 GHENGIS TRON 'Dead Mountain Mouth'
35 THE SOUND OF ANIMALS FIGHTING 'Lover, The Lord Has Left Us…'
36 STONE SOUR 'Come What(ever) May'
37 DAUGHTERS! 'Hell Songs'
38 MOUTH OF THE ARCHITECT 'The Ties That Blind'
39 ISIS / AEREOGRAMME 'In The Fishtank 14'
40 SAY ANYTHING '…Is A Real Boy'
41 HOPE CONSPIRACY 'Death Knows Your Name'
42 THE ACADEMY IS… 'Almost Here'
43 FICKLE PUBLIC 'Bucko'
44 BRIGADE 'Lights'
45 NOVEMBER COMING FIRE 'Closure'
46 GIANT DRAG 'Hearts And Unicorns'
47 FIGHTSTAR 'Grand Unification'
48 SECRET MACHINES 'Ten Silver Drops'
49 DON CABALLERO 'World Class Listening Problem'
50 BRING ME THE HORIZON 'Count Your Blessings'
51 FROM FIRST TO LAST 'Heroine'
52 JENIFEREVER 'Choose A Bright Morning'
53 TAKING BACK SUNDAY 'Louder Now'
54 ARCHITECTS 'Nightmares'
55 AFI 'Decemberunderground'
56 TV ON THE RADIO 'Return to Cookie Mountain'
57 THE PIPETTES 'We Are The Pipettes'
58 RED SPAROWES 'Every Red Heart Shines Towards The Red Sun'
59 DIE PRINCESS DIE 'Lions Eat Lions'
60 BROKEN SOCIAL SCENE 'Broken Social Scene'
61 ARCHIE BRONSON OUTFIT 'Derdang Derdang'
62 SOL SEPPY 'The Bells Of 1 2'
63 THE DRIPS 'The Drips'
64 GREGOR SAMSA '55:12'
65 RUSSIAN CIRCLES 'Enter'
66 ENVY 'Insomniac Doze'
67 YOU SAY PARTY! WE SAY DIE! 'Hit The Floor!'
68 JACOBS STORIES 'Fledgling'
69 THE GRATES 'Gravity Won't Get You High'
70 YEAR OF LIGHT 'Nord'
71 YOURCODENAMEIS:MILO 'Print Is Dead'
72 CAMPAIGN FOR REAL TIME 'Yes, I mean No'
73 MONO 'You Are There'
74 GU MEDICINE 'Saints of Excess'
75 MANATEES 'Untitled'

27 novembro, 2006

Transmission0 em streaming

A gokart é nossa amiga. Disponibilizou, em streaming, o novo disco [foi editado há uma semana] dos holandeses @ http://www.gokartrecords.de/

Ohhh Vienna...

Após duas intensas semanas em Viena (a propósito do programa Leonardo da Vinci, para intercâmbio de experiências profissionais), aqui segue o relato - cultural - de uma das cidades mais elegantes que visitei...
Viena é sinónimo de cultura e de um espírito (ainda) muito imperial. De facto, esta capital europeia tem imensas ofertas culturais, sendo por vezes árdua a tarefa de seleccionar o que ver/ouvir/sentir.
Desta minha aventura, destaco as idas ao Museum Quartier (onde se concentram os museus de arte e de história natural - foto 2), a visita a Schönnbrunn (palácio intimamente ligado à imperatriz Maria Teresa e ao Imperador Franz-Josef e sua esposa "Sisi"), a Belvedere (com uma exposição de arte que compreende o período medieval até inicio do século XX, e com o magnifico e hipnotizante "O Beijo" de Gustav Klimt), às Hundertwasserhaus (casas com um desenho arquitectónico muito colorido, que faz lembrar Gaudi e que cortam os tons monocromáticos da cidade - foto 3), as idas à ópera (fui ver "la Bohéme", "Nabucco" e o bailado "Gisele"; o café da opera é um local muito intimista, onde se come uma Apfelstrudel divinal), a Musikvrein (ouvir Bach e Mozart, em violino e piano),o concerto de Tool, os passeios pelos parques (Prater, Stadtpark) e pelas feirinhas de Natal... Também fui por "motivos de grupo", à Floridita (local destinado à salsa) e a uma disco-night...
Porém, o melhor de tudo foi mesmo a visita do Crestfall (mein liebe) a meio da estadia :)

A mafia em Viena...



Museum Quartier - Ao fundo, a negro, o museu de arte contemporânea (MUMOK), com as extraordinárias exposições de Gertsch (pop art) e de Erwin Wurm (Keep a Cool Head)



Hundertwasserhaus de Friedensreich Hundertwasser



Apfelstrudel & Cappucino no Café da Staatsopera





A campa de Beethoven no cemitério central de Viena (Zentralfriedhof)

Vehicle

Explosions in the Sky holandeses, é o melhor elogio que podia dar a esta banda.
Pode-se fazer o download do primeiro EP "the fire is warmer on the inside" no site deles:
http://www.vehicleband.net/
Recomendo!!!

Um obrigado ao nosso amigo Bionico.

25 novembro, 2006

Rome - Nera

Isto de trabalhar a um Sábado... Estou para aqui a descobrir a nova proposta da Cold Meat Industry.
Nera é o 1º álbum dos Rome e o 1º contacto que tenho com a banda, mas eles já editaram há uns meses, também pela CMI, um EP intitulado Berlin.
Pela capa estava à espera que me saísse algo mais na onda industrial-militarista, algo de que até nem sou grande apreciador, mas apesar de pontualmente surgirem samples e apontamentos electrónicos gelados de índole industrial [ouça-se o tema título], a atmosfera folk nem sempre é sombria, permitindo-se resplandecer na beleza da sensibilidade pop melancólica que é emitida sem pudor.
Darkwave, Darkfolk, AtmosphericPop, este disco está a ser uma excelente surpresa e estou a adorar. É por coisas destas que vale a pena andar de olho no catálogo da CMI .

24 novembro, 2006

(the) Melvins - (a) Senile Animal

Os Melvins não gostam de ficar parados durante muito tempo e a proliferação de edições é grande, sejam discos em nome próprio, em colaboração ou registos de concertos, ou até mesmo em participações noutros projectos.
Sempre foram uma banda à parte. Eu não tenho acompanhado com atenção/interesse tudo que eles têm editado.
Parece-me, no entanto, que este disco vai-me fazer pegar nos lançamentos mais recentes. Esta talvez seja a coisa mais conseguida desde Stoner Witch.
Agora em forma de quarteto, com a mais-valia no recrutamento dos 2 elementos dos Big Business que vêm aumentar a densidade da secção rítmica. Não é que a presença de 2 bateristas altere grandemente o som da banda, muitas vezes a dupla nem é perceptível, mas há momentos bastante poderosos quando cavalgam em unissono ou quando se desviam ligeiramente da rota [A history of bad men], e alguns solos lá pelo meio também encaixam muito bem.
As músicas são variadas qb, umas mais rápidas e directas com atitude punk [A history of drunks] e outras numa cadência bem mais lenta, mais sludge [A mechanical bride], com a crueza de som que lhes é característica. O ataque vocal também é a quadruplicar e a produção nada polida, como se quer.
A influência dos Melvins é tremenda mas nunca tiveram uma grande legião de fãs. Este disco também não lhes vai trazer novos, mas deve agradar aos partidários. Pelo menos por aqui, tem crescido a cada audição.

All of a sudden I miss everyone


Welcome Ghosts

Borland @ Casa da Música, Amanhã

Dicas

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Converge - No Heroes 11,90€
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Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell 2,75£
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e, já agora, tenho estes para "despachar":
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Para estes dias chuvosos

23 novembro, 2006

Giant Squid - Metridium Field

Este disco é deveras fascinante.
Até há umas semanas atrás nunca tinha ouvido falar nos Giant Squid, e, não fosse o André, provavelmente ainda não teria ouvido.
Felizmente ainda fui a tempo de colocar o disco no leitor de mp3, e foi o que mais rodou nas viagens da última semana.
Originalmente editado em 2004, Metridium Field foi agora regravado e reeditado.
Ordenados navegadores celestiais, os GS idealizaram esta circum-navegação cósmica de contornos simplistas mas que foge a fórmulas pré-concebidas, sendo extremamente abrangente, e conseguindo ser hipnotizante nas suas melodias mais repetitivas.
"Giant Squid are deep-ocean dwelling animals that can grow to a tremendous size".
A dimensão sonora consegue corresponder à grandeza do nome, expondo a magnitude da vastidão oceânica e a opressão gerada pela sensação de solidão que essa vastidão pode provocar.
O termo mais apropriado que encontro para catalogar isto é prog-doom-rock. Neurosis e Pelican têm que entrar aqui para servir de referência, juntando-se-lhes umas pitadas de Black Sabbath e Pink Floyd ao barulho com alguns ingredientes orientais que tornam a mistura única. Eles soam verdadeiramente diferentes.
A dupla masculina[marido]/feminina[mulher] de vocalistas funciona na perfeição, equilibrando-se no uso de diferentes timbres e harmonias. Por vezes ele lembra Serj Tankian dos System of a Down. As guitarras navegam de Riffs espessos a notas esparsas abrindo buracos para o sintetizador, o baixo, e outros instrumentos [Parece-me um trompete em Versus the Siren] criarem ambiências introspectivas.
Obrigatório! E para ouvir com Headphones.


http://www.myspace.com/giantsquid

Dica: Calla

site: amazon.co.uk
vendedor: e-gum
preço: 0.01£

Tool + Mastodon @Wien Stadthalle 19/11

Já mete nojo. Este ano foi a triplicar. Tool x3.
Não sabia que a Tour passava pela Austria no período em que lá ia[mos] estar. Mas a Mel, qual promotora cultural, tratou logo de me informar :-)
Depois de um "passeio" pelo cemitério de Zentralfriedhof [O 2º maior da Europa] e uma escapadela até ao Christkindlmärkte em Rathauplatz, mesmo em frente à camarâ municipal, dirigimo-nos para o Stadthalle na esperança de arranjar bilhetes. E lá arranjamos para a zona das cadeiras, que é assim num formato tipo anfiteatro. Aparentemente a plateia estava esgotada.
As restrições impostas para o concerto no Atlântico relativamente à entrada de máquinas fotográficas mantiveram-se. O que não se manteve, felizmente, foram as intermináveis filas de espera. Chegamos quase em cima da hora e entramos a tempo de ver tudo. A eficiência no processamento de cada indivíduo foi infinitamente superior. Também é certo que a minúcia não foi a mesma, mas de qualquer maneira consegui entrar com a máquina nas duas ocasiões. O problema foi depois. Durante a actuação dos Mastodon, o flash disparou-se acidentalmente. Uma gajo ali na zona das cadeiras está mais exposto e lá apareceu um segurança a informar que não era possível tirar fotos com flash e que teria que levar a máquina. Eu lá o tentei convencer de que o flash não tinha disparado mas não adiantou. Pelo menos convenci-o a levar apenas a bateria, não fosse acontecer alguma coisa.
Curioso foi o anúncio transmitido através dos altifalantes antes do início dos concertos que, para além de informar da proibição do uso das máquinas, informava que não era permitido moshing nem crowd surfing :-s E o som que saía dos altifalantes até estava melhorzinho do que aquele a que os Mastodon tiveram direito! Pelo menos era mais perceptível. Tiveram um som bem pior do que o do Atlântico, parecia que estavam a tocar a um canto da sala... eles merecem melhor, oh senhores! Além de que a reacção do público foi bastante frouxa. As poucas almas que os viram no Atlântico faziam mais barulho do que o stadthalle cheio. Fica a mesma esperança de que eles venham para o ano como headliners.
Quando os Tool entraram em palco o público fez-se ouvir. Mantendo sempre uma atitude de contemplação perante tudo o que era emitido do palco e respeitando o que fora pedido, não houve mosh. Como é costume, a actuação dos Tool foi imaculada em termos de profissionalismo. A postura do costume, com um som excelente, uma sincronização perfeita entre imagem e música e a inclusão da Swamp Song e da Wings of Marie part 1 e 2, penso que em detrimento da The Pot e da Sober. Foi a partir da Wings que começaram com o espectáculo de laser e com um jogo de luzes mais interessante. Foi um dos momentos da noite. Uma experiência sensorial extraordinária.
Desta vez o Maynard não iniciou a actuação com a máscara colocada, mas colocou-a para as últimas 2 ou 3 músicas, enviando um comentário do tipo "You like your smoke a lot, but I like my throat the most". E no fim, lá ficou a promessa do regresso à Austria no Verão.

A Night at the Opera

@Wien Staatsoper
17-11-2006 19h30
Nabucco de Verdi
Bilhete: € 2,00 [Stehplätze. Lugares do pobão. Em pé pois claro. É a única forma de arranjar bilhetes no próprio dia :-s]

Ir a Viena e não ir à Ópera é como ir a Paris e não subir à estátua da Liberdade.
No mesmo dia tínhamos a hipótese de ver Hatebreed + Unearth, mas como [pensávamos que] era a última oportunidade [viável] que eu tinha de ir à Ópera e como a Mel não fazia nenhuma questão em ver Hatebreed, lá fomos.
Chegamos mesmo à horinha. Ou melhor, entre comprar o bilhete, deixar as coisas nos bengaleiros e entrar para a sala, ainda nos atrasamos um bocadinho.
Foi uma experiência relativamente interessante. Não posso dizer que fiquei adepto da Ópera em si, pelo menos da Nabucco, mas o edifício é magnífico e a sala tem um ambiente fantástico, mesmo tendo em conta o canto onde tivemos direito a ficar. Não conseguíamos ver o palco na totalidade mas dava para captar toda a acção, e de qualquer maneira passei a maior parte do tempo a olhar para a orquestra.
Impressionante foi a forma como o edifício se esvaziou. Depois do espectáculo terminar ficamos a apreciar o interior do "monumento" e a tirar umas fotos durante uns breves minutos, quando demos por ela os empregados estavam à nossa espera para fechar as portas!

Não esquecer de comer o Apfelstrudel ^_^ no intervalo.

21 novembro, 2006

Recomendação

Primeiro álbum de 2007: Desilusão

Explosions in the Sky @ The El Rey Theatre, LA

intro
memorial
welcome, ghosts
greet death
with tired eyes, tired minds, tired souls, we slept
new song
the only moment we were alone
outro

Concerto inteiro do passado dia 14:
http://www.archive.org/details/eits2006-11-14.aud.flac16
As duas novas são do próximo "All of A Sudden I Miss Everyone" que sai dia 19 de fevereiro.

17 novembro, 2006

Isis: ensaio

http://www.youtube.com/watch?v=v2HRzP7gCeo

16 novembro, 2006

Legos





http://www.brickshelf.com/cgi-bin/gallery.cgi?f=93340

15 novembro, 2006

Sistema de bilhetes por telemóvel

Os Kasabian vão ser a primeira banda do mundo a utilizar um sistema em que os bilhetes para um espectáculo são recebidos no telemóvel. O sistema passa por fazer um scan ao telemóvel à porta do recinto, o que acontecerá pela primeira vez a 10 de Dezembro em Leeds.
Já este ano, os Guns`n`Roses usaram um método semelhante mas ainda com bilhetes em papel à entrada do local do espectáculo.

http://discodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=21751


Chamem-me antiquado mas eu cá prefiro trazer o papelzinho para casa...

Em Madrid foi assim


O regresso a Madrid dos norte-americanos Enablers foi celebrado com uma actuação intensa que abanou todos aqueles que estiveram na pequena sala El Limbo. Poesia moldada por rock alternativo (ou vice-versa) e uma irreverente atitude em palco foram os elementos que criaram este concerto marcante.

Agressões poéticas

Que concerto! Intenso, incisivo e provocante. Um concerto de Enablers é mais que interpretação de música, é um desconcertante envolvimento no imaginário de Pete Simonelli. Não querendo diminuir os outros membros da banda, que ajudaram de forma excepcional a construir a ambiência demolidora por onde Simonelli caminhou, a verdade é que o poeta/vocalista norte-americano comanda a actuação do princípio ao fim. Move-se em palco como um Nick Cave, interpreta os seus poemas musicados com uma intensidade palpável e com uma expressividade impressionante - veio-me à mente o nosso Mário Viegas - e mergulha no público de vez em quando para nos relembrar que estar na audiência nem sempre significa estar numa posição passiva. Se a música foi predominantemente calma a plácida, as histórias contadas estiveram longe disso. O olhar de Simonelli era provocante, assim como os seus braços que agarravam nas roupas dos elementos do público, que os abraçava e os esmurrava no topo da cabeça (suavemente, claro), ou que infligiam na sua barriga golpes que coloriam as palavras. Ninguém esteve a salvo e ninguém se moveu.

O concerto moveu-se pelos dois álbuns editados pela banda de São Francisco, End Note (2004) e Output Negative Space, lançado este ano. “Five O’Clock Sundays”, “Up”, “On Monk”, “Ghosting” ou “Glimpses, Audio: Driving Late”, “And Last Night?” e “The Record” foram alguns dos temas apresentados. Duas guitarras, bateria a palavras ditas preencheram a pequena sala El Limbo e modularam aqueles que se mantiveram firmes e atentos. A ausência do baixo fez com que as músicas tivessem uma dimensão etérea, no abstracto da imaginação. Mas tanto Joe Goldring como Kevin Thompson fizeram com que fosse uma ausência que não se sentia. As melodias expansivas entrecruzavam-se com as ruidosas descargas de decibéis, enquanto Simonelli se retorcia corporalmente e a sua expressão facial se aguçava como um punhal mortal. Por vezes, Kevin Thompson descontrolava-se de tal forma que parecia penetrar dentro da sua guitarra, esquecendo o seu corpo adoentado. Quando parava a música, necessitava respirar profundamente. Preparar o próximo ataque.

Para o final do concerto ficou reservada “Pauly’s Days In Cinema”, uma sublime composição que abanou cada um dos presentes e os levou violentamente contra as paredes da sala. Simonelli perdido pelo público e as guitarras que cresceram até às nuvens onde moram gigantes. O suor da camisa negra de Simonelli era a prova da sua entrega; o pequeno tremor que se instalava sempre que se iniciava uma música, a prova de um concerto único e inesquecível. Fica o conselho: ver um concerto de Enablers é uma oportunidade de viver uma experiência emotiva, intelectual e artística irrepetível.



http://www.hiddentrack.net/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=161

Milhões de Festa


http://www.myspace.com/loversandlollypops

Era giro para estes dias...

Grande Johann

Mel, vai procurando ;-)

An Albatross - Blessphemy (of the peace - beast feastgiver and the bear warp kumite)

Crazy Songs for Nonsense People!
A importância da liberdade assintótica na cromodinâmica quântica é proporcionalmente inversa ao macro dinamismo aplicado na assemblagem produtiva do multifacetado aglomerado musical alimentado pelas mentes alucinadas dos An Albatross.
A alegre insanidade do experimentalismo agregador no rock não é uma prestação singular aplicada tão-somente por eles. Se calhar por isso é que a critica não lhes reservou muitos elogios.
Mas também, quem é a critica? A filha bastarda da vil procriação de opiniões que através de julgamentos obtusos nos tenta barrar o acesso ao conhecimento desnecessário. Pensam eles.
Pois bem, não me impediram de aqui chegar. Nesta barafunda musical amontoam-se 18 músicas que na sua maioria variam entre 60 e 90 segundos. Ritmos esquizofrénicos com mudanças de direcção aparentemente [é só para ver se um gajo tá atento] aleatórias exploradas por guitarras dissonantes e órgãos descontrolados perseguidos por um baixo trepidante agarrado à desvairada da bateria.
Uma salada de rock prog psicadélico grind jazzy noise relativista suportado pela agregação no mesmo clube de dança dos The Locust + The Dillinger Escape Plan + Mr. Bungle + Naked City.
Bem, vou ali praticar um bocado de hairobics e já venho.

14 novembro, 2006

MGR VS SIRDSS - Impromptu (2006)

Já por aqui falei deste projecto a solo de Mike Gallagher.
Neste novo trabalho ele junta-se a um desconhecido SirDSS (David Scott Stone) e o resultado é mais um maravilhoso disco de paisagens e escapes sonoros.
Tal como o álbum anterior é preciso ter paciência, é preciso nos deixarmos envolver, caso contrário é tempo perdido. Mas há que destacar a presença de SirDSS. Ele dá um grande contributo com o seu arsenal de efeitos tornando as paisagens criadas por Mike muito mais orgânicas, mais "tocáveis".
Para ouvir de olhos fechados ou..... a capa é linda não é?


http://www.mgrsounds.com/
http://www.myspace.com/mgrsounds

13 novembro, 2006

Lufthansa 4551

12 novembro, 2006

Enablers @Mercedes 10/11

10 de Novembro de 2006. Uma data para mais tarde recordar.

Estes senhores, que se dignaram deslocar ao nosso País nesta Tour Europeia graças à insistência do André, são uns tipos à maneira. Acessíveis, descontraídos e descomplexados.
Já esperávamos que nos brindassem com um excelente concerto mas eles conseguiram superar as melhores expectativas. Tiveram uma performance fantástica! Penso que a qualidade e a intensidade do concerto satisfez todos os presentes. Abusaram do palco e do balcão durante mais de 1 hora e foram "forçados" a tocar mais 2 temas do que o previsto. Só é pena que mais pessoas não tenham podido/querido presenciar tamanha visceralidade. Mesmo nos momentos mais calmos, as narrativas de Simonelli não nos deixavam desprender o olhar. E nos momentos mais intensos afigurava-se um pregador enraivecido. A música, que não encaixa em nenhum padrão estabelecido, circulava livre, poderosa, melódica, aumentando a tensão para de seguida se desprender no espaço, densa mas não propriamente pesada...

Os Enablers são uma banda especial com uma sonoridade especial, que é amplificada na sua transposição para o palco. Proporcionaram um espectáculo que perdurará na memória dos corajosos que se deslocaram ao Mercedes. E Mais não digo.

Afinal digo. Um Obrigado especial a todos os amigos que compareceram na Sexta e aos profissionais da imprensa pelo interesse nos Enablers e pelas entrevistas ;-)

Linda Martini @Tertúlia Castelense 11/11

Depois do fantástico concerto dos Enablers [Já lá vou], 3 horas de sono, um custoso até já e uma castanhada com [imensas] fêveras regada a coca-cola, chegava a vez dos Linda Martini.
2ª vez que os vejo e pela 2ª vez sentadinho no chão. As cadeiras estavam todas ocupadas e as pessoas em pé no fundo da sala numa amálgama bem compacta, a modos de que furamos por entre as mesas e sentamo-nos mesmo na primeira fila à beirinha do palco.

Não pensava que fosse estar tanta gente no Tertúlia. A chavalada In da Maia e arredores achou por bem marcar presença :-s
Parece que eles (LM) andam a passar nas rádios e é certamente bom verem a seu trabalho reconhecido e a sua música apreciada. Só espero é que todos os que lá estavam tenham mesmo ido pela música. Eles merecem. Acabam de lançar o Olhos de mongol - compramo-lo por €10 - e deram um concerto muito bom. Gostei particularmente de Dá-me a tua melhor faca, Estuque e Amor combate.

Apesar de desconfortável, até foi engraçado estar ali abancado à beirinha do palco, o André ia levando com um "monitor" em cima :-D.

Um reparo para as lamentáveis condições de arejamento da sala. Torna-se insustentável aguentar muito tempo naquele ambiente cheio de fumo. Pessoalmente, só quando saí é que me apercebi quão mal estava. O contraste irritou-me a garganta e os olhos. Mas a Mónica teve que sair antes do concerto acabar porque já não aguentava mais!
Façam alguma coisa. Se não conseguem arranjar um sistema que tire o fumo dali, impeçam as pessoas de fumar!

10 novembro, 2006

É hoje!!!!

Aqui fica uma canção para recordar...


Trata-se de uma cover de uma banda holandesa da década de 90, Celestial Season, que no período áureo do Doom, lançou o soberbo álbum "Solar Lovers".


we walked in the cold air
freezing breath on a window pane,
lying and waiting
the man in the dark in a picture frame,
so mystic and soulful
a voice reaching out in a piercing cry,
it stays with you until
the feeling has gone only you and I

it means nothing to me
this means nothing to me
oh, vienna

the music is weaving
haunting notes, pizzicato strings,
the rhythm is calling
alone in the night as the daylight brings,
a cool empty silence
the warmth of your hand and a cold grey sky,
it fades to the distance
the image has gone only you and I

it means nothing to me
this means nothing to me

oh, vienna
this means nothing to me
this means nothing to me
oh, vienna

09 novembro, 2006

Battle of Mice - A Day of Nights [2006]

Este disco está assombrado.
Tem uma aura misteriosa a envolvê-lo. A vocalista, Julie Christmas (Made Out of Babies) é um bocado desvairada, algures entre Bjork e Jarboe. Decadente, irritada, alucinada, mas também com alguns momentos extraordinariamente melódicos e dóceis como em Sleep & Dream.
Segundo afirmam no próprio myspace da banda, ela e Josh Graham (Red Sparowes), o outro cérebro por detrás do projecto, desenvolveram uma relação afectuosa que entrou rapidamente em declínio. As últimas faixas foram registadas em sessões de gravação diferentes porque aparentemente eles já não suportavam estar na mesma sala ao mesmo tempo :-s. Será história? Eles já garantiram que a ideia é continuar a gravar...
O registo de uma chamada efectuada para o 112 lá do sítio, incluído no fim do 6º tema, embrulhado sob uma ambiência electrónica é assustadoramente real. Sonoramente assumem afinidades com Godflesh e Neurosis e percebe-se porquê. O 1º tema, The Lamb & The Labrador, até começa com umas guitarras que sugerem Red Sparowes, mas a cadência lenta e retorcida que assalta grande parte das faixas conserva a génese das referências.
Será isto Pós-Doom? Certo é ser mais uma aposta ganha pela Neurot, pelo menos ao nível da qualidade.

08 novembro, 2006

Festival Manager

Gerir equipas de futebol, aeroportos, parques temáticos, hospitais, estúdios de cinema, tudo isto já era possivel. Mas e que tal um festival de música?? Ainda não experimentei mas promete...





Aqui fica o link: http://www.heineken.es/clubheineken/festival_manager.aspx

07 novembro, 2006

Falta pouco...

06 novembro, 2006

Mastodon + Tool @Atlântico 05/11

Foi fixe? Foi sim senhor. Ficamos lixados? ah pois ficamos! Fomos forçados a perder metade da actuação dos Mastodon! E quem lá foi só para ver Mastodon e não entrou a tempo?
Os senhores da organização passaram a informação de que os Tool se tinham atrasado e que teriam começado o sound-check por volta das 19h. É verdade que quando nos colocamos nas intermináveis filas que circundavam as imediações do pavilhão - 19h30 - ainda se conseguia ouvir o sound-check.
Mas com esse atraso um gajo pode bem, o problema foi a minuciosa vistoria levada a cabo pelos senhores agentes da PSP, aparentemente exigida pelos Tool, para que não entrassem máquinas fotográficas nem isqueiros para dentro do recinto.
Que raio. Nunca percebi esta paranóia das fotografias... E ainda por cima havendo telemóveis de 3MP, qual é a diferença? Primas donas.
Revistaram tudo e mais alguma coisa, 15 horas para cada pessoa, mas é óbvio que conseguimos entrar com máquina e com isqueiro!

E assim se foram as primeiras músicas de Mastodon. Quando entramos a plateia estava quase deserta. Pelo menos ainda vimos alguma coisa. Sleeping Giant, Megalodon, Colony of Birchmen, Seabeast e Hearts Alive, penso eu de que ou se calhar não :-s O som não estava grande coisa, mas foi o suficiente para confirmar a força do novo disco. Eles são enormes. Agora têm de cá vir como Headliners.

O som em Tool estava muito bom. Sempre ouvi dizer mal da acústica do Atlantico, mas pelo menos onde nós estávamos ouvia-se tudo e tudo com uma puja do caraças! Ainda estou com os ouvidos a Zumbir. Acho que a Setlist foi basicamente a mesma do SBSR. Não é mau, eu não me importo, mas também não se compreende muito bem como é que tocando na mesma cidade passados 6 meses não variam um bocadinho. Mas lá está, com isso até vivia bem, o que me fez não "viver" tanto este concerto quanto o do SBSR foi mesmo a injustificada provocação do atraso na entrada, porque a nível profissional o espéctaculo foi muito bom. A nível cénico até foi melhor. E aquela máscara... Só fica a dúvida se terá sido por causa do fumo do tabaco ou se seria apenas um adereço. E aquela pausa em que eles se sentam no palco e o Adam Jones coloca a luzinha no ar para o pessoal acender os isqueiros? Provocaçãozinha? Pedido de indemnização à vista? :-D

No fim encontramos o Sinhore Brent à conversa com alguns fãs e ainda se disponibilizou para uns autógrafos e umas fotos. Ele disse que ia falar com o Promotor para incluir Portugal na próxima Headlining Tour, a ver vamos...