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31 janeiro, 2007
Cult of Luna em Coimbra e Corroios
Apr 21 2007
9:00P
Cine-Teatro Avenida- Cult of Luna (Sweden) + Men Eater
Coimbra
Apr 22 2007
6:00P
Cine-Teatro de Corroios- Cult of Luna (Sweden) + Men Eater
Lisboa
http://www.myspace.com/coimbraofftherecord
30 janeiro, 2007
29 janeiro, 2007
Helios + Xela
Helios + Xela
27 de Janeiro - Teatro Passos Manuel
Porto
John Twells, patrão da excelente editora Type, apresentou-se sozinho em palco, como Xela, e com um arsenal de maquinaria à espera de ser manipulado. Ruídos começaram a ser deixados à solta, drones serviram de ponte para uma caminhada demasiado uniforme que por momentos até nos alienava a atenção para o que se passava diante dos nosso olhos. Tremores, electrónica disfuncional, sons vocais que se ampliavam e mergulhavam na massa sonora vibrante, Noise! A força dos ventos, cânticos do fundo mar, tons graves e uma carrada de efeitos nem sempre fáceis de assimilar.... vago, difícil de classificar e viciante. Talvez a besta enchesse o palco com a passagem de alguns vídeos, coisa que não aconteceu. De seguida actuaram os Helios, dupla de músicos com cara de geeks – ao primeiro pedaço de som transmitiram logo uma quietude. Em alguns temas vocalizados lembraram os Kings of Convenience, mas mais distantes, ficando a vaguear no espaço enquanto os Sigur Rós nos apontam para as estrelas, os Helios abrem-nos o céu. Batidas simples, pequenos cometas electrónicos que ameaçavam fazer estragos mas no seu rasto iluminaram-se guitarras pós-rock e um piano a gravitar. O duo foi trocando de posições, laptop, teclas, guitarra, bateria... revelaram-se inocências, fragilidades, quase não comunicaram com o público... A música dos Helios perde-se na musica ambiental, mantém tonalidades harmoniosas, temas que podiam servir para adormecer, mas prefiro olhar para eles como um convite para o sonho.
26 janeiro, 2007
Hard Club
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25 janeiro, 2007
Therion - Gothic Kabbalah
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No entanto, cá estamos em 2007 e nada melhor que um 2 em 1 depois do 1 em 2 de 2004 para desincentivar qualquer reacção letárgica. Se a digestão inicial do disco não é imediata, torna-se bastante recompensadora após várias audições. Ja anda a tocar por aqui desde o ano passado...
Em Lemuria/Sirius B havia uma separação não muito acentuada mas evidente a nível estético e musical entre cada um dos discos, Gothic Kabbalah vem embrulhado em conjunto e oferece 85 minutos de maior preponderância das guitarras explorando mais uma vez o misticismo das runas. Há mais heavy metal, o que não é mau mas também não é imediatamente bom [para alguns será imediatamente mau :-s]. Tenho um problema com determinados Riffs simplistas por serem um bocado ranhosos [Tuna 1613], mas a harmonia geral compensa esses momentos menos conseguidos, até dentro das próprias músicas em que a ranhosice opera. há Riffs muito simples mas muito eficazes como em The Perennial Sophia ou The Wisdom & The Cage. A grandiosidade e a sinfonia épica não desapareceram, a orquestração é que deixou de ser tão operática.
Christofer Johnsson deixou de cantar e os coros quase não existem, desta vez temos dois vocalistas masculinos [inicialmente pensava que era apenas um gajo mega versátil :-s] e duas vocalistas femininas. Há vocalizações para todos os gostos. Os timbres distintos e a forma dinâmica como se revezam é extraordinária e contribui de forma decisiva para a qualidade do disco. O refrão de Trul (Na na na nanana na na) não é nenhum exemplo disso, mas é muito bom para sing-a-long :-)
Adicionando a isso as várias tonalidades do orgão e dos sintetizadores, algumas influências folk e orientais, algum 70s prog e uma despedida épica com Adulruna Redivivia, o mais longo e melhor tema do disco, temos os ingredientes suficientes para garantirem uma rotação regular e mais uma adição de qualidade na abrangente discografia dos Therion.
Frase do ano
"...se o que existe está bem feito, agrada-me, consegue-me tocar, faz-me sentir, porquê que eu não hei-de ignorar os clichés e deixar a música fluir? " Crestfall.
É esta a filosofia do Amplificasom.
Lou Barlow em grande
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Yawning Blue Messiah
Faith Defies the Night
You're a Goat
My Surrender
Mirror the Eye
Novo álbum "Beyond" dos Dinosaur Jr. sairá em Maio, terá 11 temas e contará com a formação origininal (Barlow, Mascis e Murph). Alinhamento:
Almost Ready
Crumble
Pick Me Up
Back to Your Heart
This Is All I Came To Do
Been There All the Time
It`s Me
We`re Not Alone
I Got Lost
Lightning Bulb
What If I Knew...
Para Maio está também previsto um DVD.
No fim de Fevereiro os Sebadoh voltarão à estrada. Nos States, claro. Vamos sonhar para que a tour venha para estes lados.
24 janeiro, 2007
Mais um concerto na agenda...
Amanhã é dia de grandes canções, Micah P. Hinson no Theatro Circo..... Mas em Fevereiro vai haver sons duros e o algodão para os ouvidos vai estar em promoção
The Hospitals + Veados Com Fome + 320 Monstros - 10 de Fevereiro - Censura Prévia, Braga.
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http://www.myspace.com/hospitals
http://www.myspace.com/veadoscomfome
http://www.myspace.com/320monstros
E por falar em Rodan...
According to Rumur, Half-Cocked is the tale of "a group of kids who steal a van full of music equipment and pretend to be a band in order to stay on the road." A lot of familiar faces show up along the way including Ian Svenonius, members of the Grifters and former Rodan players, Jason Noble, Tara Jane O'Neil, Jeff Mueller and Jon Cook. Music is provided by Unwound, Slant 6, Freakwater, Versus, Polvo, Smog, Helium and others.This will mark the first the film has been available since its original VHS release in 1997. The two films will also feature lots of bonus materials, including a making-of short about Half-Cocked and Radiation, music videos, slideshows and over two hours of extra music.
Tar - Over and Out [touch & go, 1995]
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Os Tar iniciaram a carreira em 1987 e ao quinto álbum fartaram-se da vida na estrada. Decidiram então que gravariam apenas mais um e depois iam procurar emprego e mulher. Estavamos em 1995. Post-Hardcore punk, Noise-Rock, etc são as etiquetas mais comuns mas qualquer fã de Shellac, Chavez, Unwound, Rodan ou Jesus Lizard vai acabar por gostar disto. O próprio Albini fez parte do processo da produção, descobre-se porquê logo à primeira audição.
Sem pressão e descontraídos, acabaram por criar o seu melhor testamento no underground de Chicago.
23 janeiro, 2007
Gostava...
...de poder parar o tempo e ouvir e re-ouvir calmamente tudo aquilo que tenho na playlist:
Calla - Strength In Numbers (2007)
Jakob - Solace (2006)
The Ascent of Everest - How Lonely Sits the City (2006)
Maserati - Inventions for the New Season (2007)
Zozobra - Harmonic Tremors (2007)
Minsk - The Ritual Fires of Abandonment (2007)
Valley of the Giants - Valley of the Giants (2004)
Clap Your Hands Say Yeah - Some Loud Thunder (2007)
Amon Tobin - Foley Room (2007)
!!! - Myth Takes (2007)
Do Make Say Think - You, You're A History In Rust (2007)
Eluvium - Copia (2007)
Té - If That Is What Is Being Thought,.. (2006)
Gifts From Enola - Loyal Eyes Betrayed The Mind (2006)
Magyar Posse - Random Avenger (2006)
Del Rey - A Pyramid for the Living (2006)
Novembre - Materia (2006)
Russian Circles - Enter (2006)
These Monsters - These Monsters (2006)
North - Siberia EP (2006)
22 janeiro, 2007
19 janeiro, 2007
The Ascent of Everest - How Lonely Sits the City [2006]
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The Ascent of Everest - How Lonely Sits the City!? Pelo nome da banda e título do disco ninguém diria que estamos perante uma entidade post-rock instrumental/experimental! Talvez a simplicidade da capa e o facto de as músicas terem mais de 10 minutos servisse de pista.
Oriundos do Tennessee, juntaram-se há menos de 2 anos e contam com 7 elementos na sua formação. Guitarras, baixo, bateria, violino, violoncelo, outros instrumentos de cordas, bateria, instrumentos de precursão e piano servem para produzir um barulho arrebatador.
A associação a GY!BE é inevitável e imediata, além das referências externas à música, há vários motivos para ela ocorrer: as secções de cordas, os crescendos vagarosamente construídos, a sinfonia sónica, o difuso discurso político em A Threnody (For the Victims of November Second) sobre uma ambiência sombria... Mas desprendam-se de preconceitos, mesmo que alguém veja este álbum apenas nessa perspectiva, não pode negar a qualidade destas composições ou estará a ser indolente. E afinal de contas as fronteiras do post-rock não estão delimitadas, o espectro sonoro pode ser identificável com exploradores passados, mas, apesar de não extravasarem para caminhos inexplorados, todos os fragmentos se encaixam na perfeição. Da aura sentimental dos arranjos isolados para o poder catártico da aglomeração em uníssono, todos os ruídos se notabilizam. Os instrumentos de cordas ecoam a sua beleza clássica nas partes delicadas mas também se tornam abrasivos quando a intensidade do momento assim o exige.
No último tema questionam-se e profetizam If I Could Move Mountains. Não há como evitar a ascensão. A mensagem dos tAoE é de esperança e a qualidade deste disco é uma certeza. Não é bom, é muito bom.
18 janeiro, 2007
16 janeiro, 2007
AdS II: Amon Tobin - Foley Room
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Enorme! Por algum motivo este gajo é um génio da manipulação. Foley Room não é o Permutation nem é o Chaos Theory, é um bocado de tudo e mais alguma coisa. Tem vida, é orgânico. Há títulos bem sugestivos como Kitchen Sink, Horsefish ou Big Furry Head [aqueles rugidos... :-s], mas há sempre muitos "segredos" escondidos a cintilar por entre as várias texturas. Refira-se a contribuição dos Kronos Quartet para a 1ª faixa [e 1º single] Bloodstone que apresenta uma estética bem cinematográfica e bem obscura.
Deve ser ouvido com phones mas serve qualquer propósito. Até o tenho amplificado nas colunas @work :-)
Stars of the Lid com álbum em Abril
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15 janeiro, 2007
UM suspenso
Caros,
A publicação do UM foi suspensa.
A suspensão deve-se à ausência, neste momento, de soluções económicas que viabilizem a continuação da sua publicação nos moldes actuais.
Um jornal gratuito como o UM necessita de investimento publicitário para viver. A publicidade que têm visto nas nossas páginas não chega para que o jornal se sustente.
Uma decisão definitiva sobre o destino do UM depende das respostas de entidades que demonstraram interesse em aqui investir publicitariamente. Essas respostas deverão surgir a muito curto prazo.
Até já,
Jorge Manuel Lopes
http://www.umjornal.com/
Espero que tudo se resolva, tem sido um bom companheiro nos últimos meses.
12 janeiro, 2007
Jesu - Conqueror
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Silver chegou ao mercado por alturas da primavera do ano passado e veio demonstrar que eles eram capazes de evoluir dentro do seu próprio som e recriar as suas próprias fórmulas. Os 4 temas que compõem o EP, incutidos do espírito primaveril, vinham polvilhados com andamentos mais up-tempo e eram melodicamente mais suaves e refrescantes, mais esperançosos, mas também nunca perderam o rasto à densidade.
Confesso que não fiquei impressionado quando Conqueror rodou pela primeira vez, pareceu-me um bocado monótono, mas isso deveu-se certamente ao facto de não lhe estar a prestar a devida atenção. Agora estou completamente viciado e só posso dizer que este disco é mais! Mais up-tempo e mais melódico mas também mais Doom e mais melancólico, mantendo o drone, os efeitos, os arranjos shoegaze e a distorção. Propaga um balanceamento perfeito entre densidade e delicadeza. A excepção à regra da quantidade é no sentimento de opressão. Até a capa monocromática de cariz industrial tem bastante luminosidade.
O 1º tema, que dá o título ao álbum, segue no trilho de Silver, carregadinho com ingredientes melódicos. Os sintetizadores afastam as paisagens urbanas invocando o mar e o "cantar" das gaivotas [3:56] num ambiente complacente. Logo de seguida Old Year abranda o ritmo, seguindo compassadamente sobre várias camadas de distorção não propriamente pesadas mas densas. Mantendo a mesma cadencia mas arrastando uns riffs mais imponentes e pesadões temos Weightless & Horizontal, construído sobre uma estrutura ritualista e hipnótica que perdura por 10 minutos e é antecedido por Transfigure, o tema mais "acessível". Brighteyes e Stanlow são as mais melancólicas. A voz e os sintetizadores desempenham um papel fundamental. Brighteyes não oprime como Friends are Evil no 1º álbum, mas deixa-nos rendidos. E Stanlow é uma forma luminosa de fechar o disco.
JB bebe da fonte da criatividade ilimitada e não é preciso ter fé em Jesu para acreditar na qualidade deste álbum.
Edição Europeia a 19 de Fevereiro pela HydraHead.
Hydra Head 2007
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January 30th
Zozobra- "Harmonic Tremors" CD
Caleb Scofield (Cave In, Old Man Gloom)
February 6th
Clouds- "Legendary Demo" CD
February 20th
Jesu- "Conqueror" CD
A nossa review será "postada" ainda hoje
March 6th
Big Business- "Here Come the Waterworks" CD
March 20th
Drawing Voices- "s/t" CD
Novo projecto do mestre Aaron Turner
May 22nd
Pelican- "City of Echoes" CD
E ainda sem data mas a serem lançados no mesmo período:
Jesu- "Silver" LP
Daughters- "Hell Songs" LP
Pelican- "Pink Mammoth" 10"
Xasthur- "Subliminal Genocide" 2xLP
Lustmord- "Juggernaut" ltd CD
Para terminar, o projecto Khlyst de James Plotkin (Khanate, Phantomsmasher) e Runhild Gammelsæter (Sunn O))), Thorr's Hammer) já roda por aqui.
Porque passou ao lado de muita gente...
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Entretanto, no myspace da banda já é possivel escutar uma das novas que fará parte de "The Four Threes": Caspian
11 janeiro, 2007
10 janeiro, 2007
Vai um joguinho?
Pain of Salvation - Scarsick
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As composições são bem mais directas e poderão por isso ser mais acessíveis, mas no todo perfazem um disco menos harmonioso, pois jogam em campeonatos diversos.
O sarcasmo e as letras subversivas sobre a rapaziada Americana e o capitalismo podem ser outro motivo para animosidade :-).
Há aqui coisas para levar diferentes pessoas a gostar ou odiar o disco pelas mesmas razões.
O Riff de Guitarra na Scarsick parece retirado de uma qualquer ideia de Rammstein. O semi rappar em Spitfall e o refrão mega catita. A Cribcaged é quase uma balada mas é também uma das músicas mais fortes "You're just People"! O disco sound de Disco Queen intercalado com ambiências Faith No More era Album of the Year e algumas vocalizações maradas deverá ser uma das músicas mais controversas e é uma das minhas favoritas. O solo Floydiano em Kingdom of Loss. Mrs Modern Mother Mary introduz uns compassos "estranhos" e começa com um Riff muito semelhante a Idiocracy. Os berros em Flame to the Moth que parecem do Phil Anselmo dos Pantera na This Love. E para terminar deixaram Enter Rain que é o tema mais épico (10 minutos). A única música que não consegui sintonizar foi a America!
Saúde-se a audácia dos homens por continuarem na deles.
Edição a 22.01.2007 via InsideOutMusic.
09 janeiro, 2007
Sparta - Threes (2006)
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08 janeiro, 2007
À espera do pólen...
Para reviver, enquanto se espera (ansiosamente) pelo novo álbum, que tem lançamento previsto para a Primavera. Na fornalha está, igualmente, o documentário "Over the Madness" (filmado por Diran Noubar, que dirigiu o documentário "Armenia, A Country under Blockade").
Approaching a silence
A blur of subsidence
Time may heal all troubles, is that what I've found?
Joy entices all, until death's lonely shroud
But I know it's forever
Praying for a change
Our lives leading onwards
The essence is stronger
Memories of life drifting further away
I must doubt that where there's a will there's a way
But I know it's forever
Praying for a change
Life is all the pain we endeavour
Om - Conference of the Birds (2006)
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Hipnótico.
03 janeiro, 2007
Magyar Posse - Random Avenger [2006]
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Deparei-me com uma referência a este álbum na semana passada, andava eu a vaguear por listas de melhores do ano. É precisamente para permitir que indivíduos bisbilhoteiros descubram coisas destas que as listas devem ser feitas.
Não me recordo de ouvir falar nos Finlandeses Magyar Posse e este é já o 3º álbum de originais! Tenho que arranjar os outros porque se forem tão bons quanto este... Está-me a soar extraordinariamente bem. A música é verdadeiramente cinemática mas numa abordagem completamente diferente de EITS.
Certamente inspirados por compositores como Ennio Morricone e sonicamente familiarizados com o prog e pós-rock, evocam coisas como Sigur Rós, Zombi [Os sintetizadores no início da Sudden Death...], GY!BE, Brian Eno, e 70's prog mas incutindo ao aglomerado um cunho muito pessoal, com os temas mais compridos a serem verdadeiras montanhas-russas em espiral.
Os sintetizadores e o violino são elementos fundamentais para a modelação das várias ambiências mas as guitarras também são um dos elos condutores de quase todas as composições.
A música dos Magyar Posse é cósmica, densa, enérgica, melancólica e totalmente inspirada.
O vídeo do tema que abre o disco:
Explosions in the Sky - All of A Sudden, I Miss Everyone
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Felizmente para mim e, vá lá, também para os EITS que têm aqui um bom ouvinte, tédio nunca foi um sentimento que me tenha atingido a ouvir algum dos seus trabalhos.
Para já, All of a Sudden I Miss Everyone também ainda não me conseguiu aborrecer. É um disco enorme. Fui hipnotizado logo na primeira audição pelas inconfundiveis notas que continuam a vaguear e ressoar pelas pradarias texanas enchendo as agrestes paisagens, e desde então que o disco tem rodado incessantemente. Aliás, só me consegui desprender da 1ª música - The Birth and Death of The Day - depois de a ouvir umas 5 ou 6 vezes. Da ameaça inicial de detonação para os murmúrios crescentes das suaves melodias que vão aumentando a tensão até à explosão vibrante com o ribombar da bateria a marcar o ritmo para o assalto das guitarras que culmina no tranquilo ecoar dos fragmentos hipnóticos daí resultantes, de arrepiar.
O encadeamento musical continua a ser extremamente visual, tal como já tinha sido demonstrado pela incorporação na Banda Sonora de Friday Nigh Lights, mas o disco por si só pode ser uma verdadeira experiência cinematográfica tais são as faculdades contemplativas. Sentimo-nos obrigados a nos desprendermos da inércia devido ao fluxo de pensamentos e emoções que nos assaltam. O tema mais longo - It's Natural to Be Afraid [13:27] - conduz-nos numa verdadeira viagem que se inicia de noite por ambiências inóspitas onde o vento frio nos atinge de frente mas que se dirige lentamente em direcção à luz do amanhecer que acaba por nos envolver e aconchegar na sua plenitude.
A estrutura das composições pode ser semelhante mas permitem-se o alargamento a uma superfície instrumental maior. Isso percebe-se na importância atribuída ao piano em What do You Go Home To? e So Long, Lonesome. A produção também é muito orgânica e faz resplandecer o menor dos sons.
Intensamente brilhante.
O álbum será editado no dia 20 de Fevereiro e terá uma edição limitada com um segundo disco de remixes produzidas por entidades como Jesu, Eluvium e Four Tet.
Um recuerdo
O álbum será editado no dia 20 de Fevereiro e terá uma edição limitada com um segundo disco de remixes produzidas por entidades como Jesu, Eluvium e Four Tet.
Um recuerdo
02 janeiro, 2007
"Uma das melhores do terceiro mundo"
in DN.
10 x 10 = 2007
10 álbuns para 2007:
Neurosis
Shellac
Interpol
Fennesz
Pelican
Colleen
PJ Harvey
Electrelane
Colleen
Queens of the Stone Age
10 concertos para 2007:
Isis
Sonic Youth
Interpol
Neurosis
Boris
Shellac
Electrelane
Kevin Shields
Mark Lanegan a solo com uma guitarra
e o próximo organizado por nós seja ele qual for.