These Arms Are Snakes + If Lucy Fell @Porto-Rio 27/04/2007
"Não me inscrevi na vossa mailing list. Caso receba outro e-mail vosso, denunciarei o caso à DECO e fiquem sabendo que a coima não é leve. Os meus dados foram obtidos ILEGALMENTE, por vocês. Tenham isso em atenção."
18 páginas dedicadas à banda de Ian Curtis. Em Setembro estreia o filme sobre Ian Curtis e é reeditada toda a discografia dos Joy Division. A BLITZ antecipa o culto e publica o texto definitivo sobre a banda de Manchester, assinado por Jon Savage.
James Blackshaw
O silêncio. Folk ambiental em tímida revelação. Uma caixa de música simples e ao mesmo tempo tão melancólica. Drone-Folk. Instrumentos que parecem estar a ser criados naquele momento num processo de experimentação e descoberta contínua, o lascar da madeira, o pequeno vibrar nas cordas da guitarra... O tradicional acústico a vaguear nas ondas de efeitos electrónicos e pequenos ruídos, pormenores enormes. Mar imenso. Construções artesanais e horizonte Lo-Fi bem ao longe...Excelente.
Leaving behind the repetitious loops and percussion of Haralambos, Bexar Bexar's new album, Tropism, relies primarily on acoustic guitar. A few simple acoustic recordings served as the source material, which would be chopped, stretched, processed, and filtered. One guitar note became a tree full of cicadas, while another transformed into a deep oceany drone. Ultimately each recording was deconstructed and used to reconstruct something completely new. Far more complex and subtle than Haralambos, Tropism slowly reveals its intricate details over multiple listens. (westernvinyl.com)
Num dos meus passeios pelo Myspace dei com esta banda francesa que lançou no corrente ano um EP composto por três temas (disponível para download nos links em baixo). De forma breve a sonoridade situa-se no Post-rock, com as paisagens comuns, os mesmo dedilhados harmoniosos do estilo. Fúria subtil, as influencias Shoegaze e explosões que não chegam ao cru intenso de uns Fugazi - mas o jogo é o mesmo. "Mer de Glace" introduz um piano envolto de crescendos à Explosions in the Sky, no entanto menos planantes e com mais fervor Rock, mais uptempo. O comboio do Post-rock já vai longe, já são muitas as bandas e as mesmas ideias desaguadas em alguns grupos. De qualquer forma ficam aqui mais 3 temas para descontrair e logo se verá o que vem a seguir.
Um DJ Set, hummmm, à partida não é um cenário que me motive minimamente, e não sabia o que esperar desta actuação. Mas vindo do Amon Tobin não poderia ser nada de mau, além de que estava prometida a apresentação em 7.1 Surrond Sound.
Quando estávamos do lado de fora à espera que a EB abrisse, ainda nos pudemos rir um bocado à custa da máfia dos bilhetes. Em todos os concertos a que fomos, ela estava presente, mas aqui foi particularmente caricata. 3 marmanjos. Um a controlar, o organizador da coisa, o padrinho, devia ter para aí uns 70 anos! Outro sempre a correr a fila de pessoal que aguardava para comprar bilhete, e onde nós nos encontrávamos, a perguntar "Do you want tickets for the show without queueing?", e, se eles se mostrassem interessados, levava-os ao gajo que os tinha. Ainda antes das bilheteiras abrirem, quando ainda nem sequer havia fila, nem informação sobre a existência, ou não, de ingressos, tentaram impingir um bilhete a um asiático por 40 libras :-s, deviam querer comê-lo por lorpa. Depois havia pessoal que saía da fila sem saber ao que ia. Um tipo disse que lhes comprava 1 bilhete pelo preço normal - £10 (no próprio dia custavam £12) - e começou a discutir com o padrinho que lhe dizia para voltar para a fila que ele tinha de ganhar o dele, como é que o puto julgava que ele tinha arranjado dinheiro para comprar o maquinão da Xsara Picasso que estava lá estacionado em cima do passeio? E o puto a rir-se, yah, grande carro! O padrinho irritou-se e chamou-lhe wanker. Muito digno :-).
Antes de Amon Tobin, actuou Dextro, um indivíduo que dividiu o tempo entre os sintetizadores e a bateria, com uma sonoridade electrónica down-tempo bem orgânica. Quando chegou a vez de Amon Tobin, a parte de baixo estava a abarrotar de tal modo que passados alguns minutos mudamo-nos para o piso de cima. É verdade que o som estava realmente fantástico, mas também é verdade que nós não somos de dançar... Foram 90 minutos + 20 de encore, de uma variedade assinalável. Ritmos esquizofrénicos, ruídos industriais, batidas hip-hop, ambientes jazz, e drum&bass acelerado. Ele muito rodava com aqueles pratos digitais! Valeu a pena, foi interessante, mas não vou passar a ir ver DJ Sets por causa disto, até porque Amon Tobin há só 1, e o que eu gosto mesmo é dos belos dos discos.
"Os Sonic Youth regressam a Portugal este ano para actuarem no Festival Heineken Paredes de Coura no próximo dia 15 de Agosto. A informação foi confirmada à BLITZ por João Carvalho, da produtora Ritmos, que assim apresenta o primeiro cabeça de cartaz da 15ª edição do festival. Como sempre, o festival Paredes de Coura decorre na Praia Fluvial do Tabuão, estando já confirmadas as presenças de Gogol Bordello e Cansei de Ser Sexy."
O concerto adivinhava-se especial, não só pela data, mas pelo facto de ir ser gravado, para posterior edição em formato DVD. A sala - Koko - fica situada em Camdem High Street e foi inaugurada em 1900, pelo que a sua arquitectura e decoração interior transmite uma aura de romantismo e de magia, com o vermelho carmim a mesclar-se com o negro e com o dourado-escurecido. Foi neste mesmo local que actuaram bandas The Sex Pistols e The Clash, na década de 70.
O espectáculo iniciou-se com Serpico, uma banda que apresenta um desinteressante e pouco original teen/pop/punk... Daquele do género, vai-te embora e deixa cá vir o próximo! Passados os serapicos, surgem os reis da noite, que iniciam com um novíssimo tema do próximo álbum "The Enemy", que se encontra disponível (em jeito "medley") no MySpace (http://www.myspace.com/paradiselostuk) já desde Março.
Com um Nick Holmes extremamente comunicativo - seria do efeito mediático do registo videográfico??!?! -, a banda surpreendeu tudo e todos com "Gothic", o que levou a audiência ao delírio. Para trás ficou "As I Die", "Erased", "True Belief", "No Celebration", "Mouth", "One Second", "Say Just Words"... Com um som de guitarras um pouco "arranhado" para o meu gosto, o concerto foi uma espécie de regresso às origens... Potente & melancólico, rápido & lento, preto & branco...
Paradise Lost são sem dúvida uma banda que reúne uma vasta legião de fãs, o que se notou pela bandeira da Suiça, t-shirts da Áustria e nós a berrarmos nos intervalos "POR-TU-GAL".
Para terminar, de referir que fomos entrevistados para (possivelmente) aparecermos no tão falado DVD (embora, não tenhamos "articulado" nada de jeito face à emoção de um SENHOR CONCERTO!).
Ficámos a aguardar o novo álbum e uma visita a território luso!
Dialing In - Ketalysergicmetha Mother Cd-r (2005)
Rodan - How the Winter Was Passed 7" (1993)
Clutch + The Sword + Taint 08/04 @ The Astoria, grande cartaz! Só espero que ainda haja bilhetes :-)
Christian Fennesz & Ryuichi Sakamoto - Cendre (2007)
Depois de termos trazido os Enablers em Novembro passado pela primeira vez a Portugal, vimos agora informar os próximos concertos Amplificasom: