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30 maio, 2008
Intronaut em estúdio
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29 maio, 2008
28 maio, 2008
Hoje não venho jantar, mas amanhã estou cá para o almoço v3
Amplificasom on Tour 2008
Próxima paragem: Scala de Londres
Quando: 01 de Julho (1 ano depois de Isis!)
Ida: 01/07 09:20 Regresso: 02/07 06:35
Sob o lema: Não há duas sem três (para alguns, CoL e AmpTour)
Bónus (e que bónus!) : Devil Sold His Soul + The Ocean
Nº de inscritos: 7 (nº recorde)
Próxima paragem: Scala de Londres
Quando: 01 de Julho (1 ano depois de Isis!)
Ida: 01/07 09:20 Regresso: 02/07 06:35
Sob o lema: Não há duas sem três (para alguns, CoL e AmpTour)
Bónus (e que bónus!) : Devil Sold His Soul + The Ocean
Nº de inscritos: 7 (nº recorde)
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Se alguém se quiser juntar...
Antes de "Chotacabra"...
"Life...The Best Game In Town"
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01 Death Goes to the Winner
02 Decades
03 After All I've Done For You, This Is How You Repay Me?
04 Skull Sock and Rope Shoes
05 We Destroy the Family
06 Motown
07 A Maelstrom of Bad Decisions
08 Roses
09 Barnburner
10 Goodbye Blues
02 Decades
03 After All I've Done For You, This Is How You Repay Me?
04 Skull Sock and Rope Shoes
05 We Destroy the Family
06 Motown
07 A Maelstrom of Bad Decisions
08 Roses
09 Barnburner
10 Goodbye Blues
GIAA
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Mais trabalhos (e que trabalhos!!!) aqui: http://www.myspace.com/10522307
Jesu + Envy split
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27 maio, 2008
26 maio, 2008
O'Malley é amigo
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Os BORIS já estão no PORTO
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A viagem de Toulouse aqui foi cansativa, mas depois de uma noite de descanso é de esperar uns Boris cheios de pica para tocar e mandar o barco ao fundo.
Podia acrecentar umas linhas e falar de uma das bandas mais distintas e únicas dos últimos tempos, mas a verdade é que quem não conhece os BORIS não merece os ouvidos que tem. Tenho dito.
Até logo ;)
23 maio, 2008
"I always wanted to be different"
21 maio, 2008
Ephel Duath HOJE no Porto
- Os Ephel Duath são considerados como uma das bandas mais ambiciosas tal é a fusão de estilos. Death, black, progressivo, free jazz, electrónica, etc etc, está tudo lá.
- Não é por acaso que fazem parte da Earache, casa de bandas como Napalm Death, Godflesh, Morbid Angel e Cult of Luna.
- Alguns portugueses já os viram e a opinião é unânime: ao vivo arrasam.
- Para além de ser a estreia no nosso país é também data única.
- Os bilhetes custam 7€ e não haverá consumo obrigatório.
- Nós também queremos ver o Cristiano Ronaldo ou o Ricardo Carvalho a levantar a taça por isso podem vir depois da bola que vêm muito a tempo. Portas às 22h, primeira banda às 22h30.
- Amanhã é feriado!!!
- Os bilhetes custam 7€ e não haverá consumo obrigatório.
- Nós também queremos ver o Cristiano Ronaldo ou o Ricardo Carvalho a levantar a taça por isso podem vir depois da bola que vêm muito a tempo. Portas às 22h, primeira banda às 22h30.
- Amanhã é feriado!!!
- Quem quiser comprar bilhete p/ Boris + Growing a 10€ (no dia do concerto custará 12) que se manifeste à entrada, vamos ter alguns para venda.
- Também vamos ter algums Rollas...
- Também vamos ter algums Rollas...
- Para terminar, o saxofonista dos Lost Gorbachevs vai ser pai (aqui ficam os nosso parabéns) e a banda acabou por cancelar o concerto. Temos pena, mas o projecto que os vai substituir vai deixar alguns de boca aberta. Eles são os Missing Dog Head (Gustavo Costa dos Gorbachevs + uns austríacos) e, segundo o Óscar da Lost Underground, há muito "jazz fodido" lá para o meio.
Ah, e amanhã é feriado!!! Apareçam!!!
Até logo ;)
19 maio, 2008
Neurosis: Europa 2008
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14 Ago Warsaw, Polónia
15 Ago Jaromer, Rép. Checa
16 Ago Hasselt-Kiewit (Festival Pukkelpop), Holanda
18 Ago Leipzig, Alemanha
19 Ago Leipzig, Alemanha
20 Ago Dortmund, Alemanha
21 Ago Munich, Alemanha
22 Ago TBC
23 Ago Senigallia, Itália
Vamos esperar que aquele TBC seja perto...
Ephel Duath só no Porto
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Boris + Growing: falta uma semana!!!
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http://www.myspace.com/growingsoundnyc
Bilhetes a 10€ (no dia é 12€) na Lost Underground, Louie Louie, Jo Jo's e Piranha.
O instrumento proibido.
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Ler + vídeo
16 maio, 2008
Curtas...
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Já por aqui falei deste projecto que une SOMA (Sunn O))), etc), Daniel O’Sullivan (Guapo) e Vincent De Roguin (Shora), os Æthenor. Quem está familiarizado com o trabalho destes senhores então o melhor é mesmo esquecer tudo o que já ouviu pois apesar da linguagem do doom/ drone estar quase sempre presente, este segundo álbum do trio maravilha (com vários convidados, entre eles Kristoffer Rygg dos Ulver) são 34 minutos de experimentalismo, electrónica refundida, percussão jazzística e frenética e tons de baixa frequência. É frio e quente, uma autêntica banda sonora para todas as situações que tenham um contraste entre si. Se estiverem fartos de sons convencionais, eu estou, então projectos como este podem ser a alternativa. Onde perdem na emoção, quando perdem, ganham na intelectualidade.
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Para mim, hoje em dia é complicado descobrir novas bandas. Se é verdade que há cada vez mais plataformas para se descobrir novos sons, também é verdade que há custa disso há cada vez mais bandas que… Ziltoid as ajude. É evidente que toda a gente tem o direito de fazer o que bem lhe apetece, mas sou cada vez mais selectivo nas minhas fontes e nas respectivas escolhas auditivas. Pensei duas vezes se queria ouvir este trio de Phoenix e não estou nada arrependido, pelo contrário. O que eu não sabia é que estes rapazes são alguns dos ex Graves At Sea, se soubesse não teria pensado tanto. O som não está longe dos Graves, aliás, é tão similar que a 20 Buck Spin recusou contratá-los depois de ouvir esta demo. Vão-se arrepender, mais dia menos dia estão na Southern Lord… Fãs de Khanate, Corrupted, Burning Witch, etc, espreitem que vale a pena.
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Lindo, assombroso, ENORME, este novo álbum dos Asva é uma catarse!
Para quem não sabe, os Asva são sobretudo um projecto de G. Stuart Dahlquist, antigo membro dos míticos Burning Witch e Sunn O))). Dahlquist compõe o esqueleto dos temas e depois convida amigos a participar num autêntico orgasmo musical. No primeiro trabalho – um split – tivemos Dylan Carlson (Earth), por exemplo. Em 2005, no álbum de estreia, Jessika Kenney (Wolves in the Throne Room) também lá esteve, mas a maior parte dos colaboradores vão-se mantendo. São eles Trey Spruance (Secret Chiefs 3, ex Mr. Bungle, etc), B.R.A.D. (Burning Witch), Troy Swanson (Mabuse), entre outros sem nunca esquecer um dos melhores produtores do género: Randall Dunn. Toby Driver (Kayo Dot) foi outro dos colaboradores, cantou no último tema – “A Trap For Judges” – mas o resultado final não foi o esperado e acabou por não ser a versão escolhida. Drone/ doom/ ambient, chamem-lhe os nomes que quiserem mas este é o Clássico que os Sunn O))) nunca editaram. E mais: nunca a palavra ÉPICO descreveu tão bem um álbum como este. Para já, é o meu preferido do ano.
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“Sometimes sad, sometimes angry, never fast, always slow”, é este o som dos Gregor Samsa. Rest, terceiro album na carreira destes, é o resultado de 9 meses a trocar composições por e-mail. Intimista, clássico e elegante, é definitivamente um “grower”. Não é imediato, não nos consegue arrepiar como o anterior 55:12, mas é um álbum muito harmonioso. Transmite-nos calma, sossego, sobretudo graças ao piano/ celesta. Digamos que o 55:12 está para a madrugada profunda como este Rest está para um belo final de tarde chuvoso. Os Gregor vão ser grandes, pode demorar mas vão chegar lá. Melancolia…
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Depois do os termos trazido cá, este já não é um nome assim tão desconhecido pelo menos para quem visita o tasco. Mal ou bem, quem está a ler estas linhas já deve ter uma ideia do som destes peruanos. Embora mais directo e frontal, a etiqueta Space-Rock mantém-se. Grandes riffs e muita pedalada, estes gajos sabem sem dúvida fazer a festa. Mas como pessoalmente prefiro o anterior, há aqui algo de diferente que tenho de destacar: a produção. Lembro-me que antes do concerto falamos sobre a admiração e o carinho que eles têm pelas antiguinhas k7s, e o som deste álbum lembra-me exactamente isso. Terá sido propositado? Talvez, o que sei é que juntando isso ao exotismo de serem peruanos e terem canções do caraças, então há que dizer que temos álbum. Caos!!!
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Andava cansado de bandas instrumentais, andava cansado sobretudo da mediocridade. Não conhecia (ainda não conheço) o anterior Enter, mas decidi arriscar e espreitar este Station. Foda-se, que bela ideia!!! Não ouvia um álbum tão cheio de pica e cheio de riffs gostosos há muito tempo, muito mesmo. Sim, aqui não há novidades, é pós-rock instrumental à lá Pelican e afins mas continuo a achar que o que é bom é para ser descoberto e ouvido. Mais, neste género musical não interessa se os temas têm 2 ou 14 minutos, a essência está no riff e não me lixem, a “Station” e a “Young Blood” têm os riffs do ano, esta última então só me apetece fazer headbanging até ficar com o pescoço dorido. Resumindo, com um álbum tão compacto, preciso e com a “essência” em doses saudáveis, os Russian Circles carimbaram o acesso à Champions. Altamente recomendável!!!
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"The weather never changes in my world"…
Sempre sombrio, Scott Kelly é um dos poucos músicos que transmitem aquilo que por vezes pensamos e não dizemos. Com apenas uma guitarra acústica e a sua voz, e neste caso a simplicidade e o minimalismo vale tudo, o vocalista dos Neurosis explora o seu caminho sobre a ousada e crua contemplação dos limites da nossa existência, de fracassos e esforços, do facto de estarmos vivos e da vida ser isto, isto agora, isto agora mesmo. Talvez possa ser pessimista para alguns, mas há quem encontre conforto no desconforto, na melancolia. O único “defeito” deste álbum é sair praticamente ao mesmo tempo que o do Steve Von Till. De resto, os sete temas deste “despertar” bem podiam ser a banda sonora do fim, do fim de… qualquer coisa.
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Que o Trey Spruance (capa da nova Rock-A-Rolla) não precise de apresentações é uma coisa, agora categorizar este álbum é outra. A convite de John Zorn, ele pegou nestas composições e deu-lhes o seu cunho pessoal. É uma viajem quase infinita entre pinceladas cinemáticas de funk, surf, world (principalmente arábica), techno e um montão de outros estilos típicos nos trabalhos de SC3. Nestas alturas não queria trabalhar numa loja de música, não queria mesmo. Espreitem a “Asron” ou a “Labbiel” e deixem-se levar.
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“Acessível” e “noise” nunca se deram bem na mesma frase e creio que assim vai continuar. Confesso que à primeira audição isto não me soava a Sightings, não aos Sightings da Load carregados de electricidade estática que eu conhecia. Mas, estava tão excitado com a possibilidade da vinda deles ao Porto que acabou por ser um excelente companheiro durante várias semanas. Infelizmente, ou talvez felizmente, a passagem pela Invicta ficou sem efeito, mas isso não me tirou a vontade de avisar a tripulação que este é um dos álbuns ideais para uma festa em casa. Os anteriores, e confesso que não os conheço a todos, também o eram mas ao fim de uns minutos dificilmente teríamos mais que meia dúzia de pessoas. Emprestassem os Liars, por exemplo, algum do hype que têm e esta banda talvez tivesse a projecção que merece. Sendo assim, lamento muito o facto de não subirem ao palco no Porto mas os álbuns vão continuar a rodar. 28 de Junho no Museu de Chiado em Lisboa. Podendo…
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Finalmente encontrei este album… Os Touched by a Janitor são Joe Goldring, Kevin Thomson e Joe Byrnes, ou seja, são os Enablers sem o vocalista, daí já dá para ter uma ideia do som. Seis temas instrumentais para fãs da banda da Neurot, Don Caballero etc que apesar de não serem nada de outro mundo merecem uma espreitadela.
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Sendo estes “We Made God” provenientes da Islândia, podia ser coincidência e cliché referir os Sigur Rós como influência. Não é, este quarteto que com jeitinho até poderá vir a ser a próxima exportação islandesa inspira-se nos seus conterrâneos sobretudo nos momentos mais atmosféricos. Junte-se a isto uns riffs musculosos à lá Deftones (dispenso piadas), uma voz que parece querer despertar todas as auroras borealis de uma vez e, num dia bom, até temos um álbum simpático. O problema aqui, tirando a inexperiência, é a qualidade da produção embora se compreenda ou não fosse todo este trabalho financiado pela própria banda. Estão a surgir boas críticas, talvez tenham sorte…