Passatempo: Guardem os bilhetes
Olá a todos,
Olá a todos,
Quem nunca viu o maravilhoso “Nightmare Before Christmas” do Tim Burton? E já estão a cantarolar o tema de abertura? Agora imaginem uma versão do Marilyn Manson. Não, não imaginem, simplesmente façam play:
Creio que o last.fm tem dado bem conta do recado, mas eis um novo programa para pesquisar concertos: http://www.hearwhere.com/
ALL THINGS SHINING 22H
www.myspace.com/allthingsjamming
Sair do trabalho, ir a um concerto do caraças e depois regressar a casa para um jantar meio tardio e relaxar de uma semana de trabalho. Há melhor programa que isto para uma sexta-feira? Não me parece... Os Shit & Shine deram um concertaço ali na Pensão Monumental em pleno Aliados. Sete elementos (quatro bateristas e três gajos prontos para o Halloween agarrados aos seus orgãos de brincar) e um tema que durou praí uns 45 minutos, cheguei a perder a noção do tempo tal a intensidade. Não repeti no Sábado por motivos pessoais, mas merda assim queria eu muita.
Olá a todos,
Blazing Fires and Helicopters on the Front Page of the Newspaper. There's a War Going On and I'm Marching in Heavy Boots [2008]
Comecemos pela má: o concerto de Ovo foi cancelado. Já tínhamos avisado sobre o cancelamento da tour dos Skaters e ontem os Ovo decidiram adiar a passagem pelo Porto. É a primeira vez que um concerto nosso é cancelado e estamos tristes.
Heaven in Her Arms - Erosion of the black speckle [2008]
Algumas das primeiras coisas que li sobre estes Japoneses, ainda antes de ouvir o que quer que seja, faziam referências pouco agradáveis às vocalizações. Isso não me desincentivou minimamente de procurar o disco e de o ouvir, até pensei que poderia ser malta pouco habituada à coisa do screamo. A verdade é que pouco depois de ter posto o disco a tocar, também eu fiquei algo incomodado com os gritos. Musicalmente, os Heaven in Her Arms desencantaram estruturas épicas que vão beber algumas doses ao post-rock e são melhores do que maior parte do screamo que por aí anda. Há aqui muita paixão, intensidade e melancolia, mas parte do efeito que estes sons poderiam provocar é atenuado pela irritação que por vezes a gritaria causa.
The Ghost Inside - Fury and the Fallen Ones [2008]
Mais uma banda de Hard(Metal)core, olha que bom! Mas fossem mais como os The Ghost Inside e seria dispensável a expressão irónica. Apesar de não serem nenhum exemplo de originalidade, bem longe disso [têm os riffs, os breakdowns e os berros como mandam as regras], estes californianos criaram aqui um disco bem polido, cheio de temas potentes que esmurram mas que também deliciam melodicamente, com riffs muito contagiantes e um vocalista que berra muito bem! É ideal para ouvir no carro com o volume no máximo.
Este é um álbum que tenho ouvido com alguma regularidade desde a primeira metade do ano. Jerome Reuter continua a editar a um bom ritmo e sempre com uma qualidade impressionante. É caso para perguntar quando é que as ideias se lhe irão esgotar! Não é muito diferente do trabalho anterior, numa mistura de géneros que mantém as aparentes estruturas simples mas nada lineares, e que escondem saborosos detalhes sobre as várias camadas de tonalidades dark-folk e ritmos marciais. Destaque para a fantasmagórica Die Brandstifter. Estou a imagina-la numa banda sonora de um qualquer filme do Tim Burton.
Outro disco que roda de quando em vez desde há muito tempo. Um dos mais estranhos e surpreendentes do ano, provocador de sentimentos antagónicos graças à sua estrutura disforme, numa mistura de caos e serenidade, com diversas texturas preenchidas de forma abstracta por ruídos electrónicos, blast beats, murmúrios angelicais e ecos de guitarras que se propagam e estendem pelo espaço sideral. É uma obra propensa a causar opiniões muito dispares e até ambíguas, dá para ficar na dúvida se se gosta disto ou não, é que o disco consegue ser feio e a beleza não se encontra à superfície! Além de que quem não apreciar o massacre dos blastbeats pode esquecer. Já as remixes apresentam uma estrutura mais "tradicional" e não causam tanta estranheza nem desconforto, levando em conta que há 4 versões da música mais ambiental do disco, The echo of something lovely.
In Flames - A Sense Of Purpose [2008]
Uma das bandas que mais porrada leva no universo metal, mas também uma das de maior sucesso. Percursores do Melodic death metal e necessariamente pais do que hoje se apelida de metalcore. Ao contrário de outras pessoas, e apesar de eu próprio continuar a preferir discos como The Jester Race ou Whoracle, não acho que os In Flames dessa altura sejam assim tão diferentes dos In Flames de agora. É óbvio que há a discutível evolução, as coisas não podem nem devem ser sempre iguais, mas na génese os In Flames sempre deram mais importância às harmonias das guitarras do que à brutalidade e essa caracteristica manteve-se inalterável por todos os trabalhos. O curioso é que desde o Reroute to Remain que as primeiras audições nunca me convencem, mas também é certo certinho que acabo por ser atraído para a zona de conforto e encontrar o encanto de sempre. As músicas são catchy, eles são hábeis naquilo que fazem, e até nem consigo afirmar que haja aqui algo que seja verdadeiramente descartável. Temas como I'm the highway, Sober and irrelevant e March to the shore fazem-me voltar frequentemente.
Bloodbath - Unblessing the Purity EP [2008]
Tenho aqui o novo álbum para ouvir mas queria só dizer que este EP é um mimo. Swedish Death Metal desenvolvidamente modernizado como é suposto, sem no entanto, e felizmente, apresentar ideias revolucionárias. Rápido, brutal, feroz, e com a Akerfeldt de volta aos bramidos ameaçadores. Ainda por cima é curtinho e não cansa.
Os Skaters e o resto da trupe (Zac Davis e P.A.R.A.) cancelaram a tour europeia. Sendo assim, de hoje a uma semana só iremos ter os italianos Ovo: www.myspace.com/ovobarlamuerte
John LaMacchia (Candiria) + Jeff Caxide (Isis) + Greg Puciato (The Dillinger Escape Plan) + Julie Christmas (Made Out of Babies / Battle of Mice) = SPYLACOPA
"Through my Dogs Eyes", novo álbum dos italianos Ephel Duath será editado dia 26 de Janeiro, segundo o blog Acordes de Quinta. Dizem eles também que "o conceito deste álbum, como o nome indica, parte da ideia de explorar a perspectiva do mundo vista pelos olhos de um cão. Divo Tiso (guitarrista) explica: "Eu escrevi algumas histórias curtas e foi engraçado imaginar-me como um cão e a partir daí imaginar o mundo na sua perspectiva. O desafio foi transformar as palavras em letras."
Depois de terem escolhido um nome já existente, o novo projecto de Aaron Turner (Isis), James Plotkin (Khlyst) e Tim Wyskida (ex Khanate) vai-se chamar JODIS. O som é descrito como uns Khanate mais relaxados e uns Low mais pesados. Veremos, o álbum sai no início de 2009. Entretanto, no site do Senhor Plotkin já é possível ouvir um tema: CONTINENTS
A Amplificasom e a Lovers & Lollypops, com o apoio do Passos Manuel e do Maus Hábitos, têm o orgulho de apresentar mais um evento que não vai deixar ninguém indiferente. Uma semana depois de A Silver Mount Zion, todos os caminhos voltam a dar ao Porto e à Rua Passos Manuel. Desta vez teremos James Blackshaw a abrir a noite no Passos (22h30) seguindo-se Ben Chasny com o seu projecto Six Organs of Admittance (23h30). De seguida, é só atravessar a rua para assistir ao regresso dos Sic Alps e à estreia dos Wooden Shjips. O bilhete para este evento será único e estará à venda nos próximos dias ao preço de 12€ (no dia custará 15€). MAS, estamos com um pequeno problema: por mais que puxemos pela cabeça não conseguimos encontrar um nome criativo para esta noite, por isso decidimos lançar este passatempo. Enviem-nos sugestões, o nome mais porreiro será premiado com uma entrada dupla e um poster do evento. Apressem-se, o passatempo termina às 13h da próxima segunda-feira.
Aidan Baker & Tim Hecker - Fantasma Parastasie [Alien8 Recordings 2008]