29 junho, 2007

Tá quase...





Air Berlin em Novembro

Oh meus amigos, oh para esta mini tour por terras Germânicas:

The Dillinger Escape Plan & Meshuggah

Nov. 13 - Essen, Germany - Zeche Carl
Nov. 16 - Erfurt, Germany - Centrum
Nov. 18 - Berlin, Germany - Kato
Nov. 19 - Hamburg, Germany - Markthalle
Nov. 22 - München, Germany - New Backstage

Os voos da AirBerlin é que não são propriamente baratos e chegam sempre de noite ao destino... Os novos discos até devem sair por essa altura ou com sorte um bocado antes :-\

Bracara Extreme Fest 2007

:: BRACARA extreme fest 2007 ::
24 / 25 Agosto 2007 - junta freguesia PANOIAS, Braga

sexta 24 agosto / 20:00 / 10 €
TAINT (uk) www.myspace.com/taintuk
MOTORNOISE (por) www.myspace.com/motornoise
THEYWEREGUNSHOTS (por) www.myspace.com/theyweregunshots
C’MON BABY DESTROY (spa) www.myspace.com/cmonbabydestroy
TRAUMÁTICO DESMAME (por)
+ 1 banda suporte

sábado 25 agosto / 17:00 / 15 €
MONARCH! (fra) www.myspace.com/monarchuberalles
GREY DATURAS (aus) www.myspace.com/greydaturas
RHINO (spa) www.myspace.com/rhinomotherfuckers
LARKIN (por) www.myspace.com/larkinmusic
E.A.K. (por) www.myspace.com/muzeak
DISASTER (fra) www.myspace.com/disaster78
MR. MIYAGI (por) www.myspace.com/mrmiyagifastcore
+ 2 bandas suporte


bilhetes 2 dias:
20 € - dia do festival
15 € - venda antecipada

28 junho, 2007

Converge @ Madrid

Aqui fica um vídeo que o camarada celtic encontrou no youtube. Dá para terem uma ideia do que foi. Mais vídeos com melhor qualidade devem surgir nos próximos dias.

Converge + Rise and Fall + Animosity - Sala Copérnico, Madrid - 26/06/07

Atrás dos impulsos é que se escondem as grandes oportunidades desta vida. foi num desses rasgos de vontade e paixão que decidimos ir a Madrid ver os Converge, uma banda que ao longo dos anos tem lançado vários discos com firmado selo de qualidade ao mesmo tempo que vão quebrando barreiras. Antes de iniciarmos a viagem deparámos com um grupo bastante considerável de fãs portugueses que nos iriam acompanhar e mais tarde no espectáculo mostrariam a sua presença. Chegados à sala Copérnico verificámos que esta tem algumas parecenças com o defunto Hard Club, na decoração e na própria dimensão.


A primeira banda a pisar o palco perante poucos devotos foram os Animosity, banda americana que pauta um Hardcore balançado entre ataques furiosos de Grindcore e a força gutural do Death Metal. Estes jovens demonstraram vontade mas as músicas exigiam alguma distinção por entre ritmos e riffs que se repetiam e acabavam por não deixar marca. Apenas um bom e brutal início que se recorreu sobretudo do álbum Empires.


Os Rise and Fall foram a segunda banda a actuar e simplesmente deixaram a fasquia bem alta para o que os Converge teriam de fazer. Hardcore, Screamo e sobretudo Rock directo e coeso com a banda a entregar-se completamente em palco. Colegas de editora dos Converge existem algumas semelhanças entre o som das duas bandas. A urgência Punk surgiu apoiada por discursos em prol do chamado Straight Edge (também conhecido por sXe) entre outras filosofias e estilos de vida. Durante a actuação destes Belgas já a sala se apresentava relativamente cheia.


Chegada a hora que todos esperávamos nenhuma expectativa foi defraudada. Os Converge são quatro e mal romperam os primeiros segundos sonoros do concerto instalou-se o caos com o público em constante movimento. Jacob Bannon manteve-se quase sempre junto ao público dominando-o com uma prestação vocal excelente e fazendo com que várias vozes se ouvissem sempre que o microfone era direccionado para o moshpit. A banda não parou e os ataques foram sucessivos, Hardcore e Metal extremo saídos das mãos dos pioneiros. Kurt Ballou na guitarra e sobretudo Ben Koller na bateria demonstraram que não é só atitude e rapidez que é feita a música dos Converge - emaranhados de ritmos e melodias fazem do nosso cérebro um processador de alta velocidade rendido e apaixonado perante uma banda tão genuína e intensa. Neste tipo de concertos não se esperam ataques com mais de uma hora e no caso dos Converge foi mais que suficiente para nos deixarem satisfeitos. Como seria de esperar o disco No Heroes foi o prato principal com passagem por temas como "Vengeance", "No Heroes" ou "Hellbound". Haveriam ainda de fazer incursão pelo Split-cd com Agoraphobic Nosebleed, por músicas como "Concubine", "Bitter and then Some", "Eagles Become Vultures", "Last Light" ou "Black Cloud". Um concerto memorável com toda a força que se poderia imaginar.

Om

A excelente dupla ex-Sleep composta por Al Cisneros e Chris Kaikus é só uma das minhas bandas preferidas. Enquanto não chega Setembro e o novo pela Southern Lord, a pergunta é: alguém conhece/possui mais do que a discografia que se conhece?

Variations on a Theme [Holy Mountain, 2005]
1 – On the Mountain at Dawn
2 – Kapila’s Theme
3 - Annapurna


Conference of the Birds [Holy Mountain, 2006]
1 – At Giza
2 – Flight of the Edge


Inerrant Rays of Infallible Sun Split 12” w/ Current 93 [Neurot, 2006]
1 - Rays of the Sun/To the Shrinebuilder


Om / Six Organs of Admittance 7” Split [Holy Mountain, 2006]
1 - Bedouin's Vigil

SBSR


16h00 - 16h30: Men-Eater
16h45 - 17h15: More Than a Thousand
17h30 - 18h00: The Blood Brothers
18h20 - 19h10: Mastodon
19h40 - 20h30: Stone Sour
20h50 - 22h05: Joe Satriani
22h45 - 01h30: Metallica

Bloody Panda - Pheromone [Level Plane, 2007]

Pheromone pode e deve estar na prateleira ao lado dos discos de Sunn 0))), Khanate, Earth, Boris, Orthodox, etc. O som destes nova-iorquinos foca-se no art-doom ou o que quiserem etiquetar das bandas que referi, especialmente as de Stephen O’ Malley. Mas engane-se quem pensar que é mais uma arrastada na onda. É verdade que também usam máscaras e tal mas isso são clichés aceitáveis quando o que está em causa é a música, e nesse aspecto há por aqui muito ar fresco. Confesso que não me chamaram a atenção quando editaram o split com os Kayo Dot mas agora a história é outra e apesar de ser o álbum de estreia, isto vale tanto tanto tanto... Desliguem as luzes às duas da manhã, acendam umas velas e deixem-se levar pelas quatro faixas funerárias em que Yoshiko Ohara é a nossa guia gemendo em japonês e (en)cantando em inglês "Scorn sucking at your soul/ Left to suffer on your own". Não quero forçar ninguém mas que estas palavras sirvam de feuromônios (piadinha escusada), este álbum está lá!! O meu original está a caminho…


http://www.bloodypanda.com/
http://www.myspace.com/bpanda

27 junho, 2007

Hoje...

Ontem...

Porreirinha a noite que Bexar Bexar e Azevedo Silva proporcionaram às cerca de 30 pessoas presentes. Já todos sabemos que projectos desconhecidos + dias da semana = pouca afluência mesmo que seja entrada livre e no centro do Porto que foi o caso. No dia anterior estiveram cerca de 80 pessoas em Coimbra e a entrada era paga, realce-se e lamente-se a diferença.
A noite começou com Azevedo Silva. Apesar das várias visitas à Invicta tal como o próprio referiu, foi a primeira vez que tive a oportunidade de o ver ao vivo. Gostei!! Gostei das canções, do ambiente intimista que ele cria, da simpatia.. Seria giro ver algumas canções com banda, fica aqui a proposta. Para quem não conhece, visitem a página da Lástima e descarreguem o álbum. Aproveito para avisar que no próximo sábado tocará na Fábrica de Som.


Pareceu-me que Bexar Bexar tocou para menos pessoas mas há que dizer que é um estilo de música que não é para todos. Para mim é e foram uns minutos bastante relaxantes. Confesso que gostava de o ver a explorar mais a guitarra e menos a sua "maquinaria", quando o fazia sabia mesmo bem. Mas isto não é uma critica, apenas gosto pessoal.
Noite agradável na Casa Viva, espaço interessante na renovada Marquês de Pombal. A sala de concertos também ajuda a criar o tal ambiente intimista: luz das velas, almofadas, três enormes janelas com vista para a praça... bonito espaço a visitar brevemente.
Boa sorte Luís, Brian e David. Vemo-nos em breve...

Ps: Desculpem-me a qualidade das fotos.

Paradise Lost - In Requiem [2007]

As opções tomadas pelos Paradise Lost ao longo da sua carreira foram, aos olhos de muitos fãs, tudo menos consensuais. Apesar das óbvias mutações, a sequência de álbuns até ao Draconian Times poderia ser considerada como relativamente lógica. Mas a "evolução" musical a que se prestaram, levou-os a vestir diferentes máscaras e a percorrer caminhos algo inesperados, sendo que a viragem estilística que ocorreu por alturas do One Second e principalmente do Host, com a total dependência dos sintetizadores e das programações electrónicas à Depeche Mode, terá levado muita gente a abandonar definitivamente o barco.
Eu faço parte daquele grupo de pessoas que nunca deixou de consumir Paradise Lost. É óbvio que não considero todos os álbuns uniformes em termos de qualidade, alguns dos trabalhos mais recentes incluem temas que só deveriam ser disponibilizados como b-sides, a própria Forever after, que serviu de avanço ao álbum anterior - o homónimo Paradise Lost, era das mais fraquinhas, mas por outro lado, até o rock acessível e parcialmente desinspirado de Believe in Nothing continha bons temas.
In Requiem marca definitivamente o afastamento das estruturas mais pop e o regresso às sonoridades mais pesadas e sombrias de cariz melancólico que se tinha começado a vislumbrar no Symbol of Life. E no fundo, também acaba por ser a sequência mais lógica aos 2 últimos discos, com a assunção total da matriz de outrora assistida em referência pelas práticas dos últimos anos. A maior parte dos temas, como o inaugural Never for the damned, Praise lamented shade, Requiem, ou Sedative god, adoptam nos Riffs e Leads do Macintosh, e nas harmonias vocais do Nick Holmes, caracteristicas da sonoridade do Icon e do Draconian Times, enquanto Unreachable carrega alguma da subtileza contida no One Second, particularmente a nível dos teclados. O disco é todo ele percorrido por uma excelente atmosfera e consegue ser muito mais equilibrado do que qualquer um dos registos mais recentes, e apesar de alguns temas serem mais memoráveis do que outros, não encontro aqui fillers, todas as músicas têm o seu encanto. Dificilmente poderia pedir melhor.

26 junho, 2007

Bexar Bexar logo no Porto


É já esta noite que Bexar Bexar se estreará no Porto, a primeira parte será do grande Azevedo Silva. Apareçam, mexam-se, venham apoiar os músicos pois vai ser uma grande noite. O Brian (Bexar Bexar) veio directamente de França para Portugal, o Azevedo deve estar neste momento a trabalhar em Lisboa e amanhã estará novamente. Tudo sacrificios que merecem ser recompensados por uma boa casa na Casa Viva. Apareçam!!! Ou é preciso dizer que é de graça?
Casa Viva
Praça Marquês de Pombal, 167
21h30 + coisa-coisa

25 junho, 2007

Alguns sacrifícios e muito Rock!!!!


É já amanhã o concerto de Converge em Madrid. O Amplificasom vai lá estar. :p

"London calling..."


Nem sei se “impressionante” é a palavra certa, mas a quinzena que se avizinha em Londres é de outro mundo. Aqui vai a agenda (e não seleccionei tudo!!!):
30 Neurosis + Final + Guapo / Textures
01 Shelds / Lou Reed
02 Isis / Interpol
03 Blood Brothers
04 Tori Amos / Bright Eyes
05 The Go! Team / Obituary
07 Glassjaw
08 65 Days of Static + Yndi Halda / Mastodon + Metallica
09 Mnemic
10 Capricorns + Lair of the Minotaur
11 Converge / Animal Collective
12 Mogwai / Daniel Johnston
13 Om
15 Jesus Lizard

Férias anyone??

David Sylvian em Portugal

21 Outubro: Lisboa - Centro Cultural Belém
23 Outubro: Braga - Teatro Circo

22 junho, 2007

Lobster showcase @Fnac, ontem

Depois do debate sobre as novas formas de edição discográfica, netlabels e cdr, os Lobster brindaram e/ou atemorizaram o povo que ia passando pelo auditório da fnac no norte shopping com uma descarga eléctrica de mais de meia-hora.

Milhões de Festa

Ainda é cedo mas o festival organizado pelos nossos amigos da Lovers & Lollypops acontecerá nos dias 21 e 22 de Setembro, sexta e sábado respectivamente, em Braga. Até ao momento estão as seguintes bandas confirmadas:
Riding Panico
If Lucy Fell
Motornoise
Território
Lobster + Veados com Fome (sessão de tiroteio)
Feia Medroño
The Festmen

É apontar na agenda. Mais novidades em breve.
http://www.loversandlollypops.com/

Que gajo ocupado...

Justin K Broadrick as FINAL supporting Neurosis - 30th June 07 at Shepherds Bush Empire, London.

Broadrick once again joins SUNN 0))) for two festival appearances. SUNN 0))) will be a 3 piece for these festival appearances (Greg Anderson, Stephen O'Malley and Justin).
SUNN 0))) at Supersonic Festival, Birmingham, UK - 14th July 07
SUNN 0))) at Dour Festival, Dour, Belgium - 15th July 07

Works and tours on the horizon -
- Justin K Broadrick remix of FOG on Lex Records - imminent.
- Justin K Broadrick remix of MANINKARI on Conspiracy Records - soon.
- FINAL remix/collab with Fear Falls Burning - approx 20 mins, 1 of 10 collabs in ltd box - imminent.
- jesu / Eluvium split ltd ed. 12" vinyl & CD on Temporary Residence & Hydra Head - very soon.
- jesu /Battle Of Mice split ltd ed. 12" vinyl & CD on Robotic Empire - soon.
- Justin K Broadrick mix and production of ISIS 'Oceanic : Live' DVD & other formats - soon.
- jesu headline tour of U.S - Oct 07
- jesu new EP on Hydra Head - 4 new songs, Jarboe guesting on 1 song - Oct/Nov 07.
- jesu / Mono (Japan) co headline tour of U.K - mid Nov 07
- jesu / FINAL tour of Japan with Neurosis (TBC) - late Nov 07
- jesu headline tour of mainland Europe with Fear Falls Burning - Dec 07
- Avalanche Recordings relaunch & online shop - Aug 07
- Grey Machine (Broadrick, Dave Cochrane, Aaron Turner, Diarmuid Dalton) debut album - soon.
- jesu EP for Caldo Verde (label from Mark Kozelek (Red House Painters & Sun Kil Moon)) - in the works for 2008
More news and details very soon.... Interesting sidenote - jesu was asked to support TOOL in the U.S in April 07, but due to short notice jesu had to decline.

21 junho, 2007

Álbum subvalorizado, não?

Subvalorizado e esquecido. Dá ideia que de certa forma o álbum vai perdendo chama e qualidade ao longos dos sete instrumentais. É verdade que as últimas três músicas não correspondem à qualidade das quatro primeiras mas é sem dúvida um álbum que merecia um pouco mais de reconhecimento, quanto mais não seja pelo próprio selo de qualidade Neurot. É daquelas bandas que a Amplificasom teria prazer em trazer cá mas isso já seria outra história até porque os Tone são compostos por dois bateristas, cinco guitarristas e um baixista. Este Solidarity é o momento mais alto dos cinco álbuns em 15 anos de carreira. Recuperação do mês!

21 de Junho: Dia Europeu da Música

Fnac Sta Catarina
Monika Heidmenn Band 17h
IVA a 21%? Música é cultura! 18h30 (debate)
Casa da Música
Quarteto Diotima & Solistas do Remix Ensemble & Arcángel 19h30
Fnac Gaiashopping
A divulgação da música clássica em Portugal 21h (debate)
InvictaSax 22h
Teatro Campo Alegre
Aldina Duarte & Maria do Rosário Pedreira 22h
Fnac Norteshopping
Netlabels e Editoras Cdr 21h30 (debate)
Lobster 22h30
Passos Manuel
Andrew Thorne 22h30
ESMAE
Chemical Wire + Hanging By A Name, 22h30
Casa Viva
Aquaparque + Território 23h
Tertúlia Castelense
Monika Heidemann Band 23h

Uma viagem pelo mundo em cinco temas...



Beirut - Gulag Orkestar

Selda - Bundan Sonra

Jack Rose - Blessed Be The Name Of The Lord

A Hawk And A Hacksaw & And The Hun Hangar Ensemble - Serbian Cocek

Tinariwen - Tamatantelay

Inauguração Metal Club

El Diablo
DIA 30 DE JUNHO, PELAS 22:00

Novo espaço para os Metaleiros do Porto na Rua Martires da Liberdade nº. 216
(à Praça da República, +/- em frente ao antigo bar Zum Zum / Moda Café)
sem consumo obrigatório (exceptuando concertos ao vivo onde existirá um preço de entrada).

Preço da cerveja: €1

Dream Theater + Riverside @Coliseu do Porto 20/06/2007

Que mania que esta malta tem de começar os concertos a horas! Quando cheguei ao coliseu já os Riverside deviam ir para lá de meio da actuação. Tão mau quanto isso foi a qualidade/volume do som, parecia que eles estavam a tocar para os amigos lá na frente, não é normal um gajo estar a falar para outra pessoa no meio de um concerto ali no coliseu sem ter que ser ao ouvido. Por estes 2 motivos o concerto não me soube a nada. Gosto mesmo muito dos 2 álbuns destes polacos, e fico à espera que eles voltem.

Os Dream Theater deram um concerto bem curtinho para os padrões habituais, acho que não chegou às 2 horas. No entanto, também não perderam muito tempo com floreados e devaneios solistas. Obviamente que o som já estava bem mais alto quando eles entraram em palco, e, apesar de não estar uma maravilha e de terem havido vários problemas e várias variações durante toda a actuação, no global esteve sempre perceptível, principalmente o baixo de Myung que por vezes se ouvia mais que a guitarra. Muita gente casca no LaBrie, mas tirando algumas partes em que os agudos ficavam muitos altos, desta vez ele esteve muito bem. O Petrucci é que tem que começar a ter cuidado com a cerveja que bebe, está a começar a ficar pró cheiinho :-S. Se não estou em erro, passaram ao lado de 5 discos! Não tocaram nenhuma música do When dream and day unite, Awake, Falling into infinity, 6 Degrees of inner turbulence nem do Train of thought! Mas soube bem ouvir a Take the time e a Surrounded do Images & Words [a Pull me under nunca falha]. Do novo álbum penso que só tocaram 3 músicas, sendo que Constant motion e The Dark eternal night foram reproduzidas tal como no álbum, em sequência, e foi uma sequência bastante possante. Eu praticamente não conheço o disco, nem três vezes inteiras o ouvi, mas estas duas não são nada más e a Constant motion lembra mesmo Metallica por alturas do ...And Justice. Os putos é que já sabiam as letras todas.
É sempre com satisfação que saio das actuações destes gajos, e apesar de não ter sido tão longo, até considero que só não suplantou o concerto da Tour do Scenes. Oh senhores da EiN, marquem lá o próximo, senão o Amplificasom trata disso.

Surrounded
Take the Time
Home
Bye Bye Porto
Riverside - The curtain falls

"City of Echoes"

Já cá mora...
É digipack, o artwork está perfeito e sobre as músicas já o Crest aqui escreveu em março quando ainda nem sequer sonhavamos que os íamos trazer cá. Espreitem o vendedor -importcds_com na amazon.co.uk. O meu ficou por 10€ (portes incluídos).

20 junho, 2007

“Efeito Kate Moss”

Interessante o estudo feito pela Freeview Playback e noticiado no Blitz mas penso não ser nada de novo. Nos meus tempos de festivaleiro praticamente não perdia nenhuma banda nem dos palcos secundários e pensava porquê que os outros não eram assim. Afinal qual é o objectivo de um festival? Não é ver/descobrir/apreciar as bandas? O resto como o convívio, os banhos de sol, os mergulhos e as barraquinhas são apenas adereços que complementam a experiência. Mas não, aquilo que assistia era que 60 a 70% das pessoas iam lá para tudo menos as bandas. Gosto desta parte da notícia: "(...) cerca de metade (49%) teve dificuldade em recordar-se de que bandas tinha ido ver." E em Portugal passa-se o mesmo. Hoje assistimos a um boom de festivais, uma aberração e um exagero para a realidade do nosso país. Felizmente isto não vai durar muitos mais anos, espero. Não tarda alguns deles começarão a cair e ainda há pouco assistimos à queda de Vilar de Mouros. Fala-se de diversas razões mas a verdade é que se já tivessem garantidas grandes bandas nunca o cancelariam. De qualquer maneira nem tudo é mau. O SBSR, goste-se ou não, está com um cartaz ao nivel dos melhores europeus, em Sines há um festival único de World Music e Paredes de Coura aposta sempre "naquelas" bandas que ninguém aposta. O resto... Como é que aquela coisa do Creamfields teve trinta ou quarenta e tal mil pessoas?? Alguém me explica? O mesmo serve para o Rock in Rio. Haja dinheiro, haja dinheiro...

Desenhando círculos

Gostava de ter visto isto em Barroselas :-\

Porcupine Tree - Fear of a Blank Planet [2007]

Este disco deixa-me com sentimentos contraditórios. Enquanto não consigo deixar de apreciar e de pensar que incorpora todos os elementos que estaria à espera de encontrar num trabalho de Porcupine Tree, tendo em conta que o psicadelismo e o space rock já há muito que são componentes dispersas, fico com a sensação de que ao encontrarem o ponto de equilíbrio entre os lados mais ambiental e mais pesado, confinaram-se ao espaço que permanece dentro da zona de segurança desse ponto de equilíbrio, e que por essa razão não surpreendem. Mas a sensação acaba por até não ser muito forte, porque há por aqui alguns momentos pouco usuais nas composições dos Porcupine Tree, como no último tema [e um dos melhores], Sleep together, onde as orquestrações e os arranjos de cordas conjugados com as ambiências electrónicas e um baixo forte criam uma atmosfera algo densa e sombria. E ainda por cima eu não sei se quereria que eles progredissem em alguma direcção, porque os temas onde a conjugação desses dois lados é mais harmoniosa e evidente são os que mais me fascinam, como a épica Anesthetize, e a melancólica Way out of here, que contam respectivamente com a colaboração dos conceituados Alex Lifeson e Robert Fripp, coisa que nunca adivinharia se não tivesse lido isso em entrevistas e no booklet do cd. É também nestas duas músicas, particularmente nas transições, que encontramos as passagens de bateria mais soberbas. Nem posso dizer que desgosto de alguma música, a única menos interessante é a semi-acústica My Ashes, que não sendo um tema com o potencial radiofónico de Lazarus, é muito morninha, e até poderia estar no último álbum de Blackfield.
Acima de tudo os Porcupine Tree continuam a ser mestres do seu domínio. Quem procura prog-rock, encontra-o aqui.

19 junho, 2007

Baroness and Unpersons - A Grey Sigh In A Flower Husk Split [At a Loss Recordings 2007]

Baroness Baroness Baroness, que banda…
Depois de dois EPs que não deslumbravam mas prometiam muito eles regressam agora com duas faixas novas. E que faixas. "Teiresias", a primeira, é tão boa tão boa tão boa que não pára de rodar. Riffs gigantescos do tamanho de mamutes em esteróides. Assim derrepente lembram uns musculosos Mastodon e isto é um enorme elogio. A segunda - Cavite - é um recital de 11 minutos e continua na mesma onda mastodôntica. E tal como eles não tarda estão na primeira liga do metal, estão destinados a isso. Os Baroness vão ser grandes!!!! Agora é carregar no play outra vez e esperar pelo primeiro álbum original – Red Album – que sairá no início de Setembro pela Relapse. Puja!!! \oo/
Em relação aos Unpersons, eles foram completamente ofuscados mas pelo que ouvi são mais uma banda banal e de bandas banais estamos todos fartos.

Amplificasom apoia e recomenda: Bexar Bexar


Bexar Bexar (eua) + Azevedo Silva (pt)
Casa Viva / Porto / 26 Junho / 21H30
Praça Marquês de Pombal, 167
http://casa-viva.blogspot.com/

Bexar Bexar começou com um gravador de 8 pistas, uma guitarra conseguida num leilão e alguns sintetizadores analógicos partidos. Estes rústicos instrumentos deram vida ao primeiro album Haralambos recheado de melodias delicadas e loops de percurssão. Quase todas as faixas deste disco tiveram lugar num programa de televisão que retrata de maneira fiel a vida insólita de americanos comuns, This American Life. Cerca de 1.6 milhões de pessoas ouviu e reconheceu o ambiente calmo oferecido por Bexar Bexar, e daqui até ser transportado para o cinema foi um pequeno passo. The Sin Eater de Paul Kloss, Two Square Miles de Barbara Ettinger e Fashion Island de Braddy Hames foram algumas das aventuras do grande ecrã que Haralambos orquestrou. Em 2007, inscrevem conceptualmente em Tropism, o mesmo decalque auditivo que já nos induz a repetição da sua própria designação. Em que na dualidade sonora se constrói um espaço de ressonância que reafirma continuamente uma possibilidade de diálogo, mesmo sem que a palavra seja pronunciada. Entre pequenas pontadas electrónicas e miméticos exercícios destilados por uma guitarra acústica, assim nos levam, como de uma brisa se tratasse, por entre 40 minutos de efeitos Spa.

“O tradicional acústico a vaguear nas ondas de efeitos electrónicos e pequenos ruídos, pormenores enormes. Mar imenso. Construções artesanais e horizonte Lo-Fi bem ao longe…Excelente. ” - Pedro Nunes (Amplificasom)

Tropism podia ser uma banda sonora de um boat-movie solarengo pelas águas do mar atlântico mas não é. É a visão própria de Bexar Bexar, um barco que rejeita a ideia de andar à deriva e procura uma rota realista. Terra à vista. - André Gomes (Bodyspace)

“A sua música é impregnante, é emotiva e intromete-se na nossa mente sem esperarmos. Tropism é um disco para amantes de música ambiental e instrumental, não pensemos de outra forma. ” - Gonçalo Sítima (Hiddentrack)


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Um dia um miúdo na idade da acne agarrou numa guitarra e aprendeu a tocar. Hoje já não é miúdo e toca um som maduro e melancólico, com canções que bebem das suas influências mas que vão para além delas. Em 2006, Azevedo Silva (vocalista e guitarrista de Madcab) dá início ao seu projecto a solo. A sua viagem a Copenhaga, em Setembro, onde deu três concertos com Rhona Reid, foi decisiva para o lançamento da sua primeira demo. Clarabóia, contou com quatro temas inéditos, um dos quais passado no programa Portugália de Henrique Amaro, na Antena 3, e uma versão de um tema original de Daniel Johnston, "Devil Town". Entre Outubro e Dezembro, deu concertos em Lisboa, Porto, Braga e Vila Real, e apresentou o seu projecto em showcases nas livrarias Bulhosa e nas lojas Fnac de Lisboa, Almada e Cascais. Durante esse tempo pôde avaliar o feedback do público ao seu projecto e fez a gravação do seu primeiro álbum. Depois de Clarabóia, Azevedo Silva segue com Tartaruga. Ao ouvirmos o seu álbum descobrimos que as canções respiram Lisboa. Quer na simplicidade intimista com que faz uso das emoções e das palavras, quer na forma como as transporta para uma guitarra triste mas intensa. Na sua voz reconhece-se a languidez da tartaruga. O vagar e a dormência com que canta e os sentimentos que arrasta na sua voz chegam a perturbar, quase a pedido.

“Depois de Clarabóia, também disponibilizado gratuitamente, o músico regressa agora com Tartaruga, um belo e novo exercício acústico e intimista de onze novos temas.” - Rui Dinis (A Trompa)

“Tartaruga chega na Primavera, depois de ter hibernado e chega de tal forma rápida, que tal e qual como na fábula, existe uma enorme possibilidade de ganhar a corrida, para mim neste momento lidera destacado o pelotão da frente da música portuguesa em 2007, veremos como irá terminar esta corrida.” - António Antunes (Penso Sonoro)

“Em “Tartaruga”, o seu álbum de estreia recém-editado, concretiza-se a promessa e o investimento na escrita em português passa a ser algo secundário, no sentido em que se eleva o texto à dimensão universal da música. Um forte, coeso, honesto e belíssimo trabalho, para ver e ouvir em vários concertos nos próximos tempos…” - (O Puto, o Tipo e o Totó)

18 junho, 2007

Dream Theater ganham fôlego

Parece que a mudança para a Roadrunner está a render. Não é que no sábado fui comprar o bilhete para o concerto e o bilheteiro da Fnac diz-me que estão esgotados! Se não lhe dissesse que achava isso improvável, bem que me lixava. Ele lá foi confirmar e diz que é uma espécie de disponibilização quentinha :-s Da última vez que tocaram cá, o Coliseu esteve longe de esgotar. Ainda por cima tiveram entrada directa para vários tops europeus, incluindo o Português O_o
Portugal: #15
Italy: #2
Finland: #3
Japan: #3
Sweden: #5
Germany: #7
Switzerland: #14
Canada: #15
France: #17
USA: #19
Austria: #20
UK: #25
Spain: #26
Ainda só ouvi o disco 1x e coisa, mas principalmente do meio para a frente pareceu-me muito interessante.

MySpaceMP3.org

Sacar mp3 dos myspace(s) das bandas: MySpaceMP3.org

Lair of the Minotaur + Capricorns + Larkin @Porto-Rio 15/06/2007


A pujança \oo/

Aqui a malta do Amplificasom encontra-se afincadamente a proceder a várias diligências para que o próximo evento por nós organizado possa contar com a presença do maior trapezista do mundo, e para que possamos também providenciar gratuitamente aos presentes toda a cervejinha que consigam consumir. Uma vez que houve mais rockeiros/metaleiros do Porto a preferirem a cerveja do Testo, na noite de sexta tivemos que recorrer aos da galiza para garantir uma casa razoável. Ganhar por um lado, perder pelo outro.
É de apreciar o esforço que os LOTM e os Capricorns fizeram para cá virem tocar, apesar dos constrangimentos [Na viagem Lisboa->Porto foram parados pela policia durante 1h30m, e no dia seguinte tocavam no País Basco, tendo pela frente uma viagem de 800kms] eles ficaram muito satisfeitos por terem vindo, e o baterista de Capricorns fartou-se de elogiar a vista que estava a ter o privilégio de apreciar a partir do barco, segundo ele, se tivesse que tocar em Londres num sitio com uma vista daquelas, teria de pagar :-D.
Motivos profissionais impediram-me de assistir ao concerto de Larkin, mas pelo menos apercebi-me que o som estava muito bom, tal como esteve toda a noite, mesmo sem ter havido possibilidade para grande sound-check.

Uma vez que esta tour é partilhada, ao contrário do que aconteceu em Lisboa, foram os Capricorns a tocar em primeiro lugar. Os 50 minutos que estiveram em palco foram de uma enérgica purgação sónica que vagueou pelos diferentes estados instrumentais residentes no domínio capricorniano. Chamem-lhes Rock, Stoner, Sludge, Prog, ou Metal, a música dos capricorns é desafiante, simplista ou não, desde os momentos mais directos às passagens mais atmosféricas e intrincadas, tudo transpirou intensidade, graças à perfeita coesão com que os temas foram debitados. Quanto aos Lair ot the Minotaur, tenho que reiterar a afirmação que escrevi aqui há uns meses, foram "mais metal que a Siderurgia Nacional". A música não é transcendental, não surpreende na originalidade, mas também não tem pretensões de o fazer, é terrivelmente eficaz e é metal como o caraças! Tocaram menos tempo do que os Capricorns [cerca de 40 minutos], mas foram buscar temas aos 2 discos e até apresentaram uma música nova, sempre a abrir, da forma mais simples e eficaz possível. Não posso negar que tal como aconteceu com a maior parte das pessoas com quem falei, a actuação dos Capricorns encheu-me mais as medidas, mas as bandas estiveram bem uma para a outra. Foi uma grande noite com grande som!


Lair of the Minotaur - nova música

15 junho, 2007

Logo é que vai for \oo/



My Own Salvation em saldos

Nadja a 10€, Envy de 4€ a 6€, Boris, Overmars, Cortez, Toe, etc etc etc. O melhor é mesmo espreitarem pois eles vão fechar as portas e querem-se ver livres de todo o stock.
My Own Salvation

Fnac: Novos Talentos 2007

1. MazGani
2. Sizo
3. Rita RedShoes
4. Norberto Lobo
5. Cacique'97
6. Dj Ride
7. Freddy Locks
8. Macaco do Chinês
9. Riding Pânico
10. StereoBoy
11. Sean Riley & The Slowriders
12. Ana Free
13. Tettarapadequ
14. Deolinda
15. Rita Braga
16. Marco Franco
17. Lobster

3€

Uma Iniciativa Fnac com a direcção artística de Henrique Amaro (Antena 3).
A totalidade das receitas deste CD reverte para a AMI, para o combate à info Exclusão

A dois meses do concerto

IN THEIR OWN WORDS: a Sonic Youth Discography
(the official 16, + 2 extras from Lee*)

SONIC YOUTH EP, 1982
Made in two 8-hr. sessions at Radio City Music Hall. The janitor let us in the back door. We wanted it to sound like PiL. We were lucky it came out sounding like a record. [KG]

CONFUSION IS SEX, 1983
Out of the gallery and into the mosh pit. Started as a cheapo single idea, turned into the first full-length killer. Opened our doors that are still and forever unhinged and blown. [TM]

KILL YR IDOLS, 1983*
A German-released EP; no one else was interested in releasing a SY record. Consolidating gains made on Confusion, and rocking tunes direct to 2-track tape with no funny studio business. [LR]

BAD MOON RISING, 1985
We were realizing what it meant to be an American band: where hippie idealism met the cold hard world, where Woodstock met Altamont; Death Valley, Charles Manson, Brian Wilson, musicians, murderers, heroes and villains. [LR]

EVOL, 1986
Steve Shelley takes over for drummer Bob Bert. Rotting tenement barefoot-in-the-headtrip psyche. Covergirl Lung Leg as post-wave superstar. [TM]

SISTER, 1987
Imagery zapping in from P.K. Dick, Sun Ra, and Black Flag culminates with all that is holy sonic pop. Recorded on vacuum-tube equipment; sealed our fate as neo-servants of the imperfect art. [TM]

DAYDREAM NATION, 1988
A celebration of the sprawling wilderness that is musical America and beyond. No limits, no boundaries. The feeling of mystery. Made us famous whether we liked it or not. [TM]

THE WHITEY ALBUM (as Ciccone Youth), 1988
An LP/concept co-designed with Mike Watt as a hardcore/beatbox experiment with lo-fi studio gear, improv and frolic. That was us taking a break. [TM]

GOO, 1990
Taking off in any direction available in the transition from self-management to whole new ballgame. $$$ for candy-floss. One of major-labeldom's weirdest moments. [TM]

DIRTY, 1992
Thrash meditations on a child's concern. The emotional complex of the "secret friend." Loss and faith and the muse of the positive explored in rhyme. [TM]

EXPERIMENTAL JET SET, TRASH AND NO STAR, 1994
Cooling our jets with an eyes-closed session of ESP-driven melodics. A cruise to the altitude beyond the raunch, and a blues for a feather to the breath. [TM]

WASHING MACHINE, 1995
One of my favorites. It was relaxing to be out of N.Y., recording in Memphis. Can't believe it ever got made. Coko was 8 months old; she met her first Elvis impersonator. [KG]

A THOUSAND LEAVES, 1998
The first full-length recorded at our home studio on Murray St. "Sunday" was originally recorded for the film Suburbia and then redone. [SS]

SYR4: GOODBYE 20th CENTURY, 1999*
We attempted to pay homage to the many modernist composers we've admired, including John Cage and Yoko Ono. A chance to stretch the expectations of what makes a SY album. [LR]

NYC GHOSTS & FLOWERS, 2000
A glance back at our fair city from mid-century on, taking a long look at the creative souls who helped make it the cultural nexus that drew us all in. [LR]

MURRAY STREET, 2002
Murray St. was like a shelter for us after 9/11. Our studio was behind the barricade; we had to cross it to work. It was nice to have something to do that we felt good about. [KG]

SONIC NURSE, 2004
Stands out because of Jim's contribution to the arrangements and the sound. This and Murray are very special to me for that reason. It's maybe my favorite album cover. [KG]

RATHER RIPPED, 2006
Coko said to us, "Oh, by the way guys: Noise music is only good if you're the one making it." She wanted us to make a record that sounded more like theme songs to her favorite TV shows. And of course, Kim complied. [TM]

Novo dos Rosetta no Outono

Depois do enorme The Galilean Satellites de 2005, a banda de Filadélfia já concluiu as gravações do novo álbum. Wake/Lift foi gravado por Matt Weed da própria banda e masterizado por Colin Marston dos Dysrhythmia. O artwork será feito por Paul Romano, autor de todas as capas dos Mastodon.

Tracklist:
1. Red in Tooth and Claw
2. Lift (part 1)
3. Lift (part 2)
4. Lift (part 3)
5. Wake
6. Temet Nosce
7. Monument

14 junho, 2007

Amanhã!!!

LAIR OF THE MINOTAUR
CAPRICORNS
LARKIN

Porto-Rio
15 de Junho, 22h
6€ c/ bilhete Pelican
8€ normal

13 junho, 2007

Monstros em angústia ruidosa!


Yellow Swans - Psychic Secession

Este disco lançado em 2006 é na minha opinião um dos melhores dentro do Noise. Ao ruído maquinal juntam-se texturas negras e quando damos por ela estamos a abraçar um monstro sonoro feito de drones frios que nos deixam completamente rendidos....

Fica aqui o longo tema que dá inicio ao disco e é a prova do quanto sabe bem o conforto de um abismo.


1 - True Union

Download 2007

Foi no passado fim de semana, e é outro daqueles eventos que valem a pena.
Apesar de ter bastante porcaria, um festival que conta nos palcos secundários com bandas como Anathema, Cult of Luna, Porcupine Tree, Dream Theater, My Dying Bride, Paradise Lost, Napalm Death, entre outros, não pode ser mau. Muitos dos concertos do palco principal foram transmitidos em directo pela web, e já se encontram disponíveis para download em vários torrents.
Mastodon
Killswitch Engage
Lamb of God
Machine Head
Slayer
Iron Maiden
Wolfmother

65daysofstatic - the Destruction of Small Ideas [2007]

Das primeiras vezes que ouvi o disco limitei-me apenas à parte inicial porque me estava a sentir desiludido com o que ouvia. As músicas são reconhecidamente 65days na toada electro post-rock invulgar que os caracteriza, mas pareciam-me repetitivas e monótonas, algo desinspiradas. Felizmente decidi ouvir o disco até ao fim, e a coisa melhora imenso. Começando na surpreendentemente orgânica Music is music as devices are kisses is everything, com uma melodia encantadora de leves pinceladas de piano, possuídas por uma bateria sólida em crescendos mais típicos de um ensemble post-rock perfeito, contrastando saudavelmente com a orientação mais eletrónica da música seguinte - The distant & mechanised glow of eastern european dance parties. Os primeiros acordes de Little victories trazem-me à memória Interpol e juntamente com Primer tem das linhas de guitarra mais melódicas e viciantes de todo o álbum, e à batida de Primer não dá para resistir. Estas músicas são tão boas quanto as melhores de The Fall of Math e One Time for All Time, acabando por compensar largamente o início menos inspirado.

Middian - Age Eternal [2007]

Quando se viu sozinho e abandonado, sem secção rítmica, Mike Scheidt [Voz e guitarra] decidiu terminar com os Yob. Os álbuns de originais sucediam-se ao excelente ritmo de 1 por ano, e extraordinariamente, eram todos de grande qualidade. Foi por isso com grande pena que li a notícia do fim da banda. Como o homem não é de ficar parado, arranjou 2 coleguinhas, compôs uns temas, e... aqui estão os Middian, e aqui está o disco de estreia.
A primeira coisa que salta ao ouvido depois de ouvir o disco na sua totalidade, é a maior variedade rítmica imposta em algumas composições, com cadências mais aceleradas do que o habitual e uma bateria mais intensa e bombardeira, mas guardando espaço para os riffs arrastados e densos, e para os momentos cósmico-psicadélicos. As duas primeiras músicas são antagónicas nesse aspecto, invertem os momentos de intensidade, enquanto a 3ª que é o tema título do álbum, é toda ela bem mais lenda e arrastada, tipicamente doom. A singularidade da voz de Scheidt já a tornou inconfundível mas desta vez apresenta maior variedade, dos berros intimidatórios aos momentos melódicos. Ainda ontem ia a ouvir isto no carro e assustei-me, quando após a serena introdução de Sink into the center o homem dá um berro desmesurado por cima dum Riff monolítico [devia ir a pensar na morte da bezerra] :-s
Quem não gostava de Yob não precisa de experimentar Middian, mas quem gostava de Yob muito provavelmente irá gostar de Middian.

Antimatter - Leaving Eden [2007]

Duncan Patterson saiu e Mick Moss convidou Danny Cavanagh para contribuir no novo álbum. Os Anathema continuam assim a cruzar-se no percurso dos Antimatter, e desta vez a sonoridade até deve lhes ser mais familiar.
A guitarra acústica continua a desempenhar um papel muito importante por entre as várias passagens atmosféricas dos teclados, mas neste disco é por várias vezes acompanhada pela guitarra eléctrica. É precisamente a guitarra eléctrica que atribui uma dimensão diferente a estas composições e faz com que alguns temas (Leaving Eden, Redemption) me lembrem os Anathema da era Judgement. É o maior apelo rock, que continua a deixar transparecer um sentimento muito melancólico, precisamente como acontece com Anathema. É o denominado dark-rock emocional :-s Está tudo assim no sitio certo, a bateria tem uma presença muito mais constante e não se sente a falta das vozes femininas, tal a transparência da voz de Moss, nem tenho assim nada de propriamente negativo a apontar ao álbum, no entanto, não fiquei imediatamente agarrado a este disco tal como aconteceu com o Planetary Confinement. O que é certo é que com o processo de maturação estou a gostar cada vez mais disto.

Elend - A World in Their Screams [2007]

Depois de uma data de anos em silêncio, os Elend regressaram em 2003 com Winds Devouring Men para nos brindarem com o seu lado mais sereno e introspectivo. Em Sunwar the Dead, no ano seguinte, contaram com a participação de uma orquestra e de um coro com dezenas de músicos, para criarem um conjunto de composições bem mais densas e violentas. A World in Their Screams vem completar o ciclo, que inicialmente se previa vir a compreender 5 discos, da forma mais épica e opressiva possível. Mais extremo do que qualquer outro dos seus discos, mesmo não contando com os tenebrosos berros de the Unbersun - as vozes são, na maior parte do tempo e retirando os coros, declamações imponentes mas quase sussurradas -, a atmosfera criada pelo aglomerado sonoro chega a gerar desconforto, com momentos de percussão bombástica, de cordas estridentes, e de programação electrónica assustadora. Os Elend criaram a música para o dia do juízo final, ou a banda sonora para uma grande epopeia de Hollywood em que o exército mais perverso sai vencedor. Não é um disco nada fácil e requer total disponibilidade por parte do ouvinte. Eu não tenho o ecletismo necessário para ouvir isto de uma só vez e prefiro os 2 registos anteriores.

11 junho, 2007

Novas confirmações para Paredes de Coura


ELECTRELANE (dia 15 de Agosto)
Myspace



MÃO MORTA (dia ainda por definir)
Site

Eu por mim já estou convencido.

16 minutos até ao Topo

Estes Finlandeses é que sabem! O novíssimo single dos Dooooooooomicos Reverend Bizarre, Teutonic Witch, entrou directamente para o 1º lugar do Top lá do sítio. Com uns singelos 16 minutos, deve ser dos temas mais longos a reinar no trono dos singles. Achei isto aqui ao lado. Venha o álbum\oo/

Isis Webcast

Em modo de antecipação :-)
O concerto de hoje em Amesterdão será transmitido pelo Fabchannel.com a partir das 20:30 CET

08 junho, 2007

Red Sparowes ao vivo

06 junho, 2007

Rapidinhas

Aidan Baker - Green & Cold (2007)
O Pedro já escreveu sobre ele
aqui. Eu só quero realçar que é mesmo um álbum fantástico.

Biffy Clyro - Puzzle (2007)
Bandas da adolescência são sempre especiais e por estes escoceses não escondo um certo carinho. Mas, como o que importa é a música tenho a dizer que apesar de alguns bons momentos este é um álbum com ambições demasiado MTV para o meu gosto.


Boris with Michio Kurihara - Rainbow (2007)
15 edições em dois anos não é para qualquer banda, só para os Boris. Desta vez reuniram forças com Michio dos Ghost e o resultado é… surpreendente, muito mesmo. O álbum é tão acessível que por vezes duvidei se tinha feito o download correcto. Estes gajos são grandes!!! Dia 2 estamos lá.


Chris Cornell - Carry On (2007)
O Sr. Cornell tem tanto de voz como de mau gosto. É incrível que desde o fim dos Soundgarden nunca mais fez nada de jeito (apesar de ter o primeiro Audioslave lá para casa). Lamento, muito. É um vocalista carismático, tem uma voz com tanto potencial e depois espalha-se ao comprido… Desilusão do ano.


Luís Costa - So Said the Mute (2007)
Luís Costa é um gajo porreiro e por acaso, ou não, é o baterista dos Madcab (toda a malta dos Madcab me parece porreira). Neste seu novo trabalho a solo, Luís descansa as baquetas e continua a explorar e apostar em novos caminhos. Num momento ou outro algumas canções não me convenceram, dei por mim a pensar no que retirava ou não, mas considere-se um elogio pois há aqui material para não deixar passar ao lado, quem sabe um ou outro riff para a banda principal, não? Da minha parte, gostava que fosse um pouco mais abstracto e com menos “truques” mas o que sugiro a todos é que se dê uma espreitadela ao myspace, ele merece:
http://www.myspace.com/luiscosta

Manuel Mota - Outubro (2007)
Está a ser o álbum mais difícil do ano e… tou a gostar, tou a gostar.
Dia 16 estarei no Passos Manuel.


Rien - Requiem Pour Des Baroqueux (2003)
Tem rodado por aqui com alguma frequência. Espreitem a review do Nuno aqui:
http://dedos-bionicos.blogspot.com/2007/05/irrepreensveis-bionicos-000005.html

Sir Richard Bishop - While My Guitar Violently Bleeds (2007)
Richard Bishop é um Senhor, toda a gente sabe. Mas, sem querer questionar o valor deste álbum em particular tenho a dizer que me soube a pouco, já o vi fazer melhor. De qualquer maneira, é imperdoável não ouvi-lo.
Soulsavers - It's not how far you fall, it's the way you land (2007)
Mark Lanegan é um daqueles músicos que mesmo que fizesse um dueto com o Pedro Abrunhosa eu teria que ouvir. Desiludiu-me um pouco ao vivo mas isso é outra história.
Não fosse a presença do Lanegão neste álbum e nunca ouviria isto. E que presença!!! Confesso que a segunda metade (Metade? Mas qual metade?) do álbum é um pouco cansativa mas as que são boas são mesmo boas e isso basta.