31 julho, 2008

88Boadrum

Já falta pouco para mais um evento com patrocínio da loucura Boredoms. Ano passado reuniram 77 bateristas num círculo "hipnotizante", no dia 7 de Julho. No dia 8 de Agosto eles voltam à carga. Serão 88 bateristas a tocarem uma composição de 88 minutos. Mais uma vez espera-se ver muitos músicos conhecidos e alinharem nesta aventura. Por aqui espera-se pelos vídeos e pelos sons.

Blank Dogs - On Two Sides (Troubleman, 2008)

"On Two Sides" é um disco sujo e decadente com passagens pelo Rock à Joy Division. Ritmos simples que permitem entrar em raves Post-Punk. A experimentação frágil dos Xiu Xiu une-se a uma voz estranha como nos Dead Science. Fica de parte a polidez do som, optando por uma transmissão mais abafada e lo-fi. Lembram os tempos onde a bateria e o baixo serviam de pulsar aos ambientes góticos (Bahaus entre outras bandas). Recuperam da mesma altura o uso dos sintetizadores, aqui gravados como se um disco antigo se tratasse. Provavelmente já ninguém quer saber de mais um vinil com pó dos anos 80. No entanto este é disco a rodar bastante nos próximos dias.

PdC: Alteração de horários

Porque é a banda que é, eis a notícia:
Devido a uma alteração de última hora na logística de transporte de equipamentos dos The Mars Volta, de forma a garantir a chegado dos mesmos equipamentos ao destino seguinte, a organização acordou com as bandas a alteração dos horários de actuação do Palco Heineken, no dia 2 de Agosto. Os WrayGunn passam assim a fechar a noite de sábado em ambiente de puro delírio Rock n’ Roll. Confira aqui os novos horários:
WrayGunn – 01h20
dEUS – 23h30
The Mars Volta – 21h30
The Teenagers – 20h30
Spiritual Front – 19h30

Músicas do Mar

A segunda edição do Festival Músicas do Mar, na Póvoa de Varzim, reserva algumas surpresas. Dia 29 de Agosto actuam os Dengue Fever e os Alamaailman Vasarat. Mais nomes serão anunciados para o dia 28 e 30.

Temporary Peace

Enquanto não chega o novo álbum de originais ouvem-se estas metamorfoses... E eu que estava um bocado de pé atrás relativamente a esta edição e desconfiava da relevância que as versões acústicas [longe de ser apenas isso] poderiam ter. A verdade é que é impossível resistir à beleza dos novos arranjos, principalmente em temas como Are you there e Temporary peace que conseguem arrepiar ainda mais do que na versão original!

Agridoce

Não tenho dúvidas do valor destes gajos. São complexos mas muito criativos, originais e têm dois álbuns muito muito bons (sem esquecer o split com os Bloddy Panda). Mas, ao terceiro álbum há algo aqui que ainda não me está a bater. O sumo está lá mas é díficil de o beber, chega a ser frustrante. Preciso de ajuda, orientem-me que eu (ainda) não sei o que pensar...

Coura começa hoje

30 julho, 2008

Runhild Gammelsæter - Amplicon [Utech 2008]

Querida Runhild,
Não imaginas o prazer que foi quando descobri na última Rolla que ias lançar um álbum a solo. Tinha saudades, já lá vão uns dez anos desde que fizeste parte dos Thorr’s Hammer com os teus amigos que agora estão nos SunnO))), e apesar de muito bom, o disco de Klhyst não chegou para me satisfazer. É bom ver-te com esta regularidade, a música precisa de ti.
O original está a caminho (ainda por cima com artwork do Kasner), mas já ouvi o teu “Amplicon”. É, sem dúvida, uma das maiores surpresas que descobri este ano. Eclético mas assustador, brilhante e esquizofrénico, é um álbum que mistura elementos de folk, black metal e noise puro. A solidão, ideias, pensamentos, sons de ciclos de vida e morte, nascimento e cessação… tudo na tua voz. E que voz!! Impressionante...
Falei com a Melancolia, ela também é bióloga, e acho que não só percebi o que é um amplicon como o consigo relacionar com o disco. Um dia destes tens que vir cá ao Porto e explicas-nos, Amplicon com Amplificasom parece-me bem ;)
Até breve…

Um dia no Dínamo


Belo festival. Apesar de ter sido a “boleia” dos três japoneses e ter passado a noite em Barcelos, só consegui assistir aos eventos de Sábado. De qualquer maneira, tinha que deixar aqui registado o excelente dia que se viveu na bonita cidade de Barcelos. Ambiente familiar, público respeitador, solzinho agradável, diversidade nos eventos… gostei muito.
Começou com o filme japonês “Godspeed You Black Emperor” (sim, foi daqui que a mítica banda tirou o nome). O filme/ documentário é de 1976 e baseia-se num gang japonês, os Black Emperor. Não consigo dizer o que me atraiu, mas era menino para repetir. De seguida, caminhada de cinco minutos até ao bonito Museu de Olaria para era ver as instalações que só pela sinopse deixavam água na boca, mas infelizmente não estavam a funcionar. Malta da organização: quero vê-las, metam isso num dvd sff. Às 17h, o primeiro concerto do dia: Ko Ishikawa (a tocar sho, um instrumento tradicional japonês) com Klaus Filip (laptop) na bonita Igreja da Nossa Senhora do Terço. Foram cerca de 45 minutos de drone. Bonito. O silêncio nas partes calmas foi arrepiante, há mesmo que destacar o respeito do público em todos os concertos. Seguiu-se um “sonho”, uma especialidade de Barcelos, e mais uma pequena caminhada até à Biblioteca para a performance de poesia sonora de Alfredo Costa Monteiro. Foi muito interessante. O som estava alto, talvez propositadamente, mas valeu. Às 22h, já com a barriga cheia, era tempo do japonês Masahiko Okura (saxofone), do grego Nikos Veliotis (violoncelo) e do alemão Axel Dörner (trompete). Foi o concerto que mais me impressionou tecnicamente, abriu bem uma noite que ia acabar de forma espectacular. Seguiu-se Annette Krebs, a única presença feminina no festival e que infelizmente se revelou uma desilusão. Talvez ainda não esteja preparado para um concerto destes, a verdade é que não me consegui identificar com nada. Para terminar, o momento alto da noite e talvez de todo o festival: Mattin + Taku Unami + Jean-Luc Guionett. Depois do intervalo do último concerto, a sala ficou às escuras e para este último só era permitida a entrada de uma pessoa de cada vez. À porta, o ex Josetxo Grieta Mattin (o seu companheiro de banda suicidou-se há pouco tempo) perguntava-nos se queríamos fazer parte do concerto e atribuía-nos um papel. Era ver o Miguel Prado às voltas no palco, a sua namorada Patrícia a imitar vómitos, o nosso companheiro David amebix a imitar tudo que Taku fazia em palco, a Joana aspirina a massajar as costas de Taku nos momentos calmos, Masahiko a bater palmas durante algumas horas (sério!!!) e sei lá mais o quê. Imaginem umas vinte pessoas a participar no concerto e talvez mais umas vinte tímidas a assistir. A mim coube-me deitar no palco por isso não faço a mínima qual o papel do Jean-Luc ou até se o Mattin tocou algum instrumento, mas o Taku…. FANTÁSTICO!!! Ainda por cima de braço engessado, louco! Não sei a que horas o concerto acabou, em determinado momento ouvia-se “This concert will only finish when everyone agrees, otherwise it will go on”, mas foi para mim o grande momento do festival. Espero que se repita, eventos como este Portugal não tem. Até para o ano Dínamo. fotos: amebix

2008

Com a aproximação dos dias mais calmos. Aqui ficam os 22 melhores discos que ficaram para trás:

A Silver Mt. Zion - 13 Blues for Thirteen Moons
Sam Shalabi - Eid
Boris - Smile
July Skies - The Weather Clock
Mouth of the Architect - Quietly
Silver Jews - Lookout Mountain, Lookout Sea
Ufomammut - Idolum
Neptune - Gong Lake
Women - Women
Elephant9 - Dodovoodoo
Xela - The Illuminated
Blank Dogs - On Two Sides
Islaja - Blaze Mountain Recordings
Various Artists - Labels - Soundway - Nigeria Disco Funk Special: The Sound of The Underground Lagos Dancefloor 1974-79
Bongripper - Hate Ashbury
Zozobra - Bird of Prey
Nadja / 5/5/2000 - Tümpisa
Erik Enocksson - With Its Dark Tail Curled ’Round the Garage
Various Artists - Labels - Vampi Soul - Afrobeat Nirvana
Sic Alps - U.S. EZ
Viktor Sjöberg New Jazz Ensemble - Do Nothing 'Til You Hear From Me

Quais os discos que gostaram mais até agora? Deixem comentários.

29 julho, 2008

DEPATE

Agora que o último Ire Works já está mais que rodado, vamos a contas:
Os The Dillinger Escape Plan valiam mais com o Dimitri, o qual estará sempre associado à “invenção” do mathcore, ou estão melhor com o Greg-marado-dos-cornos-Puciato? E em relação à saída do Chris Pennie? Mais, este experimentalismo (sobretudo com a electrónica) é bem-vindo?

Orange Goblin

Orange Goblin
5 de Setembro 2008
Porto-Rio - Porto

28 julho, 2008

Michael Rother

Para os mais distraídos, Michael Rother fez parte dos Kraftwerk, Neu! e Harmonia. A Wire tem disponível no seu site, uma longa entrevista com o músico realizada há alguns anos.

Ler

Sic Alps - U.S. EZ (Siltbreeze, 2008)

A América está tomada pelos ácidos. Uma série de bandas agarrou-se às guitarras e o rock volta a ser igual a rude. É verdade que os Sonic Youth continuam a iluminar esta malta toda. No entanto, há sangue novo nas guelras. The Hospitals, Sic Alps, No Age, Eat Skull são alguns nomes que nos fazem sorrir por o rock continuar a ser duro e libidinoso. O duo Sic Alps delira com os vários pedais (sobretudo o do fuzz). Usa o noise como rebeldia dos tempos de juventude. Quase caem na tentação do Lo-fi, porque afinal o mais importante é mesmo tocar. Descobrem a melodia em temas lentos onde pavoneia sujidade. Sabem que os Pink Floyd no início tiveram umas visões maradas, os My Bloody Valentine criaram as melhores baladas de um amor lixado e os Jesus and the Mary Chain serão sempre a melhor banda sonora do baile para aqueles que só querem chegar à parte sexual. Parece fácil, tem estilo e é aconselhável a que tentem isto em casa.

Pela informação disponível no site da banda, os Sic Alps irão regressar a Portugal este ano.

27 julho, 2008

The Wire

Asva
Former Burning Witch/sunnO))) member Stuart Dahlquist's new project blends Doom with drone. By Stuart Voegtlin

Reiko Kudo
The nomadic Maher Shalal Hash Baz founder conceals toxic thorns within her floral musical haikus. By Alan Cummings

etc.

link

25 julho, 2008

Rapidinhas...

Birushanah - Akai Yami [Level Plane Records 2007]
Temos estes japoneses de Osaka já praticamente confirmados para uma data única em Portugal e estou super super entusiasmado, mas sobre isso falamos em breve. O que interessa agora é partilhar aqui com a malta o fantástico álbum que este “Akai Yami” é. Temas sludge/ doom mais monstruosos, insanos e poderosos que todos os godzillas juntos. Imaginem o peso dos Neurosis, a energia dos Envy, a percussão metálica de uns Einstürzende Neubauten e conseguem ter uma pequena ideia. Exacto, pequena. É que se a isto juntarmos elementos da música tradicional japonesa então temos uma banda única. Sublinhe-se única. Guitarra em escalas pouco usuais, dois baixos, bateria e uma percussão tribal japonesa a contrastar com as vozes por vezes agressivas, fazem deste um álbum cheio de identidade e personalidade, um dos melhores e originais álbuns que ouvi nos últimos tempos. Mais, os Birushanah têm no seu “line-up” o senhor Shibata que é como quem diz o ex baixista dos Corrupted. Resumindo: fãs de Corrupted, Sunn O))), Zeni Geva, Godflesh e música genuína é favor comprar, sacar ou roubar o álbum pois está simplesmente brilhante.

Envy & Jesu - Split [Hydra Head 2008]
Duas excelentes bandas numa excelente editora só podia dar um excelente disco, é mesmo daqueles que sabemos que vai morar lá em casa mesmo antes de o ouvirmos. Mas, a verdade é que talvez tenha sido uma oportunidade desperdiçada. Os Envy aproveitaram para fazerem um “showcase” da sua música. Nos três temas que aqui apresentam consegue-se ouvir o seu hardcore mais antigo, o seu assalto ao pós-rock e as suas electrónicas mais espaciais. Já o Justin Broadrick e os seus Jesu parecem ter aproveitado algumas ideias que sobraram por altura do “Conqueror”. Longe vão os tempos de uma “Friends Are Evil”, agora o feeling é outro. São dois bons temas – “Hard to Reach” e “The Starts That Hang Above You” – mas que só servem para antecipar o álbum que está quase a chegar.
Free Kitten - Inherit [Ecstatic Peace 2008]
Ainda não o ouvi decentemente, mas é importante dizer que estes Free Kitten representam o regresso, dez anos depois, da superbanda composta por Kim Gordon (Sonic Youth), Julie Cafrtiz (Pussy Galore), Yoshimi P-We (Boredoms), Mark Ibold (Pavement). Alguém?

Made Out Of Babies – The Ruiner [The End 2008]
Eis uma banda que não me entusiasmava nadinha. Vi-os uma vez ao vivo, mas a razão daquela noite era outra e passaram-me quase ao lado. Medíocres, temas fraquitos. Pois agora a minha opinião sobre eles mudou. Ignoro praticamente o que está para trás, e admito com um sorriso nos lábios que este The Ruiner é um grande álbum tal como ele tem que ser. Menos musculoso e mais cerebral que os anteriores, a banda que costumava editar pela Neurot lança aqui o início de uma grande carreira, espero. Ainda por cima, têm uma vantagem: Julie Christmas, a mesma que nos seus concertos admite ser confundida com uma prostituta quando se passeia pela “venue”. O metal ainda está cheio de preconceitos e ideias pré-fabricadas, quem dera que houvessem mais Julies, fazem falta. A voz dela é simplesmente genial, bela e bruta, mas apesar do enormíssimo destaque que ela merece, é no seu todo que o álbum vale. Mais um disco desta qualidade e estão na Relapse. Vai uma aposta?
Mouth Of The Architect - Quietly [Translation Loss 2008]
E por falar em Julie Christmas, sabiam que aquela belíssima e arrepiante voz no tema “Generation of Ghosts” é dela? Bem, mas chega da Júlia porque se há álbum que merece ser destacado então este é o escolhido. Os MOTA estiveram para acabar, aliás, eles chegaram mesmo a acabar, mas por razões que só eles sabem, decidiram voltar a compor (talvez sem um ou outro membro) e, Senhoras e Senhores, eis não só o melhor álbum da carreira como um dos melhores álbuns de metal do ano. Poupem-me o “não traz nada de novo” e outras bocas preguiçosas, com este álbum os "arquitectos" acabaram de passar para um patamar diferente e mais exigente. Vão-se aguentar? Vão ter a audiência merecida? Deixemo-nos de futurologia e toca a carregar no play outra vez. Pós-metal/ sludge atmosférico ao nível de uns Isis ou Cult of Luna. Simplesmente deslumbrante.

Nadja & Black Boned Angel - Christ Send Light 3'' [20 Buck Spin 2008]
Campbell Kneale é um daqueles músicos que adorava trazer cá nem que fosse para tocar em casa. Os seus “alter-egos” Birchville Cat Motel e Black Boned Angel são muito interessantes, principalmente o primeiro, e seria um prazer ter por cá o desconstrutivismo deste professor neo-zelandês. Até esse dia chegar, o que não vai faltar é música nova, tanto dele como dos dispensam-apresentações-são-a-melhor-banda-a-sair-do-Candá-na-última-década Nadja. No entanto, quem está à espera de mais barulho bom mergulhado em drone vai ficar muito surpreendido com estes vinte e um minutos. Não quero deixar nenhum spoiler, mas digo-vos isto: quem dera ao Panda Bear….

Red Sparowes - Aphorisms EP [2008]
Não há dúvidas que o pós-rock instrumental está saturado, mas tal como já referi, aquilo que é bom é sempre bom. Os Red Sparowes foram bons com Josh Graham, os Sparowes continuam a ser bons sem o Graham e a única diferença é que as capas passaram a ser péssimas. Agrada-me esta nova direcção mais crua e menos ambiental, afastada de clichés baratos. Ao contrário dos álbuns anteriores, nenhum tema chega ao ponto de nos arrepiar, mas é sabido que este EP é apenas um aperitivo para o grande álbum que aí vem.

Transitional - Nothing Real, Nothing Absent [Conspiracy 2008]
Transitional é um novo projecto que une o produtor Kevin Laska e o colaborador habitual de Broadrick Dave Cochrane (Jesu, Grey Machine), ou seja, é a oportunidade de ambos se mostrarem sem ninguém a fazer sombra. O resultado é uma palete de electrónica ambiental com linhas de baixo envolventes em camadas de guitarra. Não deixa marcas, mas por mim estão aprovados e vou continuar atento.

Ontem...

Porque hoje está a chover

Have a Nice Life - Deathconsciousness (2008)

E porque só descobri isto há relativamente pouco tempo, e porque não teve um impacto imediato mas agora que bateu não cessa de me arrebatar, e porque é anunciado como "the most depressing album ever made" mas encerra uma beleza imensa, e porque apesar de evocar um caldeirão de influências que incluem The Cure, Killing Joke, Sunn O))), The Angelic Process, Joy Division, Jesu, Nadja, Mogwai, My Bloody Valentine... que não lhe afiançam um selo de originalidade absoluto, consegue soar diferente e comportar uma atmosfera única que é suportada até pelo trajecto oscilante determinado entre temas, e porque tem músicas verdadeiramente fantásticas na forma de Earthmover, I don't love, Bloodhail, A quick one before the eternal worm devours connecticut, There is no food. E porque continuo a gostar cada vez mais, e até porque não é perfeito.

24 julho, 2008

Miguel Prado hoje no Maus Hábitos

Várias razões para não perderem este concerto:
1) É um concerto Amplificasom (coff coff)
2) É um aperitivo para o grande Dínamo que aí vem.
3) O Miguel Prado é um excelente músico que ainda vai dar que falar, inclusive já partilhou o palco com Stephen O'Malley, KTL, Frango, etc.
4) O mesmo O'Malley diz no seu site que é um concerto a não perder.
5) A entrada é livre.
6) As caipirinhas do Maus Hábitos são maravilhosas.
7) Prometemos dar pistas de algumas bandas que já temos confirmadas para os meses que aí vêm.
Sério, apareçam para um copo. Até logo às 23h!

23 julho, 2008

Krallice

Diz-se por aí que este novo projecto de Mick Barr (Ocrilim, Orthrelm), Colin Marston (Behold...The Arctopus, Dysrhythmia, Byla, Indricothere, etc) e Lev Weinstein (baterista dos Bloody Panda) já é um dos melhores álbuns black metal do ano. Barr e Marston inspiraram-se em Weakling, Burzum, Gorgoroth e Ulver, e juntamente com o seu "pedigree" criaram um som quase distinto e um passo em frente do BM americano.
Já alguém o ouviu? www.myspace.com/krallice

Especial Dínamo hoje n' A Sagrada Partitura

Miguel Prado "Vacilación y Traba" Mascara de Sangre
Axel Dorner / Mattin "Untitled 1" Berlin
Alfredo Costa Monteiro / Pascal Battus "Untitled 3" Ductile
Klaus Filip / Toshimaru Nakamura "Pace" Aluck
Masahiko Okura "Gorillatoast" Time Service
Taku Unami "Untitled 4" Ichimanengo Soundtrack

Bateristas vs futebolistas

"Um estudo realizado no Reino Unido revelou que tocar bateria é mais desgastante fisicamente do que jogar futebol de alta competição. Segundo a edição britânica do jornal Metro, o baterista dos Blondie, Clem Burke, foi acompanhado ao longo dos últimos oito anos durante os quais se provou que uma sessão de bateria de uma hora e meia aumenta os níveis de batidas cardíacas ao nível de Cristiano Ronaldo num jogo da liga inglesa. A diferença é que, enquanto um futebolista joga, no máximo, três partidas por semana, um baterista profissional toca quase todos os dias."
Continua aqui: link

Supersonic 2008

Resumo exaustivo do festival pelos nossos amigos do "nos Açores não há açores":

Aviso: estes tópicos poderão causar inveja, muita inveja.

22 julho, 2008

1ª parte de Icos: Crushing Sun

A nova coqueluche da Major Label Industries vai estar na noite Amplificasom de 30 de Agosto. Os Crushing Sun, quarteto de Vila de Conde, editaram "Bipolar" em Abril - um split com os EAK - e prometem não só muito death experimental como alguns temas novos que segundo Bruno Silva se vão encaixar muito bem neste evento ou não tivessem eles uma sonoridade próxima de uns Intronaut, Gojira e até Cult of Luna. Dia 30 do próximo mês na Fábrica!!! www.myspace.com/crushingsun

De que álbum é?

Pega lá Crest, acerta esta agora

De que álbum é?

De que álbum é?

21 julho, 2008

Converge + ... @Tuatara, 19.07.2008

Palavras para quê? Foi um intenso banho de decibéis e suor. Não esperava menos, mas também não podia esperar mais. Foi brutal. Já há muito tempo que não saía de um concerto naquele estado. E a precisão técnica do Kurt Ballou e do Ben Koller é qualquer coisa.




Aurora em Saldos

18 julho, 2008

Back to Nature!!!

Derrepente deu-me uma vontade enorme de recuperar o "Dropsonde" e ao mesmo tempo decidi espreitar o site dos Biosphere para ver o que andam eles a fazer. Reparem nisto:
There will be no more Biosphere concerts in 2008.
I am tired of flying. I hate airports, security checks, unhealthy food, air conditioning, hotels, etc. Back to nature! http://www.biosphere.no/

Converge: dia 13 em Londres




Plauges , No Heroes, Thaw, Homewrecker, My Great Devastator, Black Cloud, The Broken Vow, Bitter and Then Some, First Light, Last Light, Eagles Become Vultures, You Fail Me, Drop Out, To the Lions, Concubine e Heartache fizeram parte da setlist. Até amanhã \oo/

Uma semana para o Dínamo

17 julho, 2008

Falta uma semaninha...

Vamos para estágio?


Vem aí novo álbum

Bossk: DVD à vista

Foi com muito agrado que soube que os Bossk vão lançar um dvd muito em breve. Segundo a banda, após substituições no line-up, era altura de registar o fabuloso capítulo que viveram e avançar para um novo. O dito vai conter um concerto ao vivo, videos, fotos, etc. Quem sabe se não terá umas fotos do nosso concerto do Porto :P

15 julho, 2008

Amplificasom apresenta: Icos (swe) no Porto


Icos
Fábrica de Som
30 de Agosto, Sábado
Banda(s) de abertura + preço (5 ou 6) TBC

Os Suecos Icos são do mesmo país que os Cult Luna. Têm trilhado o seu caminho adoptando o Sludge e o Post-Metal como catarse de toda a fúria contida. As suas referências podem soar a lugar comum, Neurosis e Isis. Mas assim como os Cult of Luna ou até os colossais Unearthly Trance, há que ter em conta um outro factor, a "genuidade". A capacidade e a vontade de irem mais longe, arrastando tudo com eles. Impossível não sentir a intensidade das músicas presentes no disco "Fragments of Sirens". Um uso inteligente de vários ambientes, resultando numa banda sonora onde a desolação é o retracto de todas as paisagens. Os Icos não são meros descendentes dos Neurosis. Os Icos estão aqui para traçar novos rumos, prolongando o legado dos melhores. Quando esse momento chegar, estaremos todos lá para fazermos parte desta história.