Lightning Bolt e Sun Ra Arkestra
Aqui fica um vídeo muito interessante sobre a possível (imaginável) ligação cósmica entre a chuva de meteoritos dos Lightning Bolt e o jazz transcendental dos Sun Ra Arkestra.Ver
![]() |
Aqui fica um vídeo muito interessante sobre a possível (imaginável) ligação cósmica entre a chuva de meteoritos dos Lightning Bolt e o jazz transcendental dos Sun Ra Arkestra.
Olá olá olá,
E quem são os Fuck Buttons? Perguntam os mais distraídos. O duo britânico, que vem apresentar o novo e segundo álbum (e que álbum!!!!) Tarot Sport, é um dos projectos mais interessantes e desafiantes dos últimos anos levando a que bandas como os Mogwai os tenham convidado para andarem em tour. O ideal será espreitar o myspace da banda, mas se se tivesse que descrever o som podia-vos pedir para imaginarem Deus a assoar o nariz em câmara lenta. Há quem lhe chame "noise para meninos", "noise melódico" e "música para fazer amor", mas o melhor melhor é amanhã aparecerem às 22h no Plano B (junto aos Clérigos) e sentirem toda a adrenalina emanada do palco. Quem os viu garante: "vai ser ENORME".
"Thanks to forward-thinking labels and festivals, the umbrella of what could be called "noise" widened considerably. Many followers now think of it as not just harsh sonic assaults, but also abstract improvisation, ecstatic free jazz, lo-fi pop, outsider avant-rock, minimalist drone, power electronics, and more."
Na ressaca dos "oitentas" e de discos como o homónimo dos Stone Roses seguiram-se excelentes discos rock como The Comforts of Madness dos Pale Saints (com selo da 4AD) - uma profecia que se iria cumprir no ano seguinte com Loveless dos My Bloody Valentine. A mistura das vozes em registo suave Dream Pop e as guitarras a chafurdarem na distorção poderia indiciar usuais da época, mas este disco destaca-se pela qualidade instrumental, pelo requinte das composições e por ousar deixar uma marca mesmo estando muitas das regras já escritas (no que à cartilha do shoegaze diz respeito). Porquê recuperar este trabalho? Porque muita da música actual mantém o baú do passado bem limpo, lembro-me agora dos Pains of Being Pure at Heart (uma banda agradável por sinal) e porque sabe bem aproveitar esta música aberta ao pós-rock da mesma forma que eu ainda aproveito as viagens com os vidros abertos... (4,5/5)
"Now I'm an electrician's helper. I make $150 a day, cash. We pull wire, I mule the tools up and down, and I'm learning about electrical stuff. One thing I'll tell you is, when you devote your life to art the way I have, when you devote your life to playing music that's under the radar and out of the mainstream and absolutely refusing to sell out -- I mean, I've had offers from rap dudes who want to buy part of my songs to put in rap songs, and I will not fuckin' do it. No fuckin' way, no how. You could offer me fifty fuckin' grand to take part of my song and put it in a rap song and I will turn you down on the spot, guaranteed. I'll never, ever compromise my art. And when you have that kind of ideal, you can bet your ass you're never gonna be able to learn a trade, because you're gonna be out struggling on the road. You can bet your ass that you're gonna miss your kids' and your wife's birthdays, you can bet that the most important show you can get is gonna fall on someone's birthday, one of your kids' or your wife. That's the kind of thing you've gotta do. If you're not willing to do that, don't do it." Scott Weinrich
Certos discos de jazz têm destas coisas, há dias que nos picam os miolos todos, ao ponto de desejarmos umas musiquinhas curvilíneas da Beyoncé para o bem da nossa sanidade mental. Não é o caso destes Afro-Latin Soultet, tocam jazz, fazem-no recorrendo às raízes da música da América Latina, muito ritmo e sobretudo muito suor. Alimentam o meu imaginário dos músicos que acompanhavam os primeiros tempos do Santana. Muito do nervo percebe-se também por este trabalho ter sido registado ao vivo com Phill Moore (pianista) a assumir os arranjos e o leme da trupe. Alguns destes músicos passaram pelo Afro Blues Quintet, acompanharam músicos como Charlie Parker, Chico Hamilton ou até o vozeirão de Aretha Franklin. (4,5/5)Depois de A Silver Mount Zion, Six Organs, Earth, Secret Chiefs etc etc ontem foi mais um belo e mágico concerto no Passos Manuel. KAYO DOT ao vivo superou as melhores expectativas de qualquer fã, sem dúvida. Intenso, cheio de detalhes, cerebral e picuinhas (elogio), um concerto de Kayo Dot é algo que deixa marcas... Sou suspeito, em dia de concerto um promotor está com a banda cerca de 9/ 10 horas e acaba por influenciar a opinião final, mas foi um dos meus concertos preferidos desde que temos o prazer de os organizar.



Já devem ter reparado que gostamos de primeiras partes que desafiem o público, não gostamos de chouriços. O João e o Henrique arrasaram no primeiro concerto deles como duo (!!!) e os elogios começaram a surgir logo no final da actuação. O próprio Toby Driver não se cansou de os elogiar. Obrigado aos dois por se disponibilizarem e por serem gajos tão porreiros. Sábado repetem a dose em Santo Tirso, se estiverem por perto apareçam...
Segundo G. Stuart Dahlquist, o cérebro da banda, o novo álbum dos Asva está pronto e chamar-se-á "Presences of Absences". Estando ainda a planear em que formato e editora o disco vai ser lançado, Stuart diz que é um cruzamento de Arvo Part (sem a orquestra) com Burning Witch (sem a bateria e a voz). Relembro que o "What You Dont Know Is Frontier" foi o meu álbum preferido do ano passado e que já os tivemos confirmados para o especial Amplificasom do último SWR. Podem ler tudo aqui: http://amplificasom.blogspot.com/search?q=asva Que para o ano seja O ano...
A Rock-A-Rolla é uma revista Inglesa dedicada ao avant-rock, metal, noise, sonoridades experimentais e a todos os artistas que estejam de algum modo a estimular o mundo da música e a demolir fronteiras. É uma revista abrangente, que reúne uma excelente secção de notícias, artigos sobre música, entrevista e resenhas a discos e filmes, assim como nos faz chegar o que de mais excitante se passa nos palcos de Inglaterra e um pouco por todo o globo. Numa edição bi-mensal, totalmente a cores e com aspecto de coleccionáveis, a Rock-A-Rolla tem vindo a assegurar distribuição num número cada vez maior de países (Canadá, EUA, Japão, Austrália, e vários países da Europa). Em pouco mais de ano tornou-se numa das publicações mais faladas e elogiadas por todos aqueles que se interessam por música e seguem a sua evolução, tendo já adquirido estatuto de culto. Khanate, Justin Broadrick, Melvins, Mike Patton, Sunn0)) + Boris, Dillinger Escape Plan e Isis foram alguns dos artistas escolhidos para capa da Rock-A-Rolla, pelo que podemos esperar novas escolhas impares e muitas surpresas fascinantes… A Rock-a-rolla tem distribuição exclusiva em Portugal via Amplificasom.
Olá a todos,
O sucessor de "Blue Lambency Downward" está pronto e foi novamente gravado por Randall Dunn. Segundo Toby Driver, "it’s totally different from our previous albums, as usual”. Soundwise, it’s goth-fusion combining sonic characteristics of early The Cure, Bauhaus, Herbie Hancock’s album Sextant, and later Scott Walker.” Deverá sair antes do fim de 2009 via Hydra, mas e se quinta tocassem um tema novo?
O novo álbum "Forgive Us Our Trespasses" saiu ontem via Neurot. Já ouviram? O video do tema "Tempest", realizado por Josh Graham pois claro, pode e deve ser visto aqui. A outra novidade é que Will Lindsay dos Wolves in the Throne Room acompanhará a banda em tour como segundo guitarrista.
O ar condicionado no escritório está avariado e só me consigo lembrar do Matt Johnson neste video do Infected...
Nascidos das cinzas dos Maudlin of the Well, os Kayo Dot, que em 2008 lançaram o complexo Blue Lambency Downward são o veículo de Toby Driver para a democrática fusão das mais variadas linguagens musicais dos mais variados tempos. Do metal à música clássica. O que leva tudo e todos a aplicar-lhes a sempre interessante etiqueta avant-garde, buraco negro de criatividade. Ouvir Toby Driver falar sobre a música dos Kayo Dot é o mesmo que perceber que esse é provavelmente o rótulo que lhes cai melhor. Toby Driver é o senhor comandante dos Kayo Dot mas não está só: Mia Matsumiya, no violino e muito mais, está ao seu lado. E tudo o resto parece um pouco fruto das circunstâncias: músicos entram e saem apenas para que se possa por em marcha o plano de Toby Driver, perfeitamente explicito na entrevista que quis dar ao Bodyspace. Numa conversa directa ao assunto, Toby Driver tratou de colocar os pontos nos is, que é como quem diz, deixar a nu os motivos que justificam a existência dos Kayo Dot, que esta semana se apresentam em Portugal para concertos no Porto (Passos Manuel), no dia 24 de Setembro, e em Coimbra no dia seguinte.
Heirs

Bellamy compara a Internet à rádio e à televisão, defendendo que a "banda larga tornou basicamente a Internet no novo meio de difusão de informação. Este é o ponto que está a ser esquecido", afirma. Mais à frente, detalha como deve ser taxado o tipo de uso que se faz da Internet. "O uso deve ter um valor. Alguém que apenas consulte os e-mails usa uma parcela mínima da banda larga". Por outro lado, "alguém que faz downloads de um gigabyte por dia usa bem mais, mas neste momento pagam o mesmo. É óbvio qual o utilizador que está a atingir as indústrias criativas e é óbvio o que não está. Por esta razão, o tipo de utilização também devia ser taxado adequadamente".
A Marissa pega na folk rural de uma Sibylle Baier e adiciona-lhe a brisa fria da cidade, onde a voz arrepia e deixa-se perder numa introspecção à Mazzy Star. Há no seu último disco, Little Hells (2009), a vontade de querer experimentar que a aproxima de uma editora como a Young God do Michael Gira. Um bom disco que prova ser Marissa uma das residentes da casa onde PJ Harvey gravou o seu opus genial de loucura, ou loucrua, White Chalk (2007). Em Dezembro andará por Espanha, pode ser que não aguente com o frio e venha até cá.