ABIGOR: O Chifrudo espreita beyond d'estrelas.
Desfrutem o Verão, continuem a espreitar o blog mas já podem apontar na agenda que a rentrée Amplificasom será a 26 de Setembro. Para variar, mais uma estreia em Portugal. Mais info e outras novidades em breve.
Ver o Escape From LA logo a seguir ao Escape From New York é como enfiar a cabeça dentro de uma máquina de lavar roupa cheia de pedras da calçada (em centrifugação) depois de beber duas garrafas de Whiskey espanhol e com uma ratoeira apertada em cada testículo, calçando apenas um par de galochas e com o torso barrado em Tulicreme Avelã. E tudo isto com a TV com o som no máximo a passar Buck Rogers dobrado em alemão com dificuldades de recepção enquanto uma criatura de luz chamada Chernobog da Anunciação me tenta impingir uma assinatura de dois anos da revista oficial da Associação Belga de Bombardino, Melofone e Tuba que ainda inclui como suplemento a livro “Tango, que futuro?”.
Etiquetas: Scometa
by taking a grain, and pressing between finger and thumb. It must be easily crushed, but not sodden or sloppy. Test again, if not right, every two minutes
uniform, a clear golden colour, with the green pistachio nuts making it a Poem of Spring
Não foi difícil chegar ao Deep in Ocean Sunk the Lamp of Light. Estávamos em 2006 e os projectos dos membros Stephen O’Malley (Sunn O))), KTL..), Daniel O’Sullivan (Guapo) e Vincent de Roguin (Shora) eram dos meus preferidos na altura. Continuam a ser. Entre essa estreia hipnótica e promissora e a confirmação, este ano com En Form for Blå, de uma das bandas mais excitantes da actualidade, tivemos pelo meio dois discos muito interessantes: a peça de arte abstrata Betimes Black Cloudmasses em 2008 e Faking Gold and Murder com David Tibet o qual adquiri num concerto em que os dois percussionistas Alexandre Babel e Nicolas Field, também eles parte do alinhamento deste álbum de 2009, deram num estranho final de tarde na Casa Viva no Porto.
Carmo Louceiro
Herdeiros da única e insubstituível Sublime Frequencies liderada por Alan Bishop (vénia), casa de Omar Souleyman (Irão), Group Doueh (Saara ocidental), Group Inerane (Niger) e dezenas de compilações de música de Marrocos à Tailândia passando pelo Paquistão ou Vietname, este trio de Ankara respira e representa o psicadelismo que se viveu no seu país natal nos anos sessenta e os seus discos podem, e muito bem, serem colocados na prateleira ao lado de uns Pink Floyd, Television ou Zappa.
Antes de ontem terem tocado em Portugal pela primeira vez, passaram recentemente pelo ATP a convite dos Animal Collective, tocaram para 700 pessoas em Londres e esperam-se altos voos a curto prazo. Assim seja. Ah, se a interpretação de hino chamado Lambada (aqui como Mega Lambada) já a conhecíamos do disco, a cover do Mulatu Astakte foi o assumir de um fim de tarde perfeito. Esperamos que tenham gostado tanto como nós e seguem-se as fotos do Jorge Silva:
A manhã de hoje acordou com um sol sorridente, mas o final da tarde será ainda mais bonito. Logo apareçam às 19h30 no Eden House (mapa em cima) para o primeiro evento secreto Amplificasom e para convivermos um pouco com uma churrascada pós-concerto a acompanhar. A ementa para todos os gostos:
Portugal gave us the 2 most well attended shows of this part of the tour and in fact the most respectful crowd I have ever played too (NYC it would have been you except for the cinder block guy).
Deixou-nos demasiado cedo, mas nunca será esquecida. Este regresso dos Esmerine, seis anos depois, é uma justa homenagem a Lhasa e à sua obra. Não é um álbum de singles nem para passeios veraneios, mas sim um disco de luto agarrado a alguma tristeza e aceitação.