31 maio, 2007

Pelican are a fucking triumphant band

Mas completamente! Até a ver a porra do vídeo agora, me arrepio. As novas músicas resultam mesmo muito bem ao vivo, são irresistíveis. Somos impelidos a movimentar o corpo, a hedabangar, mesmo que subtilmente, porque a persuasão instrumental obriga-nos a imergir no mundo Pelicano.


A Setlist foi +/- isto:

Bliss in Concrete
City of Echoes
Drought
Lost in the Headlights
Dead Between the Wall
Far From the Fields
Aurora Borealis
Red Ran Amber

Por agora é tudo :-P
(Não deu para ver muita coisa de Osso e Men Eater :-\)
Ah, eles são 5 estrelas :-)

29 maio, 2007

Pelican já chegaram ao Porto


Os pelicanos já estão na nossa cidade e são uns porreiraços. Estão entusiasmados por estarem aqui mas não sabem o que esperar. Um grande concerto e um grande público, respondo eu.
Bruno Silva dos Osso deve começar a explorar ambiências com a sua guitarra entre as 21h30 e as 21h45, seguem-se os Men Eater para um grande e esperado concerto e por último os enormes Pelican que provavelmente afundarão o barco.
Até amanhã à noite \oo/

28 maio, 2007

CC Bombarda


Ainda não fui lá mas depois de ler isto e outros comentários pela net fora a vontade é enorme. Mais um grande espaço no nosso Porto.

Paredes de Coura: Rumores

...And You Will Know Us By The Trail of Dead
Blonde Redhead
Comets on Fire

25 maio, 2007

Amanhã no Porto-Rio

Team Plastique são um bando de posers agindo como se posers se tratassem. Psykat escapou de um hospital psiquiátrico, Legs Akimbo leva para o palco a experiência ganha em encarnações passadas e Axel Danke Schon é a musa (se bem que em formato masculino) dentro e fora do palco. Definem-se ridiculamente como Sushi-Punk e combinam de forma pouco ortodoxa electro, hip hop e punk. A decadência deste trio residente em Berlim mas de origem australiana surge de um estilo próprio, extravagante, colorido mas ainda assim sombrio.

Rock-a-Rolla em Portugal


A Rock-A-Rolla é uma revista Inglesa dedicada ao avant-rock, metal, noise, sonoridades experimentais e a todos os artistas que estejam de algum modo a estimular o mundo da música e a demolir fronteiras. É uma revista abrangente, que reúne uma excelente secção de notícias, artigos sobre música, entrevista e resenhas a discos e filmes, assim como nos faz chegar o que de mais excitante se passa nos palcos de Inglaterra e um pouco por todo o globo. Numa edição bi-mensal, totalmente a cores e com aspecto de coleccionáveis, a Rock-A-Rolla tem vindo a assegurar distribuição num número cada vez maior de países (Canadá, EUA, Japão, Austrália, e vários países da Europa). Em pouco mais de ano tornou-se numa das publicações mais faladas e elogiadas por todos aqueles que se interessam por música e seguem a sua evolução, tendo já adquirido estatuto de culto. Khanate, Wolf Eyes, Justin Broadrick, Melvins, Mike Patton e Sunn0)) + Boris foram alguns dos artistas escolhidos para capa da Rock-A-Rolla, pelo que podemos esperar novas escolhas impares e muitas surpresas fascinantes… A Rock-a-rolla passa agora a ter distribuição exclusiva em Portugal via Amplificasom.


Rock-a-Rolla nº 9:
Interviews with Battles, Neurosis, Oxbow, Hydra Head, Melt-Banana, Jesu, Modified Toy Orchestra, Faust and Unsane!
Tons of album reviews including Tomahawk, Bloody Panda, The Fucking Champs, Smegma, Goon Moon, Grails, Jazkamer, John Zorn, Merzbow, Neurosis, Melt-Banana, Throbbing Gristle, Vibracathedral Orchestra, The Young Gods!
Live reviews of Free Noise, Pelican, Consumer Electronics, Steve Von Till, Wolf Eyes!
And loads more besides!!!

5€

Earth na Casa da Música

Escrevi sobre o Hibernaculum aqui mas como na altura não tinha o original, pouco falei sobre o dvd que o acompanha. Também não me quero alongar muito, apenas quero dizer que é um documentário bastante interessante que acompanha praticamente toda a tour europeia desta lendária banda. Pedaços de entrevista com Dylan Carlson interrompidos ora por momentos melancólicos da vida na estrada ora por por músicas ao vivo, soundcheck, filmagens nas salas, etc fazem disto uma aquisição obrigatória.
A cereja em cima do bolo é mesmo as filmagens desse grande concerto no dia 14 de Março de 2006.

http://www.thronesanddominions.com/
http://www.myspace.com/earthofficial

Jeff Buckley

Homenagem ou...exploração?
Na próxima terça 29 faz 10 anos que Jeff desapareceu no Mississipi deixando-nos apenas essa obra-prima chamada "Grace". Desde essa data que as compilações e discos ao vivo não param de aumentar...
R.I.P.

24 maio, 2007

Lojas da Baixa do Porto abrem até à meia-noite

Cerca de 50% das lojas da R. Sá da Bandeira, no Porto, já aderiram à iniciativa de abrir até à meia-noite, uma vez por mês (primeira sexta). A ideia da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP) para revitalizar a Baixa da cidade e a zona da Ribeira já tem data marcada para avançar no terreno a 1 de Junho. Nessa sexta-feira, dezenas de estabelecimentos comerciais do centro da Invicta estarão de portas abertas até mais tarde. A Jo-Jos Music em Cedofeita foi a primeira loja da rua a aderir à iniciativa.

"Os estabelecimentos aderentes terão descontos para quem fizer compras entre as 21 horas e a meia-noite", sublinhou António Fonseca, presidente da Associação de Bares, lembrando que os clientes das lojas terão direito a cartões de acesso sem consumo mínimo e a uma bebida grátis nos bares e discotecas aderentes.

Neste momento, já está garantida a participação de cerca de 35 estabelecimentos comerciais. E se a maior parte, por agora, se concentra na Rua de Sá da Bandeira, também há espaços de Sta Catarina, da zona dos Clérigos e da Ribeira/Infante.

Shellac

A menos de duas semanas de termos o novo álbum nas lojas, aqui fica um link com toda a discografia dos Shellac: cagedream

23 maio, 2007

Falta uma semaninha...

Tetuzi Akiyama em Portugal

Tetuzi Akiyama / Hervé Boghossian

24 Maio - Plano B, Porto, 22h30
25 Maio - ZDB, Lisboa, 22h
26 Maio - Auditório Municipal, Barcelos, 22h

22 maio, 2007

Glenn Jones – Against Which the Sea Continually Beats (Strange Attractors, 2007)



Glenn Jones passou quase duas décadas a imprimir talento na banda Cul de Sac, um grupo que pode ser enquadrado no género Post-rock experimental. Uma história documentada em nove álbuns e colaborações com duas luzes inspiradoras de Jones. Falamos de “The Epiphany of Glenn Jones” 1996, gravado com John Fahey tido como um dos mestres da guitarra clássica e “Abhayamudra” 2004, gravado com Damo Suzuki vocalista da seminal banda Can.

A viagem de todos os sons deste novo disco, Against Which the Sea Continually Beats, podia começar em qualquer parte do mundo, em qualquer pedaço de terra onde jorrasse suor e lágrimas. Mas comecemos pela influência mais ou menos subliminar do Delta Blues. O Delta é considerado como um dos mais antigos estilos de Blues, nascido na zona do Mississippi Delta, espaço rico no solo e pobreza das pessoas. Alguns músicos refugiavam-se no Blues para afundarem a tristeza e o único apoio que tinham era uma maldita guitarra. Este estilo tão marcadamente enraizado no espaço não impediu que outros músicos provenientes de outras localidades reivindicassem pertencer ao som de Delta. Jones em temas como “Island” faz referência ao seu espaço, neste caso à Island of Martha’s Vineyard, um lugar remoto onde este e vários músicos encontram a força do mundo – Jack Rose e James Blackshaw foram alguns dos que lá gravaram com grandes resultados. O que se retira do Delta não é apenas uma questão de sentimento, tem também a ver com um som característico onde se ouvem ritmos e toques de slide-guitar muito próprios. No fundo falámos de tons transversais aos outros estilos de Blues.

Neste segundo disco de Jones percebe-se a intimidade de alguns dos temas, toca para os amigos que partiram e para aqueles que cá ficam e ama. Num tema como “David and the Phoenix” é demonstrado carinho pelo livro infantil com o mesmo nome, escrito em 1957, que trata das aventuras de um rapaz e uma Fénix, uma amizade entre espécies diferentes.



John Fahey é o nome supremo que paira sobre todo o disco pela forma como se pressente a sua genialidade a trespassar os dedos de Glenn Jones. “The Teething Necklace (for John Fahey) é uma composição que tinha sido moldada durante uma tour com Jack Rose, mas acabou por se tornar num pedaço musical único e arrepiante. Jones decidiu terminá-la quando soube da morte de Fahey em 2001 – um tema superior em direcção ao paraíso.

A linguagem aqui usada é instrumental, o virtuosismo não é pensado, é virtuosismo sentido. Uma simples nota pode ser o suficiente para chegarmos aquele ponto em que a mera explicação não é o suficiente para suprir a intensidade do momento. A música despojada de forma primitiva, despida, um micro junto ao corpo da viola saldando-se em duas semanas de gravações, tendo sido algumas músicas registadas à primeira tentativa. Muitas histórias de vida cruzam-se despertando uma certa banalidade pelo facto de pertencerem a um ciclo de tantas outras, sendo poucas aquelas que nos mudam para sempre. Against Which the Sea Continually Beats não é um disco revolucionário mas pode perfeitamente marcar uma vida. Dedilhados luminosos, entoações vibrantes, mestria no finger-picking com que recentemente James Blackshaw nos encantou a todos. A saudade, os sonhos, a Folk livre no coração. O vibrar dos fios de aço transportam-nos para um psicadelismo especial, com influências que tanto podem vir da América como do Oriente, podem invocar Ragas tão distantes no espaço mas tão próximas na essência, músicos como Ravi Shankar ou Steffen Basho-Junghans. Um disco especial...

Pelican's City of Echoes em Streaming

Aqui e pre-orders aqui. Faltam 8 dias para o concerto :-)

21 maio, 2007

Paradise Lost @ Lisbon

Para promover o novo trabalho, os britânicos Paradise Lost visitam solo lusitano a 18 de Setembro. O evento ocorrerá no Paradise Garage (Lis)... Vamos todos fazer figas para ver se sobem à Invicta, pois no Myspace da banda o dia 19 está "livre".

Interpol: novo álbum em Julho

1. Pioneer to the Falls
2. No I in Threesome
3. Scale
4.
Heinrich Maneuver
5. Mammoth
6. Pace Is the Trick
7. All Fired Up
8. Rest My Chemistry
9. Who Do You Think?
10. Wrecking Ball
11. Lighthouse

18 maio, 2007

Akercocke em Belfast, hoje?

Segundo o Blabbermouth:
According to sources in Belfast, there are Christian protestors outside the venue now and police are demanding to see AKERCOCKE lyrics before letting them go on stage tonight. The band is determined to play and tickets for shows are now limited as the Irish metal community responds with support for AKERCOCKE.
Isto parece bravo. Será que vai haver concerto? :-s É apenas música, senhores! É nada, eu bania esta merda toda, ou não, é isto e farturas.

Excerto do debate na BBC da Irlanda do Norte na passada quarta-feira, é pena o moderator ser um tótó, e que os Akercocke não tenham levado os fatos de Darth Vader:
E agora vou ali sacrificar uns cristãos que já se faz tarde.

Sunn 0))) – Oracle [Southern Lord, 2007]

O novo EP anda por aí e já tive a felicidade de o ouvir. Ainda não há muita info online mas sabe-se que para já só está disponível nos concertos, edição limitada a 2000. A designação EP pode ser um pouco contraditória à luz das regras, mas suponho que o primeiro disco seja o oficial e o segundo talvez bonus. Eis a tracklist:
Disc 1

01 Belürol Pusztítt (16:01)
02 Orakulum (18:37)
Disc 2
01 Helio))) Sophist (48:17)
De qualquer maneira, isto não interessa para nada. Avancemos. Dispense-se também as apresentações sobre esta instituição. Quem nesta altura do campeonato ainda não souber quem são os Sunn 0))) está no blog errado. Ou não, nunca é tarde para conhecer uma das bandas mais importantes do metal dos últimos anos, A banda que impulsionou todo o movimento/género/estilo do drone. Passe-se ao som. Este duplo “Oracle” continua no trilho assustador de “Black One” embora talvez envolvido numa nuvem negra de placidez. Apesar de não ser um álbum que quebre barreiras, é um álbum bastante sólido. Por aqui ainda cresce mas para já destaco as várias camadas vocais e percussão, esta pela baterista dos Boris, como as grandes novidades. Rifficamente falando ainda não tive grandes “arrepios”, apenas ao que estou habituado e tendo em conta que são os Sunn 0))) posso dizer que é muito bom. É isso. A banda do carismático Stephen O’ Malley está de volta e longe dos tempos em que tinham os Earth como referência. Repito: são uma instituição. Que a força esteja convosco.

Control

Faz hoje 27 anos que Ian Curtis se suicidou da maneira que já todos sabemos. Para não estar a repetir o tópico do ano passado, aqui fica o cartaz do biopic que estreará lá para o final do ano:

Manchester United Vs. Chelsea

Adivinhem quem vai ganhar, o resultado e os marcadores e ganhem vouchers para gastar... em música, pois claro. CDWOW

17 maio, 2007

Ziltoid The Omniscient

Ziltoid The Omniscient, a 4th dimensional alien has come to earth and is currently hovering 5 miles above Qatar. Beaming messages to the earth, including video, music, and words, His Omniscient- ness has one dimension up on us humans, allowing him control over time. But, in order to bend time he requires the perfect fuel - BLACK COFFEE - found in abundance on only one planet in the omniverse... Earth. He plays guitar and sings, is moody and a bit sensitive with his first record due in late June. Surrounded by nymphs and prancing plasma beings, the album was produced by Devin Townsend in the hanger of the Ziltoidian space barge. All hail Ziltoid and his Infinity metal! Prepare your finest brew!
Alguém lhe arranje A Chávena de café!

O Devin Townsend é um Deus insano, e como tal, gosta de fazer promessas vãs. Apregoa em todas as oportunidades que se lhe apresentam que não vamos ouvir falar dele durante muito tempo, e pouco depois apresenta mais um projecto! A culpa também não é dele, a hiperactividade de que sofre é uma desordem da qual ninguém conhece as causas, e que o obriga a produzir. Deste modo, vamos sendo obrigados a conviver constantemente com a sua criatividade extravagante, foi tudo idealizado e produzido pelo homem.
Ziltoid é um justiceiro intergaláctico, a humanidade tem que pagar pela sua aflitiva incapacidade de produzir café decente, ou lhe apresentamos a derradeira chávena de café ou em breve enfrentaremos a extinção. A única entidade capaz de fazer frente a Ziltoid é o nosso Captain Spectacular. Além de melómano desviante, é necessário ter sentido de humor para entender este disco. As personagens são peculiares e a história é hilariante. Ziltoid deve ser uma encarnação do próprio Devin, atente-se no cabelo e nos olhos completamente zoina! Musicalmente pode ser visto como um cruzamento entre os 2 projectos mais visíveis, Stapping Young Lad e a Band. A melodia da Band [Hyperdrive, The greys] e a devastação de SYL [Ziltoid Attaxx!!!], pendendo ocasionalmente para cada um dos lados. Ruídos alienígenas, coros ultra-dimensionais, e efeitos espaciais são aplicados à medida que a história avança. Quando a nave abandona as pastagens mais serenas, o the drumkit from Hell do Tomas Haake [Meshuggah] imprime uma pujança absurda e alguns Riffs parecem Kalashnikovs, atingindo a velocidade warp em poucos segundos.

Aguardam-se novos episódios da saga de Ziltoid:

Um ano de blog

Pois é, o blog faz um aninho…
Tudo começou numa enorme vontade de desabafar sobre aquilo que íamos ouvindo. Pensou-se num nome e em 5 minutos surgiu o Amplificasom. A primeira review foi sobre os
Cult of Luna. Seguiram-se os Helios, Amenra, Enablers, The Sword e mais umas centenas de posts sobre álbuns, concertos, notícias, etc até ao dia de hoje. Entretanto, aventuramo-nos na organização de concertos, um sonho antigo. A ideia era separar o blog da promotora mas a falta de imaginação fez com que ambas tivessem o mesmo nome. E ainda bem, pois os caramelos que aqui mandam uns bitaites são os mesmos que se empenham (e muito!!!) na vinda das bandas. Somos nós. Começamos com os Enablers, seguiu-se o James Blackshaw e daqui a quinze dias temos os Pelican com os Men Eater e os Osso no nosso concerto mais ambicioso até à data. Tudo indica que em Junho teremos mais dois mas em breve daremos novidades. Há também outras ideias em mente como, por exemplo, a distribuição em Portugal da revista Rock-a-Rolla mas na devida altura informaremos. Outro dos objectivos é melhorar o aspecto deste tasco, talvez um novo papel de parede ou quê, mas andamos bastante ocupados. Também estamos abertos à entrada de novos colaboradores para o blog. Escrevam-nos! Bem, o grande objectivo a longo prazo é continuar a mandar umas bocas e a trazer bandas ao Porto com as quais nos identifiquemos, nada mais. Enquanto isso for possível e enquanto tivermos prazer esse é o nosso único objectivo. Daqui a um ano conversamos…

Logo há noise na Casa Viva

+ASDC+ vs. Don The Tiger (Espanha)- noise/electro/psicocinese
Justice Yeldham (Austrália)- performance extrema/noise/atletismo sonoro

Quinta-feira, 17 Maio
Casa Viva, Praça do Marquês de Pombal, 167, Porto
22h00
Agradecem-se doações por parte do público.


Uma noite dedicada aos desportos radicais em versão sonora, com a estreia nacional do duo de electrónica paranormal +ASDC+ e Don The Tiger, e o regresso de Justice Yeldham, lenda do noise e da performance extrema, acompanhado de um vidro amplificado, alguns pedais de efeitos e uma inabalável determinação.
mais info:
http://www.soopa.org
http://www.myspace.com/arnausala
http://www.myspace.com/justiceyeldham
http://www.casa-viva.blogspot.com

Mnemic em Portugal

Parece que hoje é o dia da metalada... Aqui ficam as datas dos dinamarqueses:
14.07 A.M. Faro FARO
15.07 Sol Posto CASTRO VERDE
16.07 In-Store Appearance Fnac
17.07 Blá Blá MATOSINHOS
18.07 A.D.A.C. POMBAL
19.07 FREIRA BAR LISBOA (MOITA)
21.07 Coliseu Micaelense AÇORES

Peter Lindgren deixa os Opeth

"It is with sadness I announce that Opeth and I are going separate ways after almost 16 years. The decision has been the toughest I've ever made but it is the right one to make at this point in my life.The reason behind this is that I feel that I simply have lost some of the enthusiasm and inspiration needed to participate in a band that has grown from a few guys playing the music we love to a world-wide industry. The love of music has always been, and still is, our motive, but I personally have lost something along the way. The massive amount of touring has taken its toll. Opeth has worked extremely hard to get where we are right now and in order to persist and maintain the quality of the music, it is necessary that we continue to work hard and always stay focused. But in doing so, it means that we nowadays spend 18 or 19 months on the road and I don't feel the same enthusiasm for the upcoming world tour that I have felt earlier. I have come to a point where I realize I won't be able to give the band 100%, and from both sides this will not be good enough for what Opeth stands for. I will always love playing, listening to, and living music, but I will do it differently from now on.These years has easily been the best of my life and I will always cherish the memory of what we have experienced together. I would like to thank the band, our management, record label people, all the bands I've made friends with for everything. Most of all, I would like to thank the fans from the depth of my heart for the support throughout the years.I wish Mikael, Martin, Per and Axe all the best and I am confident they will continue doing the greatest music in the world!! /Peter"

Fredrik Akesson (ex. Arch Enemy, Krux) é o substituto.

16 maio, 2007

The Young Gods - Super Ready/Fragmenté [2007]

7 anos volvidos desde o seu último verdadeiro álbum de originais - Second nature -, sucedido pela experiência ambiental das sessões instrumentais de relaxamento inspiradas por Brian Eno e introduzidas em Music for artificial clouds, e da compilação comemorativa XXY: XX Years 1985-2005, eis que os Young Gods nos brindam com um novo disco à Young Gods. E o que é um disco à Young Gods? Para uma banda que nunca estagnou, que nunca teve medo de explorar novos territórios, que nunca deixou de se reinventar e até de causar alguma consternação nos seus seguidores derivado às incursões mais electrónicas, pode ser um bocado estranho afirmar que voltaram a soar ao mesmo, só que não se trata de repetição, trata-se de reencontrar as marcas que fizeram deles criadores do seu próprio contexto musical.
É evidente que isto soa familiar, Voltaram as guitarras sampladas, os zumbidos industriais, as passagens psicadélicas e ambientais, os sintetizadores, a bateria pulsante, e a voz ressonante de Franz Treichler a pregar em inglês e francês. Mas estes elementos, apesar de não introduzirem nada de verdadeiramente novo, não me soam datados e conseguem ecoar a pujança de sempre. I'm the drug e Freeze iniciam o disco de uma forma muito enérgica em andamento rock de alto débito sónico, com riffs cortantes e ritmos bem groovy, enquanto Cest quoi cest ca vive mais do pulmão electrónico numa cadência contida e viciante. Em Stay with us somos levados pelo psicadelismo exótico enunciado pelo vocoder, e a forma ambiental é compartilhada com The color code. Secret foi anteriormente incluída na colectânea XXY, mas a versão aqui presente está ligeiramente alterada. Everythere é uma das músicas mais aceleradas e promete fazer furor ao vivo.
Os concertos de Young Gods são sempre uma celebração, felizmente parece que vamos ter direito a participar numa muito em breve. Segundo o site da banda, o Porto vai ser mais uma vez contemplado - 13.07.07 Portugal Open Air event Porto :-) [O que raio será este Open Air Event??!]

Scarve - The Undercurrent [2007]

The Undercurrent é o 4º álbum de originais dos Franceses Scarve. Eles já andam nestas lides há mais uma década, mas eu só tomei contacto com os seus trabalhos há para aí uns 5 anos.Juntamente com os Gojira, com quem partilham da consciência ecológica e visão cósmica, são dos principais responsáveis pelo (re)aparecimento da França no mapa do metal.
Eu adorei a força e disposição melódica com procedência Sueca do disco de 2004 - Irradiant. Além das desconstruções Meshuggah, tem momentos que lembram Edge of Sanity e Soilwork, mantendo sempre uma identidade própria. The Undercurrent é um disco de assimilação mais difícil, não é tão melódico, é mais caótico e experimental. Não que os ingredientes sejam outros, são basicamente os mesmos só que servidos em doses diferentes.A convergência Cyber/Death/Thrash tem o carimbo Scarve mas conta com o patrocínio das instituições que eles próprios citam como principais influências, Strapping Young Lad/Morbid Angel/Meshuggah, carregando particularmente em SYL, o espírito do Devin Townsend paira mesmo sobre o último tema - Rebirth. Guillaume Bideau deixou a banda algum tempo antes da gravação deste disco, para se juntar aos dinamarqueses Mnemic :-s, e Lawrence Mackrory (ex-Darkane) tournou-se, pelo menos em estúdio, a outra metade vocal dos Scarve. Daí não advêm grandes diferenças, mas acho que Guillaume também contribui para criar um ambiente mais sombrio. Tal como aconteceu com Irradiant, o trabalho de bateria é um dos aspectos que mais me impressiona, quer pela agilidade e velocidade de execução, quer pela destreza técnica, parece, no entanto, que no futuro dos Scarve não voltaremos a encontrar Dirk Verbeuren, uma vez que é mais um a abandonar definitivamente o barco, para se dedicar a tempo inteiro aos Soilwork, com quem já andava metido há alguns anos. De qualquer maneira, a história vai sendo construída no presente, e este disco, depois do processo de assimilação a que foi sujeito, já quase que me fascina tanto quanto o Irradiant.

15 maio, 2007

Nova loja no Porto


A Amplificasom sabe que o Porto vai ter uma nova loja de discos na Miguel Bombarda. Se por acaso o responsável estiver a ler isto, aqui ficam os nossos parabéns. Boa sorte!

Uma semana depois...

Aquando da visita a Portugal, James Blackshaw passou pelo excelente programa de Sérgio Hydalgo para uma entrevista e um par de canções. Essa emissão pode ser descarregada no próprio site da Má Fama, fantástico e recomendável programa com emissão às segundas-feiras.

A foto é do showcase na Louie Louie...

Noite Esquilo/Soopa: 11/05/2007

Surreal, foda-se, que noite surreal...
A sala de concertos aka cave do Pinguim é tudo menos isso, uma sala de concertos. Parece-se com aquele sítio onde se vai com os amigos comer uns tremoços e beber uns copos, nunca assistir a um concerto. Acredite-se ou não, esta noite não seria a mesma se tivesse acontecido noutro bar qualquer, tinha mesmo que ser no Pinguim.Sem grandes atrasos, Arrington de Dionyso descalça-se e começa o seu ritual. Inspirado no xamanismo, ele envolve-nos no seu mundo improvisando com o seu clarinete, berimbau de boca e a sua voz. Mistura estranha mas interessante. Sublinhe-se as palavras “ritual” e “improviso”. Josetxo Grieta foram apresentados como uma banda basca que viriam tocar covers dos Velvet Underground. Começaram por colocar cadeiras alinhadas no meio da sala, pediram às pessoas para se sentarem nessas mesmas cadeiras e… tudo o que sei dizer é que os 11 minutos de concerto foram mais intensos que uma hora e um quarto dos Sunn 0))). Foi como estar no meio de um furacão, até meteu medo. Caótico.Por último e inesperadamente, surgiu Antoine Chessex (saxofonita dos Monno). Já tinha visto os Monno ao vivo, sabia +- o que iria sair dali e apesar de também ter sido curto, estes são um tipo de concertos que se querem assim: curtos mas intensos. Neste momento já sentia o cérebro a fervilhar, um zumbido nos ouvidos que durou a noite inteira. Mas valeu a pena, valeu mesmo. Como disse alguém depois de Josetxo Grieta “são estas coisas que se recordam”. E é verdade. Podíamos ter estado umas quinze ou vinte pessoas lá dentro, mas o que interessa é que ninguém se irá esquecer desta noite. Quem (ou)viu (ou)viu, quem não (ou)viu…

14 maio, 2007

Pelican + Men Eater + Osso, Todos ao Porto-Rio

30 de Maio, 21h30 12€

A Amplificasom e a Lovers & Lollypops orgulham-se de apadrinhar a estreia dos norte-americanos Pelican em território nacional. Oriundos de Chicago, os Pelican apresentam-se pela 1ª vez em Portugal num concerto marcado para o dia 30 de Maio na cidade do Porto. Estes 4 talentosos músicos não formam apenas uma banda de rock instrumental. Eles sobrepõem-se a ideias pré-concebidas para redefinirem o conceito e criarem algo de completamente arrebatador, capaz de mudar a opinião de mentes menos sensíveis a este tipo de sonoridade. Ao poder catártico das composições sónicas mais pesadas, injectam habilmente adequadas doses de melodias épicas, construídas sobre extensas paisagens sonoras que oferecem ao ouvinte uma experiência única. Desde 2003 que mantêm uma relação profícua com a inevitável Hydra Head Records, tendo editado 2 álbums e 2 EPs até à data, bem como um DVD de edição limitada. De referir também os 2 Split em Vinil, um com os Playing Enemy e outro com os Japoneses Mono. O novo álbum, City Of Echoes, tem edição agendada para a semana anterior à actuação no Porto. Ao longo dos últimos 4 anos fizeram-se regularmente à estrada, participando em várias Tournées e festivais, onde compartilharam o palco com bandas como Melvins, Cave In, Jesu, Mono, Boris, Neurosis, Red Sparowes, Big Business e Opeth. Portugal vai finalmente poder comprovar o quão incontornável esta banda se tornou.

O que os críticos dizem:
Dustedmagazine (Australasia): “the real stuff is about density, weight, and movement – it’s about feel, and Pelican know all about that.”
splendidezine.com (Australasia): “Nothing they unleash here is anything but gigantic; even their most accomplished contemporaries -- )) Sunn and Tarantula Hawk -- sound minuscule and blasé by comparison.”
sputnikmusic.com (The fire in out throats): “There is always something to be said for writing great songs but when you can write great songs that fit together like a puzzle with other great song, that is something truly special.”
popmatters.com (The fire in out throats): “Is Pelican indie, rock, or metal? Yes, yes, and yes.”
fulleffectmagazine.com (City of echoes): “They're a perfect companion for bands like Neurosis, Isis, Boris, Sunn O))) and, to an extent, The Melvins, to name a few... 'City of Echoes' is perfect for any situation.”
Delusions of Adequacy (City of echoes): “Pelican has made tremendous steps forward with every album they put out, and this is no different...This is a testament to Pelican's greatness. Just listen and you will see what I mean.”
Decibel magazine (City of echoes): “Pelican wisely refuse to repeat themselves... City of Echoes’ flurry of activity signals the beginning of an epic voyage”
Bodyspace: “Na verdade, "Pelican" vem mesmo a seguir a "majestoso" no dicionário metal.”
+info:

MEN EATER

Os Men Eater são compostos por 4 músicos bem experimentados do movimento underground português, eles provêm dos For The Glory, Blacksunrise, Riding Panic e Mushin. O gosto pela “boa” música uniu-os e fez deles muito mais do que um projecto paralelo. O quarteto formou-se espontaneamente na parte de trás de uma carrinha quando voltavam a Portugal depois de actuarem com os respectivos grupos num festival em Espanha. Uma ideia surgida num dia, e concretizada no seguinte. Passado um ano editam o álbum de estreia, “Hellstone”, produzido por Makoto Yagiu (vocalista dos If Lucy Fell), misturado em Seattle por Chris Common (These Arms Are Snakes, Mouth of the Architect) e masterizado por Ed Brooks (Isis), este é um disco que tem tudo para nos deixar (com) marcas. Inspiraram-se em bandas que vão dos Isis ou Cult of Luna aos Mastodon passando pelos Converge e até Kyuss e fizeram um dos melhores álbuns dos últimos anos a sair neste nosso cantinho, que contem todos os ingredientes para ser bem sucedido lá fora.
+info: http://www.myspace.com/meneaterdoom

OSSO

Formados por Bruno Silva e Carlos Nascimento no início de 2006, os Osso afastam-se cada vez mais do espartilho Sunn 0)))/Wolf Eyes com que foram (com justiça) associados no início. O seu trabalho actual pauta-se por uma obscuridade premente que tanto nos remete para o medo latente da banda sonora de "texas chainsaw massacre", como evoca os riifs gélidos do black metal escandinavo de mãos dadas com a cadência do dub filtrado pelos fractais de algum krautrock (harmonia ou cluster). Contaminado pela poluição do ruído e de portas escancaradas ao improviso. Com o split com Morte por mil cortes ainda fresco (e mais dois lançamentos previstos até ao final do ano), Osso apresenta-se no Porto apenas com uma das suas metades (Bruno Silva), pelo que a imprevisibilidade (já demonstrada em concerto) será ainda maior.
+info: http://www.myspace.com/ossoosso

Serralves em Festa: 2 e 3 de Junho

É indiscutível, já é um dos momentos esperados do ano. Um festival, se quiserem. Durante 48 horas, o Serralves abre-se e oferece o melhor da arte contemporânea: música, teatro, dança e performance, cinema, etc. O cartaz deste ano está definido e poderá ser consultado aqui:
Destaque para Panda Bear (Noah Lennox dos Animal Collective), o histórico grupo de jazz Willem Breuker Kollektief, John Butcher... o melhor mesmo é não destacar nada. Façam como eu: imprimam o pdf, leiam atentamente e deixem-se surpreender.

Paredes de Coura a 50€

Entramos na última semana em que é possível comprar bilhete para todos os dias do festival por 50€, ou seja, até ao próximo domingo 20. Depois disso, os mesmos bilhetes custarão 70€ e os diários 40€. Eis o cartaz até ao dia de hoje:
12 Agosto

13 Agosto

14 Agosto
New York Dolls
Architecture in Helsinki
Gogol Bordello

15 Agosto
Sonic Youth
Cansei de Ser Sexy
Sunshine Underground


As rainhas estão a chegar

Aereogramme: R.I.P.

Uma semana não começa bem com notícias destas, mas a verdade é que os Aereogramme decidiram separar-se e estes são os últimos concertos da carreira deles:
30/05 Aberdeen Musichall
31/05 Edinburgh Potterrow
01/06 Glasgow Barrowlands
16/06Glasgow QMU
23/06 Hurricane Festival. Scheesel, Germany
24/06 Southside Festival. Neuhausen, Germany
27/07 Omas Teich Festival. Grossefehn, Germany
31/08 Connect Festival. Inverary, Scotland.

Última oportunidade de ver ao vivo uma das melhores bandas escocesas dos últimos tempos. Falamos deles aqui e aqui. Até sempre...

http://www.aereogramme.co.uk/

12 maio, 2007

Aidan Baker – Green & Cold [Gears of Sand 2007]


Este ano vai ficar marcado pelo lançamento dos split-cds com Fear Falls Burning e Atavist assim como o disco Thaumogenesis - no centro de tudo isto estão os Nadja. Uma das metades do colectivo é composta por Aidan Baker, artista prolifico que acaba de lançar Green & Cold. Usando as palavras do próprio estamos perante "deconstructive dream-pop". Os drones do passado continuam presentes mas aqui emerge mais vincadamente a voz de Baker - leve como as nuvens e próxima do Shoegaze. Apesar de um som denso tudo parece flutuar, oceânico, guitarra acústica e muitos efeitos em viagem Space-folk...
Vale a pena mergulhar na mente artística deste músico.

11 maio, 2007

Mão Morta - Maldoror



Lá estarei na estreia.

Logh @ Passos Manuel, 10/05/2007

Dois anos depois do último concerto no Porto, os Logh regressaram à Invicta para apresentarem o seu novo "North". E foi por aí que começaram apresentando quatro canções de uma assentada comprovando que ao vivo estas funcionam muito melhor que em disco. De qualquer maneira, ainda é cedo para dizer se essas mesmas canções vão crescer e tornarem-se indispensáveis nos concertos destes suecos mas a verdade é que os momentos mais marcantes da noite de ontem foram com canções de álbuns anteriores como a "The Contactor and the Assassin", "An Alliance of Hearts" ou "The Smoke Will Lead You Home". Aliás, o concerto deveria ter acabado nesta última tal foi a sua intensidade mas "forçados" ou não pelos aplausos contínuos e merecidos, eles haviam de regressar para um segundo encore com "Bones of Generation". Uma sala sentada não é, na minha opinião, o ideal para uma banda como esta mas o som estava muito bom e os sete músicos em palco conseguiram criar alguns momentos bastante interessantes, principalmente quando as duas baterias se ouviam em simultâneo. Os Logh foram os Logh, nunca excepcionais mas sempre imperdíveis. Até ao próximo álbum...
Já a primeira parte - Christian Kjellvander - começou por aquecer o ambiente e teve dois momentos interessantes: uma canção chamada "Portugal" e uma outra em que um dos instrumentos era um serrote. De resto foi chato e longo, até me deu sono.

James Blackshaw: o que dizem os outros

"(...) grande, grande, mas mesmo muito grande concerto, o melhor que vi desde há bastante tempo (...)"in Som Activo

"(...) Mais um talento extraordinário a juntar à nova geração de guitarristas que, mantendo acesa a chama de Robbie Basho e John Fahey, não deixa de explorar o seu próprio caminho, acrescentando algo de inteiramente novo (...)"
in Hug the Dj

"(...) As ondas sonoras são tão ternas e aconchegantes que o tempo passa rapidamente, em cerca de uma hora de concerto verdadeiramente íntimo. As composições são longas e de um rendilhado acústico surpreendente, não havendo lugar à voz. Só instrumentais e, neste caso, é mais que suficiente. É bom. É mesmo muito bom.(...)"
in Campaínha Eléctrica

Josetxo Grieta no Pinguim: hoje!!!

JOSETXO GRIETA (país basco) + ARRINGTON DE DIONYSO (eua)
11 MAIO - Pinguim Café (R. de Belomonte, 67, Porto); 23h00

JOSETXO GRIETA
Grupo dos bascos Mattin, Iñigo Eguillor e Josetxo Anitua. Mattin, agora residente em Berlim, é conhecido pelas suas arrojadas improvisações para laptop, e atitude radical perante as convenções e lugares comuns da música contemporânea, misturando os extremos do noise e silêncio com teorias pós-marxistas, anti-copyright e independência basca e artística, tendo apresentado a sua música um pouco por todo o mundo e colaborado com Tony Conrad, Eddie Prévost, Oren Ambarchi, John Butcher, Radu Malfatti e Tim Barnes entre tantos outros. Aqui, junta-se a Eguillor e Anitua num colectivo que procura uma frescura quase pós-punk fora de controlo,misturando os géneros do rock mais ruidoso e psicadélico com a improvisação mais livre e poesia. Acabaram de editar um álbum com versões noise rock deVelvet Underground, que pretendem apresentar ao vivo numa tour da península ibérica + frança (que os próprios denominaram eating borders tour) -acompanhados nesta pelo saxofonista suíço Antoine Chessex (membro da banda drone doom monno). Deles podemos esperar tudo que esperaríamos de um concerto de Mattin: caóticos, confrontacionais, desafiadores e sempre inspirados."A velha concepção do Noise era a crença na liberdade, a nova concepçãodo Noise é atingir a liberdade. Tentar fixá-lo ou transformá-lo num estilo musical é tão fodido como acreditar na democracia. Os trabalhadores fabris dos séculos passados foram indirectamente os mais sustentados e brutais músicos de Noise. O reconhecimento do nosso passado deve estar sempre presente. Isto não quer dizer que o Noise sob a alçada do capitalismo possa ser uma actividade autónoma. Mas se nem a linguagem nem as bombas ajudam a destruir a realidade, o Noise pode ajudar a livrar-mo-nos da ansiedade. Precisamente por causa da sua indeterminância, o Noise é a mais sensual dasactividades humanas".


ARRINGTON DE DIONYSO
Arrington de Dionyso percorre territórios situados na fronteira entre o surrealismo, a tradição americana do rock'n'roll e o xamanismo. Estudante de etnomusicologia, dança Butoh e musicoterapia, Dionyso tem actuado em todo o Mundo com a sua banda Old Time Relijun ou a solo, com improvisações em clarinete baixo, berimbau de boca e voz, neste último caso seguindo uma tradição que o próprio atribui a um cruzamento entre o canto de garganta siberiano e a espiritualidade de Albert Ayler e Captain Beefheart. Auto-descrito como "O James Bond da improvisação", as suas actuações a solo distinguem-se por um delicado equilíbrio entre o êxtase e a loucura. Como actividades paralelas, Arrington de Dionyso conta a realização de workshops de improvisação vocal, exposições dos seus desenhos e pinturas, e a organização anual do Olympia Festival of Experimental Musics, nos EUA.


ATENÇÃO: Entrada limitada a 40 pessoas. Reservas por e-mail para esquilorecords@sapo.pt e soopa@soopa.org. Preço dos bilhetes: 5 euros com reserva por e-mail; 6 euros na porta. Reservem já para evitar desilusões.

10 maio, 2007

Do requiem para a ribalta!

E os britânicos Paradise Lost aderiram à loucura total do MySpace, disponibilizando por um período limitado de tempo o novo álbum "In Requiem"...
Descobri ainda esta foto da banda tirada no dia 12/04/2007, no Koko, onde aparecem dois dos Amplificadores... :D Quem serão? Onde estão?

Logh no Porto


Os Logh vão tocar no Porto pela terceira vez. Depois de dois concertos n' O Meu Mercedes, a banda sueca vem desta vez apresentar o seu novo "North". É já logho no Passos Manuel.

Preço: 10€
Horário: 22H30

Curiosidades:
- O concerto de logo à noite terá dois bateristas em palco.
- Marco Hildén, o baterista da banda, já foi membro dos Cult of Luna.
- O anterior "Sunset Panorama" foi lançado nos States pela Hydra Head.
- Este último álbum levou dez meses a ser gravado, o anterior apenas um...dia.


Sörskogen - Mordet i Grottan

Mas que grande conjunto de imagem! Não estava nada preparado para tamanha vivacidade, deve ser dos vídeos mais enérgicos no Youtube:



Isto já é antiguinho e eu não conhecia... Basicamente o Akerfeldt utilizou o refrão na To Rid the Disease. Seria muito interessante se eles prosseguissem com estas ideias.

@Wikipédia
Sörskogen (meaning the southern woods in Swedish) is a Swedish progressive rock project Mikael Åkerfeldt of Opeth and Dan Swanö started for fun. Both musicians are known for their wide musical interests. The project was supposedly named after a town where Mikael practiced with his first band Eruption in the late 1980s. Sörskogen is heavily influenced by 1970s prog rock bands, Camel to name but one. Not much is known about the project, save a few references made by Mikael in interviews.

09 maio, 2007

James Blackshaw @Tertúlia Castelense 08/05/2007

Obrigado a todos os amigos, conhecidos, e desconhecidos, que compareceram ao concerto de ontem. O James divertiu-se, gostou imenso da sala e da envolvente, vendeu 11 cd's, e a Schoko autografou um cd pela 2ª vez na vida. A esta hora devem estar a passear pelo Porto :-)

Durante cerca de 50 minutos, a guitarra acústica de 12 cordas cobriu a sala com uma imensa aura espiritual. A execução de James em fingerpicking é de tal maneira notável e fluente que as notas em cascata nos tolhem os sentidos, fazendo-nos acreditar que estamos a ouvir vários instrumentos. O som imaculado ajudou a projectar essa sensação e o ambiente familiar tornou a coisa muito acolhedora. Por entre os temas, e enquanto afinava a guitarra, foi dirigindo algumas palavras à audiência, e muitos dos presentes quiseram dar-lhe uma palavra no final.
Thank You James & Schoko.


Transient Life In Twilight

08 maio, 2007

É hoje!!!

Louie Louie (showcase) 19h

Tertúlia Castelense 23h

07 maio, 2007

Deixem-se de Fitas 2007

Programação alternativa ao cartaz-vira-o-disco-e-toca-o-mesmo da Queima das Fitas do Porto:

7, segunda
Trabalhadores do Comércio @ Fnac Sta. Catarina

8, terça
James Blackshaw @ Tertúlia Castelense

9, quarta
Stuart Robertson @ Fnac Norteshopping

10, quinta
Logh @ Passos Manuel

11, sexta
Josetxo Grieta @ Pinguim

12, sábado
One Might Add + CAVEIRA @ Passos Manuel

06 maio, 2007

Furze - U.T.D. (Candlelight Records 2007)



Nos tempos que correm alguns músicos persistem em manter a chama do Black Metal agarrada às suas raízes mais primitivas, fazendo-o de uma forma tão intensa como quando surgiram os primeiros pedaços de gelo há alguns anos atrás. Falo por exemplo de Wrest (Leviathan), Malefic (Xasthur) e J. Reaper (Furze). Este último surge agora com U.T.D., um disco que pode ser dividido em duas partes, cada uma com quatro temas. A primeira, "Beneath the Odd-Edge Sounds to the Twilight Contract of the Black Fascist" com uma abordagem mais tradicional, mais crua e rápida - participação de Frost (Satyricon e 1349) na bateria. A segunda parte, "The Wealth of the Penetration in the Abstract Paradigmas of Satan" mais experimental sem nunca fugir muito da fúria em chamas. O que aqui temos é um manifesto fora do seu tempo e por isso com margem para deixar marcas - guitarras cortantes, distorção lo-fi, uma besta a tresandar a Darkthrone, Mayhem... Niilismo, uma voz que arde em desespero e o necro que rasga. Surgem ainda algumas toadas ambientais, assim como andamentos mais "básicos", mais Rock - ataques de perversidade que tudo destroem. Um dos melhores discos de Black Metal deste ano. Frieza eterna.

04 maio, 2007

Sinking Belle (white sheep)


Sim, "white sheep" e não "blue sheep" tal como aparece em "Altar", essa colaboração história entre os Sunn 0))) e os Boris. Esta versão só se encontra numa edição limitada de 1000 cópias em vinil e é instumental. Saque-se aqui. Obrigatório!!!