28 novembro, 2008

Bom fim-de-semaninha prolongado

Mono: fotos em estúdio

27 novembro, 2008

O peso em câmara lenta

Samothrace - Life's Trade [2008]

HEAVY, sloowwwwwwwww, HEAVY, HEAVY, sloooooowwwwwww, HEAVY, sloowwwww, slooooooowwwwwwwww, HEAVY, ambient, slowwwww, ambient, slooooowwwww, HEAVY, ambient, sloowwwwww, HEAVY, HEAVY, slowwwwwwwww. WOW!

Dizem eles ser parecidos com: heavy... tuned to the eons-long drone of the darkest creations of space and the ever evolving galaxy clusters that lie therein... give or take about 50 octaves.

Coisa boa, esta.

Jex Thoth - Jex Thoth [I Hate, 2008]

Com os Wooden Wand encostados a um canto, a Sra e o Sr. Toth passeiam-se por outros territórios, permanecendo interessados em dispor do espirito dos 70s e a arquitectar sobre os seus ensinamentos. Desta vez numa orientação que adere ao recente revivalismo doom/heavy rock, e que apesar de não ser primordialmente regida por riffs, é certamente inspirada pelos priores Black Sabbath e Pentagram, e não renega influxos prog-rock nem fantasias psicadélicas. A atmosfera de pacto com o oculto é fortalecida pela toada quase sempre melancólica e pela voz ritualista de Jessica Toth. É retro ao estilo dos Witchcraft (Nothing left to die) e downtempo com guitarras bastante fuzzed ao estilo Bardo Pond (Stone evil). Assentando fundações na época em que assentam, dificilmente poderiam ser originais, mas pelo menos parecem-me genuínos e conseguem importar e misturar de forma hábil alguns dos melhores componentes da época.

Killing the Dream

Fractures [Deathwish Inc. 2008]

Os Killing the Dream editam pela Deathwish. Os Killing the Dream tocam hardcore. Fractures é o primeiro contacto que tenho com a banda e pelo que consegui apurar é o 2º álbum.
É curto e grosso, rápido e melódico, robusto e vibrante. É hardcore como eu gosto, não é unidimensional [apesar do vocalista só conhecer uma dimensão do berro], não repete a mesma batida ad eternum. E é suficientemente experimental quanto o são uns Modern Life is War.

26 novembro, 2008

Aidan Baker @ Lost Underground

Aidan Baker (Nadja)
www.myspace.com/aidanbakermusic
Lost Underground (Rua do Almada)
3/12, Quarta
22h
Entrada livre

Ps: Vai ser possível comprar bilhetes a 5€ para o concerto de Nadja.

Dois meses para o novo Ephel Duath

"Through My Dog's Eyes"
Earache Records
26/01/2009

"Ephel Duath is one of those bands that truly understands the essence of what experimental and fusion music should be about. Touring with them was an amazing experience and it is great to finally be collaborating in this way!" Ben Weinman, Dillinger Escape Plan

www.myspace.com/ephelduath

Ainda os Lightning Bolt


KTL IV em Janeiro

25 novembro, 2008

Ontem houve Lightning Bolt em Vigo


See you in the evening, see you in the dawn, see you all the daylight then in the beyond. See you in the evening, see you in the dawn, see you all the daylight then in the beyond. See you in the evening, see you in the dawn, see you all the daylight then in the beyond. See you in the evening, see you in the dawn, see you all the daylight then in the beyond
 

24 novembro, 2008

Hoje há Lightning Bolt em Vigo e depois é só descer para Braga

LB ontem em Lisboa

21 novembro, 2008

Genghis Tron e Behold...the Arctopus em Madrid

"O concerto começou com um ligeiro atraso, na sala fantástica que é a La Boite (ao que me disseram, um modelo à escala do Scala de Londres). Os primeiros a subir ao palco foi o trio americano Behold...The Arctopus. O concerto foi impecável, exímio, abismal. São daqueles exemplos em que ver ao vivo é muito melhor e dinâmico que ouvir num disco em casa.
(...)
Pouco depois entraram em palco os Genghis Tron. É estranho pensar que uma banda de grindcore/hardcore baseia o seu som numa guitarra e em três sintetizadores + protools. Os norte-americanos começaram a abrir com um tema do recentíssimo "Board Up The House", mas cedo se percebeu que a banda - principalmente Mookie Singerman (voz) - não estavam em grande forma (ou talvez com pouca vontade de tocar?)"

Resto da review aqui: Música de Peso

Excursão para Mogwai com saída do Porto

Nadja no Porto: faltam duas semanas

Nadja
Catacombe
Fábrica de Som, Porto
5 de Dezembro
22h
6€
Os Nadja são Aidan Baker e Leah Buckareff, duo da cidade de Toronto, Canadá. Nos últimos anos têm demonstrado uma vitalidade criativa impressionante. Aidan Baker tem ainda uma vasta discografia a solo, sendo um nome muitas vezes referido quando se fala do drone e música ambiental da actualidade. Em Nadja os riffs do Doom Metal são moldados até criarem uma tempestade que pode passar pelo Post-rock e terminar no Noise. O duo vai além das tonalidades graves dos Sunn 0))), acrescentando algo de novo a cada lançamento. São pesados, usam o feedback, reverb, vibrações graves, criam uma muralha sonora experimental e psicadélica. Os Nadja agarram o nosso subconsciente e deixam-nos a relaxar em longos instrumentais. Drones hipnóticos que tanto têm em comum com o andamento fúnebre dos Esoteric, como da luminosidade dos Jesu. A sua sonoridade titânica aproxima-os ainda de grupos como Growing, Earth ou Khanate.
www.myspace.com/nadjaluv

Os Catacombe são o projecto de Pedro Sobast, um rapaz de Aveiro, que lançou recentemente o primeiro trabalho em forma de EP, fruto da maturação de ideias e influências que afloravam no seu universo musical, é a prova de que não são precisos os melhores meios para se atingir o fim desejado. Integralmente composto, tocado e produzido pelo próprio no seu "home studio", demonstra uma fluidez extraordinária, resultante da plácida manifestação de emoções transversal aos diferentes retalhos sonoros. Ele conhece os territórios em que se move, e a assunção de influências não é vergonhosa nem deslustra o resultado final, sente-se a expressão instrumental delicada de Isis, Explosions in the Sky, Katatonia, Cult of Luna ou Red Sparowes, num vocabulário familiar que transforma o som em imagem e estimula diferentes sentidos. Pedro rodeou-se de amigos e materializou os Catacombe num formato banda para se apresentar ao vivo pela primeira vez no próximo dia 5 de Dezembro na Fábrica de Som.
www.myspace.com/catacombeband

Novo de Monarch está para breve

A Amplificasom já o tem (coff coff) e a própria banda está a contar trazê-lo na tour que vai passar pelo Porto. Info no site da Throne Records: http://www.thronerecords.net/NEWnews.htm

18 novembro, 2008

Trap Them - Seizures in Barren Praise [2008]

Uma das bandas revelação do ano passado e que, na altura, até me passou um bocado ao lado, está de regresso. Pouco mais de um ano depois da edição do longa duração de estreia e da mudança para a Deathwish Inc. com o lançamento de um EP pelo meio, cá temos os novos 20 e tal minutos de agressão sonora em formato álbum. 20 e tal minutos recalcados por diversas vezes nestas colunas desde ontem.
A produção continua a cargo de Kurt Ballou e os paralelos traçados anteriormente podem ser igualmente usados para definir a sonoridade predominante neste disco. O som de guitarra sacado dos Entombed, a intensidade rítmica dos Nasum, e a dissonância dos Converge. Seja no Hardcore, Grindcore, Crust ou D-beat, a fórmula está carregada de fúria, é brutal e viciosa, mas permitiu-se aqui expandir por terrenos mais atmosféricos. Há um espectro mais Sludge que se dissemina em fragmentos e se nota a espaços, oiça-se a forma como o disco se arrasta para o fim nos mais de 7 minutos de One mission convincers. Toda a gente se lembra o que os Converge sacaram com a Grim heart/Black rose e de como as doses certas de combustão mais lenta podem quebrar positivamente algumas barreiras ou limitações de estilo. Mas as incursões por cadências mais lentas não comprometem a ferocidade que já se aguardava, é uma característica latente ao som da banda, e por mais experiências que possam vir a fazer, vão certamente continuar a manter ritmos frenéticos, pungentes e desconcertantes. Temas como Anonymous in transit, Reincarnation of lost lones ou Class warmth são concisas bofetadas sónicas que não se aprimoram com floreados.
Quem nunca ouviu Trap Them e gosta de alguma das bandas que referi aqui, ou de outras como Tragedy, Cursed, Dismember, ou Disfear, necessita de ouvir isto.

Rapidinhas

David Bowie - iSelect [Virgin 2008]
No início do ano, David Bowie foi requisitado por um jornal inglês para fazer uma compilação de 12 temas. Em vez de optar pelos habituais hits, Bowie fez uma selecção mais pessoal de canções que segundo o próprio nunca se cansa e foi exactamente isso que me levou a espreitar este iSelect. Ah, dois dos dozes são exclusivos. Vale!

Dead Child - Attack [Quarter Stick 2008]
David Pajo é assim tipo um Deus, um gajo que admiro e respeito imenso e sendo assim tinha que espreitar esta nova banda. É evidente que logo à partida associamos o seu nome aos Slint, Tortoise e aos seus 27 projectos de pós-rock e folk e coiso, por isso isto vai ser uma surpresa para muita gente. David Pajo numa banda que sabe a Judas Priest, Iron Maiden ou até Metallica dos oitentas? Tá a brincar connosco o gajo, mas a verdade é que isto até tem momentos bem porreiros. Positivo. Enablers - Tundra [Majic Wallet 2008]
Falar dos Enablers é falar de uma banda que me é especial, mas falar desta malta de São Francisco é também falar de uma banda que não está na moda. E pronto, eis o único defeito (que a mim não me incomoda nada) deste álbum. Tundra tem tudo no sítio, é mais um grande disco e até termina em grande com uma cover de Nina Simone, mas o facto de terem optado lançar este terceiro de originais por uma editora completamente desconhecida e recente e, repito, terem um som que não está nada na moda vai fazer com que passe ao lado de muita boa gente. Sugiro que o saquem, comprem (através do myspace da Majic fica por +- 11€ com portes), ou roubem a minha cópia quando estiver distraído, mas ouçam-no. Eu não sei bem explicar o que me atrai, mas há uma certa crueza disfuncional no seu som e uma honestidade tão transparente que transmitem para os seus temas… Bem, top 10 de 2008.Genghis Tron - Board Up The House Remixes Volume 1 [Temporary Residence 2008]
Já aqui disse mais do que uma vez que só perco tempo com remixes quando as mesmas são mais do que uns pozinhos aqui e acolá. Adoro reinterpretações e neste disco a que Justin Broadrick faz a “Colony Collapse” é um hino. As três restantes (de Steve Moore, Rob Crow e Eluvium) também são bastante razoáveis, o que me leva a considerar comprar este LP, se já não estiver esgotado…KTL - IV Paris Demos [eMego 2008]
Pensei duas vezes se queria ouvir estas demos da dupla SOMA e PITA. Segundo a press-release, deste cd-r vão sair alguns dos temas para o próximo álbum dos KTL. Bendita a hora que o fiz, não só a qualidade da gravação está muito boa como os próprios temas são viciantes. Mal posso esperar pelo novo, melhor dupla de sempre.

Rolla: As primeiras já foram enviadas

Os "clientes" do costume vão receber hoje a sua cópia da edição 17. Já passei os olhos e, mais uma vez, há muita coisa boa para nos entreter as vistas. Quem estiver interessado na última do ano, e antes que esgote, é enviar um mail para amplificasomATgmail.com.
+ info

17 novembro, 2008

Finalmente tem data

Vem aí o debut da nova banda de Alan Dubin, os Gnaw. A acompanhar o ex vocalista dos Khanate estão alguns músicos como Jamie Sykes (ex Burning Witch) e já há data de lançamento: Fevereiro 2009 via Conspiracy.

"They Will Surface"

Calminha, muita calminha para quem já está a preparar listas e essas tretas. Em Dezembro os Hyatari vão lançar o muito aguardado sucessor de The Light Carriers e, se for tão bom como este, então temos álbum para qualquer top. www.myspace.com/hyatari

Têm a certeza que vão ficar em casa?

Falta uma semana para Lightning Bolt \m/

14 novembro, 2008

Intronaut - Prehistoricisms [2008]


Faz amanhã precisamente um ano que os Intronaut passaram pelo palco do Porto-Rio, e todos os presentes puderam constatar a destreza técnica dos seus elementos, particularmente os da secção rítmica.
A aplicação benéfica da técnica em prol da qualidade das composições será sempre uma questão relativa, tanto quanto os gostos e percepções do ouvinte. Com Prehistoricisms, os Intronaut fornecem-nos um conjunto de ardilosos temas que formam o todo mais desconcertante que eles arquitectaram até ao momento. Aquele onde se tornam verdadeiros aventureiros do progressivo. Não é que já não o fossem em Void, e nem digo que gosto mais deste álbum, até porque é um trabalho de assimilação mais difícil, mas há aqui algo que os torna mais únicos do que anteriormente. Há vastas extensões de deliciosas linhas de baixo de inclinação jazzística, a espaços ambientais, que por vezes também soa ao motor de um carro a carburar; as guitarras continuam a derivar entre os riffs pesadões e secções texturadas (Australopithecus contem belos exemplos) prosseguindo por trilhos mais intrincados do que as estruturas tradicionais do metal, e os ritmos quebrados da bateria desorganizam o andamento dos temas. Continuam a fracturar e experimentar, deambulando por ambientes caóticos que oscilam entre a brutalidade e a serenidade sem repetir fórmulas. Eles avisaram que viria aí "...what could possibly be the first ever fusion of traditional indian music and heavy metal.". Não me parece que a coisa seja bem assim, mas o último tema, The Reptilian Brain, alonga-se por uns míseros 16 minutos encetados por umas vibrações tribais que se vão transformando e desaparecendo. E depois, tudo isto soa coerente. Gosto do meu metal assim.

P.S: Agora estão na Century Media, estranho? Talvez não.

Enquanto o EP não chega...

Spylacopa na Decibel:

Sugestões


Opção, nova loja no Porto

17 anos depois...

13 novembro, 2008

Mogwai: data única em Lisboa

5 de Fevereiro
Aula Magna
21h
22€/ 30€

TELL

desafio à criação
Tens alguma coisa para dizer no escuro?
Não queremos facilitar em nada a vida do artista. Na realidade queremos mesmo provocar o artista. O artista serve para segurar uma maçã na cabeça. A maçã sim tem valor. Interessa-nos muito a obra. Só a obra. A Obra.
Propomos o jogo da crueldade ao artista. És capaz de o ser sem ser visto?
Cada artista vale 1 euro para o público, qual é o verdadeiro valor do artista?
Desafiamos 28 artistas a apresentarem uma criação no escuro.

manifesto da produção
No cinema Passos Manuel nos dias 13, 20 e 27 de Novembro e 4 de Dezembro.
Sempre às quintas. 7 artistas por dia. 4 x 7 = 28 artistas. Cada apresentação terá entre 7 a 12 minutos.
Uma sala sempre às escuras, com público e poucos meios técnicos. A sala terá de estar sempre em completo negro. O único momento de luz é o intervalo entre apresentações dos artistas.
A divulgação será feita com maçãs que serão distribuídas como flyers comestíveis e com quadros negros espalhados pela cidade. Quadros-cartazes efémeros pintados a giz.

12 novembro, 2008

A Supercontinent to the North

Supercontinent
Vaalbara
[saw her ghost 2008]
North
What You Were
[cavity records 2008]

E quando um gajo julgava que do sobrepopulado microcosmos metálico do Sludge e do Post-whatever não poderiam surgir muito mais coisas interessantes ou minimamente relevantes, eis que me atiram com dois novos monólitos oriundos do outro lado do oceano atlântico.
No caso dos North, este até já é o 2º álbum. Apesar da evidente partilha de referências e do solo experimentado que pisam, os álbuns são bem distintos entre si. O som dos Supercontinent é muito compacto, composto por largos blocos instrumentais que formam uma barreira impenetrável, enquanto o dos North é igualmente denso mas mais estendido, muito texturado e cheio, com subtis melodias soterradas no corpo da avalanche. Os Supercontinent estão para os primeiros trabalhos dos Pelican ou para os Zozobra como os North estão para os Rosetta ou Mouth of the Architect, ou qualquer coisa parecia e vice-versa. Também há ali Riffs nos Super que me lembram Crowbar, nomeadamente no tema intitulado... the Monolith!! As duas últimas músicas, Impact winter e Epoch, são muito boas, genuinamente estimulantes do bom do headbanging. E a Veiled in light dos North também pode ser outra definição para épico, digam-me lá se não irradia uma luminosidade incandescente em todas as direcções? É o doom apocalíptico da esperança enaltecido pelos berros selvagens encaixados com mestria.
Dois discos pesados e intensos, que tem tudo para agradar, pelo menos, aos aficionados do(s) género(s).

North
Supercontinent

Já conhecem os Zella?

"Mer Morte"

We're proud to announce that we' ve finished recording our new album, Mer Morte.
As usual, all instrumentation was recorded live, but for the first time, we recorded the vocals live as well, in the same room, with Emilie going directly through her effect pedals.
The recording process itself went rather quickly. After a first go at the song, we felt that something wasn't right... So we turned off the lights... ...and 35 minutes later Mer Morte was recorded. A loud, dirty, sludgy, feedback ridden funeral ditty. www.myspace.com/monarchuberalles

Primeiras fotos em estúdio


A Bíblia

Masterizado especificamente para vinil, capa de pele, letras impressas em dourado, tema extra. Amén.

11 novembro, 2008

Zach Hill no Porto

O grandessíssimo senhor Zach Hill vem ao Porto em Dezembro!!! O concerto do baterista dos Hella e habitual colaborador de bandas como Goon Moon (do mestre Chris Goss), Team Sleep, etc vai-se realizar no dia 6 de Dezembro no Plano B. A primeira parte ficará a cargo dos Lobster.
Que belo fim-de-semana que vai ser...

SOOA foi "muito bom, muito bom"


Viram o Crestfall no telejornal da RTPN?

Ah ah, espectáculo =)

10 novembro, 2008

Amplificasom: 2 aninhos