Tattoo or not tattoo
E em caso de indecisão, escolho, claro, um, dois ou três motivos que me dizem alguma coisa - mas porquê parar por aqui?
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Finalmente disponível para encomenda, o primeiro longa-duração dos EAK pela Major Label Industries, "Muzeak"! É clicar aqui e encomendar este espécime raro da brutalidade nacional, com T-shirt por apenas 20€!!
A Rock-A-Rolla é uma revista Inglesa dedicada ao avant-rock, metal, noise, sonoridades experimentais e a todos os artistas que estejam de algum modo a estimular o mundo da música e a demolir fronteiras. É uma revista abrangente, que reúne uma excelente secção de notícias, artigos sobre música, entrevista e resenhas a discos e filmes, assim como nos faz chegar o que de mais excitante se passa nos palcos de todo o mundo.

Quarta-feira passou e estava eu distraído a ver como os Tombs me deixavam completamente azamboado com o novo Path of Totality.
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Na altura não havia internet (haver havia, mas pronto) e como eu queria extravasar a minha indignação resolvi enviar uma carta para o Jornal de Notícias. O texto foi publicado uns meses depois na página da “Opinião do Leitor”, juntamente com uma imagem do que seria para o editor do jornal uma típica banda de metal: um conjunto de gajos a fazer caretas vestidos com camisas-de-força e calçõezinhos de saltar à vara.

Na altura os meus pais acharam piada a ter sido publicado um texto escrito por mim, principalmente pela parte em que disse que não os ia matar à catanada, e guardaram o jornal. Encontrei-o há pouco tempo ao fazer arrumações e descobri que nesse dia as notícias davam conta de outra coisa engraçada.

When you're feeling angry, or sad, or maybe when something makes you feel afraid; do you ever make up a dance and stomp your feet, or punch an old pillow? Or do you have a loud song that you can sing when you're angry? Here's some loud music which just sounds like it's saying: I'm angry, I'm very, very angry.
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| (Ainda não tenho o meu por isso não há gata do doom com lágrimas de felicidade.) |

Eu e a pop sempre tivemos uma má relação. Ela é uma miúda fácil, filha de pais endinheirados, eu sou um tipo humilde (mas prefiro que sejam os outros a apontar-me esta grande qualidade) e de gostos simples. Claro, nesta argumentação encontra-se logo uma falha: ela é fácil, eu gosto de coisas simples, devia haver uma química aqui brutal. Mas não há.
Aproveito a notícia quente do dia para reflectir aqui sobre o assunto.
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Antes de seguir para mais uma noite do Jazz em Agosto, desta vez no Anfiteatro ao Ar Livre com os Hairy Bones de Peter Brötzmann, deixo aqui algumas fotografias da noite de ontem.
Há pouco mais de 10 anos, surgiu uma mini-onda/moda baptizada de "Extreme metal for the new millenium". Caracterizada por uma quase perfeita mistura entre o black e o déss metal, de tons "futuristas", misantropia limpinha e som/produção a cargo de um estúdio qualquer no meio do campo (akkerhaugen studios, de um ex-pré-imperador). Realça-se o primeiro de Zyklon (nem é preciso sublinhar o quão aborrecidos são os álbuns puramente déss que vieram a seguir - e, por amor do GB, tem o DAEMON A BERRAR À BRUTA), o segundo de Cheerios (sim, a banda promessa do BM "tuga", que rapidamente desvaneceu - mas que também TEM O DAEMON AOS BERROS em 2 ou 3 faixas) e o Deathmachine de Myrkskog.A música não é um cogumelo. Não aparece numa casa de banho por causa do excesso de humidade, nem no tronco de uma árvore por uma razão que desconheço e, como fim, não serve para fazer um molho de trás da orelha. Não é um elemento parasitário da nossa sociedade, mas uma bela simbiose da qual eu, admito, não me quero privar. Não surge, por isso mesmo, do ar, sem razão aparente. A música é uma expressão social, tanto quanto pessoal, ou não fosse o ser humano essencialmente comunicativo, um ser que vive em comunidade e em sociedade - e é assim que se desenvolve, por muito que a internet venha problematizar esta questão.
Segunda parte, não planeada mas merecida, de fotos londrinas através da lente da Carmo Louceiro:
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A todos os fãs como nós isso é o suficiente... Obrigado!