Mussorgsky: mais flirts com o chifrudo
Caso prefiram, podem entrar no tasco através de http://www.amplificasom.com/. Com o tempo faremos obras, para já não estamos com pressa. Entretanto, já nos estamos a dar melhor com o Facebook por isso adicionem-nos e deixem-nos comentários, sugestões, mensagens românticas, ameaças de morte... Apitem-nos por lá também, MAS apesar das "newsletters", myspace, twitter e afins, é aqui no tasco que saberão sempre em primeira mão.
Pois é caros amigos(as), a minha comissão aqui na Amplificasom chega ao fim hoje.
"Masayuki Takayanagi (1932-1991), guitarrista japonês, foi um dos mais instigantes exploradores do instrumento. Takayanagi é um dos pais do noise, sem dúvida, tendo feito de seu trabalho um campo fértil de testes ruidosos. Nada de rifes ou solos virtuosos: sua guitarra sempre esteve direcionada a outros campos. Com seu grupo 'New Directions' _transformado depois em "New Direction Unit"_ criou um complexo mundo sonoro, desde o fim dos 50, tendo o free jazz e a improvisação livre como pontos de partida _mas rumo a estruturas ainda mais abstratas e agressivas. Takayanagi foi um dos pioneiros da música livre no Japão. Manteve sua verve até o fim da vida, tendo passado a explorar cada vez mais ruídos proporcionados por pedais e efeitos eletrônicos em seus últimos anos."
Clavilux 2000 permite um mapa visual do que é tocado, associando a música à componente gráfica. Cada nota tem uma cor diferente e conseguimos visualizar toda a peça musical, assim como as notas que foram tocadas mais altas, as harmonias etc.
HOJE temos a terceira edição do EXPLOITATION no Maus Hábitos com os Sektor 304 e o projecto a solo de Gustavo Costa Most People Have Been Trained to Be Bored. AMANHÃ há Metal Container no Porto-Rio e o documentário Heavy Metal in Baghdad seguido de If Lucy Fell no Passos Manuel. Sábado há Osso Exótico em Serralves e Handmade Music na Digitópia (Casa da Música). O Porto não pára...
Continuamos com vontade de fazer coisas diferentes, no fundo fazemos isto por nós logo se estagnarmos aborrecemo-nos. A primeira parte de Altar of Plagues será uma leitura pelo nosso amigo Jorge Silva. Durante cerca de vinte minutos todos os presentes serão convidados a serem absorvidos pelo jogo de palavras que Stig Dagerman escreveu em A Nossa Necessidade de Consolo É Impossível de Satisfazer. Esperemos que gostem.
"At the turn of the New Year, I signed a deal with Ghostly International to develop a new project - Pale Sketcher. Pale Sketcher is intended as a vehicle for me to explore, exclusively and in more detail, the 'electronica' side of jesu.
Apontem na agenda: faltam duas semanas para o concerto a 154 metros de altura. Dia 7 estrearemo-nos no ANRRIQUE, o bar no 17º andar do Hotel Dom Henrique, com os concertos de Michel Henritzi e Shin'ichi Isohata. A entrada é livre, as vistas são belas e a música desafiadora e interessante. Apareçam!!!
A Rock-A-Rolla é uma revista Inglesa dedicada ao avant-rock, metal, noise, sonoridades experimentais e a todos os artistas que estejam de algum modo a estimular o mundo da música e a demolir fronteiras. É uma revista abrangente, que reúne uma excelente secção de notícias, artigos sobre música, entrevista e resenhas a discos e filmes, assim como nos faz chegar o que de mais excitante se passa nos palcos de Inglaterra e um pouco por todo o globo. Numa edição bi-mensal, totalmente a cores e com aspecto de coleccionáveis, a Rock-A-Rolla tem vindo a assegurar distribuição num número cada vez maior de países (Canadá, EUA, Japão, Austrália, e vários países da Europa). Em pouco mais de ano tornou-se numa das publicações mais faladas e elogiadas por todos aqueles que se interessam por música e seguem a sua evolução, tendo já adquirido estatuto de culto. Khanate, Justin Broadrick, Melvins, Mike Patton, Sunn0)) + Boris, Dillinger Escape Plan, Isis e Battles foram alguns dos artistas escolhidos para capa da Rock-A-Rolla, pelo que podemos esperar novas escolhas impares e muitas surpresas fascinantes…
David Maranha é um dos músicos mais interessantes do experimentalismo português. Muitos de vocês estão neste momento a ter o primeiro contacto com o seu nome pois é daqueles que não dá nas vistas, a música fala por si. Marches of the New World (2007) foi o primeiro disco em nome próprio (não entender como a solo) depois de nos oitentas ter iniciado uma marcha brilhante com os Osso Exótico. Também faz parte de projectos como os Curia e inclusive já colaborou com Z'EV ou Ben Frost mas na minha opinião o seu auge musical encontra-se nestas explorações hipnóticas. Drone de topo, estes temas são viagens imperdíveis, são das melhores coisas que alguma vez se fez neste canto à beira-mar.
Um instrumental:
"John Cage foi um esteta revolucionário, mais pelo lado conceptual e teórico do que propriamente pelas suas composições musicais. E 4’33’’, apesar de ser porventura o seu trabalho mais conhecido (tratando-se de Cage deve dar-se uma conotação relativa ao termo “conhecido”), é aquela obra que dinamitou convenções musicais e permitiu abrir o espectro sonoro com a inclusão do silêncio na linguagem musical (ainda que não tenha sido o primeiro a fazê-lo, Cage foi o mais radical). 4’33’’ é uma obra sobre o silêncio, mas um silêncio imaginário, visto que John Cage pretendeu que o público “compusesse” a obra com os ruídos produzidos espontaneamente. Claro que, para Cage, tratava-se também de provocar a audiência com um sentido de humor muito próprio.
O Taxi Driver é perfeito, até aquele tema de sax que nos acompanha na viagem de Travis Bickle, mas Scorcese cometeu um dos maiores erros da história ao não deixar a banda sonora ao cuidado de Joe McPhee, especialmente se utilizasse o tema Song for Laureen. O filme é de ’76, o álbum Black Magic Man é de ’70, sempre que o ouço penso nisto e não sei explicar porquê…
"Em 1990, um painel de notáveis arquitectos reuniu-se para as conferências “Discursos sobre Arquitectura”. Os encontros ficaram registados em vídeo e agora, 20 anos depois, vão ser revisitados numa série de sessões a decorrer no Cinema Passos Manuel, no Porto, a partir de 2 de Fevereiro, com o objectivo de analisar se as posições assumidas há duas décadas resistiram ao tempo e discutir o futuro da arquitectura."
Há uns temos escrevi sobre o maravilhoso debut da Dromos, nova editora portuguesa sediada em Lisboa e que está cheia de planos para os próximos tempos. Pois bem, o segundo já está disponível. Trata-se da gravação dum concerto único entre duas figuras do underground português: Manuel Mota (Curia) e Afonso Simões (Gala Drop). Limitada a 100 cópias e com artwork sempre diferente, o Dromos002 pode e deve ser encomendado aqui: Dromos Records
Ainda estou a conhecer os TrYangle, mas sendo o João Paulo Ferreira um companheiro de diversos projectos, partilho aqui convosco o excelente trabalho dele, do André Guiomar e do André Luís na realização deste video:
Aprecio imenso o facto de termos um festival desta dimensão na nossa cidade, aprecio, mesmo que por ano não me vejam em mais do que um ou dois filmes. O Fantástico não me diz nada, para mim o Fantasporto vale sobretudo para ver na tela filmes que de outra forma não os veria. Este ano apanhei o do Rohmer, não fui a tempo do Buñuel. Vi também o vencedor do melhor filme e é exactamente aqui que começa a minha crítica: como é que um filme como o Heartless ganha o prémio de melhor filme? O filme estão tão cheio de lugares comuns que até faz impressão, os outros candidatos tinham que ser realmente inferiores. Que credibilidade passa o festival lá para fora? É que não basta estar CONSTANTEMENTE a falar de subsídios, do Rivoliféria, etc etc etc. Não, acho que esse paleio, por muita razão que tenham, está gasto e já ninguém quer saber. E qual era a ideia de pôr o Rui Veloso a discursar? Senhores, sugiro que comecem por organizar a casa. Primeiro contratem sangue novo, há aí muita malta nova com talento e vontade de fazer muito e bem; melhorem e muito o aspecto do festival (site horrível e desactualizado, era ver a bilheteira cheia de remendos feito recados, muppies caídos...). E como se podem considerar um festival internacional se em filmes coreanos só têm legendas em português? Era ver a estrangeirada a sair ao fim de cinco minutos, já para não falar que aquelas legendas cá em baixo fora da tela onde um um gajo apanhando um metro e noventa à frente não vê nada. Mais, o meu bilhete do filme do Eric tinha um erro: É genou e não genau!!
Eu não quero dar sugestões que contribuam para o aumento do desemprego, mas com MEOs e ZONs e as infinitas opções que os seus telecomandos permitem será que não inventam um botão que me dê o prazer de desligar os comentários dos jogos de futebol? Era tão porreiro estar descansadinho no sofá a assistir a uma futebolada só com o som do estádio, é que já não há pachorra para treinadores de bancada, imparcialidade, burrice, publicidade aos conteúdos do canal em pleno jogo... Volta Gabriel Alves, volta!
Há dias pedi sugestões com sotaque britânico, mas a banda que acabou por rodar quase em loop ninguém sugeriu: Kasabian. Lembro-me que há uns anos espreitei o debut, falava-se muito, mas este último West Ryder Pauper Lunatic Asylum era aquilo que estava a precisar: algo fresco (para os meus ouvidos) e descomprometido. Sente-se a descendência duns Stone Roses, o pop-rock abusa da electrónica nos momentos que precisa e…funciona (electro-rock psicadélico?). Para a semana talvez esteja farto, mas por agora alguns destes temas são a perfeita entrada na Primavera.
Este senhor que a Amplificasom tratou de preparar o ritual no Porto, expôs alguns desenhos em Brooklyn (juntamente com Rose Lazar) alargando assim a acção do projecto Gyromancy (já preparado livro+mini-cd). O duo edita também o LP "Eclipses". Pelo que consta, uma vertente mais Kraut daquilo que já se conhece dos drones de Lichens.
Parece que a coisa correu mal, ou de uma maneira estranha pelo menos... aparentemente o álbum começou a aparecer na net para download e então, os rapazes decidiram que mais valia porem as faixas todas (e na íntegra) na sua página.
"Astral Occurrence" é o regresso dos Psychic Ills aos discos. Esperam-se devaneios psicadélicos de qualidade. Se alguém já ouviu que se manifeste.
«Do you want total war
Já todos conhecemos o excelente trabalho gráfico de Seldon Hunt, banda que é banda tem pelo menos um álbum ou poster da sua autoria. Mas Seldon não se fica por aí e acaba de se aventurar nos trapos.